Panacota Perfeita: O Segredo Cremoso Que Vai Encantar

É muito bom aprender preparos saborosos para testar em casa. Depois comer com os familiares e amigos é bastante gratificante.
Panacota Perfeita: O Segredo Cremoso Que Vai Encantar
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Transformar ingredientes nobres em sobremesas elegantes é um dos meus maiores prazeres na cozinha. E a panacota, com seu perfil italiano puro, exige um respeito pelo básico que aprendi em um curso de confeitaria que fiz, justamente focado em sobrimesas clássicas. O segredo está no equilíbrio: a riqueza do creme de leite precisa dançar com a acidez sutil do leite de coco, sem que um sobreponha o outro.

Já errei feio nesse ponto, sabe? Deixei o creme ferver uma vez, e o resultado foi uma textura granulada que ninguém merece. Foi um aprendizado caro, mas que me ensinou a paciência de desligar o fogo no momento exato. A gelatina, então, é outra protagonista silenciosa; hidratá-la corretamente é o que garante aquela firmeza sedosa, que treme no prato mas não se desfaz.

Essa versão que vou te mostrar é fruto de vários testes, e virou a minha escolha para jantares especiais. A simplicidade da receita de panacota engana: ela entrega uma experiência de restaurante, com um visual impecável e um sabor que impressiona. Bora conferir o passo a passo abaixo? Tenho certeza que vai virar coringa no seu livro de receitas.

Favorita: receita de panacota de morango - Saiba Como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
20 min + 4h gelar
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 8 marcados

Para a Panna Cotta:

Para a Calda de Morango:

A quantidade de adoçante é pra um sabor bem suave, quase neutro, porque a calda doce de morango vai contrastar depois. Se você gosta de uma panna cotta mais doce, pode colocar mais uma colher, sem medo. Só não exagera, porque a sobremesa perde a elegância.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 180g (1 unidade + calda)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 8.5g 3%
   Fibra Dietética 2g 8%
   Açúcares 5.2g 10%
Proteínas 3.8g 8%
Gorduras Totais 27.3g 49%
   Saturadas 19.2g 96%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 45mg 2%
Cálcio 85mg 9%
Vitamina C 12mg 27%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Low-Carb: Apenas 8.5g de carboidratos por porção
  • Gluten-Free: Sem ingredientes com glúten
  • Baixo Sódio: Apenas 2% do VD
  • Sem Açúcar: Quando usado adoçante

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 96% do VD em uma porção
  • Contém laticínios (creme de leite) - versão com lactose
  • Insight: Rico em gordura do coco (MCT) que fornece energia rápida, ideal para dietas low-carb e cetogênicas

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a Base Cremosa:

  1. Primeiro, prepare a gelatina. Siga as instruções do sachê, que normalmente é hidratar em um pouquinho de água fria e depois dissolver em banho-maria ou no micro-ondas. Deixa ela lá prontinha, líquida e lisinha. Essa parte é chata, mas crucial.
  2. Pegue uma panela de fundo grosso. Coloque o leite de coco, o creme de leite e as 3 colheres de adoçante (ou açúcar). Mexa com um batedor de arame até ficar bem homogêneo. Agora, acenda o fogo médio-baixo.
  3. Aqui está o pulo do gato: você vai aquecer essa mistura, mexendo de vez em quando, só até começar a formar aquelas bolhinhas miúdas ao redor da panela. O momento em que ela vai quase, quase ferver. Desliga o fogo imediatamente. Sério, não deixa ferver, senão o creme pode talhar e fica com textura esquisita. Já fiz isso, acredite.
  4. Com a panela ainda quente, mas fora do fogo, adicione a gelatina já dissolvida. Mexa muito, muito bem, por uns 30 segundos, para garantir que a gelatina se incorporou totalmente. Não pode ficar nenhum fiozinho.

Montagem e Descanso:

  1. Pegue aquelas forminhas individuais de pudim, ou copinhos, ou o que você tiver. Passe um pouquinho de óleo de coco na parte de dentro com um papel toalha. Isso vai ajudar a desenformar depois, é um truque que nunca falha.
  2. Distribua a mistura cremosa entre as forminhas. Dá para render 4 porções boas. Tapa com filme plástico direto em contato com a superfície do creme, para não formar aquela película feia. Leve para a geladeira por pelo menos 4 horas. De um dia para o outro é melhor ainda, fica com a textura ideal.

Enquanto a panna cotta descansa, é a hora perfeita de fazer a calda. Você pode fazer até um dia antes também, e guardar na geladeira.

