Variações malucas (e deliciosas) do bolo de caneca
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Quando a cobertura salva o dia
Autor: Menino Prendado
Olha, tem vez que o bolo de caneca fica meio sem graça sozinho, né? Aí que entra essa cobertura de brigadeiro que é praticamente um abraço doce. Eu já testei fazer direto na panela igual mostra no vídeo e confesso que na primeira vez deixei o fogo um pouquinho alto e quase queima. Mas aprendi: fogo baixo e paciência são tudo.
O legal é que esse brigadeiro fica no ponto perfeito para cobrir, nem muito mole nem duro demais. Dá até para fazer uma cobrinha em volta do bolo que fica com cara de profissional. Quem vê pensa que levei horas na cozinha, sendo que foi minutos.
3º. Para quem malha e não quer sair da dieta
Autor: Fábrica de Monstros
Eu não sou muito de seguir dieta rigorosa, mas tem época que tento me alimentar melhor. Foi numa dessas que descobri que whey não é só para shake, pode virar um bolo decente. O segredo tá em não exagerar na quantidade, senão fica aquele gosto meio artificial de suplemento.
O que gostei dessa versão é que mata aquela vontade de doce depois do treino sem precisar sabotar a alimentação. E olha, fica surpreendentemente fofinho, nada daquela textura de tijolinho que alguns bolos fitness têm.
Todo mundo tem aquela caneca específica para bolo de microondas, né? A minha é aquela larga que ganhei de brinde. Essa receita com Nescau é minha salvadora quando bate aquela vontade de chocolate às 10 da noite e não tem nada pronto em casa.
Uma dica que aprendi errando: quando fala para usar caneca grande, é sério! Já limpei microondas por causa de caneca pequena transbordando, e olha que não é a limpeza mais divertida do mundo. Agora sempre uso a maior que tenho.
Eu era do time que só comia manteiga de amendoim no pão, até testar nesse bolo. Caramba, que descoberta! Ela dá uma cremosidade diferente e aquele sabor levemente salgado que combina demais com o chocolate.
Dá para usar tanto a versão tradicional quanto aquelas com pedacinhos, eu prefiro a segunda porque aí fica uma textura extra. Só toma cuidado com a quantidade de açúcar da receita porque algumas manteigas de amendoim já são bem doces.
Castanhas no bolo de caneca? Parece estranho mas funciona demais. Eu costumo picar bem fininho para não dominar o bolo todo, mas ainda assim dar aquelas surpresas crocantes a cada mordida.
Além do sabor, fica com uma textura que quebra a monotonia dos bolos sempre iguais. E olha que nem sou muito fã de castanhas normalmente, mas aqui elas fazem sentido. Talvez tenha sido sorte ter dado certo na primeira tentativa.
Essa é daquelas receitas que você decora depois de fazer duas vezes. Ingredientes simples que quase todo mundo tem em casa, só o fermento que as vezes falta, mas aí o bolo fica mais baixinho mas ainda assim comestível.
O que eu mudei com o tempo: passei a bater o ovo separadamente antes de misturar com os outros ingredientes. Parece frescura mas faz o bolo ficar mais aerado. E sobre a cobertura, já usei desde chocolate derretido até aqueles cremes prontos quando estava com pressa, tudo funciona.
Nutella no bolo de caneca é aquela coisa: você sabe que não deveria, mas uma vez por mês não faz mal a ninguém. Eu costumo fazer essa versão quando preciso de um comfort food rápido, tipo depois de um dia difícil no trabalho.
Dá para colocar direto na massa ou fazer um recheio surpresa no meio. Já tentei as duas formas e prefiro misturar na massa mesmo, porque aí o sabor fica distribuído. Mas cuidado para não exagerar senão fica doce demais.
Confesso que fiquei cético quando vi bolo low carb de microondas. Na minha cabeça, ia ficar uma massa estranha. Mas testei e, bem, não é igual ao tradicional mas mata a vontade.
O xylitol é bem doce então não precisa exagerar. E a farinha de amêndoas deixa um sabor diferente que pode estranhar no começo, mas acostuma. Uma dica: se não tiver óleo de coco, pode usar manteiga mesmo, já fiz das duas formas.
Café e chocolate são aquela combinação clássica que nunca falha. Nessa receita o café realça o sabor do chocolate em vez de dominar, fica um negócio meio mocha, sabe?
