Ragu de linguiça: segredo cremoso que conquista

  • Um prato que combina com tudo.
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Você já fez um ragu de linguiça e acabou com um molho que parecia tinta de parede? Eu já. E não foi por falta de vinho.

Na primeira vez, usei vinho branco porque achei que ficaria mais leve. Errado. Ficou aguado, sem corpo. A Daiane provou, fez aquela cara de quem está esperando o pior e disse: “você tá tentando matar a fome ou a alma?”

Aprender o ponto certo foi questão de tempo, não de receita. A linguiça tem que ser cortada na hora certa, não muito fina, não muito grossa. O vinho tem que ser tinto, e tem que ferver até sumir o cheiro de álcool, não só o gosto. O salsão e a cenoura não são só enfeite: são o que dão profundidade. E o louro? Só entra no final, porque se colocar cedo, vira remédio.

Essa versão aqui é a que eu costumo fazer quando quero sentir que a cozinha ainda tem magia. Sem segredos, sem ingredientes caros, só carne de verdade, molho bem feito e aquele cheiro que sobe pelas escadas do prédio e faz o vizinho bater na porta. Não é para dieta. É para domingo. Para quem gosta de comer com calma.

Dá uma olhada no passo a passo lá embaixo. Se fizer, me conta: você também já confundiu vinho branco com vinho tinto?

Receita de ragu de linguiça: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 6 porções
Preparação
10 min (+ 30 min de cozimento)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Tudo que precisa está no mercado da esquina. Gastei menos de R$30 numa sexta à tarde. O segredo não é o ingrediente, é a paciência. Deixe o molho respirar. Não corra.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 380 kcal 19%
Carboidratos Totais 18.5g 6%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 10.8g 22%
Proteínas 18.3g 37%
Gorduras Totais 25.6g 32%
   Saturadas 9.2g 46%
   Trans 0.3g -
Colesterol 65mg 22%
Sódio 1,150mg 50%
Potássio 680mg 15%
Ferro 2.8mg 16%
Vitamina A 420µg 47%
Vitamina C 15mg 17%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Proteína: Excelente para saciedade
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia digestão
  • Rico em Vitaminas: Vitamina A e C
  • Boa Fonte de Ferro: Importante para energia

Alertas & Alérgenos

  • Alto sódio – Reduza sal para hipertensos
  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Contém glúten (dependendo da linguiça) e sulfitos (vinho)
  • Insight: Rico em licopeno do molho de tomate, antioxidante benéfico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Refoga a base

  1. Em uma panela funda, aqueça um fio de azeite em fogo médio. Adicione o alho amassado, a cebola, o salsão e a cenoura ralada. Mexa de vez em quando, sem pressa, até que fiquem macios e com um leve dourado. Não queime.
  2. Parta a linguiça em pedaços de dois dedos – nem finos, nem grandes. Jogue na panela e deixe dourar por 5 minutos, mexendo só o suficiente pra soltar a gordura. Essa gordura é o que vai dar sabor ao molho.
  3. Quando a linguiça estiver dourada, despeje o vinho tinto. Aumente um pouco o fogo e deixe ferver até o cheiro de álcool sumir. Se ainda sentir cheiro de vinho, espere mais um minuto. Não adianta pular.

Monta o molho

  1. Adicione o molho de tomate e a água. Misture bem, raspando o fundo da panela para soltar os resíduos. Eles dão profundidade.
  2. Acrescente a manjerona e o louro. Só duas folhas de louro. Se colocar mais, vira remédio. Já fiz isso. Fiquei com medo de comer.
  3. Prove. Se precisar, coloque uma pitada de sal e pimenta-do-reino. Mas lembre: a linguiça já é salgada. Não exagere.
  4. Deixe cozinhar em fogo bem baixo, com a panela semi-tampada, por 30 minutos. Mexa de vez em quando, só pra não grudar. Não precisa ficar olhando.

Finaliza e sirva

  1. Após 30 minutos, retire as folhas de louro. Elas já fizeram o trabalho.
  2. Prove novamente. Ajuste o sal se necessário. O molho deve ser intenso, mas equilibrado.
  3. Desligue o fogo. Deixe repousar por 5 minutos. O sabor melhora nesse descanso.
  4. Sirva quente, com polenta, macarrão ou pão torrado. O molho é pra ser devorado com calma. Não precisa de nada além disso.

