Mistura seca:
- Em uma tigela, junte o fubá e a farinha de trigo. Misture com uma colher até ficar homogêneo, não precisa ser perfeito, só sem grumos visíveis.
Se você já tentou fazer bolo de fubá e ele saiu parecido com um tijolo, você não está sozinho. Eu já fiz um que até o titanzinho deu meia volta e saiu da cozinha.
Não é culpa do fubá. É da ordem que você coloca os ingredientes. Aprender isso levou tempo. E umas três travessas quebradas. A primeira vez que usei o liquidificador, pensei que era mágica. A segunda, a massa subiu como um balão e quase explodiu o forno.
A receita de bolo de fubá de liquidificador que te mostro aqui é a que sobreviveu a erros, a pressa e a uma esposa que insiste em dizer que “isso aqui é só pra café da manhã, não pra jantar”. Mas a verdade? Ela come duas fatias e fingi que não vi.
É simples, rápido, e o cheiro que sai do forno faz qualquer um parar o que está fazendo. Se você já teve um bolo que não desgrudava da forma, me conta nos comentários. Ou se já tentou com leite de coco… eu quero saber.
Tudo que você precisa está na despensa. Gastei menos de R$18 nisso, e o cheiro que sai do forno faz até o vizinho bater na porta. Não é exagero. Já aconteceu.
Porção: 100g (1 fatia média)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 38.5g | 13% |
| Açúcares | 20.8g | 42% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Proteínas | 4.8g | 10% |
| Gorduras Totais | 12.3g | 15% |
| Saturadas | 2.1g | 10% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 55mg | 18% |
| Sódio | 85mg | 4% |
| Cálcio | 45mg | 5% |
| Ferro | 1.2mg | 7% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Eu já fiz esse bolo com leite de coco, com açúcar mascavo, e até com uma pitada de canela, só pra ver o que dava. A versão original, com o fubá fino e o leite normal, é a que sempre volta. É simples, mas tem personalidade. E o melhor: ninguém acredita que é de liquidificador.
Se você já tentou fazer um bolo de fubá e ele saiu parecido com um tijolo, eu entendo. Eu já fiz um que o titanzinho deu meia volta e saiu da cozinha. Mas quando acerta? É aquele cheiro que faz você parar o que está fazendo, só pra sentir. Me conta aqui: qual foi a sua versão mais louca? Leite de coco? Canela? Ou você só quer saber se alguém já bateu na sua porta por causa do cheiro?
Uma fatia generosa desse bolo de fubá tem cerca de 285 kcal (confira a tabela nutricional completa para todos os detalhes). Se quiser reduzir, dá pra trocar o açúcar por adoçante culinário e o leite integral pelo desnatado - mas confesso que fica menos gostoso. Vida que segue!
Em temperatura ambiente e bem embalado: 3 dias. Na geladeira: até 5 dias (mas perde um pouco a maciez). Dica de ouro: congela super bem por até 2 meses! Só embrulha em papel filme e depois alumínio. Quando for comer, deixa descongelar naturalmente ou dá uma esquentadinha rápida no micro-ondas.
- Sem leite? Use água mesmo, ou suco de laranja (fica incrível!).
- Óleo pode virar manteiga derretida ou até abacate amassado pra versão mega cremosa.
- Farinha de trigo pode ser substituída por mais fubá (mas o bolo fica mais denso) ou farinha de arroz pra versão sem glúten.
- Açúcar mascavo no lugar do refinado dá um sabor caramelizado delicioso!
1. Bateu a massa no liquidificador e ficou cheio de gruminhos? Peneira a mistura na forma - problema resolvido!
2. Quer um bolo mais fofinho? Separa as claras, bate em neve e dobra na massa por último.
3. Forma de fundo removível? Unta com manteiga e fubá - fica crocante por baixo, de lamber os dedos!
4. Esqueceu de pré-aquecer o forno? Coloca em temperatura mais baixa (160ºC) e assa por 10 minutinhos a mais.
1. Não misturar fubá e trigo antes: se jogar direto no liquidificador, cria grumos. Mistura seca primeiro, sério!
2. Excesso de fermento: 1 colher de sopa já basta! Mais que isso o bolo cresce e... murcha feito balão furado.
3. Abrir o forno antes da hora: espera pelo menos 25 minutos! Se não, o bolo afunda e vira um vulcão de tristeza.
- Sem glúten: troca a farinha de trigo por mais fubá ou farinha de arroz.
- Low carb: usa eritritol no lugar do açúcar e leite de amêndoas.
- Vegano: substitui os ovos por 3 colheres de sopa de chia hidratada e leite vegetal.
- Proteico: adiciona 2 colheres de whey protein baunilha junto com os secos.
- Mel quente com canela (minha combinação favorita)
- Geleia de pimenta pra um contraste doce-picante
- Queijo minas derretido (sim, sou do time doce-salgado!)
