Agora veja mais 10 receitas incríveis para você continuar comendo sem glúten!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com coco
autor: Canal da Vovó Maria
Já experimentou fazer um bolo de chocolate usando só coco ralado no lugar da farinha? Parece improvável, mas o resultado é surpreendente: úmido, com aquela textura macia que desmancha na boca e um sabor de chocolate que não deixa nada a desejar. O legal é que você mistura tudo no liquidificador, sim, tudo, e em minutos já tá no forno. Dica prática: use coco desidratado sem açúcar pra manter o equilíbrio do doce. Acho que foi uma das primeiras vezes que vi minha esposa provar um bolo sem glúten e dizer “não senti falta de nada”.
Se quiser dar um toque extra, acrescente uma pitada de sal na massa. Parece bobagem, mas realça o cacau de um jeito incrível.
3º. Sem açúcar
autor: Anjo Low Carb Receitas
Essa versão sem açúcar é daquelas que você faz pensando em cuidar da saúde, mas acaba comendo com cara de felicidade pura. Não é aquele bolo “light” que parece punição, é fofinho, com sabor de chocolate de verdade e ainda por cima sem glúten. O segredo tá nos adoçantes certos e na proporção ideal pra não ficar com gosto residual. Já testei várias receitas assim e essa aqui me surpreendeu pela simplicidade.
Se você tá começando nesse mundo de substituições, essa é uma porta de entrada tranquila. E se fizer, me conta: usou qual adoçante? Cada um muda um pouquinho o resultado final.
Três ingredientes. Só três. Chocolate, ovo e fermento. Nada mais. Parece mágica, mas é só química bem aplicada. Esse brownie sem farinha é denso na medida certa, úmido por dentro e com aquele brilho de chocolate derretido que faz qualquer um parar no meio do dia pra dar uma mordida. Eu já fiz pra levar numa reunião familiar e sumiu antes do café ser servido.
Importante: use chocolate com pelo menos 50% de cacau. Menos que isso e o resultado perde corpo. E se quiser um toque crocante, jogue um punhado de nozes picadas antes de assar, não tá na receita, mas vale a improvisada.
Quando bate aquela vontade súbita de chocolate e você não quer fazer um bolo inteiro (ou não confia em si mesmo perto de um bolo inteiro), o bolo de caneca salva. Esse aqui é sem farinha, pronto em menos de 3 minutos no micro-ondas e ainda por cima dá pra adaptar com o que tiver na despensa. Já fiz com leite de aveia, com cacau em pó meio amargo e até com um fio de mel no lugar do açúcar.
Tem um detalhe que faz toda a diferença: não mexa demais a massa depois de colocar o fermento. Misture só até incorporar, senão o bolo cresce e depois desaba. Aprendi isso da pior forma, com uma caneca triste e murcha.
Usar bolacha Oreo (sem o recheio!) como base pode parecer gambiarra, mas funciona, e muito bem. A massa fica compacta na medida, com sabor intenso de chocolate e uma textura que lembra bolo de pote, mas assado. Não é o bolo mais fofo do mundo, mas é honesto, rápido e perfeito pra quando você quer algo doce sem complicação.
Se for fazer, quebre as bolachas bem fininho ou bata no processador. Partículas grandes deixam a textura irregular. E se quiser deixar mais leve, troque metade do leite por iogurte natural, dá um toque de acidez que equilibra a doçura.
Esse bolo prova que você não precisa de leite pra ter umidade e profundidade no sabor. O coco ralado hidratado com óleo e ovos cria uma base cremosa que segura bem o cacau e ainda deixa a textura macia. A cobertura também é 100% sem leite, feita só com chocolate derretido e um fio de óleo de coco, simples, mas eficaz.
Se você tá acostumado com bolos tradicionais, talvez ache a massa um pouco mais densa. Mas é justamente isso que dá a sensação de “sobremesa de verdade”, sabe? E se quiser, finalize com raspas de laranja, combina demais com chocolate amargo.
Essa receita mostra como é possível fazer um bolo de chocolate sem glúten, sem ovos, sem leite e ainda assim ter algo que realmente presta. O mix de farinhas (arroz, sarraceno, aveia) dá estrutura, o vinagre de maçã ativa o fermento e o óleo mantém a umidade. O resultado? Um bolo que não desmonta na faca e tem gosto de chocolate, não de “substituição”.
Pra ser sincero, já tentei versões veganas que pareciam serragem. Essa aqui me convenceu. Se for reproduzir, não pule o passo de peneirar as farinhas, faz diferença na textura final. E se tiver linhaça dourada, experimente trocar parte do óleo por gel de linhaça. Fica ainda mais úmido.
A nega maluca já é um clássico, mas a versão sem glúten e sem lactose consegue manter aquela alma molhadinha e cheia de calda que a gente ama. O segredo tá em usar cacau de qualidade e não economizar na calda, ela é o coração da receita. Já fiz essa pra um amigo celíaco e ele disse que foi a primeira vez em anos que comeu algo que lembrava a infância.
Se quiser deixar ainda mais intensa, adicione uma colher de café solúvel à calda. Não deixa gosto de café, só potencializa o chocolate. E não se preocupe se a massa parecer líquida demais antes de assar, é assim mesmo.
A aveia é um substituto versátil, mas precisa ser usada com cuidado, se não hidratar direito, o bolo fica com gosto de “papinha”. Nessa receita, ela é moída e misturada com os líquidos antes dos secos, o que faz toda a diferença. O resultado é um bolo com miolo macio e crosta levemente crocante, quase como um bolo de cenoura, mas com chocolate.
Se você tá de olho na saúde, dá pra reduzir o açúcar pela metade e aumentar um pouco o cacau. Fica menos doce, mas mais profundo. E se tiver aveia em flocos finos, moa na hora, o sabor é mais fresco e a textura mais uniforme.
Xilitol é um adoçante que se comporta quase como açúcar na cozinha, derrete, carameliza e dá volume. Por isso, essa receita funciona tão bem. O bolo fica com textura próxima do tradicional e ninguém desconfia que não tem açúcar. Só cuidado: xilitol em excesso pode soltar o intestino, então respeite a dose da receita.
Já testei com outros adoçantes e o resultado nunca foi o mesmo. O xilitol realmente é o mais fiel nesse tipo de preparo. Se for usar, compre o puro, não aquele misturado com maltodextrina, isso estraga a textura e o índice glicêmico.
E aí, qual dessas versões te deu mais água na boca? Tem desde a versão de três ingredientes até a mais elaborada com mix de farinhas. Experimenta uma e depois volta aqui pra me contar como foi, adoro saber o que deu certo (ou errado!) na sua cozinha. Comenta aí!
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