Desfrute de outras opções igualmente apetitosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Pão de frigideira
Autor: Stephanie Davantel
Já acordou com aquela vontade de pão quentinho, mas não tem forno ligado ou tempo pra esperar crescer? Essa versão na frigideira resolve isso em minutos, e sem complicação. O segredo, acho que você já imaginou, é não ter pressa mesmo na pressa. Fogo baixo é obrigatório. Se subir o fogo, o pão doura por fora e fica cru por dentro, e aí… bom, ninguém quer morder e encontrar uma massa úmida grudando no dente.
Eu já tentei com leite de aveia e com leite de amêndoas. Os dois funcionaram, mas o de aveia deixou a textura mais macia. Se for testar, me conta qual leite vegetal você usou? Ah, e se quiser uma versão ainda mais crocante, passe um fio de óleo de coco na frigideira antes, faz diferença.
3º. De batata doce, sem glúten
Autor: Marta Midori gluten free
Tem dias que você quer um pão que não só alimente, mas ajude a manter o foco no que é saudável, sem abrir mão do sabor. Essa receita com batata doce entra exatamente nesse ponto. A textura fica úmida, quase como um pão de forma, mas com um toque adocicado natural que é quase imperceptível. A goma xantana, sim, é essencial aqui: sem ela, vira papinha.
Quer uma dica que aprendi na tentativa e erro? Adicione as sementes depois que a massa já estiver pronta, se misturar cedo demais, elas absorvem líquido demais e secam o pão. E se quiser um toque extra, uma pitada de cúrcuma na massa deixa não só a cor mais vibrante, mas também dá um leve sabor terroso que combina demais com café preto.
Confesso: já fiz esse pão pensando que era só pra mim, e acabei servindo pra visita surpresa que bateu na porta. Funciona mesmo. O truque, e aqui não é exagero, está na ordem dos ingredientes. Parece besteira, mas se você bater tudo junto, a fermentação não acontece direito e o pão não cresce. Eu achei que era frescura até errar duas vezes seguidas.
Aliás, talvez você pense: “mas micro-ondas mata o fermento”. Calma. Esse método usa fermento químico, não biológico. Por isso dá certo. E sim, dá pra congelar depois de pronto. Já descongelei na torradeira e ficou surpreendentemente bom. Experimenta e me diz se rendeu mais do que esperava?
Pão de queijo vegano? Sim, e não é só um substituto pálido. Esse aqui tem inhame, que dá liga e um toque cremoso, e queijo vegano caseiro ou comprado, qualquer um serve. A textura fica parecida com a do tradicional, só que mais amanteigada. Eu testei com um queijo de castanha de caju e outro de mandioca, e os dois deram certo, mas o de caju deixou um sabor mais redondo.
Não lembro se foi nessa vez ou em outra, mas já comi quatro unidazinhas seguidas e precisei parar só porque o Titan tava me olhando com cara de “cadê a minha parte?”. Ah, e se quiser uma versão mais leve, troque metade do queijo por purê de batata, mantém a maciez e reduz o óleo.
Esse pão é daqueles que entra na lista dos “salvadores de manhãs caóticas”. A banana dá doçura natural, umidade e ajuda a ligar a massa sem precisar de ovos ou leite. O resultado é um pão denso, mas macio, quase um bolo de pão, mas com cara de café da manhã sério. Serve quente com pasta de amendoim ou gelado com geleia caseira.
Já tentei congelar em fatias e torrar depois. Funcionou. E o melhor: não resseca. Talvez tenha sido sorte, mas acho que o segredo é usar banana bem madura, aquela com manchas pretas na casca. É ali que tá o açúcar natural necessário pra dar estrutura. Experimenta e volta pra dizer se rendeu mais do que você imaginava?
Cenoura em pão? Parece estranho até você provar. Depois, vira vício. O sabor é suave, quase neutro, mas ela deixa a massa mais úmida e com uma cor laranja que chama atenção na mesa. Não é só estética: a cenoura ralada fina também ajuda a manter o pão fresco por mais tempo, algo raro em versões integrais.
Eu sempre acrescento um pouco de suco de laranja no lugar de parte da água. Dá acidez leve que ativa melhor o fermento e dá um frescor que combina com café coado forte. A Daiane achou que tinha laranja na massa e ficou surpresa, e feliz. Acho que ela gostou mais desse que do pão tradicional. Quer dizer, quase sempre.
Espera, deixa eu lembrar… era cacau em pó ou chocolate 70% derretido? Ah, tá certo: cacau puro. Essa versão é quase um híbrido entre pão e bolo, mas com menos açúcar e mais fibra. O segredo tá em mesclar bem a massa escura com a clara, não homogeneizar totalmente, senão perde o efeito marmorizado que deixa tudo mais bonito.
Já fiz pra um café da tarde com amigos e ninguém acreditou que era vegano. Um deles, inclusive, perguntou se eu tinha usado fermento biológico pra dar “aquele cheiro de padaria”. Não usei, mas achei interessante que o cacau com fermento químico pode sim dar um aroma quase nostálgico. Se fizer, capriche na temperatura do forno, muito quente e o chocolate queima; muito frio e o pão afunda no centro.
E aí, qual desses pães você tá mais curioso pra testar? Pode ser o de micro-ondas pra emergências ou o de chocolate pra um domingo preguiçoso, todos têm seu lugar. Se fizer algum, volta aqui nos comentários pra contar como foi. A massa subiu? A textura agradou? Até o Titan ficou tentado? Quero saber tudo.
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