- Café preto forte ou um chá de erva-doce pra acompanhar
- Sorvete de creme pra versão "bolo de fubá à moda da casa"
1. Versão goiabada: coloca pedaços de goiabada na massa antes de assar
2. Fubá cremoso: reduz o fubá para 1 xícara e acrescenta 1 lata de creme de leite
3. Com queijo: mistura 1 xícara de queijo ralado na massa (experimenta antes de julgar!)
4. Fit: troca o açúcar por banana amassada e adiciona aveia
5. Bolo-pudim: faz uma calda de leite condensado e despeja sobre o bolo ainda quente
- Fatia em quadradinhos, tosta no forno e vira biscoitinhos pra mergulhar no café
- Faz um pudim de bolo: umedece com leite e canela, leva pra geladeira
- Bolo seco? Rala e usa como farofa doce pra polvilhar em sorvetes
- Congela pedaços individuais pra emergências de "preciso de doce agora!"
Usa fubá mimoso (aquele mais fininho), manteiga no lugar do óleo e leite integral orgânico. Na hora de servir, polvilha fubá torrado por cima e decora com flores comestíveis. Dá até pra servir em camadas com doce de leite entre elas - já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria chique!
O bolo de fubá é herança direta dos colonizadores portugueses, que adaptaram receitas europeias com ingredientes locais. O milho, base do fubá, já era usado por indígenas brasileiros - e essa mistura virou um clássico da roça que conquistou as cidades. Tem versão parecida em Minas Gerais (com queijo!), no Nordeste (mais doce) e até na Argentina (chamado de "budín").
1. O bolo de fubá fica MUITO melhor no dia seguinte! Os sabores se harmonizam e a textura fica perfeita.
2. Se você bater a massa por mais de 3 minutos no liquidificador, o glúten da farinha se desenvolve demais e o bolo pode ficar borrachudo. Bate só até misturar, nem pense em "deixar mais um pouquinho"!
Pode fazer na batedeira? Pode, mas o liquidificador deixa mais aerado.
Forma de alumínio ou de silicone? Alumínio assa melhor, mas untem bem!
Como saber se assou? Espeta um palito - se sair limpo, tá pronto.
Por que meu bolo ficou solado? Ou faltou bater bem a massa ou exagerou no fermento.
Uma vez (só uma vez!) eu coloquei fermento a mais achando que o bolo ia crescer mais. Resultado: subiu lindo e... desabou feito castelo de areia na maré alta. Outra vez usei fubá velho (nem sabia que tinha validade) e o bolo ficou com gosto de mofo. Agora sempre cheiro o fubá antes - aprendi na marra!
O doce do milho combina demais com:
- Canela (clássico dos clássicos)
- Raspas de limão (corte a doçura)
- Pimenta dedo-de-moça (experimenta um pouco na massa!)
- Coco ralado (mistura na massa ou polvilha por cima)
- Café (molha os pedaços antes de servir)
Untar a forma é sempre aquela trabalheira, né? Minha dica: usa um pedaço de papel toalha embebido em óleo pra espalhar rápido. Depois joga fubá e chacoalha a forma - o excesso sai fácil. Ah, e se a massa grudar na forma depois de assado? Envolve em um pano úmido quente por 5 minutinhos que solta sem trauma!
Bota um pé na cozinha da vó com essas adaptações:
- Adiciona 1/2 xícara de coco ralado na massa
- Substitui 1/4 do leite por cachaça (fica com um aroma incrível!)
- Coloca pedacinhos de goiabada ou queijo mineiro no meio
- Serve com sorvete de milho verde (sim, existe e é divino!)
O fubá era chamado de "farinha de guerra" no período colonial por ser fácil de armazenar? E tem um motivo científico pro bolo de fubá ser tão úmido: o amido do milho retém mais líquido que a farinha de trigo! Por último: em algumas regiões da Itália fazem um doce parecido chamado "polenta dolce" - só que com queijo ricota. Interessante, né?
Depois de preparar aquele bolo de fubá de liquidificador que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que casam direitinho com essa delícia caseira - e ainda deixam a refeição mais especial. Dai sempre diz que o segredo é balancear os sabores, então vamos lá!
Bolinho de milho verde (veja o preparo completo): Crocante por fora e macio por dentro, prepara o paladar pro que vem depois.
Pão de queijo mineirinho: Clássico que nunca falha, ainda mais quando sai quentinho do forno. Aqui em casa é sempre a primeira opção!
Pastel de forno de legumes: Leve e saboroso, ótimo para quem quer algo mais light antes do prato principal.
Moqueca capixaba incrível: O contraste do peixe bem temperado com o doce do bolo é simplesmente perfeito.
Receita de Paella caipira fácil: Um prato completo que traz aquele ar de festa para a mesa.
Frango ao molho de laranja: O toque cítrico combina demais com a simplicidade do bolo de fubá.
Angu de fubá (aqui): Já que estamos no clima do fubá, por que não continuar?
Receita de Sufle de milho verde simples: Leve e fofinho, quase um "primo" do nosso bolo principal.
Salada de folhas com manga: O doce da manga complementa perfeitamente os outros sabores.
Milk shake de morango: Doce, cremoso e uma ótima companhia para o bolo.
Suco de maracujá natural: O toque azedinho equilibra os sabores doces da refeição.
Chá mate gelado: Refrescante e tradicional, sempre cai bem em qualquer ocasião.