Já fiz esse ragu com linguiça de frango. Errei. Já usei vinho branco. Errei. Já esqueci de tirar o louro. Errei de novo. Mas a terceira vez… aí foi diferente. Foi quando Daiane não disse nada. Só pegou um prato, se serviu, sentou e comeu. Depois, só falou: “você não é um cozinheiro ruim. Só precisa de tempo.” E eu entendi.

Se você tentar, não espere perfeição. Espere um cheiro que invade a casa. Espere o silêncio que vem depois da primeira colher. E se der certo, me conta. Se der errado, também me conta. A gente sabe como é. Às vezes, o que parece um molho, é só uma desculpa pra ficar na cozinha um pouco mais.

Quanto tempo dura? Dicas de armazenamento

Esse ragú é daqueles que fica ainda melhor no dia seguinte! Na geladeira, dura até 4 dias se guardado em pote hermético. Já no freezer, aguenta 3 meses tranquilo - eu sempre faço o dobro da receita só pra congelar. Dica bônus: congele em porções individuais pra aqueles dias de preguiça épica.

De olho nas calorias

Uma porção generosa (cerca de 200g) fica em torno de 380 kcal, conforme nossa tabela nutricional completa. Quer reduzir? Troque a linguiça comum por uma versão light ou de frango. Mas sério, as vezes vale a pena a extravagância calórica!

Sem vinho? Sem problemas!

Se não tiver vinho ou preferir não usar, substitua por caldo de legumes (uns 100ml) + 1 colher de sopa de vinagre balsâmico. Fica incrível também! A Daiane adora fazer assim quando a gente quer algo mais leve.

Hack secreto: linguiça congelada

Pega a linguiça ainda congelada e rala no ralador grosso direto na panela. Sério, mudou minha vida! Fica perfeito, incorpora melhor e economiza tempo. Obrigado, tia Nena, por esse truque de ouro!

3 erros que quase todo mundo comete

1) Não deixar o vinho reduzir direito - o gosto de álcool estraga tudo. 2) Colocar o molho de tomate antes da hora. 3) Mexer pouco e deixar queimar no fundo. Já cometi os três, aprendi na marra!

O que serve com esse ragú?

Polenta cremosa é o casamento perfeito! Mas também fica show com: pão italiano tostado, arroz branco soltinho, nhoque caseiro ou até sobre uma bela batata assada. Quer inovar? Experimente com purê de mandioquinha - arrepio garantido!

Versões para todo mundo

Low carb? Troque o molho de tomate industrializado por tomates frescos batidos. Vegano? Use linguiça vegetal e um bom molho de tomate caseiro. Sem glúten? Essa receita já é naturalmente GF - só verificar os ingredientes. Fácil, né?

Quer dar uma turbinada?

Joga umas azeitonas pretas picadas no final, ou cubos de abobrinha refogada. Minha versão favorita é com umas folhas de espinafre fresco no final - dá um verde lindo e ainda disfarça que tá comendo verdura!

Modo chef Michelin

Na última mexida, acrescente 1 colher de manteiga gelada e mexa rápido até incorporar. Parece bobagem, mas dá um brilho e cremosidade de restaurante estrelado. Depois me agradece!

Fazendo render mais

No mercado, compre linguiça em promoção e congele. Use molho de tomate caseiro (fica mais barato que o de caixinha). E a cenoura pode ser substituída por abóbora madura - fica doce e gostoso, além de econômico!

Sobrou? Transforme!

Restinho vira: recheio de panqueca, molho para lasanha, base para sopa (só acrescentar caldo) ou até cobertura de pizza caseira. Já usei até como patê para sanduíche - ficou surpreendentemente bom!

O pulo do gato: o ponto do refogado

Quando a cebola ficar transparente e a cenoura começar a amolecer, mas sem deixar dourar demais, é a hora perfeita pra adicionar a linguiça. Se queimar o fundo, não desista - transfira pra outra panela e continue, o sabor ainda salva!

Curiosidade inusitada #1

Sabia que adicionar um pedaço pequeno de chocolate meio amargo no final realça todos os sabores? Parece loucura, mas experimenta! Só não conta pra ninguém até eles elogiarem.

