Bolinho de Bacalhau: Segredo Crocante dos Chefs

  • Bolinhos deliciosos e crocantes perfeitos a qualquer hora do dia. Curta esse lanche com a família e amigos ou conquiste novos clientes.
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Te digo uma coisa, bacalhau bom já é ótimo, mas transformar ele num bolinho crocante por fora e cremoso por dentro é arte. E eu, que já comi bolinho em tudo que é canto, desde botequim até restaurante chique, demorei pra descobrir o segredo que faz a diferença.

O pulo do gato está na batata. Ela tem que estar bem sequinha depois de cozida, senão a massa fica úmida e o bolinho não dá aquela casquinha. Aprendi isso no curso de técnicas brasileiras, onde o chef ensinou a secar a batata amassada na própria panela ainda quente. Outra dica é a temperatura do óleo, se não estiver bem quente, o bolinho fica encharcado. Já passei por isso, é frustrante.

Quando você acerta esses detalhes, o resultado é um bolinho de bacalhau que parece de chef mesmo. A crosta dourada dá aquele estalo gostoso e o interior fica úmido e cheio de sabor. É uma daquelas receitas que impressiona todo mundo e faz sucesso absoluto. Bora ver o passo a passo certo?

Receita de Bolinho de Bacalhau Frito, Crocante e Simples: como fazer

Rendimento
30 porções
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para a massa do bolinho:

Para Fritar:

Parece pouco, mas rende uma baita quantidade. Dá uns 30 bolinhos tranquilamente, ideal pra uma visita chegando de surpresa ou pra você mesmo fazer um banquete. A batata é a base de tudo, então escolhe umas boas.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 85g (1 bolinho)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 185 kcal 9%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 0.8g 1%
Proteínas 8.3g 17%
Gorduras Totais 9.2g 12%
   Saturadas 1.8g 9%
   Trans 0.1g **
Colesterol 25mg 8%
Sódio 280mg 12%
Potássio 320mg 7%
Ferro 1.2mg 7%
Cálcio 15mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Pescetariano: Contém peixe como proteína principal
  • Rico em Ferro: Boa fonte de ferro heme
  • Proteína de Qualidade: Combinação bacalhau + batata

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Atenção ao sódio – Dessalgue bem o bacalhau para hipertensos
  • Gordura da fritura – Use papel toalha para reduzir excesso
  • Insight: Para versão mais light, asse em forno a 200°C por 25-30 minutos

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro: O Bacalhau (não tem como pular):

  1. Seu bacalhau precisa estar dessalgado. Isso não é opcional. O jeito mais garantido é deixar de molho em água gelada na geladeira, trocando a água umas 3 ou 4 vezes por uns dois dias. Se estiver com pressa, ferva em água trocada algumas vezes, mas o de molho é melhor, fica mais saboroso.
  2. Depois de dessalgado, você cozinha o bacalhau. Só alguns minutos em água fervente até ele ficar fácil de desfiar. Escorre, deixa esfriar um pouquinho e desfia com as mãos, tirando espinhas e pele que encontrar. Tira logo as 3 xícaras que a gente vai usar.

Agora, a Parte que Dá Estrutura (e Crocância):

  1. Enquanto o bacalhau está na sua fase, cozinha as batatas com casca até ficarem bem macias. Descasca enquanto estão quentes (cuidado com os dedos) e passa para uma tigela grande.
  2. Aqui vem um truque que faz diferença: amassa as batatas com um garfo até virar um purê, mas ainda na panela quente ou na tigela, volta pra fogo baixo por um minutinho, mexendo. Isso seca o excesso de umidade. Quanto mais seca, mais crocante fica depois. Deixa esfriar um pouco.
  3. Na tigela com a batata já morna, adiciona o bacalhau desfiado, o ovo, a cebola ralada e o cheiro verde. Mistura tudo muito bem. Pode usar uma colher, mas eu acho mais fácil meter a mão mesmo, sente a textura.
  4. Vai adicionando a farinha de trigo aos poucos, misturando. A ideia é chegar num ponto em que a massa desgruda das mãos, mas ainda está macia. Não vira uma massa de pão, tá? Para quando conseguir fazer uma bolinha que não abre na sua mão. Prove um pedacinho cru pra ver o sal, mas lembra que o bacalhau já salgou, então provavelmente nem vai precisar.