E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa!
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
autor: Carla Tataro
Esse aqui é o único que eu vi usar queijo dentro da massa, não por cima, não na borda, mas no meio. Tipo um recheio escondido. A primeira vez que tentei, achei que ia dar errado. O queijo derrete, vira líquido, e o bolo vira um pão de queijo com fubá. Mas não. Ele fica… cremoso. Como se tivesse um rio de manteiga dentro. E o segredo? A massa mesmo é líquida. Não adianta achar que você errou. É assim mesmo. Já tentei adicionar mais farinha. Ficou um tijolo. Não faça isso. Deixe ela molhada. O forno faz o resto.
autor: Animais da Fazenda
Leite condensado no bolo de fubá parece trapaça. Mas é o que faz o bolo não secar. O problema? Se você usar o leite condensado e esquecer o fermento… ele cresce, mas não sobe. Fica como um disco de pão doce. Já fiz isso. E a Daiane, que não gosta de doce, comeu metade. Depois disse: “isso aqui é o que o café da manhã deveria ser”. Acho que foi o maior elogio que já recebi. Dica: use o leite condensado gelado. A massa não fica tão quente na hora de colocar no forno. E o fubá absorve melhor.
Eu nunca tinha pensado em colocar milho enlatado num bolo. Parece errado. Mas quando você põe, ele vira uma textura diferente, um crocante suave, como se tivesse um pouco de pipoca escondida. E o açúcar na forma? Não é só para não grudar. É para criar uma crosta caramelizada por baixo. Fiz uma vez e quase chorei. Não porque era bonito. Porque era como se o bolo tivesse um fundo de doce de leite. E o coco? Ele não é só para umidade. É para dar um contraste de sabor. Acho que é o único bolo que me faz lembrar da roça. Sem nostalgia. Só de cheiro.
Essa combinação é perigosa. Tipo, “você vai comer a metade do bolo antes de ele esfriar” perigosa. Mas o que ninguém diz é que a goiabada tem que ser cortada em cubinhos, não amassada. Se você amassar, ela vira um purê e o bolo fica úmido demais. Já tentei. Ficou como um bolo de goiabada com fubá por cima. Não é o mesmo. E o segredo? Não bata a massa por mais de 30 segundos. O fubá desenvolve gosto de areia se você bater demais. Aí o bolo vira um livro de receita que ninguém quer ler.
Sal no bolo doce? Sim. E não é só uma pitada. É uma pitada que você sente. Não como sal, mas como equilíbrio. Já fiz sem. Ficou como se o bolo estivesse dormindo. Com sal, ele acorda. E não é só no fubá. Faça isso em qualquer bolo. Até no de chocolate. Acho que é a única coisa que aprendi com a Sonia. Não é mágica. É só que o paladar precisa de um ponto de referência. E o sal é isso. O queijo também. Mas o sal… o sal é o que faz você voltar pra segunda fatia.
Essa versão é a que eu costumo fazer quando o titanzinho fica encarando a forma como se soubesse que não pode comer. O leite de coco deixa o bolo mais denso, mas sem pesar. E o fermento? Acho que ela tem razão. Use menos. Só uma pitadinha. Porque o leite de coco já tem uma leve acidez. E o bolo, se crescer demais, vira uma esponja. Já tentei com o fermento normal. Ficou com cheiro de pão de queijo que não foi assado direito. Agora, uso metade. E o resultado? É como se o bolo tivesse sido feito com carinho, e não com pressa.
Um ovo só? Eu achava que era impossível. Mas fiz. E funcionou. O segredo? O ovo tem que estar em temperatura ambiente. Se for gelado, o bolo fica pesado. Já tentei com ovo da geladeira. Ficou como se tivesse sido feito com medo. Mas com o ovo soltinho? Ele liga tudo. O fubá, o leite, o óleo. E o bolo cresce. Não como um balão. Mas como alguém que finalmente decidiu se levantar. Ainda não testei com ovo de codorna. Talvez seja a próxima. Mas por enquanto… um ovo basta.
Leite azedo? Eu pensava que era erro. Mas não é. É tradição. O ácido ajuda a quebrar o fubá, deixando o bolo mais macio. Já usei leite que tinha passado da data. Não por querer, mas por esquecer. E o bolo ficou melhor. Não tinha cheiro de azedo. Só de fubá. E de casa. Acho que o leite azedo é como o vinagre na maionese. Não é para ser notado. É para fazer a diferença. E se você não tiver? Faça você mesmo. Coloque um pouco de limão no leite. Espere 10 minutos. E use. Ninguém vai saber. Só você. E o bolo.
Qual vai ser a primeira da lista a ser preparada? A que você achou que era impossível? Ou aquela que você já fez e nunca contou pra ninguém porque teve medo de ser chamado de louco? Me conta nos comentários. Se fizer, me avisa se o titanzinho voltou pra cozinha. Ou se ele ainda está na varanda, encarando a janela, como se estivesse esperando algo que não vai chegar.
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??
Comentários
Muito bom tds gostaram.Parabénsfiz o tem.
Pode me enviar outras?
Obrigada