16 Receitas de Pão Na Chapa + Vários Receitass que Vão Tirar Você da Mesmice

Aquele típico pãozinho de padaria para você fazer em casa.
16 Receitas de Pão Na Chapa + Vários Receitass que Vão Tirar Você da Mesmice
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Se você acha que pão na chapa é só aquele lanche de pressa, então você nunca fez direito. Não é só colocar queijo e esquentar. É um equilíbrio. Um momento. Um pouco de paciência e muito queijo.

Já usei pão francês, de forma, até o que estava meio duro. O segredo não está no pão. Está no fogo baixo. Se você apressa, o queijo vira borracha. Se espera demais, ele queima. O catupiry precisa derreter devagar, como se estivesse sussurrando pro pão que vai ficar bom. E a casquinha? Ela não é acidente. É resultado.

A Daiane já me disse que isso é “pão de criança que virou vício”. O Titan fica na porta da cozinha, olhando como se soubesse que não tem direito, e eu entendo. Fiz essa receita ontem de manhã. Fiz de novo hoje. Não sei se é porque o café ainda não chegou, ou porque o queijo é bom demais.

É simples. É rápido. E é perigoso. Se você já fez só pra matar a fome, tá na hora de fazer pra se lembrar que comer bem não precisa de complicação. Vai tentar? Me conta se o queijo derreteu como deveria.

Receita de pão na chapa os segredos da padaria: saiba como fazer

Rendimento
2 unidades
Preparação
10 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 3 marcados

O pão pode ser o que você tiver, até o que tá meio duro, se for bem fresco antes. O catupiry tem que ser o original, aquele que vem na caixinha. Já tentei com requeijão cremoso, e virou uma pasta sem graça. A manteiga? Não é obrigatória, mas se você quiser que a base fique douradinha e com um toque de noz, vale a pena.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 120g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 345 kcal 17%
Carboidratos Totais 38.2g 13%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 2.1g 4%
Proteínas 11.5g 23%
Gorduras Totais 16.8g 21%
   Saturadas 9.2g 46%
   Trans 0.3g 2%
Colesterol 45mg 15%
Sódio 580mg 25%
Cálcio 280mg 28%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Fonte de Fibras: Contribui para saciedade
  • Rico em Cálcio: Para ossos e dentes

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 46% do VD em uma porção
  • Contém glúten (pão francês) e lactose (queijo)
  • Insight: Para versão light, substitua por pão integral e queijo minas light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparo do pão:

  1. Corte o pão francês ao meio, no sentido horizontal. Não precisa ser perfeito. Já fiz com o pão quebrado e deu certo.
  2. Com uma faca, espalhe o catupiry por dentro de cada metade. Não poupe. Deixe uma camada grossa, que quase transborda. Se ficar fino, não tem graça.
  3. Se quiser, passe uma colher de chá de manteiga na frigideira, só um pouquinho, só pra dar cor. Não precisa untar toda a superfície. Só o necessário.
  4. Coloque o pão na frigideira, com o lado do queijo virado para baixo. Fogo baixo. Se você põe fogo alto, o queijo queima antes de derreter. Já fiz isso. Ficou preto por fora, cru por dentro. Não é o que queremos.
  5. Deixe por um minuto, sem mexer. Aí, com uma espátula, vá levantando as bordas devagar, pra ver se está dourando. Se estiver, vire. Se não, espere mais 15 segundos. Não apresse. O queijo precisa derreter, não ferver.
  6. Quando o queijo estiver bem dourado, com aquelas bolinhas de crocância, é hora de virar. Faça isso com calma. A massa do pão vai se soltar sozinha, se estiver no ponto.
  7. Assim que o outro lado ficar levemente tostado, só um toque, não precisa escurecer, está pronto. Retire da chapa e sirva imediatamente. Se esperar, o queijo endurece. E aí, não é mais o mesmo.

Eu não acreditava que algo tão simples pudesse me fazer parar no meio da manhã só pra comer um pão. Mas é verdade. Fiz ontem, hoje, e amanhã vou fazer de novo. A Daiane disse que é “o pão da minha infância, só que com mais queijo”. Não respondi. Só coloquei mais uma fatia na mesa.

