Purê de Aipim: O Toque Cremoso que Seu Almoço Precisava

Um prato simples e saboroso para cozinhar em pouco tempo.
Purê de Aipim: O Toque Cremoso que Seu Almoço Precisava
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Purê de batata é bom, mas e se você descobrisse que o aipim pode ser ainda mais cremoso? Sem exagero, essa é a versão que me fez parar de comprar purê pronto, e isso aconteceu depois de uma tentativa que quase virou desastre.

Na primeira vez que tentei, esqueci de tirar o fio do meio. Resultado? Um purê com textura de borracha. A Daiane só riu e disse: “Aí você acha que é chef, mas esquece o básico.” Foi aí que aprendi: a mandioca não perdoa. Mas quando feita certo? Ela se dissolve na colher, e o creme de leite junto com a noz-moscada fazem o resto.

Não é só carboidrato. É conforto que vira sabor. O aipim tem uma doçura natural que a batata nem sonha em ter, e quando bem tratado, vira o acompanhamento que você esquece que estava esperando. Não precisa ser saudável pra ser bom. Só precisa ser feito com calma.

Se já tentou fazer purê de mandioca e deu errado… você não está sozinho. Se nunca tentou… bora ver como faz. E me conta depois se a gente não tem o mesmo problema: não consigo parar de comer.

Receita de purê aipim: Saiba como fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Para cozinhar a mandioca:

Para o purê:

Tudo que você precisa está no mercado mais perto de casa. O segredo não está nos ingredientes, mas em tirar o fio. Se esquecer, o purê fica com aquele gostinho de borracha – já aconteceu comigo, e não foi bonito.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 245 kcal 12%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 3.8g 8%
Proteínas 2.3g 5%
Gorduras Totais 11.5g 21%
   Saturadas 6.8g 34%
   Trans 0.2g **
Colesterol 28mg 9%
Sódio 320mg 14%
Potássio 285mg 6%
Cálcio 85mg 9%
Vitamina C 18mg 20%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal*
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Fonte de Fibras: Auxilia na digestão
  • Vitamina C: Boa fonte para imunidade

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Principalmente do creme de leite
  • Contém lactose – Use versões sem lactose se necessário
  • Insight: Rico em carboidratos complexos, fornece energia de liberação lenta
  • *Versão vegetariana usando margarina ao invés de manteiga

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Cozinhe a mandioca:

  1. Coloque a mandioca cortada em pedaços na panela de pressão, juntamente com a manteiga, água e uma pitada de sal. Cubra com água, mas não encha demais – só o suficiente pra cobrir.
  2. Leve ao fogo alto e espere a panela pegar pressão. Assim que começar a chiar, conte 15 minutos. Depois, desligue e espere a pressão sair naturalmente – não force, a mandioca vai ficar melhor.
  3. Escorra toda a água, e enquanto a mandioca ainda está quente, use as mãos ou uma colher para tirar o fio central de cada pedaço. Esse é o momento crucial – se deixar, o purê vai ficar fibroso.

Monte o purê:

  1. Volte a mandioca já sem fios para a panela. Adicione a manteiga restante, o creme de leite e o leite morno. Mexa com uma colher de pau até começar a desmanchar.
  2. Adicione a pimenta-do-reino e, se quiser, uma pitada de noz-moscada ralada na hora. Prove e ajuste o sal – o creme de leite já traz um pouco de sal, então não exagere.
  3. Misture até ficar liso, cremoso, quase como um creme de leite espesso. Se ficar muito grosso, adicione um pouquinho mais de leite.
  4. Despeje em uma travessa, polvilhe cebolinha por cima e sirva quente. Não espere esfriar – é nesse ponto que o cheiro e a textura são perfeitos.

Fazer purê de mandioca não é difícil, mas exige atenção. Eu já fiz com pressa, esqueci o fio, e o resultado foi um pesadelo de textura. A Daiane só olhou, sorriu e disse: “Aí você acha que é chef, mas esquece o básico.” E ela tinha razão. Depois disso, nunca mais pulei esse passo. A mandioca não perdoa, mas quando você faz direito? Ela se dissolve na colher, e você nem percebe que está comendo carboidrato – só sente o gosto.