Segredo dos nonnas

Na Itália, muitos cozinheiros colocam uma colher de café no ragú pra cortar a acidez do tomate. Nunca testei, mas dizem que funciona. Alguém aí já tentou?

De onde vem essa delícia?

O ragú original é italiano, mas essa versão com linguiça tem cara de adaptação brasileira - quem nunca improvisou com o que tinha em casa? A combinação de linguiça com vinho e tomate é simplesmente genial, né?

Pergunta que não quer calar

Posso usar linguiça defumada? Pode sim, mas o sabor fica mais marcante. Eu prefiro a calabresa comum, mas já fiz com linguiça toscana e ficou divino. Teste e descubra seu preferido!

Harmonização top

Um vinho tinto encorpado (como um Malbec) cai bem, mas uma cerveja artesanal âmbar também combina demais. Pra quem não bebe, um suco de uva integral gelado é perfeito pra equilibrar os sabores.

Socorro, deu ruim!

Ficou muito ácido? Adicione uma pitada de açúcar. Muito salgado? Coloque uma batata crua descascada pra absorver o excesso. Muito líquido? Deixe cozinhar sem tampa. Relaxa, quase tudo tem conserto na cozinha!

O que fazer nos 30 minutos de cozimento?

Lavar a louça que sujou (sempre tem), preparar os acompanhamentos ou... meu preferido: ficar olhando a panela e sentindo aquele cheiro maravilhoso tomar conta da cozinha. Hipnotizante!

Por que o salsão?

Esse ingrediente parece aleatório, mas ele faz parte do "mirepoix" francês (a santíssima trindade da culinária: cebola, cenoura e salsão). Juntos, criam uma base de sabor que deixa qualquer prato especial. Química gostosa!

Ragu de linguiça com aquele toque caseiro que faz a casa cheirar a felicidade

Se tem um prato que une sabor e aconchego, é esse ragu de linguiça. E pra completar a experiência, selecionei combinações que vão transformar sua refeição num verdadeiro banquete - porque comida boa merece companhias à altura, não é mesmo?

Pra começar com o pé direito

Pão de queijo de forma- porque convenhamos, quem resiste a um pão de queijo? Essa versão em forma é perfeita pra compartilhar (ou não, sem julgamentos aqui). Receita aqui

Bolo de pão de queijo- sim, é tão bom quanto parece! Ideal pra quando queremos inovar no clássico. Veja como fazer

Os parceiros perfeitos do ragu

Polenta cremosa- essa aqui é daquelas que derrete na boca e combina que é uma beleza com o sabor marcante da linguiça. Confira a receita

Couve de Bruxelas assada- pra dar um contraste crocante e um toque sofisticado (sem complicação, prometo!). Tão fácil que até eu faço

Doce final pra fechar com chave de ouro

Panacota simples- leve, cremosa e o ponto certo de doce pra não pesar depois daquela refeição reconfortante. Receita fácil aqui

Banana caramelizada- quando bate aquela preguiça de fazer coisa elaborada mas queremos um docinho caseiro. Só jogar açúcar e canela e deixar o fogão fazer mágica!

Bebidas que complementam com harmonia

Suco de maracujá gelado- o clássico que nunca falha e corta a gordura da linguiça.

Água com gás e limão- meu coringa pra refeições mais encorpadas, sempre tem na geladeira aqui em casa.

E aí, curtiu as sugestões? Aqui em casa testamos todas (algumas mais vezes do que eu gostaria de admitir) e garantimos - é sucesso na certa! Se fizer alguma combinação, conta pra gente nos comentários qual foi sua favorita. E se tiver aquela receita secreta que combina perfeitamente, compartilha com a gente também!

Explore outras deliciosas variações para experimentar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De linguiça toscana

Autor: SUSSA RODRIGUES

Eu sempre achei que linguiça toscana era coisa de restaurante caro. Até que um dia, comprei uma no mercado da esquina e decidi testar. O que eu não sabia? Ela tem mais pimenta, mais alho, e uma gordura que derrete como manteiga. Fiz o ragu com ela e quase não precisei de vinho, o sabor já vinha junto. A dica? Corte em cubos grandes, não em rodelas. Quer dizer, quase não corte. Deixe pedaços que ainda seguram forma. Quando a carne desmancha, ela solta um sabor que parece ter sido feito por alguém que nasceu na Toscana. E o cheiro? Ficou no corredor. Titan ficou sentado na porta da cozinha como se estivesse de guarda.

