Já tentei fazer bolo de liquidificador que no final parecia um tijolo? Pois é, eu também. Até descobrir que o segredo não está só na receita, mas na ordem de misturar os ingredientes.
Aprendi isso depois de um curso de confeitaria, quando entendi que a farinha precisa ser incorporada por último para não desenvolver o glúten demais. Minha esposa Daiane, que normalmente evita café, sempre pede uma fatia desse bolo no lanche da tarde. Ela diz que a combinação de coco e queijo parmesão cria um contraste que funciona de um jeito inexplicável.
O que mais me conquistou nessa receita foi como ingredientes simples – leite, ovos, manteiga – se transformam numa textura incrivelmente macia. O parmesão ralado fininho praticamente desaparece na massa, deixando só um sabor delicado que complementa o coco perfeitamente.
Se você está cansado de bolos que prometem maciez e entregam borracha, essa versão do bolo Luiz Felipe vai mudar sua relação com a baking. A receita completa está logo abaixo, testada e aprovada aqui em casa várias vezes.
Tabela de conteúdo:
Receita de bolo Luiz Felipe cheiroso e macio: saiba como fazer
Ingredientes
A combinação de coco com queijo parmesão parece estranha, eu sei. Mas jura, fica bom demais. São ingredientes que todo mundo tem em casa, só o parmesão que talvez precise comprar.
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/10 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 385 kcal | 19% |
| Carboidratos Totais | 58.5g | 19% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Açúcares | 35.8g | 72% |
| Proteínas | 10.2g | 20% |
| Gorduras Totais | 12.8g | 23% |
| Saturadas | 7.1g | 32% |
| Trans | 0.2g | 0% |
| Colesterol | 85mg | 28% |
| Sódio | 280mg | 12% |
| Cálcio | 210mg | 21% |
| Ferro | 1.5mg | 8% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeiro, liga o forno em 200°C para esquentar. Pega uma forma média e unta com manteiga, depois polvilha farinha. Essa parte eu sempre faço antes de qualquer coisa, porque já me esqueci uma vez e deu trabalho para desenformar.
- No liquidificador, coloca o leite, manteiga, ovos, açúcar e farinha de trigo. Só não bota o coco, o queijo e o fermento ainda, esses ficam para depois. Bate tudo por uns 3 minutos até ficar bem lisinho. Dá uma olhada se não ficou nenhuma pelotinha de farinha no fundo.
- Agora pega uma tigela grande e despeja a mistura do liquidificador. Adiciona o coco ralado, o queijo parmesão e o fermento. Mexe delicadamente com uma espátula até incorporar tudo. Não precisa exagerar na mistura, só até ficar homogêneo.
- Despeja na forma preparada e leva ao forno. Aqui vem a parte que precisa paciência: deixa assar por 1 hora no mínimo. Mas fica de olho, porque pode precisar de até 1h30 dependendo do forno. O meu as vezes demora 1h20.
- Para saber se está pronto, faz o teste do palito. Espeta no centro do bolo, se sair limpinho, pode tirar. Se ainda sair com massa, deixa mais uns minutos. Melhor esperar um pouco mais do que tirar cru.
- Quando estiver dourado e o palito sair limpo, tira do forno e deixa esfriar antes de cortar. Esse bolo fica melhor morno do que quente, na minha opinião.
Eu era bem cético quando ouvi falar dessa combinação de coco com queijo pela primeira vez. Parecia uma daquelas invenções que não dão certo. Mas depois que experimentei, virou um dos meus bolos favoritos para o lanche da tarde. A Daiane, que normalmente não gosta de coisas muito diferentes, acabou se rendendo também.
O que mais gosto é que a textura fica incrivelmente macia, mas sem ser molenga. E o sabor do parmesão fica bem sutil, só dá aquele toque salgado que equilibra com o doce. Já fez bolo Luiz Felipe antes? Conta aqui nos comentários se gostou da combinação ou se adaptou alguma coisa!
Quanto custa em calorias esse pecado?
Um pedaço generoso desse bolo Luiz Felipe tem aproximadamente 385 kcal (conforme nossa tabela nutricional completa). Mas sério, quem tá contando quando o cheiro toma conta da cozinha? Se quiser reduzir, dá pra trocar o açúcar por adoçante culinário (fica uns 280 kcal por porção) e usar leite desnatado.
Quanto tempo dura esse tesouro?
Em temperatura ambiente: 3 dias bem embalado. Na geladeira: até 5 dias (mas perde um pouquinho do fofura). Congelado? Corta em fatias, embrulha individualmente e guarda por até 2 meses - perfeito pra quando bater aquela vontade repentina!
Se faltar ingrediente, não entra em pânico!
Trocas inteligentes que salvam vidas
- Leite comum pode virar leite de coco (fica mais tropical) ou metade leite + metade água
- Queijo parmesão vira queijo meia cura ralado na hora (mais derretido)
- Farinha de trigo sem fermento? Mistura 1 3/4 xícara de farinha com 1/4 xícara de amido de miliz
- Coco ralado seco pode ser substituído por coco fresco ralado (só seca um pouco antes)
Truque secreto que aprendi na marra
Depois de bater no liquidificador, deixa a massa descansar 10 minutos antes de misturar o fermento. Parece bobagem, mas a textura fica ainda mais aerada! A Daiane duvidou quando eu fiz isso na primeira vez, mas depois do resultado, virou regra na nossa casa.