Se você já fez isso só pra matar a fome, tente fazer agora pra sentir. O fogo baixo, o silêncio da cozinha, o cheiro do queijo derretendo… é isso que transforma um lanche em momento. Se você tentou e o queijo não derreteu como deveria, ou se você usou outro tipo de pão e deu certo, me conta. A gente troca ideia. Porque, no fim, não importa o que tem dentro. Importa o que acontece quando você mordida.

Quanto engorda? (e como deixar mais light)

Um pão na chapa com Catupiry tem 345 calorias por unidade (conforme nossa tabela nutricional completa). Se quiser economizar calorias, bora de pão integral e queijo minas light - cai para uns 200. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado, né?

Sem Catupiry? Sem crise!

Se não tem ou não gosta do cremoso Catupiry, testa essas trocas:

  • Queijo minas derretido - fica menos encorpado, mas ainda bem gostoso
  • Requeijão cremoso - cuidado pra não deixar virar sopa
  • Cream cheese + pitada de sal - versão "gourmetizada"
  • Mussarela ralada fina - pro time que ama a casquinha crocante

O truque que ninguém te conta

Esprema levemente o pão antes de colocar na frigideira! Assim ele fica mais compacto e o queijo não escapa todo quando derreter. A Daiane me ensinou isso depois do nosso 3º pão vazando queijo pela frigideira...

3 erros que vão arruinar seu pão na chapa

Já passei por todos, então aprenda com meus desastres:

  1. Fogo alto - queijo queima por fora e fica frio por dentro. Fogo baixo é lei!
  2. Espátula de metal em frigideira antiaderente - além de estragar o revestimento, rasga o pão
  3. Virar antes da hora - espere formar uma crosta dourada, senão vira bagunça

O que colocar do lado? (além de mais pão)

Esse pão pede companhia! Minhas combinações favoritas:

  • Café com leite - clássico que nunca falha
  • Suco de laranja - o ácido corta a gordura do queijo
  • Molho de pimenta caseiro - pra quem gosta de arder
  • Fatias de tomate - frescor na medida

Pão na chapa para todo mundo

Restrição alimentar não é desculpa pra ficar sem:

  • Sem glúten: pão de tapioca no lugar do francês
  • Low carb: fatias de berinjela grelhada como "pão"
  • Vegano: queijo de castanha caseiro ou cream cheese vegano
  • Proteico: adiciona uma fatia de peito de peru antes de fechar

Quanto tempo dura? (spoiler: não muito)

Melhor comer na hora! Mas se precisar guardar (força estranha), coloca num pote fechado e leva à geladeira por até 12 horas. Na hora de requentar, frigideira rápida de novo - microondas deixa borrachento.

Põe variação nisso!

Cansou do tradicional? Inventa:

  • Doce: substitui o queijo por doce de leite + canela
  • Pizza: molho de tomate + mussarela + orégano
  • Tropical: queijo + goiabada (sim, juntos!)
  • Fit: pasta de amendoim + banana em rodelas

2 segredos que ninguém fala

Coisas que aprendi na marra:

  1. Pão um pouco amanhecido funciona melhor que pão fresquinho - segura melhor o recheio
  2. Se colocar uma pitada de açúcar no queijo antes de grelhar, carameliza e fica incrível (experimenta antes de duvidar!)

A parte mais chata (e como facilitar)

Saber o ponto exato de virar o pão é tenso, né? Dica: espere aparecer aquelas bolhinhas douradas na borda do queijo - quando elas começarem a estourar, é hora! Se duvidar, levanta uma pontinha com a espátula pra espiar.

De onde veio essa maravilha?

O pão na chapa é 100% brasileiro, filho do nosso amor por pão fresquinho e lanches rápidos. Surgiu nas padarias como versão caseira do misto-quente, mas sem precisar de sanduicheira. Curiosidade: em Minas Gerais chamam de "pão no rodo"!

Se tudo der errado...

Queijo vazou? Pão queimou? Calma, tem conserto:

  • Queijo grudou na frigideira: desliga o fogo, espera esfriar um pouco e raspa com espátula de silicone
  • Pão ficou duro: passa um fio de azeite e joga no forno quente por 2 minutinhos
  • Ficou sem graça: salpica um pouco de páprica defumada por cima e finge que foi de propósito

Sabia que...

