Petit Gâteau: Receita do Clássico que Derrete na Boca

  • Uma das sobremesas mais amadas pelo mundo, para você preparar em casa.
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Teve um final de semana que prometi a Daiane uma sobremesa digna de restaurante. Meio sem graça, porque minha última tentativa com chocolate meio amargo terminou num creme grudento e sem graça.

Foi aí que um amigo chef me passou a técnica do Petit Gâteau feito com manteiga sem sal derretida junto do chocolate. A diferença é absurda, o sabor fica mais profundo e a textura, aquela que derrete exatamente no ponto, vira realidade. Testei umas três vezes até acertar o tempo de forno alto e rápido, coisa que aprendi num curso de confeitaria e que faz toda a diferença entre um bolo e uma experiência.

O resultado? Um pequeno espetáculo de chocolate que se abre no prato. É mais simples do que parece, e a cara daquelas ocasiões que pedem um mimo especial. Bora ver o passo a passo abaixo.

Receita de petit gâteau Tradicional :Saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
20 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 6 marcados

Além disso, você vai precisar de um pouco de manteiga extra e chocolate em pó para untar as forminhas. Não esquece do sorvete de creme pra servir, combinação clássica que não tem erro.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 1 petit gâteau (85g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Açúcares 25.8g 52%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 24.5g 45%
   Saturadas 14.2g 71%
   Trans 0.3g -
Colesterol 145mg 48%
Sódio 85mg 4%
Cálcio 35mg 4%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal (exceto ovos e laticínios)
  • Boa Fonte de Fibras: Contribui para saúde intestinal
  • Fonte de Ferro: Importante para oxigenação sanguínea

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – devido à farinha de trigo
  • Alta gordura saturada – 71% do VD em uma porção
  • Alto teor de açúcar – equivalente a 6,5 sachês
  • Alta densidade calórica – consumo moderado recomendado
  • Insight: Chocolate meio amargo oferece antioxidantes; versão mais light trocando por cacau em pó e adoçante

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Prepara a base de ovos: Num bowl médio, coloca os 2 ovos inteiros e as 2 gemas extras. Bate com um fouet ou garfo só até ficarem bem misturados, não precisa fazer espuma. A ideia é só integrar mesmo.
  2. Adiciona a farinha: Agora, peneira a farinha de trigo direto sobre os ovos. Mexe de novo com o fouet, com paciência, até sumir todo o branco da farinha e ficar uma pasta lisinha. Pode parecer meio grosso no começo, mas vai.
  3. Incorpora o açúcar: Joga o açúcar por cima da mistura. Mexe bem até dissolver completamente e a massa ficar mais frouxa e brilhante. Reserve esse bowl. Não se assuste se parecer líquido, é assim mesmo.
  4. Derrete chocolate e manteiga: Pega outra vasilha que vai ao microondas. Coloca o chocolate picado e os cubos de manteiga juntos. Leva ao microondas por 1 minuto na potência alta. Tira, mexe. Se ainda tiver pedaços, volta por mais 15 ou 20 segundos, nunca mais de 1 minuto de uma vez pra não queimar. O calor residual geralmente termina o serviço. Mexe até ficar um creme liso e sedoso.
  5. Une tudo: Vai despejando o chocolate derretido ainda morno na massa de ovos e açúcar, enquanto mexe sem parar. Vai incorporando até formar uma massa marrom escura, homogênea e bem brilhante.
  6. Descansa a massa: Deixa essa massa descansando em paz por uns 10 minutos. Esse tempo é sagrado. Ela vai firmar um pouquinho e os sabores se integram. Enquanto isso, liga o forno bem alto, a 250°C, pra pré-aquecer. Forno quente é non-negotiable aqui.
  7. Prepara as forminhas: Pega aquelas forminhas individuais de pudim ou de empadinha. Unta generosamente com manteiga e depois polvilha chocolate em pó por dentro, batendo pra cobrir tudo e tirar o excesso. Isso ajuda a desenformar naquela hora dramática.
  8. Assa rápido: Distribui a massa nas forminhas, enchendo até uns 3/4 da capacidade. Leva ao forno bem preaquecido por exatos 6 a 8 minutos. O centro ainda deve estar levemente mole quando você toca, mas as bordas já firmes. É esse o ponto do derretimento interior.
  9. Sirva na hora: Tira do forno, deixa descansar só 1 minuto — não mais! Vira com cuidado num prato fundo. Serve imediatamente, ainda fumegante, com uma bola de sorvete de creme bem do lado. O contraste quente/frio é a cereja do bolo, literalmente.