Se você já tentou e deu errado, eu te entendo. Mas se nunca tentou… bora tentar agora. E se você fizer, me conta: você também fica com a mão na travessa até acabar? Porque eu não consigo parar. E se usou noz-moscada? Me diz se valeu a pena.

Quanto tempo dura esse purê de aipim?

Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Mas sério, ele fica meio triste depois do segundo dia - perde aquela cremosidade. Se quiser congelar (sim, dá certo!), divide em porções e usa em até 1 mês. Na hora de esquentar, coloca um fio de leite e mexe bem pra voltar ao ponto.

Tá de dieta? Vem cá...

Como você pode ver na nossa tabela nutricional completa, cada porção tem aproximadamente 245 calorias. Se quiser reduzir, troca o creme de leite por iogurte natural e usa leite desnatado. Mas olha, às vezes vale a pena o pecado - esse purê é daqueles que faz você fechar os olhos de felicidade.

Sem um ingrediente? Relaxa!

• Sem creme de leite? Usa requeijão cremoso ou até um queijo cream cheese
• Vegano? Margarina vegetal e leite de coco salvam
• Não achou noz moscada? Pode pular ou usar um pitada de curry (fica surpreendente!)
• Aipim velho? Corta as pontinhas escuras e cozinha com mais água

Os 3 pecados capitais do purê

1. Deixar a mandioca cozinhar demais - vira uma cola de papelão
2. Não tirar aqueles fios chatos - ninguém merece purê com "cabelo"
3. Colocar leite frio na hora de misturar - pode talhar o creme de leite

Truque de mestre

Passe a mandioca cozida ainda quente no processador ou batedeira antes de amassar. Fica tão liso que parece purê de restaurante francês. E se quiser um brilho incrível, finaliza com uma colherzinha de manteiga derretida por cima.

O que serve com esse purê?

• Carnes: Costela acebolada é a combinação sagrada
• Frango: Ensopado de frango caipira - casamento perfeito
• Vegetariano: Strogonoff de cogumelos fica show
• Bebida: Um vinho tinto encorpado ou até uma cerveja escura

Adaptando pra todo mundo

• Low carb: Infelizmente, aipim é carboidrato puro... mas dá pra fazer com couve-flor no mesmo estilo
• Sem glúten: Já é naturalmente sem glúten, só verificar os ingredientes adicionais
• Proteico: Adiciona 2 colheres de whey protein sabor baunilha no final - não ri, fica bom!

Quer inovar? Bora!

• Purê de aipim com bacon: Frita bacon bem crocante e mistura no final
• Versão doce: Tira o sal, coloca canela e um pouco de açúcar mascavo - parece pudim!
• Com queijo: Adiciona parmesão ralado ou catupiry enquanto está quente

Não joga fora!

A água do cozimento é ótima pra engrossar sopas ou até regar plantas (espere esfriar). E se sobrar purê, faz bolinho frito no dia seguinte - mistura com farinha de rosca e ovo, forma bolinhos e frita. A Daiane adora quando faço isso no café da manhã.

Modo chef estrela Michelin

Finaliza com trufas raladas ou um fio de azeite trufado. Se quiser impressionar mesmo, serve em copos individuais com uma camada de purê e outra de carne desfiada, tipo mini parfait salgado.

A parte mais chata (mas importante)

Tirar os fios da mandioca cozida é trabalhoso, mas faz toda diferença. Dica: usa um garfo pra segurar o pedaço e passa a faca raspando o fio central. Se estiver muito mole, deixa esfriar um pouquinho - mas não muito, senão fica difícil amassar.

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar a mandioca crua? Pode, mas descasca e corta antes. Fica meio escura, mas não afeta o sabor.
Por que meu purê ficou grudento? Ou cozinhou demais ou usou mandioca muito velha. Ano passado cometi esse erro e virou cola branca.
Dá pra fazer sem panela de pressão? Dá, mas vai demorar o triplo do tempo. Paciência é virtude.