O Catupiry foi criado em 1911 por um italiano em Minas Gerais? Pois é, nosso pão na chapa tem DNA 100% nacional! Outra curiosidade: em São Paulo, tem lanchonete que serve versão gigante chamada "trenzinho" - é basicamente um pão francês inteiro recheado e grelhado.

Agora é sua vez!

Já fez seu pão na chapa hoje? Conta nos comentários qual sua variação preferida ou me conta o desastre mais engraçado que já teve com queijo derretido (todo mundo tem um!). E se inventar alguma combinação maluca, compartilha aí - adoro testar coisas novas!

Completa a experiência: montando o cardápio perfeito com o pão na chapa

Depois de preparar aquele pão na chapa douradinho e cheiroso, que tal montar uma refeição completa? Selecionamos combinações que vão transformar seu lanche em uma experiência gastronômica digna de restaurante (mas com aquele toque caseiro que só a gente sabe fazer).

Para deixar a mesa farta

Receita de Pastelão de frango simples: Crocante por fora e recheado por dentro, é perfeito para quem quer algo mais substancial sem perder a praticidade.

Omelete de forno: Fofinha e versátil, combina demais com pães e pode ser incrementada com os recheios que você tiver na geladeira.

Sanduíche natural premium: Para quem quer manter o clima de lanche mas com um upgrade saudável, essa é nossa dica bônus!

Acompanhamentos que fazem diferença

Mix de folhas com tomate seco: Uma salada simples mas cheia de personalidade, com aquele toque mediterrâneo que combina com tudo.

Batata-doce assada: Doce e salgado sempre foi uma combinação vencedora, ainda mais quando fica crosta por fora e cremosa por dentro.

Picles caseiros: A acidez e crocância são o contraponto perfeito para o pão dourado - aqui em casa fazemos com pepino, cenoura e até cebola!

Para finalizar com chave de ouro

Mousse de maracujá: Leve, refrescante e aquele toque ácido que limpa o paladar depois da refeição.

Brigadeiro de colher: Clássico que nunca falha, especialmente quando a gente quer algo rápido mas que satisfaça a vontade de doce.

Banana caramelada: Simples mas impressionante, especialmente se servir ainda quente com uma bola de sorvete.

Bebidas para harmonizar

Suco de laranja natural: Clássico que nunca sai de moda, especialmente se for daqueles bem fresquinhos.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero e super refrescante para dias mais quentes.

Água aromatizada com limão e hortelã: Para quem prefere algo mais leve mas cheio de sabor, nossa dica de ouro.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa! A Dai sempre brinca que meu pastelão de frango deveria ter um cartão fidelidade de tanto que fazemos...

Descubra variações surpreendentes para testar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com queijo

Autor: José Carlos Farina

Se você acha que o segredo é só colocar queijo e apertar a chapa, então você nunca viu o queijo chorar. Não o de derreter, o de sussurrar. A manteiga de qualidade? Ela não é opcional. É o que faz o pão absorver o calor sem queimar. E o muçarela? Não pode ser ralado. Tem que ser em fatia grossa, quase como um cobertor. Fiz uma vez com queijo de leite cru, e a casquinha ficou com um brilho que parecia que tinha sido pintado. A Daiane não disse nada. Só pegou outro pedaço. E eu? Eu fiquei olhando a chapa, como se ela tivesse falado alguma coisa.

3º. Com linguiça

Autor: Tata Pereira

Linguiça na chapa não é lanche. É um ritual. Mas se você deixar a fibra, ela vira um fio de borracha que ninguém quer. O segredo? Retire a pele, desfie bem, e misture com o requeijão e o queijo, não como recheio, mas como uma pasta que vira parte do pão. Já fiz com linguiça de frango, de porco, até com a de caçador. O que importa? O sabor da gordura. Se a linguiça não suar, não vale a pena. Fiz uma vez com uma que meu tio fez… e o Titan ficou sentado na porta, com a cabeça virada pra dentro, como se estivesse pedindo para eu parar. Não parei.