Eu uso o café coado que sobrou do café da manhã, mas já usei aqueles solúveis também. Só toma cuidado com a quantidade porque se botar muito fica amargo. Aprendi isso na marra, claro.
Bolo de cenoura é nostalgia pura, né? Essa versão de caneca é bem prática quando não quer fazer um bolo grande. A cenoura ralada fininha quase some na massa, só fica o sabor e a umidade.
Uma vez a Daiane fez e esqueceu de descascar a cenoura, ficou com uns pontinhos laranja pela massa mas não atrapalhou em nada. Até gostei do visual. Dá para fazer com aquela cenoura que está esquecida na gaveta da geladeira, aquela já meio murcha.
Tenho um amigo celíaco que sempre reclamava que não podia comer bolo de caneca quando vinha aqui em casa. Aí descobri a farinha de arroz e resolveu o problema. A textura fica um pouquinho diferente, mais soladinha, mas o sabor é muito parecido.
O legal é que essa farinha não tem um gosto marcante como algumas outras alternativas sem glúten. E é mais barata que as misturas prontas. Só não esquece de verificar se todos os outros ingredientes também são sem glúten, óbvio.
Essa é genial para quando as bananas estão passando do ponto, aquelas que ninguém quer mais comer pura. A banana madura já é naturalmente doce então dá para reduzir o açúcar da receita.
Eu gosto de amassar bem com um garfo antes de misturar, mas já deixei pedacinhos também. Depende do humor. Fica tão úmido que quase nem parece bolo de microondas. Quase.
Geleia de morango no meio do bolo de chocolate é daquelas combinações que não tem como dar errado. O azedinho do morango corta a doçura do chocolate, fica equilibrado.
Dá para usar aquela geleia caseira ou até mesmo uma compota. Eu costumo colocar uma colher no meio da massa antes de levar ao microondas, mas já experimenti misturar tudo também. Prefiro a primeira opção porque aí fica aquela surpresa no centro.
Essa é divertida de fazer, parece aqueles bolos com surpresa inside. O bombom derrete parcialmente e fica um recheio cremoso no meio. Já testei com vários tipos e os que têm mais creme dentro funcionam melhor.
Uma dica: não tente fazer com aqueles bombons muito duros porque não derretem direito. Prefiro os trufados. E cuidado com o tempo no microondas porque se passar muito o recheio some todo.
A farinha de coco tem um sabor leve que combina bem com chocolate. A textura fica um pouco mais granulada que a farinha de trigo, mas é gostoso.
Ela absorve mais líquido então as vezes precisa ajustar a quantidade de leite ou óleo. Já errei isso e ficou uma massa seca, daí tive que adicionar mais líquido na hora. Funcionou mas foi na base do feeling.
Aveia no bolo de caneca é uma daquelas ideias que eu nunca teria pensado sozinho. Fica mais encorpado e com uma textura interessante. O açúcar mascavo dá um sabor mais profundo que o refinado.
Essa versão é bem menos doce que as tradicionais, pode estranhar no começo mas depois acostuma. Para quem quer reduzir ainda mais, dá para usar apenas a banana para adoçar. Já tentei e fica comestível, mas bem menos doce mesmo.
Fiquei impressionado como um bolo sem ovo e sem leite pode ficar bom. A textura é um pouco diferente, mais densa, mas o sabor é muito similar. O segredo tá no fermento que ajuda a dar volume.
Uma vantagem é que a massa fica menos sensível ao tempo no microondas, não resseca tão fácil se passar alguns segundos. Já aconteceu de esquecer contando e o bolo tradicional virar uma pedra, mas o vegano aguentou melhor.
Esse aqui é quase um pudim de chocolate, tão cremoso que é. A quantidade maior de leite faz toda diferença. Eu gosto de fazer quando quero algo mais molhadinho.
A calda de chocolate com leite em pó é um toque genial, fica com sabor de chocolate ao leite mesmo. Dá para fazer só o bolo e pular a calda se estiver com pressa, mas a calda realmente eleva o negócio todo.
E aí, qual dessas vai testar primeiro? Cada uma tem sua personalidade, né? Se decidir preparar alguma, volta aqui para contar como ficou, adoro saber das aventuras de vocês na cozinha! E se tiver uma variação diferente que você inventou, compartilha nos comentários que eu fico curioso para testar também.
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