Calda e Finalização:

  1. Para a calda, pique os morangos em pedaços pequenos. Coloque numa panelinha com a colher de adoçante (ou açúcar).
  2. Leve ao fogo bem baixo. Deixe cozinhar, mexendo de vez em quando, até os morangos começarem a soltar o caldo e a desmanchar. Leva uns 10 minutos. Se quiser uma calda lisa, passa por uma peneira. Eu gosto com os pedacinhos, acho mais gostoso.
  3. Na hora de servir, passa uma faca fina na lateral das forminhas. Vira sobre o prato de sobremesa dando uma sacudidinha firme. Se teimar, mergulha a base da forminha em água quente por 3 segundos. Despeja um pouco da calda de morango por cima, decora com uma fatia de morango fresco e uma folha de hortelã. Pronto. Parece que veio de um menu caro, mas foi você quem fez.

E essa é a minha panna cotta de confiança. A textura fica na medida certa, nem muito firme que parece borracha, nem tão mole que vira sopa. O sabor do coco fica presente, mas não domina, sabe? É só um fundo aromático muito bom. A Daiane adora quando faço no domingo e deixo na geladeira para a semana, ela sempre acha uma desculpa para comer uma antes do jantar.

Você costuma fazer panna cotta? Já tentou alguma variação diferente, como com baunilha ou limão siciliano? Me conta aqui nos comentários qual é a sua favorita. E se fizer essa, me marca nas redes do Sabor na Mesa para eu ver o resultado! Boa sobremesa.

Quer saber quantas calorias tem essa panacota?

Conforme a tabela nutricional completa, cada porção fica em torno de 285 kcal (considerando adoçante). Se usar açúcar demerara, sobe pra uns 315 kcal. Mas relaxa, é low carb e dá pra encaixar na dieta! A Daiane sempre fica neurótica com isso, mas no fim sempre repete a dose...

Essa panacota dura quanto tempo?

Na geladeira, dura até 3 dias – mas dificilmente sobrevive mais de 24h na minha casa. Dica: se for guardar, cobre com filme plástico encostado na superfície pra não pegar cheiro. A calda separada dura 5 dias se deixar em pote fechado.

Sem leite de coco? Sem problemas!

Se não curte o sabor, pode trocar por leite integral normal. Quer deixar vegana? Substitui o creme de leite por aquela opção vegetal daquela marca famosa (você sabe qual). Já testei com leite de amêndoas e ficou bom, mas fica mais líquido – compensa com 1/2 colher a mais de gelatina.

Truque secreto pra desenformar sem trauma

Esquece óleo de coco! Mergulha a forminha 3 segundos em água quente (sério, conta até três rápido) e passa uma faca fininha nas bordas. Vira num prato e dá um tapinha... cai que é uma beleza. Aprendi isso depois de jogar a primeira tentativa no lixo (com direito a xingamento em italiano).

Os 3 pecados capitais da panacota

1) Deixar ferver o leite – vira sopa rala. 2) Não dissolver bem a gelatina – fica com grumos que parecem cartilagem. 3) Colocar calda quente em cima – derrete tudo. Já cometi os três numa tarde só. Foi triste.

Quer inovar no acompanhamento?

Experimenta servir com: bolinhas de melão geladas, raspas de chocolate 70%, ou (minha preferência) um shot de espresso bem forte. Combinação improvável que funciona! A Daiane torce o nariz, mas sempre rouba meu café quando acho que não tá vendo...

Cansou do morango? Rebela!

Faz a versão "Romeu e Julieta": calda de goiabada com queijo ralado por cima. Ou a tropical: manga e pimenta rosa. Minha ousadia foi usar açaí sem açúcar no lugar da calda – ficou digno de MasterChef (mas não conta pra ninguém que queimei a primeira leva).

O momento crítico: a gelatina

Aqui que a panacota vira drama. Dissolve direitinho na água como manda o pacote, mas espera esfriar um pouco antes de misturar no creme. Se tiver com pressa, bota a panela em água gelada por 5 minutos mexendo sem parar. Gelatina mal dissolvida = textura de ovo estragado. Confia.

Modo restaurante 3 estrelas

Põe um fiozinho de balsâmico reduzido por cima da calda (sim, sério!) e folhas de manjericão roxo no lugar da hortelã. Usei isso num jantar e uns amigos acharam que eu tinha pedido delivery gourmet. Mentira que contei na hora? Nunca.

Se tudo der errado... SOS!

Não firmou? Vira mousse (bate no liquidificador e recomeça). Ficou muito doce? Salpica sal marinho por cima (o contraste salgado-docê é mágico). Derreteu? Congela e vira sorvete. Já salvei uma panacota desastre assim e virou elogio. Improviso que chama, né?