Cuidado com o tempo de forno. Passou de 10 minutos vira um bolinho de chocolate (ainda gostoso, mas perde a graça). A primeira vez que fiz deixei 12 e foi isso, um bolinho. A Daiane até gostou, mas não era a textura que a gente queria. Agora cronometro religiosamente.

E aí, conseguiu aquele coração mole e derretido? A mágica desse negócio é justamente a simplicidade com um resultado que impressiona qualquer um. Parece coisa de chef, mas com ingredientes de padaria e um forno bem quente você resolve.

Confesso que até hoje fico ansioso na hora de desenformar, torcendo pra sair bonito. Mas mesmo se rachar um pouco, o sabor é sempre garantido. Já fez petit gâteau em casa? Tem alguma dica diferente pra untar as forminhas ou prefere outro tipo de chocolate? Me conta nos comentários como foi a sua experiência!

Quer saber quantas calorias tem esse pecado?

Cada petit gâteau dessa receita tem aproximadamente 385 calorias (sim, eu fiz as contas chorando). Mas relaxa, é caloria feliz - ainda mais se acompanhar com sorvete, aí já viu né? Só não come os quatro de uma vez, senão a conta passa de 1540 calorias! Confira a tabela nutricional completa logo abaixo da lista de ingredientes para todos os detalhes.

Quanto tempo dura? Dica quente (literalmente)

O ideal é comer NA HORA, quando tá aquele derretido perfeito. Mas se sobrar (duvido), guarda na geladeira por até 2 dias e esquenta 15 segundos no micro antes de servir. A massa crua dura 3 dias na geladeira ou 1 mês congelada - perfeito pra quando bate aquela vontade repentina de chocolate!

Os 3 pecados capitais do petit gâteau

1. Excesso de forno: 8 minutos é o limite! Se passar vira brownie (que é bom, mas não é o que a gente quer).
2. Não peneirar a farinha: vai ficar com gruminhos e ninguém merece.
3. Desenformar na pressa: espera 1 minutinho depois de tirar do forno, senão o coração escapa todo!

Truque secreto do micro-ondas

Esqueceu de untar a forma? Faz assim: esquenta 10 segundos no micro depois de assar que ele sai inteiro! A Daiane me ensinou isso depois do nosso primeiro petit gâteau que virou cola de parede. E se não tiver forminha própria, usa aquelas de muffin - fica meio feio mas o gosto é o mesmo!

Sem um ingrediente? Troca inteligente!

- Chocolate meio amargo: usa 70g de chocolate ao leite + 50g de cacau em pó pra manter o amargor
- Manteiga sem sal: a com sal funciona, só tira 1 pitada do açúcar
- Farinha de trigo: dá pra usar farinha de arroz (fica menos grudento)
- Ovos: 1 col. de sopa de linhaça hidratada por ovo (mas a textura muda um pouco)

Versões para todo mundo

Low carb: troca açúcar por eritritol e farinha por amêndoas moídas
Sem glúten: farinha de arroz ou mix GF funciona igual
Vegano: banana amassada no lugar dos ovos e manteiga vegetal (mas fica mais denso)
Proteico: acrescenta 1 scoop de whey sabor chocolate - fica maravilhoso!

O que colocar do lado? Criatividade liberada!

- Sorvete de baunilha é clássico, mas experimenta com pistache ou flocos
- Calda de frutas vermelhas corta a doçura
- Raspas de laranja + canela pra um twist incrível
- Café expresso do lado é obrigatório pra adultos chiques

Quer impressionar? Faz assim

Coloca 1 quadradinho de chocolate branco no centro da massa antes de assar - quando cortar, sai um coração duplo! Ou então mistura raspas de pimenta dedo-de-moça no chocolate derretido pra um toque picante. Já fiz os dois e virou hit nas reuniões de família!

Modo MasterChef

Põe folha de ouro comestível em cima (vende em loja de doces finos) ou faz um ganache com 50ml de creme de leite fresco + 50g chocolate meio amargo derretido pra regar. Um truque que aprendi com um chef: polvilha sal marinho flor de sal na hora de servir - realça o chocolate loucamente!

Fazendo nas coxas (mas fica bom igual)

Usa chocolate em barra daqueles mais baratos mesmo, desde que seja acima de 50% cacau. E se a manteiga tiver cara, margarina sem sal resolve (mas confessa pra ninguém que eu te falei). Forminha de alumínio descartável custa centavos e funciona - só untar direitinho!