Os 3 pecados capitais desse bolo
1. Não pré-aquecer o forno: o bolo fica com textura de tijolo molhado
2. Excesso de fermento: mais que 1 colher de sopa e vira vulcão de cheiro duvidoso
3. Assar em forma úmida: passa um papel toalha antes de untar, água residual é traiçoeira!
Versões para todo mundo comer
- Sem lactose: leite vegetal + manteiga ghee
- Low carb: farinha de amêndoas + eritritol no lugar do açúcar (cuidado com o ponto, assa mais rápido)
- Sem glúten: mistura de farinha de arroz, polvilho e amido (proporção 2:1:1)
- Proteico: adiciona 2 colheres de whey protein baunilha junto com a farinha
O que serve junto pra virar festa?
- Café forte (óbvio!) ou chá de erva-doce pra quem quer algo diferente
- Uma bola de sorvete de creme vira sobremesa chique em 2 segundos
- Calda de laranja (suco + açúcar reduzido) dá um toque cítrico incrível
- Para os ousados: pimenta rosa por cima antes de servir - confia!
Quer dar uma repaginada?
- Versão doce-salgado: coloca bacon crocante por cima antes de assar
- Tropical: substitui o coco por manga desidratada picada
- Festivo: mistura gotas de chocolate junto com o coco
- Surpresa: faz um recheio de goiabada entre duas camadas de massa
O ponto crítico: como saber se assou?
O palito saindo limpo NÃO é o melhor indicador pra esse bolo! Ele deve sair com migalhas úmidas, mas não molhadas. Outro teste infalível: pressione levemente o centro com o dedo - deve voltar ao lugar. Se ficar marcado, precisa de mais 5-10 minutos.
Sobrou? Transforma!
- Fatias velhas viram pudim de bolo (umedece com leite, cubra com ovos batidos e leve ao forno)
- Cubos de bolo se transformam na melhor rabanada do mundo
- Tá muito seco? Rala e usa como farofa doce pra sorvete caseiro
Modo chef estrela Michelin
Pincela as fatias com manteiga clarificada e doura rapidamente na frigideira antes de servir. Polvilha flor de sal e raspas de limão siciliano. Pronto, virou obra de arte que ninguém vai acreditar que saiu da sua cozinha!
Duas coisas que ninguém te conta
1. Esse bolo fica MELHOR no dia seguinte (os sabores se casam melhor)
2. A forma de alumínio escura faz o bolo assar mais rápido que a de vidro - ajuste o tempo!
Perguntas que todo mundo faz
"Posso bater tudo junto no liquidificador?" Não! O fermento e o coco devem ser misturados por último manualmente, senão o bolo não cresce direito.
"Por que meu bolo ficou embaixo cru?" Provavelmente assou em temperatura muito alta. Reduza para 180°C e deixe mais tempo.
"Posso congelar a massa crua?" Pode sim! Coloca em forminhas de cupcake e congela. Quando for assar, só colocar direto no forno (acrescente 5 minutos ao tempo).
De onde veio essa maravilha?
O bolo Luiz Felipe é uma variação nordestina dos bolos de liquidificador, com a genial adição do queijo parmesão que cria um contraste incrível com o coco. Dizem que o nome vem de um cozinheiro de Recife nos anos 80 que criou a receita pra usar ingredientes que sempre tinha em casa. Funcionou tão bem que virou clássico!
E aí, bora fazer?
Conta pra gente nos comentários como ficou seu bolo Luiz Felipe! Tirou foto? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra vermos essa obra-prima. Alguma dúvida que não respondemos aqui? Manda ver que a gente ajuda!
Completa a experiência: um menu que casa perfeitamente com o bolo Luiz Felipe
Depois de preparar essa maravilha de sobremesa, que tal montar uma refeição completa? Selecionamos combinações que vão desde entradas leves até pratos principais que deixam todo mundo satisfeito - com espaço garantido para o bolo, claro!
Para começar com o pé direito
Carpaccio clássico: Fino, fresco e com um toque de parmesão. Ideal para abrir o apetite sem pesar.
Bolinho de batata com queijo que surpreende: Crocante por fora, cremoso por dentro. A Dai sempre pede pra eu fazer em dobro!
Tomates assados com ervas: Simples mas cheio de sabor, combina com tudo e prepara o paladar para o que vem depois.
Pratos principais que merecem bis
Strogonoff simples: Clássico que nunca falha. Aquele molho cremoso pede um belo pedaço de bolo depois.
Escondidinho de bacalhau (receita no link): Para dias especiais. O contraste com a sobremesa doce é perfeito.
Macarrão penne tradicional: Versátil e sempre bem-vindo. Dai adora quando faço com molho de tomate caseiro.
Acompanhamentos que roubam a cena
Cebola roxa caramelizada (veja o passo a passo): Doce, ácida e viciante. Já aviso que é difícil parar de comer!