Sabia que panacota não é italiana?

Pois é! Apesar do nome, nasceu na França. Só que os italianos se apropriaram tão bem que todo mundo acha que é deles. E olha que curioso: originalmente levava ossos de peixe pra gelar - sorte que inventaram a gelatina, imagina o cheiro...

Teste do garfo assassino

A textura perfeita é quando você enfia o garfo e ele fica em pé sozinho (mas não duro igual pedra). Se balançar o prato, a panacota deve tremer como gelatina, mas não escorrer. Parece poesia, mas é ciência pura!

De onde veio essa receita?

A panacota tradicional do Piemonte leva creme de leite, baunilha e até rum. Nossa versão com leite de coco é adaptação moderna pra quem quer menos lactose. Interessante como uma sobremesa medieval sobreviveu 500 anos só mudando detalhes...

Harmonização maluca que funciona

Experimenta comer um pedacinho com café amargo, depois um gole de espumante doce. O contraste explode de sabores na boca! Já testei com cachaça envelhecida também (num jantar bem regado a risos) e foi sucesso, mas não recomendo pra menores...

Fazendo no modo econômico

No mercado, pega creme de leite da marca branca e morango da feira (quando tá em época sai pela metade do preço). Dá pra usar gelatina em pó sem sabor ao invés da em folha - fica quase igual. Já a hortelã... rouba do vizinho (brincadeira, ou não).

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas fica esfarelento depois - melhor não. Sem adoçante? Usa mel ou xilitol na mesma medida. Forminha de plástico serve? Serve, mas desenforma feio - investe nuns de alumínio que é jogo. Alguém mais tem dúvida? Bota nos comentários!

Por que gelatina e não agar-agar?

Até funciona com agar (pra veganos), mas a textura fica diferente - mais "quebradiça". A gelatina comum dá aquela cremosidade que gruda no céu da boca de um jeito bom. Química gastronômica é fascinante, né? Detalhe: se for usar agar, reduz a quantidade pela metade!

Conta pra gente!

Já fez panacota antes? Deu certo de primeira ou virou uma tragédia cômica como as minhas primeiras tentativas? Me conta nos comentários - e se tiver sua versão maluca, compartilha aí que eu quero testar também!

Combinações que vão deixar sua panacota ainda mais especial

Depois de preparar aquela panacota cremosa, que tal montar um menu completo para impressionar? Selecionamos opções que casam perfeitamente com essa sobremesa italiana clássica. Aqui em casa, adoramos essas combinações - e a Daiane sempre pede para repetir!

Para começar com o pé direito

Creme de leite ninho: leve e doce, prepara o paladar sem roubar a cena da sobremesa.

Pasta de alho caseira (veja o passo a passo): para quem gosta de um contraste de sabores antes do doce.

Bruschetta de tomate seco: crocante e saborosa, ótima para abrir o apetite sem pesar.

Pratos principais que combinam demais

Linguine: massa fina que fica perfeita antes de uma sobremesa cremosa.

Peito de peru: leve e versátil, não compete com o sabor da panacota.

Risoto de funghi: cremoso como a sobremesa, mas com um perfil salgado perfeito.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Bacalhau gratinado (preparo aqui): para quem quer um toque especial na refeição.

Macarrão de abobrinha (veja como fazer): opção leve que equilibra bem a refeição.

Salada caprese: fresca e simples, combina com qualquer prato italiano.

Para refrescar entre uma garfada e outra

Água aromatizada com limão siciliano: neutraliza o paladar entre os pratos.

Chá gelado de pêssego: doce suave que complementa a refeição.

Suco de maracujá: a acidez corta a gordura e prepara para a sobremesa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa somos time linguine + panacota, mas confesso que o risoto também faz sucesso! Conta nos comentários se experimentou alguma dessas sugestões - e se sobrou espaço para a sobremesa, porque aqui nunca sobra!

Depois de dominar a base clássica, que tal explorar uns sabores incríveis? A panacota é um daqueles cremes que aceita qualquer casamento, do ácido ao doce intenso.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O Clássico Atemporal com Frutas Vermelhas

Autor: Canal do Codonho

Essa é a combinação que nunca falha, e o vídeo mostra o porquê. O ácido vivo das frutas vermelhas corta a riqueza do creme de leite de um jeito que parece ter sido inventado na Itália. O que eu gostei aqui foi a dica de usar recipientes de vidro. Pode parecer bobagem, mas ver as camadas – o creme branco puro e a calda vermelha intensa – faz parte da experiência, sabe? Dá aquele ar de restaurante chique com zero esforço extra.