O ponto crítico: o tempo no forno

Fica de olho como um vigia noturno! No meu forno, 6 minutos é o ideal. Dica infalível: quando as bordas estiverem firmes mas o centro ainda meio mole, TIRA. Continua cozinhando fora do forno. E testa com um palito não no meio, mas a 1cm da borda - tem que sair com migalhas, não limpo.

Se tudo der errado...

Assou demais e virou tijolo? Tritura e vira cobertura de sorvete! Não cresceu? Vira recheio de panqueca. Derreteu tudo? Coloca em taça e finge que é mousse. Uma vez a Daiane esqueceu o açúcar e a gente salvou regando com leite condensado - ficou melhor que o original!

De onde veio essa maravilha?

O chef francês Michel Bras inventou nos anos 80, mas foi o Jean-Georges Vongerichten que popularizou nos EUA como "fondant au chocolat". Curiosidade: o erro de um aprendiz que tirou o bolo cedo do forno criou acidentalmente o coração derretido - provando que nem tudo que dá errado é ruim!

2 segredos que ninguém conta

1. A massa descansando 10 minutos antes de assar é crucial - permite que a farinha hidrate e evita aquela textura de "ovo cru"
2. Chocolate meio amargo funciona melhor que amargo puro porque o açúcar da receita foi calculado pra esse equilíbrio - se usar 70% cacau, aumenta 1 colher de sopa de açúcar

Harmonização além do óbvio

Vinho Porto é clássico, mas experimenta com:
- Licor de laranja (corta a gordura)
- Chá earl grey com leite (contraste incrível)
- Cerveja stout (sim, sério!)
- Café com cardamomo (meu preferido)

Sabia que...

O nome "petit gâteau" significa literalmente "pequeno bolo" em francês? No Brasil a gente conhece como "bolo de colher", mas tecnicamente a versão original deve ter exatamente 64g - medida científica pra perfeição! E a temperatura alta do forno (250°C) é o que cria aquela casquinha divina com interior cremoso.

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas só a massa crua, já assado perde a graça.
Forma de silicone funciona? Funciona, mas esquenta menos que as de metal - aumenta 1-2 minutos.
Por que meu centro não derreteu? Ou faltou manteiga ou bateu demais a massa.
Precisa ser sorvete de baunilha? NÃO! Combina até com sorvete de pimenta, já experimentei!

E aí, bora fazer?

Depois de tantas dicas, só falta botar a mão na massa! Conta pra gente nos comentários como ficou o seu - já fez alguma adaptação maluca que deu certo? Já teve desastre culinário que virou história engraçada? Aqui a gente aprende junto!

Combinações irresistíveis para fechar sua refeição com chave de ouro

Depois desse petit gateau derretendo na boca, que tal montar um menu completo que harmonize perfeitamente? Aqui em casa a gente adora planejar essas combinações - a Dai até brinca que eu sou o "chefe de cardápio" da família. Selecionamos algumas sugestões que vão deixar seu almoço ou jantar simplesmente perfeito!

Para começar com o pé direito

Molho para salmão (veja os detalhes): Um clássico que nunca falha, esse molho dá um upgrade em qualquer entrada de peixe. Aqui em casa é sucesso garantido!

Receita de Sopa de lentilha bem simples: Conforto em forma de comida, perfeita para dias mais frios ou quando bate aquela vontade de algo reconfortante.

Bruschetta de tomate seco: Crocante, saborosa e super prática de fazer. A gente sempre faz quando tem visita - rende elogios fáceis!

Pratos principais que combinam demais

Peixe frito prático: Leve e crocante, fica uma delícia com o petit gateau no final. A Dai adora quando faço assim.

Receita de Moussaka simples: Esse prato grego fica incrível com uma sobremesa rica. Combinação que transporta pra Europa!

Frango com quiabo (veja a receita): Clássico da culinária mineira que cai bem com qualquer ocasião. Só cuidado pra não repetir o prato três vezes!

Risoto de funghi: Um dos meus preferidos - cremoso e sofisticado, mas super acessível. Fica show com o doce no final.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Purê de batata cremoso (cliquei aqui): Aquele que derrete na boca e todo mundo pede a receita. Não tem erro!

Receita de Arroz carreteiro fácil: Saboroso e cheio de personalidade. Aqui em SP a gente adapta com um toque paulistano.

Sopa de legumes com carne prático: Pra quando quiser algo mais leve mas ainda assim substancial. Combina demais com dias chuvosos.

Para refrescar

Chá gelado de pêssego: Doce na medida certa, harmoniza perfeitamente com refeições mais elaboradas.