Hora de Modelar e a Prova de Fogo:

  1. Lava e seca bem as mãos. Pega um punhado de massa, do tamanho de uma noz, e rola entre as palmas fazendo uma bolinha. Se grudar muito, passa um pouquinho de farinha nas mãos, só o mínimo. Vai colocando numa travessa ou prato.
  2. Pega uma panela funda e enche com óleo suficiente para os bolinhos boiarem. Acende o fogo no médio-alto e espera o óleo esquentar MUITO. Como saber? Joga um farelinho de massa: se borbulhar intensamente e subir rápido, tá no ponto. Se afundar e não fazer nada, espera mais.
  3. Com uma escumadeira, baixa cuidadosamente os bolinhos no óleo quente. Não enche a panela, deixa espaço entre eles. E não mexe logo de cara, deixa uns 30 segundos pra casquinha se formar.
  4. Vai virando com a escumadeira até ficarem dourados por igual. É rápido, coisa de uns 3 a 4 minutos por fornada. Tira e coloca direto num prato forrado com papel toalha, pra escorrer a gordura extra.

Cuidado com o óleo quente, é sério. E não tenta fritar tudo de uma vez, senão a temperatura cai e os bolinhos ficam oleosos. Paciência é virtude aqui. A Daiane sempre fica do meu lado nessa hora, de olho no óleo e me avisando quando a fornada está no ponto, é nosso esquema.

Últimos Toques (os mais importantes):

  1. Deixa os bolinhos descansarem no papel por um minuto só. Eles estão vulcânicos por dentro.
  2. Sirva imediatamente. É assim, quentinho, que o crocante está em seu ápice e o creme de bacalhau por dentro está simplesmente divino. Um limãozinho espremido por cima é clássico e sempre bem-vindo.

E então, conseguiu aquele crocante dourado? Essa receita tem seus truques, mas quando você pega o jeito, vira quase automático. O maior erro que vejo a galera cometendo é fritar no óleo frio ou com a batata encharcada. Se você controlou essas duas coisas, já garantiu 90% do sucesso.

Esses bolinhos são daqueles que não sobram. Se sobrar, é milagre. Conta pra mim aí nos comentários como ficou o seu, se a família aprovou, se você descobriu algum atalho bom no processo. Adoro trocar ideia sobre essas coisas no Sabor na Mesa. Bora conversar!

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esses bolinhos são viciantes - o perigo é acabar tudo no mesmo dia! Mas se sobrar (milagre), guarde na geladeira por até 3 dias em potinho fechado. Quer prolongar? Congele crus antes de fritar: forme os bolinhos, coloque numa assadeira com espaço entre eles, leve ao freezer até endurecer e depois transfira para saco plástico. Dura 1 mês! Na hora de usar, frite direto do congelado, só aumente um pouco o tempo de fritura.

Tá de dieta? Vem cá...

Cada bolinho tem aproximadamente 185 calorias (valores calculados com base na tabela nutricional completa abaixo). Não é light, mas também não é um pecado capital. Dá pra encaixar numa dieta equilibrada - ou só aproveitar sem culpa no final de semana, né?

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

Esqueceu de dessalgar o bacalhau? Pânico zero! Use atum enlatado (escorra bem) ou até frango desfiado. Sem batata? Experimente mandioquinha cozida - fica incrível. Vegano? Substitua o ovo por 1 colher de sopa de linhaça hidratada e use farinha de grão-de-bico no lugar da farinha de trigo (vai precisar ajustar a quantidade).

Os 3 pecados capitais do bolinho de bacalhau

1) Óleo frio: se jogar os bolinhos antes da hora, eles vão absorver óleo igual esponja. Teste com um pedacinho de massa - se borbulhar vigorosamente, tá no ponto.
2) Excesso de farinha: a massa fica dura que nem tijolo. Vá colocando aos poucos até chegar no ponto de enrolar.
3) Bacalhau mal dessalgado: já aconteceu comigo de esquecer o bacalhau de molho e o resultado foi bolinho de água do mar. Lave bem e prove antes!

Truque secreto da vovó

Quer bolinho extra crocante? Junte 1 colher de sopa de polvilho azedo à massa. E na hora de fritar, não encha a panela - frite poucos de cada vez pra não baixar a temperatura do óleo. Outra dica: depois de fritos, coloque num papel toalha e leve por 5 minutos ao forno médio pra ficarem supersequinhos.