É a receita que resolve aquele dilema de sobremesa para convidados. Parece que você passou horas, mas na verdade é simples. Só cuidado para a calda não ficar muito doce, senão perde o contraste. Eu gosto de deixar a fruta um pouco mais ácida, mas é gosto pessoal.

3º. Para os Devotos do Chocolate

Autor: Minha Cozinha de Amღr

Confesso que fiquei com um pé atrás. Panacota de chocolate pode ficar pesada, quase um pudim. Mas a forma como ela faz é inteligente: usa um chocolate meio amargo de boa qualidade e não exagera na quantidade. O creme fica com um sabor profundo, mas ainda mantém aquela textura leve e tremelicante que define a sobremesa.

É a ocasião perfeita para um jantar romântico ou quando você quer algo realmente indulgent. A dica de finalizar com chantilly é boa, mas eu prefiro uma raspinha de chocolate amargo por cima, fica com um toque mais adulto. Perigo: risco de comer o pote inteiro sozinho.

4º. A Leveza e Acidez do Iogurte

Se a panacota tradicional às vezes te deixa com a sensação de que comeu uma pedra, essa versão com iogurte é uma libertação. A textura fica incrivelmente aérea, quase como uma espuma que derrete na boca. O canal acerta em cheio ao sugerir uma calda de damasco, que tem uma doçura mais complexa e combina demais com a acidez do iogurte.

É a minha escolha para o verão ou depois de uma refeição mais pesada. Uma adaptação inteligente que descobri: se não tiver damasco, uma compota rápida de pêssego funciona maravilhosamente bem também. Fica fresco, leve, e todo mundo acha que você é um chef.

5º. Manga: Cremosidade Dupla e Tropical

Aqui a manga não é só calda, ela vai *dentro* do creme. Isso é o pulo do gato. Você pica a fruta bem madura e incorpora à mistura antes de levar para gelar. O resultado é um creme amarelo lindo, com pedacinhos suculentos que estouram na boca junto com a suavidade do creme de leite. A essência de baunilha, que ela sugere, é fundamental para amarrar os sabores.

Uma memória afetiva que me traz: lembra aqueles cremes de manga que a gente comprava na padaria? É isso, só que mil vezes melhor e você sabe exatamente o que tem dentro. Perfeita para um domingo de tarde.

6º. A Dupla Infalível: Laranja e Morango

Sabe quando você quer algo que agrade absolutamente todo mundo, de criança a vovó? Essa é a receita. A acidez cítrica da laranja, seja em raspas ou num fio de calda, corta a doçura do morango e do creme, equilibrando tudo. É uma combinação feliz, sabe? Alegre.

O vídeo é bem direto, foca na praticidade. É a solução para uma reunião familiar de última hora. Não tem erro, rende bem e o visual com os pedacinhos de morango é sempre um sucesso. A reação que sempre provoca é um "nossa, que bonito!" antes mesmo de provarem.

7º. Maracujá: A Explosão Ácida que Todo Mundo Ama

Essa é ousada. A acidez forte do maracujá pede um creme bem neutro e gorduroso para dar conta. Ela usa uma forma de pudim, o que é esperto porque cria uma panacota alta, digna de centro de mesa. A calda de maracujá por cima é obrigatória, e ela não economiza.

É a sobremesa ideal para uma ceia de Natal ou uma festa, porque é diferente do habitual e desce bem mesmo depois de uma refeição farta. Só um cuidado: use maracujá maduro, azedo de verdade. Se a fruta estiver doce, perde a graça. Confia.

8º. A Versão Vegana que Não Fica Devendo

Aqui o desafio é criar a cremosidade sem leite de vaca ou creme de leite. A solução com leite de amendoim caseiro é fantástica. Ele dá uma gordura e um sabor tostado que substituem muito bem a riqueza láctea. O açúcar demerara completa com seu sabor de caramelo claro.

É uma prova de que dá para fazer uma sobremesa elegante e inclusiva. Para quem tem intolerância ou segue uma dieta vegana, é uma dádiva. A dica não óbvia: coe muito bem o leite de amendoim caseiro para ficar lisinho, senão fica com uma textura arenosa.

9º. Coco Puro: Tropical e Sofisticado

Na contramão da opinião popular, panacota de coco não é só leite de coco na receita básica. Essa versão vai além, com raspas de limão e até um toque de conhaque para aromatizar. O resultado é um sabor complexo, tropical, mas com um fundo cítrico e adulto que afasta qualquer clichê de piña colada.

Fica linda servida com morangos, o vermelho e o branco são uma combinação clássica por um motivo. É a sobremesa para um jantar à beira da piscina, mesmo que a piscina seja só de mentirinha na sua varanda.