Se você quer um ragu que não precisa de muita explicação, essa é a versão.

3º. Com polenta

Autor: Canal Underchef

Polenta dura? Não. Polenta cremosa? Sim. Mas o que ninguém conta é que o segredo não está na água ou no fogo, está no sal. Você coloca sal na água, depois coloca sal na polenta, e depois coloca sal no ragu… e aí, no final, você prova e acha que está faltando algo. É só sal. Não é muito. Só o suficiente pra fazer o sabor parar no céu da boca. Já fiz uma vez e esqueci de colocar sal na polenta. Resultado? Um prato que parecia um filme mudo. Daiane me olhou e disse: “você tá tentando fazer um prato de pão?” Fiz de novo. E dessa vez, ninguém falou. Só limpou o prato com o pão.

Se quiser, use a polenta da saboronamesa.com.br, é a que eu uso quando não tenho tempo de fazer da zero.

4º. De linguiça calabresa

Calabresa é o coringa da cozinha brasileira. Mas no ragu? Ela precisa de respeito. Não adianta jogar na panela e esperar milagre. Tem que passar primeiro na frigideira, só pra soltar a gordura. Se não fizer isso, o molho fica aguado, e a calabresa vira borracha. Já fiz assim uma vez, pensei que estava economizando tempo. Foi o pior ragu da minha vida. Depois disso, aprendi: a gordura é o que dá o corpo. O sabor vem depois. E se você quiser um toque mais picante? Passe um pouquinho de pimenta em flocos no final. Só um fio. O suficiente pra te fazer parar e pensar: “isso é só calabresa?”

Se você tem pressa, essa é a versão que não te decepciona.

5º. Com massa fresca

Massa fresca no ragu? Isso aqui não é receita. É encontro. A massa absorve o molho como se fosse um pano de prato, e quando você puxa o garfo, ele fica com um rastro de sabor que parece ter sido feito por alguém que não queria que você esquecesse. Já fiz uma vez com massa de trigo integral. Ficou mais forte, mais terra. Daiane disse: “parece que a cozinha está respirando”. Não sei se ela estava falando da comida… ou da gente. O importante é que não sobrou nada. Nem um fio de molho. E o pior? Eu tinha feito só pra dois. Acabou em 15 minutos.

Se você quer impressionar, mas não quer parecer esforçado, essa é a escolha certa.

6º. Com nhoque

Nhoque é o tipo de coisa que parece fácil… até você tentar. A massa precisa ser leve, mas não mole. E o ragu? Tem que ser forte o suficiente pra segurar o nhoque sem engolir ele. Já fiz uma vez e o nhoque virou pasta. Daiane me olhou e disse: “você tá tentando fazer um purê de batata com molho?”. Aprendi na hora: não cozinhe o nhoque por mais de 3 minutos. E o ragu? Deve estar quente, mas não fervendo. Se não, o nhoque dissolve. O segredo? Coloque o nhoque na panela só depois que o molho já está pronto. Deixe ele mergulhar por 1 minuto. Só isso. É o que faz a diferença entre um prato e uma lembrança.

Se você quer um domingo que parece festa, mas sem trabalho, essa é a versão.

7º. Com mousseline de batata

Mousseline? Parece coisa de chef. Mas é só batata, manteiga e um pouquinho de creme de leite. O que ela faz? Ela equilibra. O ragu é forte, é pesado, é defumado. A mousseline é suave, é quente, é como um abraço. Já fiz uma vez e esqueci de bater a batata direito. Resultado? Um monte de pedaços grudados. Daiane disse: “você tá tentando servir uma sopa de batata?”. Fiz de novo. Dessa vez, passei por uma peneira. E o molho? Ficou tão bom que eu quase chorei. Não é só comida. É contraste. É equilíbrio. É o que a cozinha precisa às vezes.

Se você quer um prato que não grita, mas que fica na memória, essa é a opção.