O que serve junto? Tudo!

Clássico: molho tártaro ou maionese temperada com limão. Arrasador: molho de pimenta caseiro (Daiane minha esposa faz um com pimenta dedo-de-moça, alho e mel que é de matar). Pra brunch: sirva com ovos pochê e espinafre. Bebida? Cerveja bem gelada ou caipirinha de limão pra cortar a gordura. Sério, faz isso!

Versão "surpresa-me"

Já testei essas variações malucas e aprovo:
- Recheio cremoso: coloque um cubinho de queijo coalho no centro de cada bolinho antes de fritar
- Crocância extra: passe os bolinhos em panko (farinha japonesa) antes de fritar
- Twist brasileiro: misture cubos de linguiça calabresa à massa
- Gourmetização: acrescente raspas de limão siciliano e endro fresco

Modo "restaurante 3 estrelas"

Pra impressionar: depois de fritos, faça um molho de azeite com alho confit e regue por cima. Decore com microfolhas e flores comestíveis. Sirva em base de sal grosso aquecida - fica lindo e mantém quente. Juro que já fiz isso num jantar e todo mundo achou que eu tinha comprado pronto!

Bolinhos do mês apertado

Bacalhau tá salgado no preço? Faz assim: usa metade bacalhau e metade batata doce cozida. Ou então pega aqueles restos de peixe assado que tão na geladeira, desfia e mistura. Farinha pode ser a mais barata mesmo - o sabor não muda muito. E o óleo? Depois de frio, coe e guarde pra usar de novo em outras frituras (até 3 vezes).

O momento crítico: fritura perfeita

Aqui que muita gente se perde! Óleo na temperatura certa (180°C se tiver termômetro), quantidade suficiente pra bolinhos nadarem mas não flutuarem, e o segredo: não mexa muito! Deixe dourar de um lado, vire com escumadeira e espere o outro. Se ficar mexendo, desmancha. Coragem: o primeiro sempre sai feio, o segundo já melhora!

SOS: salvando o desastre

Massa muito mole? Junte mais farinha aos poucos. Muito dura? Um fio de leite ou água salva. Bolinhos quebrando na fritura? Óleo pode estar frio ou a massa úmida demais - passe na farinha antes de fritar. Queimou por fora e cru por dentro? Abaixe o fogo e frite por mais tempo. Já passei por tudo isso, e no final sempre dá certo!

Zero desperdício

Sobrou massa? Faz panquecas: espalhe numa frigideira antiaderente com um fio de óleo. Sobrou bolinho frio? Amassa e refoga com arroz - fica incrível. Até o óleo da fritura pode virar sabão caseiro (tem tutorial no YouTube). E as cascas de batata? Lave bem, tempere e asse como chips!

De Portugal pra sua mesa

Essa iguaria veio com os colonizadores, mas os portugueses chamam de "pastéis de bacalhau" e geralmente são maiores. Curiosidade: em Portugal muitas vezes leva apenas bacalhau, batata e ovos - a farinha é adaptação brasileira pra dar mais liga. E sabia que originalmente era comida de pobres? Hoje é estrela de boteco a restaurante fino!

2 fatos que ninguém te conta

1) O bolinho de bacalhau é ótimo pra ressaca! O sal e gordura ajudam a repor eletrólitos (mas não conta pro médico que eu disse isso).
2) Em SP tem um boteco que serve versão doce - recheado com goiabada e queijo! Parece heresia, mas é bom pra caramba.

Perguntas que sempre me fazem

Pode assar em vez de fritar? Pode, mas não fica tão gostoso. Se quiser tentar, passe os bolinhos em óleo antes e asse em forno bem quente.
Qual o melhor bacalhau? Prefiro o lombinho, mas o mais barato (fraldinha) também funciona bem nessa receita.
Por que meus bolinhos ficam oleosos? Ou o óleo não estava quente o suficiente, ou você colocou muitos de uma vez na panela.

Harmonização pra chutar o balde

O sabor marcante do bacalhau pede contraste: acidez (limão, vinagrete), frescor (salsinha, endro) e até um toque doce (geleia de pimenta). Textura também importa - por isso o crocante do bolinho combina com cremosos (molho branco, abacate). Quer inovar? Experimente com um fio de mel ou manga em cubos. Já fez assim? Conta nos comentários!