Água aromatizada com limão siciliano e alecrim: Super refrescante e elegante - a gente faz direto quando recebe visitas.

Suco de maracujá natural: Clássico brasileiro que nunca sai de moda. A acidez corta bem pratos mais encorpados.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa somos suspeitos pra falar, mas a de peixe frito com purê de batata é imbatível! Depois me conta nos comentários como ficou sua experiência - adoramos trocar ideias sobre essas combinações deliciosas.

A magia do petit gâteau é que ele tem mil caras — e essas aqui são sensacionais

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A salvação da larica: o de caneca no micro-ondas

autor: TPM por Ju Ferraz

Vou ser sincero, a primeira vez que tentei isso duvidei muito. Micro-ondas para um petit gâteau? Mas a verdade é que essa receita resolve um problema muito específico: a vontade incontrolável de doce às 10 da noite, sem querer sujar tigela, batedeira e forno. É para um só, e em 5 minutos você tá com aquela porção quente de chocolate na mão.

O segredo, acredito, está em não cozinhar demais. Um minuto a mais e vira uma pedra. Fica de olho, porque o ponto é ele estar firme por fora mas ainda meio molinho no centro quando você tira. É mágica rápida, perfeita para aqueles momentos de urgência doce.

3º. A fusão perfeita: petit gâteau de doce de leite

autor: FoodMakers

Quem pensou em juntar a elegância francesa com a alma doce brasileira foi um gênio. Diferente do chocolate que derrete, aqui o centro cremoso é um doce de leite que fica ainda mais sedoso com o calor. É uma ocasião certa para impressionar, sabe? Parece sofisticado, mas o sabor é pura nostalgia.

Uma dica que aprendi da última vez: usa um doce de leite mais consistente, não aquele muito líquido. Assim ele mantém a surpresa no meio e não some no forno. A reação das pessoas ao cortar e ver aquele recheio dourado é sempre a mesma: um sorriso largo.

4º. O atalho inteligente: com massa Fleischman

Tem dia que a gente quer o resultado, mas não tem paciência ou confiança para começar do zero. Foi assim que descobri essa versão. A massa pronta é um coringa que evita aquele nervosismo de "será que vai crescer?" ou "acertou o ponto?".

Não é trapaça, é estratégia. Você foca em personalizar, botar um chocolate bom no centro, untar bem as forminhas. Ainda fica com aquele ar caseiro que todo mundo adora, mas com uma ajudinha que tira o estresse da equação. Funciona muito bem.

5º. Para a turma toda: a versão bolo

Já me aconteceu de fazer uma fornada de petit gâteau para uns amigos e calcular errado. Acabou rápido e ficou gente sem. Essa receita em formato de bolo é a solução para isso. Você mantém a essência, aquela massa úmida de chocolate, mas serve todo mundo de uma vez, e ainda pode repetir.

O legal é que fica menos cerimonial, mais descontraído. Pode cortar em pedaços grandes no meio da mesa e deixar todo mundo se servir. É a mesma felicidade, só que em escala maior. Perfeito para aniversários ou reuniões de família.

6º. O clássico incontestável: com sorvete de creme

Não tem como. O contraste é a alma do prato. O quente derretendo o frio, o doce intenso do chocolate com a suavidade do sorvete. Se você nunca serviu assim, está perdendo metade da experiência. Eu até arrisco outros sabores de sorvete, mas o de creme é imbatível, ele não compete, só complementa.

Dica de apresentação: sirva o sorvete do lado, não em cima. Assim cada um controla a proporção na garfada e o sorvete não derrete muito rápido. Parece bobo, mas faz diferença.

7º. Sem culpa: a opção low carb

Aqui o grande mérito é não fazer a pessoa se sentir excluída. Quem está cuidando da alimentação, seja por saúde ou escolha, muitas vezes fica só olhando a sobremesa passar. Essa versão mostra que dá, sim, para adaptar. Troca a farinha, ajusta o adoçante, mas mantém a ideia do centro cremoso.

O resultado é satisfatório, tira a vontade e não quebra a dieta. É um gesto de cuidado, tanto para você mesmo quanto para oferecer a um convidado que tem essas restrições. Todo mundo merece um mimo doce às vezes.

8º. Festa prática: a travessa para compartilhar

Essa é pura praticidade. Em vez de ficar enchendo e desenformando 20 forminhas individuais, você prepara uma travessa só. A mágica do "molinho" interior ainda acontece, mas de forma mais despretensiosa. Brilha naquelas reuniões informais, onde a sobremesa fica no centro da mesa e todo mundo vai se servindo.