2 coisas que ninguém te conta

1. A mandioca cozida no vapor fica mais saborosa que na água - se tiver cesta de vapor, teste!
2. Esse purê é ótimo base para massa de pão - substitui até 30% da farinha em receitas de pão caseiro

De onde vem essa maravilha?

O purê de aipim é primo pobre da batata, mas nas Américas do Sul e Central já era feito muito antes dos europeus chegarem. Os indígenas chamavam de "mingau de mandioca" e muitas vezes comiam puro, sem nenhum ingrediente extra. Hoje em dia é base da comida brasileira - do norte ao sul!

Já errei pra caramba

Uma vez coloquei leite condensado ao invés de leite normal (embalagens parecidas, né?). Virou uma sobremesa estranha que a Daiane até gostou, mas não recomendo. Outra vez esqueci o sal e ficou tão sem graça que tive que fazer um molho super temperado pra disfarçar.

O que mais combina com esse sabor?

Além dos acompanhamentos tradicionais, experimenta:
• Um chutney de manga picante
• Castanhas trituradas por cima
• Um ovo pochê em cima do purê quente - a gema vira molho natural

Se tudo der errado...

Purê muito líquido? Adiciona farinha de rosca aos poucos até engrossar.
Sem cremosidade? Bate no liquidificador com mais manteiga (sim, é trapaça mas funciona).
Sem tempo? Compra mandioca congelada pré-cozida - não fica igual, mas salva o jantar.

Sabia que...

A mandioca tem nomes diferentes pelo Brasil: aipim no Sudeste, macaxeira no Norte e Nordeste. E tem mais: aquela água do cozimento que a gente joga fora? Em algumas culturas africanas é usada como base para sopas por ser rica em nutrientes. Incrível, né?

Combinações que vão fazer seu purê de aipim brilhar

Depois de preparar aquele purê de aipim cremoso (ops, digo cremoso), vem aquela dúvida: o que servir pra transformar isso numa refeição completa? Aqui em casa a gente testou várias combinações e separamos as melhores - algumas clássicas, outras com um toque especial que a Daia adora.

Para começar com o pé direito

Terrine (veja a receita): Um clássico francês que combina perfeitamente, trazendo elegância pro jantar sem complicação.

Batata chips caseira surpreendente: Crocância na medida pra contrastar com o cremoso do purê. A gente sempre faz um pouco a mais porque some rápido!

Pão de alho caseiro: Sem link, mas impossível não mencionar. Aquele cheirinho de alho e manteiga já prepara o terreno pra refeição.

Pratos principais que casam perfeitamente

Escondidinho de carne de sol (link): Purê com purê? Pode parecer exagero, mas a combinação é tão boa que virou tradição nas nossas reuniões de família.

Fricassê de frango (aprenda aqui): O frango desfiado com molho cremoso fica perfeito com o aipim. A Daia pede essa combinação pelo menos uma vez por mês.

Costela bovina e suína que todo mundo elogia: Para quando o dia pede algo mais robusto. A carne que se desfaz no garfo com o purê é pura nostalgia de almoço de domingo.

Churrasco grego: Os espetinhos gregos trazem um toque diferente e o purê ajuda a equilibrar os sabores.

Para finalizar com chave de ouro

Pão de ló de chocolate: Simples mas sempre eficaz. A textura fofa combina bem depois de uma refeição mais encorpada.

Doce de abóbora com coco: Não tem link, mas é aquela sobremesa caseira que lembra infância. A Daia faz uma versão que é de lamber os dedos.

Mousse de maracujá: O azedinho corta a gordura dos pratos principais. E é tão fácil que dá pra fazer até quando a visita chega de surpresa.

Para acompanhar

Suco de caju gelado: O doce natural do caju complementa bem os sabores da refeição.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e limpa o paladar entre uma garfada e outra.

Chocolate quente: Para quando a refeição vira um jantar aconchegante nos dias mais frios.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas virou hit aí na sua casa também! Aqui já estamos planejando o próximo teste - a Daia sugeriu tentar com uma receita de peixe grelhado que ela inventou.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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