Confissões de quem já errou muito

Uma vez usei batata instantânea pra "ganhar tempo". Resultado: bolinhos com textura de isopor. Outra vez exagerei no cheiro verde e ficou parecendo bolinho de grama. E a clássica: esquecer o óleo esquentando até começar a sair fumaça - quase chamei os bombeiros! Moral da história: siga a receita da primeira vez, depois invente.

Sabia que...

Em Lisboa tem uma rixa entre dois cafés centenários sobre quem faz o melhor pastel de bacalhau. E no Rio de Janeiro do século XIX, os bolinhos eram vendidos por escravas de tabuleiro na rua - virou símbolo da cultura de boteco. Ah! Em Portugal tem até museu dedicado ao bacalhau, com direito a versão gigante do bolinho (quem vai comigo?).

Completa a Experiência: Combinações Perfeitas para seu Bolinho de Bacalhau

Depois de preparar aquela fornada de bolinhos crocantes por fora e cremosos por dentro, é hora de montar o resto do menu. Aqui vão nossas sugestões favoritas - testadas e aprovadas em casa pela Dai e por mim!

Pratos Principais que Fazem Par Perfeito

Torta de Frango de Liquidificador: Prático e delicioso, esse clássico caseiro equilibra bem o sabor marcante do bacalhau.

Empadão de Camarão: Para quem quer manter o tema frutos do mar, essa versão cremosa é um show à parte.

Arroz de Polvo: Minha sugestão extra - o polvo fica incrivelmente macio quando bem preparado e combina demais com os bolinhos (Dai adora quando faço nos domingos).

Acompanhamentos que Roubam a Cena

Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha: Um clássico que nunca falha, especialmente com aquela pitada extra de pimenta.

Salpicão de Natal: A versão festiva fica ótima o ano todo, trazendo frescor e crocância.

Vinagrete de Pimentão: Dica bônus da Dai - o contraste ácido corta a riqueza dos bolinhos perfeitamente.

Sobremesas para Finalizar com Charme

Sorvete Caseiro Simples e Fácil: O contraste temperatura quente-frio é sempre vencedor.

Torta de Sorvete: Para ocasiões especiais, porque merecemos, né?

Bolinho de Chuva com Banana: Mantendo o clima de fritura, mas agora no doce - cuidado que vicia!

Bebidas para Harmonizar

Caipiroska (veja a receita): O toque cítrico limpa o paladar entre um bolinho e outro.

Limonada Siciliana com Hortelã: Nossa versão caseira favorita para dias quentes - super refrescante.

Chá Gelado de Pêssego: Dica para quem prefere algo sem álcool, fica incrivelmente aromático.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual é, mas envolve o empadão e a torta de sorvete). Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma combinação nova - adoramos trocar ideias sobre comida!

A magia do bolinho está justamente nisso: ele se transforma. Olha só essas ideias que eu curto.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A versão portuguesa que ensina o básico do bem feito

Autor: Receitas do Clau

Se você quer entender a essência do bolinho, começa por essa. A tradicional portuguesa muitas vezes não leva farinha, o que pode assustar um pouco quem está acostumado a receitas com liga. O segredo está na batata bem sequinha e no próprio amido dela, que segura a massa. É um teste de paciência e técnica, mas quando dá certo, o sabor do bacalhau fica limpo e puro, sem mascares.

A dica do papel toalha é óbvia mas vital. Só que antes dela, tem outra: depois de fritar, deixa o bolinho descansar um minuto em uma grade, não direto no papel. Isso evita que o vapor deixe a parte de baixo mole. Parece bobagem, mas faz diferença.

3º. Mandioca no lugar da batata: um jeito brasileiro de deixar mais cremoso

Autor: RECEITAS DELÍCIA

Eu era cético até tentar. A mandioca cozida e bem espremida dá uma cremosidade diferente, meio sedosa, que combina demais com o salgado do bacalhau. É uma adaptação inteligente, principalmente se você tem aquela mandioca mais fibrosa, que dá uma textura interessante.