4º. Com requeijão e manteiga

Essa é a versão que minha mãe fazia. Só que ela usava manteiga de verdade, não margarina. E eu, por anos, usei margarina por “praticidade”. Até que um dia, depois de uma noite mal dormida, fiz com manteiga. Foi como se o pão tivesse voltado à vida. A casquinha não é só dourada, é crocante como casca de bolo. E o requeijão? Não pode ser o de copinho. É o de bisnaga, mais denso. Se você não tem, não faz. Não vale a pena. Já tentei. Ficou mole. E a Daiane disse: “isso aqui é o que eu lembrava, só que esqueci que existia”. Não respondi. Só fiz outro.

5º. Gourmet

Gourmet não é mais queijo. É mais atenção. Já vi gente colocar três tipos de queijo, molho de trufa, cebola caramelizada… e o pão virou um prato de restaurante. Mas o que eu aprendi? Se você não deixar a chapa quente o suficiente, tudo vira bagunça. O segredo? A chapa precisa estar tão quente que a manteiga frita quando toca. E o pão? Tem que ser de centeio ou integral, algo que segure o peso. Fiz uma vez com pão de nozes e queijo parmesão. A Daiane disse: “isso aqui é um pão de queijo… mas com alma”. Não corrigi. Só comi dois.

6º. Caramelizado

Não tem açúcar. Não tem mel. Só calor, proteína e paciência. A reação de Maillard? É o que faz o pão ganhar cor sem doçura. Mas o segredo? A temperatura. Se a chapa estiver muito quente, o pão queima antes de escurecer. Se estiver fria, ele só esquenta. O ideal? Fogo baixo, por tempo. E o requeijão? Ele não é só recheio, é o que acelera a reação. Já tentei com queijo prato. Não funcionou. O requeijão tem umidade que o outro não tem. Fiz uma vez às 6 da manhã, com café ainda frio. O cheiro encheu o apartamento. A Daiane apareceu com o pijama. Não disse nada. Só pegou um pedaço. E eu? Eu sorri.

7º. Na air fryer

Air fryer é prática, mas não é magia. Se você colocar o pão com queijo lá dentro como se fosse um sanduíche, vai sair mole. O segredo? Coloque o pão direto na cesta, sem papel. E só depois de 2 minutos, coloque o queijo por cima. O calor vai subir, e a gordura vai derreter de dentro pra fora. Já fiz uma vez com pão de forma e queijo muçarela, e o resultado foi tão crocante que o Titan ficou olhando como se tivesse visto um milagre. Dica: não passe manteiga. A gordura do queijo já é suficiente. E não ultrapasse 170°C. Senão, vira carvão.

8º. Com margarina e açúcar

Açúcar cristal não é para adoçar. É para quebrar. Quando você coloca os cristais no pão quente, eles não dissolvem, eles estouram. E isso cria uma textura que você sente na língua. Já tentei com açúcar refinado. Ficou mole. O cristal tem um peso, uma resistência. E o segredo? Não passe manteiga. A margarina já é suficiente. Mas só se for a de verdade, não a de soja. Fiz uma vez com açúcar cristal e pão de leite. A Daiane disse: “isso parece que a minha avó fazia… só que mais moderno”. Não respondi. Só comi três.

9º. Com chocolate quente

Chocolate quente no pão? Parece loucura. Mas se você derreter o chocolate com um pouco de leite, e não usar o em pó, ele vira um molho que envolve o pão como um abraço. E o requeijão? Ele não é para doçura. É para equilibrar. O contraste entre o amargo e o salgado é o que faz você parar de respirar. Já tentei com chocolate amargo 70%. Ficou intenso. Demais. A Daiane disse: “isso aqui é pão de queijo… mas com coração”. Eu não disse que ela estava certa. Só fiz outro.

10º. Com banana

Banana com pão na chapa? Sim. Mas não qualquer banana. Tem que ser madura, quase preta. E não amassada. Cortada em fatias finas, como se fosse um corte de queijo. O doce de leite? Não pode ser o industrializado. É o caseiro, bem espesso. E a canela? Só uma pitada. Muito mais. Vira bolo. Fiz uma vez com banana e queijo prato, e o cheiro era como se a cozinha tivesse virado uma cafeteria de interior. A Daiane disse: “isso é o que eu comia quando era criança, só que com queijo”. Não perguntei o que ela queria dizer. Só comi dois.

