Bolo Souza Leão: Segredo Pernambucano

  • Sabe aquele tipo de bolo com a massa irresistível e que não dar para comer apenas um pedaço? Você precisa conhecer este!
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Eu quase estraguei um jantar especial tentando fazer meu primeiro bolo Souza Leão. A calda queimou, a massa ficou com pedacinhos... foi um desastre completo. Mas foi esse fracasso que me fez estudar a fundo essa joia da culinária pernambucana.

Descobri que o segredo está na paciência. A massa de mandioca puba precisa ser incorporada com calma, e essa técnica de peneirar três vezes que aprendi num curso de confeitaria faz toda diferença na textura aveludada. O leite de coco de boa qualidade é outro ponto crucial, né?

Hoje esse bolo é meu coringa para visitas especiais. A última vez que fiz, a Daiane até esqueceu que não gosta de café e pediu uma xícara só para acompanhar. E olha que ela é bem sincera na opinião!

Se você quer impressionar com um sabor único e uma história gostosa de contar, vem comigo que te mostro todos os detalhes do preparo. Depois quero saber se conseguiu aquela casquinha crorente de caramelo que é de lamber os dedos.

Receita de bolo Souza Leão o original: saiba como fazer

Rendimento
12 pedaços
Preparação
1h30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Essa receita é simples nos ingredientes, mas exigente no carinho. Gastei uns R$28 aqui em São Paulo, sendo o leite de coco caseiro o maior custo. Se a mandioca puba estiver muito ácida, o bolo pode ficar com gosto desagradável – então, atenção nesse ponto.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 120g (1/12 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 2.1g 8%
   Açúcares 25.8g 52%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 21.3g 38%
   Saturadas 15.2g 68%
   Trans 0.5g -**
Colesterol 185mg 62%
Sódio 180mg 8%
Potássio 210mg 4%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**Não estabelecido VD para gordura trans

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Naturalmente sem trigo
  • Sem Lactose: Usa leite de coco
  • Vegetariano: Contém ovos

Alertas & Alérgenos

  • Contém ovos – Alerta para alérgicos
  • Alto teor de açúcar – 52% do VD por porção
  • Alta gordura saturada – 68% do VD
  • Insight: Rico em energia rápida, ideal para ocasiões especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare as gemas:

  1. Peneire as 7 gemas em uma tigela – parece exagero, mas evita qualquer grumosidade. Depois, esprema o suco de meio limão por cima. Isso suaviza o cheiro e deixa a massa mais neutra.
  2. Bata as gemas com uma batedeira por uns 2 minutos, só até ficarem levemente espumadas. Não precisa virar creme – só homogeneizar.

Misture os líquidos e a mandioca:

  1. Em outra tigela, coloque a massa de mandioca puba já espremida. Acrescente o leite de coco e misture bem com as mãos ou espátula até virar uma pasta homogênea.
  2. Despeje essa mistura na tigela com as gemas batidas e mexa até integrar tudo. Deixe descansando enquanto prepara a calda – esse tempo ajuda a equilibrar os sabores.

Faça a calda de caramelo:

  1. Numa panela média, junte o açúcar e a água. Leve ao fogo médio sem mexer – só balance a panela de vez em quando pra distribuir o calor.
  2. Quando começar a dourar, fique de olho. Assim que atingir um caramelo âmbar claro (ponto de fio fino), desligue o fogo e acrescente a manteiga de uma só vez – cuidado com o vapor!
  3. Mexa rápido até derreter toda a manteiga. Deixe esfriar um pouco, até ficar morna (não quente demais, senão coze a massa).

Montagem final:

  1. Despeje a calda morna na mistura de mandioca e gemas. Misture bem com uma espátula ou batedeira em velocidade baixa.
  2. Agora vem o segredo que aprendi num curso em Olinda: peneire essa massa três vezes seguidas. Sim, três. Parece loucura, mas é o que dá aquela textura aveludada e sem grumos.
  3. Unte uma forma de buraco no meio com manteiga e polvilhe farinha de trigo com leveza. Despeje a massa e alise a superfície.
  4. Asse em forno preaquecido a 180°C por 40 a 50 minutos. O bolo cresce, doura e forma aquela casquinha crocante que é a marca registrada.
  5. Teste com palito: se sair limpo, tá pronto. Deixe esfriar completamente na forma – ele desenforma melhor frio e mantém a umidade.

Sirva com alma:

  1. Desenforme com cuidado e coloque num prato bonito. Aqui em casa, a Daiane até esqueceu que não curte café e pediu uma fatia com chá de camomila – sinal de aprovação máxima.
  2. Serve morno ou em temperatura ambiente. O sabor melhora no dia seguinte, viu? Se resistir à tentação de comer tudo de uma vez.