Purê de batata com nóz moscada: Cremoso e aromático. Aquele comfort food que todo mundo ama.
Salada verde com manga: Fresca e com um toque doce. Ótimo contraste para pratos mais encorpados.
Bebidas que transformam seu cardápio em uma experiência
Água aromatizada com limão siciliano e hortelã: Refrescante e leve, não compete com o sabor da sobremesa.
Suco de maracujá natural: Azedinho que corta a gordura e prepara o paladar para o bolo.
Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, harmoniza bem com todo o menu.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual pra não influenciar!). Conta nos comentários se arriscou alguma dessas sugestões - e cuidado com o exagero, esse bolo é realmente irresistível!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Quando você quer impressionar sem muito esforço
autor: PH.Padaria fina
Essa versão cremosa com queijo resolve aquele problema de quando chega visita inesperada e você precisa de algo rápido que pareça que caprichou. O queijo derrete na massa e cria uns fios que lembram aqueles bolos de padaria chique, sabe?
Uma dica que aprendi fazendo essa receita: rala o queijo bem fininho, quase poeira. Já tentei com ralo grosso e ficou pedacinhos que não incorporam direito. A textura fica completamente diferente, acredita?
3º. Para quem gosta de sabores mais marcantes
autor: Chama Ruiva
O queijo coalho dá um toque especial que lembra festa junina, mas num bolo sofisticado. Confesso que fiquei com receio na primeira vez que fiz, pensei "vai ficar com gosto de espetinho", mas não, o sabor fica suave e levemente defumado.
Cuidado só com o ponto do queijo na massa. Se colocar muito derretido, pode criar bolsões de gordura. Melhor picar bem pequenininho e espalhar uniformemente. Isso evita aquela surpresa desagradável de morder um pedaço puro de queijo.
4º. Para os dias de merecer um docinho extra
Eu sempre achei que calda de caramelo era coisa de chef profissional até tentar essa receita. Diferente do que imaginei, é bem simples, basicamente açúcar derretido com um pouquinho de água. O truque está em não mexer até começar a caramelizar.
Essa versão é perfeita para aniversários ou quando você quer transformar um bolo simples num evento especial. A Daiane adora quando faço essa, ela diz que parece sobremesa de restaurante, mas eu sei que é mais fácil do que parece.
5º. Para quando a textura precisa ser perfeita
O amido de milho faz uma mágica na textura que eu nunca imaginei. Deixa o bolo tão leve que quase derrete na boca. É tipo aqueles bolos fofinhos que você vê em vitrine e pensa "nunca vou conseguir fazer igual".
Uma adaptação que descobri por acaso: se você não tem amido de milho, pode usar maisena. Fica um pouquinho diferente, mas ainda assim bem melhor que só farinha de trigo. Já salvei várias receitas assim quando faltava ingrediente.
6º. Para quem não resiste a um clássico
Leite condensado em bolo sempre me pareceu exagero até provar essa versão. Não fica doce demais como imaginei, na verdade, dá uma cremosidade que combina perfeitamente com o coco. É aquele tipo de receita que todo mundo pede quando experimenta.
Particularmente, gosto de fazer numa forma redonda e polvilhar coco ralado por cima antes de assar. Dá uma crosta dourada que contrasta com o interior macio. Fica bonito e ainda por cima mais gostoso.
7º. Quando o bolo e o pudim resolvem se casar
Essa versão pudim é minha favorita para domingos à tarde. Tem a textura molhadinha que lembra aqueles bolos que a gente comia na casa da avó, se é que isso faz sentido. A calda fica embaixo e durante o forno sobe, criando duas camadas de sabor.
O único cuidado é na hora de desenformar, tem que esperar esfriar completamente, senão vira uma bagunça. Já aprendi isso da pior maneira, pode acreditar. Mas quando dá certo, é mágica pura.
8º. Para quem gosta de textura aerada
Usar batedeira faz mais diferença do que eu pensava. Não é só preguiça de bater na mão, a massa realmente fica mais areada e incorpora melhor os ingredientes. Descobri isso quando minha batedeira quebrou e tive que voltar a fazer na mão.
Se você tem batedeira planetária, use o batedor de aro para incorporar ar. Se for batedeira comum, bate um pouco mais até ficar bem claro. Essa etapa extra faz o bolo crescer de um jeito que manualmente é difícil de alcançar.
9º. Para quem prefere sabores mais sutis
Sem leite de coco, o sabor do queijo e dos outros ingredientes aparece mais. Fica mais parecido com um bolo tradicional, mas ainda com a personalidade do Luiz Felipe. É perfeito para quem está conhecendo a receita pela primeira vez.
Uma memória que tenho dessa versão é de tê-la feito para uns amigos que não gostam de coco. Eles adoraram e nem perceberam que era uma variação de algo que normalmente leva o ingrediente. Às vezes as adaptações são necessárias, né?
Qual dessas versões combina mais com seu estilo? Eu particularmente fico entre a com calda de caramelo e a versão pudim, mas confesso que é difícil escolher. Se fizer alguma, me conta nos comentários como foi sua experiência, adoro saber das adaptações que cada um faz!
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