10º. A Refrescante Dupla de Limão Siciliano e Manga

Essa é para paladares que gostam de um choque. O azedo marcante do limão siciliano no creme é amenizado pela doçura intensa e sedosa da calda de manga. Não é uma combinação óbvia, mas quando você prova, faz todo o sentido. É limpo, fresco, parece gourmet de verdade.

Uma ocasião onde ela brilha? Num almoço de verão, com uma comida leve. Dá um up incrível na refeição. Só não espere agradar quem prefere doces muito tradicionais, ela tem personalidade.

11º. Baunilha e Chocolate: Clássico com Camadas

Em vez de misturar tudo, a ideia aqui é fazer camadas. Primeiro a baunilha pura, depois o chocolate. Na colherada você pega os dois sabores separados, mas que se encontram na boca. É visualmente lindo e demonstra uma técnica a mais, mas ainda é bem simples de fazer.

A dica de tampar os potinhos na geladeira é valiosa, evita que peguem outros odores. Isso é um erro comum que muita gente comete e estraga o sabor delicado. Fica uma sobremesa chique, que parece de confeitaria.

12º. Low Carb: Para Não Sair da Linha

Quem está de dieta sabe a dor de ver uma sobremesa linda e não poder comer. Essa receita resolve isso com inteligência. A base do creme fica com adoçantes que aguentam o calor e a calda de tangerina naturalmente doce dispensa açúcar extra.

É a prova de que dá para manter o ritual da sobremesa sem culpa. A textura fica um pouco diferente da original, é verdade, mas o sabor é surpreendentemente bom. Uma adaptação que descobri: se a tangerina estiver muito ácida, uma pitada de adoçante em pó na calda ajuda.

13º. Para os Viciados em Café

Um expresso forte no creme de panacota é uma ideia genial. Ela não faz uma versão de tiramisù, mas algo mais puro: o amargor do café equilibrando a doçura. A ganache de chocolate por cima é o casamento perfeito, fechando o sabor com chave de ouro.

É a sobremesa adulta por excelência. Sirva depois de um jantar, quase como uma continuação do café. As forminhas divertidas que ela sugere são um toque legal para descontrair, mas em taças de vidro fica mais elegante. Você escolhe.

14º. A Versão Fit Sem Neura

Aqui a filosofia é substituir, mas sem perder a essência. Creme de leite light, adoçante estável... o importante é manter a técnica. O resultado é uma sobremesa bem mais leve, que você pode comer um pote inteiro se quiser (já fiz isso, não me orgulho) sem aquela sensação de peso no estômago.

É a solução para aqueles dias de TPM ou quando a vontade de doce bate forte mas a consciência pesa. Não é exatamente a mesma coisa da original, claro, mas é uma ótima muleta. E às vezes, é só disso que a gente precisa.

15º. A Tropical Completa: Capim-Limão, Abacaxi e Coco

Essa aqui é uma viagem. O capim-limão dá um aroma fresco e herbáceo, o abacaxi o ácido e o coco a gordura e o tropical. Juntos, criam um sabor complexo que foge totalmente do lugar comum. Parece algo de um restaurante fusion caríssimo.

É para impressionar mesmo. Faça para pessoas que gostam de sabores novos, que estão abertas a experiências. Não é a panacota da vovó, mas é uma das mais memoráveis que já provei. A decoração com coco ralado e raspas de limão é obrigatória para o visual.

16º. A Cremosidade Extra do Iogurte Grego

O iogurte grego dá uma estrutura incrível ao creme, quase queijosa, mas sem perder a suavidade. Ele evita que a panacota fique com uma textura muito "gelatinosa" ou frágil. Fica firme, mas ao mesmo tempo cremosíssima na boca. A calda de frutas vermelhas é a parceira ideal, cortando a riqueza.

É uma versão mais proteica, que até parece um pouco mais "substantial". Perfeita para servir como sobremesa depois de um almoço leve. Uma opinião pessoal não filtrada: acho que fica melhor em taças menores, porque é bem saciante.

Depois de ver tanta opção, fica até difícil escolher, né? A minha dica é: começa pela que mais te agradou e vai experimentando. Cada uma tem seu momento. Deixa nos comentários qual sabor você acha que combinaria mais com o seu próximo jantar especial, ou se já tem uma favorita. Adoro essa troca de ideias sobre sabores!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Lú_H
0 Lú_H
usei forminhas de plástico e realmente não desenformou bem, ficou tudo grudado. Vou investir nas de alumínio como sugerido. Aprendendo com os erros!
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