Só toma cuidado com a umidade. A mandioca pode soltar mais água que a batata. O negócio é espremer bem com as mãos, até ficar quase um purê seco. Se a massa ficar grudando muito, aí sim, entra a farinha como salvadora.

4º. Assado no forno: para quando a fritura não é uma opção

Nem sempre a gente quer ou pode ficar na frente do fogão com um tacho de óleo. Essa versão assada é a salvação. Ela não fica com a crosta super crocante da fritura, claro, mas ganha uma casquinha dourada e uniforme que também é muito gostosa. O interior fica igual, macio e saboroso.

O truque para não ficar seco é pincelar com um fio de azeite ou óleo antes de ir ao forno. E deixa aquecer bem o forno antes, senão eles podem "suar" e ficar borrachudos.

5º. Com farinha de trigo: a receita coringa para quando a massa desanda

Todo mundo que já tentou fazer bolinho passou por isso: a massa não liga, está desmanchando na mão. Nessa hora, um pouco de farinha de trigo é o seu melhor amigo. Essa receita parte desse princípio, criando uma versão mais "segura" e ainda assim muito gostosa.

É ótima para fazer com crianças, porque é mais fácil de moldar. Só não exagera na farinha, senão o bolinho fica pesado. O ponto é a massa parar de grudar nos dedos, mas ainda ficar macia.

6º. A versão para congelar que mudou minha organização

Isso aqui é um divisor de águas para quem tem vida corrida. Você faz uma fornada gigante, modela os bolinhos, congela crus em uma assadeira antes de passar para um saquinho. Aí, nos dias mais apertados, é só tirar uns três ou quatro e fritar (ou assar) direto congelados, adicionando uns minutinhos a mais no tempo.

Funciona perfeitamente. Ter um tesouro desses no freezer dá uma sensação de dever cumprido que é brincadeira. Parece que você tem um restaurante particular.

7º. Usando as sobras de arroz: criatividade que evita desperdício

Essa ideia é genial. O arroz cozido, especialmente o que já está mais pastoso, ajuda a dar liga e ainda rende mais a massa. O bolinho fica com uma textura diferente, mas é surpreendentemente bom. É a solução para aquela sexta-feira em que tem um pouco de bacalhau e um pote de arroz na geladeira.

Dica de ouro: se o arroz estiver gelado, amassa ele com um garfo antes de misturar. E atenção ao sal, porque o arroz já pode ter sido temperado.

8º. A versão vegana que engana qualquer um

O grande trunfo aqui é a alga nori. Ela dá aquele sabor marinho, umami, que simula o peixe de uma forma impressionante. Misturada com o grão-de-bico e a batata, o resultado é um bolinho saboroso e satisfatório, mesmo para quem come proteína animal.

É um ótimo exercício de sabor e técnica. Mostra que com os ingredientes certos, você consegue criar experiências parecidas. Vale a experiência, sério.

9º. Low carb: para não sair da dieta nem nas datas comemorativas

A verdade é que ninguém quer ficar de fora da mesa de Natal ou do Reveillon. Essa versão, que troca a batata por outros ingredientes de baixo carboidrato, é uma alternativa para quem está seguindo essa linha, mas quer participar do momento.

O sabor, claro, é diferente. Não tem como ser igual. Mas é gostoso do seu próprio jeito e mata a vontade do ritual de comer um bolinho quentinho com os familiares.

10º. Com queijo derretendo no meio: porque queijo sempre melhora as coisas

É simples matemática culinária: bacalhau + queijo = felicidade garantida. Um cubinho de mussarela ou queijo minas padrão no centro do bolinho vira uma surpresa cremosa quando você morde. Crianças e adultos adoram.

Só um aviso: na hora de fritar, o óleo tem que estar bem quente para selar rápido, senão o queijo vaza e faz uma sujeira no óleo. Aprendi isso do jeito difícil, limpando a frigideira depois.

11º. De grão-de-bico: uma opção leve e cheia de proteína

Essa aqui é bem interessante. O grão-de-bico dá um corpo diferente e deixa o bolinho mais nutritivo. É uma daquelas receitas que você come e se sente satisfeito, mas sem aquela sensação de peso. Perfeita para levar no lanche do trabalho, como o vídeo sugere.

Dá para fazer no forno ou airfryer também, ficando ainda mais leve. O gosto é mais para o bolinho de grão-de-bico com bacalhau, mas vale muito a pena.