8º. Ao vinho tinto

Eu já usei vinho branco. Foi um erro. Vinho tinto? É a alma do ragu. Mas não é qualquer um. Tem que ser aquele que você beberia de qualquer jeito, não o que está na promoção. O segredo? Não adicione o vinho no começo. Espere o molho já estar quase pronto. Aí, joga devagar, como se estivesse contando uma história. Deixe ferver. Deixe o álcool ir embora. O que sobra? Um sabor que não é de vinho. É de tempo. De paciência. De quem sabe que não adianta apressar o que precisa de fogo lento. Já fiz uma vez e fiquei com medo de colocar o vinho. Fiquei com medo de errar. Aí, coloquei. E o molho… virou outra coisa. Não era mais ragu. Era memória.

Se você quer que o sabor fique no ar depois que o prato acabar, esse é o jeito.

9º. Com linguiça de frango

Linguiça de frango no ragu? Eu achei que era impossível. Mas aí vi o vídeo e pensei: “vamos tentar”. E funcionou. Não é igual à de porco, é mais leve, mais limpo. Mas o que ela faz? Ela traz o sabor da fumaça, da pimenta, da especiaria… sem a gordura pesada. Perfeita pra quem quer o gosto, mas não o peso. Já fiz uma vez e quase não acreditei. Daiane disse: “isso é ragu? Parece que a cozinha está mais leve hoje”. E foi. Não é menos. É diferente. E às vezes, isso é o que a gente precisa, uma versão que não traia, mas que respeita.

Se você quer um ragu que não pesa na barriga, mas ainda assim te faz sentir em casa, essa é a escolha.

10º. Com rigatoni

Rigatoni é a massa que não deixa o molho escapar. Ela tem esses sulcos, esses buracos, que pegam o ragu como se fosse uma rede. E quando você puxa o garfo? O molho sai devagar. Como se estivesse se despedindo. Já fiz uma vez e quase não usei sal na massa. Achei que o molho já daria tudo. Foi um erro. A massa precisa de sal. Só um pouquinho. Mas precisa. E o ragu? Ele tem que ser espesso. Não pode ser líquido. Porque se for, o rigatoni vira um tubo vazio. O segredo? Cozinhe a massa um pouco menos que o tempo da embalagem. Ela termina de cozinhar no molho. É o que faz a diferença entre um prato e um abraço.

Se você quer um prato que parece feito por alguém que entende textura, essa é a versão.

11º. Na lasanha

Lasanha de ragu de linguiça? É o tipo de prato que você faz quando quer dizer “eu me importo”. Não é só camadas. É cuidado. O molho tem que ser espesso, senão vira sopa. O bechamel tem que ser suave, senão domina. E as folhas? Não podem ser secas. Têm que ser molhadas, como se estivessem chorando. Já fiz uma vez e deixei o bechamel muito grosso. Resultado? Uma lasanha que parecia um tijolo. Daiane disse: “você tá tentando construir uma parede?”. Fiz de novo. Dessa vez, usei menos farinha. E o resultado? Ninguém falou. Só comeu. E quando acabou, o prato estava vazio. E o pior? Ninguém queria lavar. Porque o molho estava grudado. E ninguém tinha coragem de desperdiçar.

Se você quer fazer um prato que não é só comida, mas uma declaração, essa é a escolha.

12º. Com polenta cremosa

Polenta cremosa é o que eu faço quando não quero que o prato fale. Ela só escuta. Ela recebe. O ragu de linguiça é forte, é quente, é cheio de personalidade. A polenta? Ela é o silêncio. Ela não compete. Ela acolhe. Já fiz uma vez e esqueci de mexer por 10 minutos. Resultado? Um fundo queimado. Daiane me olhou e disse: “você tá tentando fazer uma panela de pão?”. Fiz de novo. E dessa vez, mexi devagar. Como se estivesse acariciando. E o molho? Ficou tão bem junto que eu quase chorei. Não é só comida. É paz.

Se você quer um prato que não grita, mas que te abraça, essa é a versão.

E aí, qual receita vai ser a pioneira aí na sua cozinha? Cada uma tem seu jeito de contar uma história. Se reproduzir alguma, me conta aqui nos comentários, eu quero saber como foi. Se deu certo, se deu errado, se você quase comeu tudo antes de fotografar… eu quero ouvir. A cozinha é melhor quando a gente compartilha.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 01:18

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Diego_Cozinha
Usei vinho branco instead do tinto e ficou mais suave, perfeito pra quem prefere sabores menos intensos. Combina melhor com polenta branca, experimentem
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