11º. Com doce de leite

Doce de leite no pão? É um pecado. Mas é um pecado que você não esquece. O segredo? O pão tem que estar quente, mas não tão quente que o doce queime. E o queijo? Não é para derreter. É para cortar. Muçarela fresca, em fatia. O contraste entre o doce escuro e o salgado branco é o que faz você querer mais. Já tentei com paçoquinha por cima. Ficou pesado. Demais. A Daiane disse: “isso aqui é como se a gente tivesse voltado no tempo”. Eu não perguntei para onde. Só fiz outro.

12º. Com açúcar mascavo

Açúcar mascavo não é “mais saudável”. É mais profundo. Ele tem um sabor de terra, de fogo, de calda queimada. E quando você mistura com manteiga derretida, ele vira uma pasta que escurece o pão como se tivesse sido envelhecido. Já tentei com açúcar mascavo puro, e o pão ficou amargo. A dica? Use uma colher de chá para cada fatia. E espalhe com cuidado. Não pressione. Deixe o calor fazer o resto. Fiz uma vez com pão de centeio. A Daiane disse: “isso aqui é como se o pão tivesse nascido em uma fazenda”. Não perguntei se era verdade. Só comi três.

13º. Com queijo polenguinho

Polenguinho? Sim. E eu sei que tem gente que odeia. Mas ele derrete como manteiga. E a textura? É como se fosse um creme que se esqueceu de ser queijo. Já fiz com pão de forma e pão francês. O francês fica melhor. O polenguinho não tem sabor forte, então ele não compete. Ele complementa. E o segredo? Não use manteiga. O próprio queijo já solta gordura. Fiz uma vez com pão de milho e polenguinho. A Daiane disse: “isso aqui é o que eu comia quando era criança, só que não lembrava que existia”. Eu não disse que ela estava certa. Só fiz outro.

14º. Para diabéticos

Farinha de amêndoas não é “low carb”. É outra coisa. É um pão que não pede desculpas. Mas se você fizer com farinha de amêndoas e colocar queijo, o sabor é intenso. Demais. O segredo? Não use manteiga. Use óleo de coco derretido. Ele dá um toque de doçura suave. E o queijo? Muçarela é o único que funciona. O resto vira borracha. Já tentei com queijo prato. Ficou seco. A Daiane provou e disse: “isso aqui é pão… mas com alma”. Eu não disse que ela estava certa. Só fiz outro.

15º. Com manteiga de ervas

Manteiga de ervas? Não é para chique. É para lembrar. Use alecrim, salsinha, um pouquinho de orégano. Mas não misture tudo. A ervas têm personalidade. O alecrim é forte. A salsinha é suave. E o segredo? Derreta a manteiga, deixe esfriar um pouco, e só então coloque as ervas. Se colocar quente, elas queimam. Já tentei com coentro. Ficou amargo. A Daiane disse: “isso aqui é como se o pão tivesse passado por um jardim”. Não perguntei se era verdade. Só comi dois.

16º. Low carb

Low carb não é privação. É outra forma de sentir. Mas se você usar farinha de amêndoas e pensar que vai ser igual ao pão de trigo, vai se decepcionar. Ele é mais denso. Mais seco. O segredo? Passe manteiga, e depois, passe mais. O queijo também tem que ser generoso. E não assar na chapa como se fosse um sanduíche. Deixe o pão sozinho primeiro. Dourar. Depois coloque o queijo. E espere. O calor tem que entrar devagar. Já fiz uma vez com queijo parmesão ralado. Ficou crocante como biscoito. A Daiane disse: “isso aqui é pão… mas com memória”. Eu não disse que ela estava certa. Só fiz outro.

E aí, qual dessas você vai tentar hoje? Seja lá qual for, me conta nos comentários: você já comeu um pão na chapa que te fez parar de pensar em tudo, só sentir? Porque esse tipo de pão… ele não é lanche. É lembrança.

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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