12º. A clássica com batata: a receita que nunca, nunca falha

Depois de tantas variações, sempre volto para essa. A batata, quando bem preparada, cria a textura ideal: cremosa por dentro e que forma uma casquinha dourada linda por fora. É o conforto clássico.

Meu único acréscimo pessoal é uma pitada generosa de pimenta do reino branca. Ela realça o sabor do peixe sem aparecer tanto quanto a preta. Tenta na próxima, pode confiar.

13º. Na airfryer: a crocância sem o óleo transbordando

Para quem tem airfryer, essa é uma mão na roda. Os bolinhos ficam bem dourados e com uma crosta bem interessante, quase como se fossem assados em altíssima temperatura. São mais leves, é verdade, e a limpeza depois é infinitamente mais simples.

O segredo é não amontoar. Deixa espaço entre eles para o ar circular. E pincela um pouquinho de óleo por cima para ajudar no douramento.

14º. O "falso" de sardinha: saboroso, barato e acessível

Vamos combinar que bacalhau de verdade é um investimento. Para o dia a dia, essa versão com sardinha é fantástica. Fica saborosa, salgada na medida e é super econômica. É o tipo de receita que desmistifica a cozinha e mostra que dá para fazer coisas deliciosas sem gastar uma fortuna.

A sardinha em lata já vem temperada, então cuidado para não exagerar no sal da massa. Experimenta a massa crua (só um tiquinho) para ajustar. Parece nojento, mas todo chef faz isso.

15º. Super rápido: para aquele desejo urgente de bolinho

Tem hora que a vontade bate e não dá tempo de fazer o ritual completo. Essa receita é a resposta. Com poucos ingredientes e um preparo direto, você consegue bolinhos caseiros em tempo recorde. Não vai ser o mais elaborado, mas mata o desejo com honestidade.

É ideal para usar aquele restinho de bacalhau que sobrou de outra receita. Nada se perde, tudo se transforma em bolinho.

16º. Acompanhado de molho tártaro: o clássico que eleva qualquer um

Um bom molho tártaro caseiro é um divisor de águas. O azedinho e a cremosidade cortam a gordura da fritura e complementam o sabor do peixe perfeitamente. Essa receita não é só sobre o bolinho, é sobre a experiência completa.

Fazer o molho em casa é fácil e muito melhor que o de compra. Pepino em conserva picadinho e umas folhas de endro ou salsa fresca fazem milagres.

17º. A versão para festas: bonitos, uniformes e que rendem muito

Quando é para servir para muitas pessoas, a apresentação conta. Essa receita foca em fazer bolinhos de um tamanho uniforme, que douram por igual e ficam lindos na bandeja. É uma preocupação a mais, mas faz diferença no visual final.

Usar uma concha de sorvete pequena ou duas colheres de sopa para moldar ajuda a deixar todos do mesmo tamanho. Parece frescura, mas dá um ar profissional.

18º. Uma opção saudável com óleo de coco: para quem busca alternativas

Essa é mais uma na linha das adaptações saudáveis, trocando óleos comuns pelo de coco. Ele dá um sutil sabor adocicado que, curiosamente, combina bem com o bacalhau. É uma receita para um público bem específico, que já está acostumado com esses sabores e prioriza esses ingredientes.

Não espere o mesmo sabor de um bolinho tradicional. Veja como uma nova receita, inspirada no bolinho clássico, mas com sua própria personalidade.

19º. Empanado com farinha de rosca: a crocância extra que todo mundo gosta

Passar o bolinho na farinha de rosca depois de moldado é um truque antigo para garantir uma casquinha extra crocante e dourada. É quase uma armadura que protege o interior cremoso e fica irresistível. Perfeito para quem ama aquele contraste de texturas bem marcado.

Para a rosca grudar bem, você pode passar o bolinho em uma fina camada de farinha de trigo primeiro, depois na clara batida levemente, e aí sim na rosca. Dá mais trabalho, mas o resultado é imbatível.

Depois de ver tanta variação, fica até difícil escolher qual fazer primeiro, né? O bom é que o bolinho permite esses testes. Conta pra mim nos comentários: qual dessas versões você já conhecia e qual tem mais vontade de experimentar? Adoro essa troca de ideias!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 22:49

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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