É menos trabalho, menos louça para lavar e o efeito de "uau" ainda é garantido quando alguém pega a primeira colherada e vê o chocolate escorrer. Economia de tempo sem economizar no sabor.

9º. Inclusivo e gostoso: a versão vegana

Fiquei curioso para testar essa. Como fazer um clássico que leva ovos e manteiga sem nenhum derivado animal? A adaptação é inteligente. Usam coisas como purê de frutas ou aquafaba (a água do grão-de-bico) para dar liga e umidade. O chocolate, claro, tem que ser vegano também.

O mais legal é que o resultado me surpreendeu. Fica cremoso, saboroso e prova que dá para incluir todo mundo no prazer da sobremesa. É uma receita que fala de respeito, tanto pelos animais quanto pelas pessoas.

10º. Para quem evita glúten: com farinha de arroz

Essa foi uma descoberta por necessidade. Um amigo é celíaco e eu queria fazer uma sobremesa que ele pudesse comer sem medo. A farinha de arroz é uma maravilha, ela deixa a massa com uma textura um pouquinho diferente, talvez mais arenosa, mas de um jeito bom. E o sabor neutro não compete com o chocolate.

Se for tentar, uma observação: a massa pode ficar um pouco mais densa. Não se assuste, é normal. O importante é que o centro derretido funciona perfeitamente. Foi um sucesso naquela noite.

11º. Doce e familiar: com chocolate ao leite

Se o meio amargo é para os paladares ousados, esse aqui é para agradar a plateia inteira, especialmente as crianças. O chocolate ao leite traz uma doçura mais redonda, menos amarguinha, que todo mundo reconhece e ama. É o sabor do tablete que a gente compra no mercado, só que elevado à potência máxima.

É infalível. Serve para qualquer situação e ninguém nunca reclama. As vezes o clássico popular é a melhor escolha, sem complicação.

12º. A brasilidade em forma de doce: de brigadeiro

Isso aqui é pura festa. Você pega dois ícones da doçaria — o petit gâteau e o brigadeiro — e junta. O resultado é uma explosão de doce de chocolate que parece aniversário o ano todo. A memória afetiva que isso traz é forte, né? Lembra aqueles brigadeiros de panela que a gente raspava com a colher.

Só um cuidado: como leva brigadeiro pronto no centro, que já é bem doce, tenta não exagerar no açúcar da massa. Deixa o equilíbrio a cargo do recheio. A felicidade é garantida.

13º. O sabor maltado: de Ovomaltine

Essa variação é para quem gosta de um sabor mais complexo, com aquele toque maltado característico. Diferente do chocolate puro, o Ovomaltine dá uma camada a mais de sabor, quase como um café torrado. É diferente, mas num bom sentido.

Vale o teste se você quer sair da rotina. E a textura fica interessante também, com aqueles pedacinhos crocantes. Uma combinação que funciona melhor do que eu imaginava.

14º. Cremoso e viciante: de Nutella

Preciso confessar que tenho um ponto fraco por essa. Usar Nutella é como dar um atalho para o sabor cremoso de avelã. Já vem pronto, é só dosar. O centro fica incrivelmente sedoso e com um gosto que é familiar para quase todo mundo.

É quase uma trapaça do bem, porque o trabalho é mínimo e o resultado parece que você passou horas na cozinha. Perigo: o risco de querer fazer só essa versão para sempre é real.

15º. A frutada refrescante: de morango

Para quem acha chocolate sempre muito intenso, essa é uma luz. O morango traz uma acidez e uma frescor que cortam a doçura, equilibrando tudo. Pode ser com pedaços na massa ou até com um recheio de geleia.

Fica lindo na apresentação e é uma opção mais leve, ideal para a primavera ou verão. É a prova de que o petit gâteau não precisa ser só chocolate, pode ser uma surpresa frutada.

Pronto, deu para ver que o mundo do petit gâteau é enorme, né? Do clássico ao ousado, do prático ao sofisticado. Qual dessas versões mais combinou com o seu momento? Me conta aqui embaixo qual você vai testar — ou se já tem uma receita secreta na manga. Adoro essa troca de ideias doces!

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 22:36

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Joana Duarte
O que acontece se deixar mais tempo no forno?
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0 Rafa_Chef
Vira bolo. O charme é o interior mole. Se deixar mais que 10 min, perde a graça
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0 Joana Duarte
Errei uma vez. Virou bolo de chocolate. Comi mesmo assim
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