Já errei essa receita mais vezes do que quero admitir. Uma vez a calda queimou, outra a mandioca tava azeda… mas cada erro me ensinou algo. Hoje, o Souza Leão é meu trunfo silencioso – simples na aparência, mas cheio de história no paladar.

Se você fizer, me conta nos comentários: deu aquela casquinha caramelada? A massa ficou úmida na medida? E, mais importante: rendeu conversa boa à mesa?

Quanto tempo dura esse tesouro?

Esse bolo Souza Leão é daqueles que some rápido da mesa, mas se por algum milagre sobrar, dura até 3 dias em temperatura ambiente (bem tampado). Na geladeira, aguenta 5 dias, mas perde um pouco da textura. Dica da Daiane: corta em fatias e congela separado em saquinhos - dura 2 meses fácil! Só esquentar 15 segundos no micro antes de servir.

Calorias? Melhor nem pensar muito...

Cada fatia generosa tem cerca de 385 kcal (e vale cada uma delas). Se quiser reduzir, troque o açúcar por eritritol e use leite de coco light, mas aí já não é mais o original, né? Para uma análise nutricional completa, confira nossa tabela nutricional detalhada abaixo da lista de ingredientes. A gente merece um agrado às vezes!

Sem drama nas substituições

Não achou massa de mandioca puba? Faz assim:

  • Mandioca fresca ralada e prensada (deixe descansar 2 horas antes de usar)
  • Farinha de tapioca hidratada (mas a textura fica mais densa)
  • Para quem não curte leite de coco: leite integral com 1 colher de sopa de óleo de coco

Já testei todas e te garanto: o sabor muda, mas ainda fica bom pra caramba!

Os 3 pecados capitais do Souza Leão

Todo mundo erra isso na primeira vez (eu errei feio):

  1. Calda queimada: Quando fizer o caramelo, não sai do lado! O ponto é quando fica cor de âmbar, não cor de café expresso (minha primeira tentativa virou um tijolo)
  2. Massa crua no meio: Esse bolo é traiçoeiro - por fora parece pronto, por dentro ainda tá molhado. Faça o teste do palito em 3 lugares diferentes
  3. Desespero na hora de desenformar: Se tentar tirar quente, vira um desastre. Espera esfriar totalmente, sério!

Truque secreto das vovós

Peneirar a massa 3 vezes parece exagero? É justamente isso que deixa o bolo aveludado! Mas tem um macete: use uma peneira de arame (não dessas de plástico) e bata levemente a peneira na lateral da tigela. A Daiane riu quando me viu fazendo, mas depois confessou que nunca mais quis fazer do jeito antigo.

Versões para todo mundo

Sem lactose:

Margarina vegana + leite de coco natural (aquele de caixinha costuma ter lactose)

Low carb:

Eritritol no lugar do açúcar + farinha de coco (mas fica mais parecido com um pudim)

Sem ovo:

Substitua as gemas por 1/2 xícara de purê de abóbora + 1 colher de chá de goma xantana (não fica igual, mas salva o evento)

O momento mais crítico

Fazer a calda de caramelo é o passo que mais dá medo, né? Segura essa dica: quando o açúcar dissolver totalmente na água, NÃO mexa mais! Só balança levemente a panela. Se mexer, cristaliza tudo. E fica de olho - quando borbulhar igual lava de vulcão e ficar dourado, já tá no ponto. Se deixar escurecer demais, fica amargo.

O que servir junto?

Esse bolo é estrela sozinho, mas combina demais com:

  • Café preto forte (o amargo contrasta com o doce)
  • Sorvete de creme (vira uma sobremesa chique)
  • Calda de laranja (esprema 1 laranja + 2 colheres de açúcar, leva ao fogo até engrossar)

Na última festa aqui em casa, servi com raspas de limão siciliano por cima - virou hit!

Quer inovar? Tenta essas versões

Souza Leão tropical: Acrescenta 1/2 xícara de coco ralado tostado na massa

Versão festa: Corta em quadradinhos, passa levemente na frigideira com manteiga e serve com espetinhos

Surpresa de doce de leite: Antes de assar, coloca colheradas de doce de leite no meio da massa (cuidado pra não exagerar!)

Se tudo der errado...

Calma que tem conserto:

Bolo ficou duro? Regue com leite condensado diluído em um pouco de água e leve ao micro por 30 segundos

Massa grudou na forma? Passa uma faca aquecida (cuidado!) pelas bordas e deixa mais 10 minutos descansando

Esqueceu de peneirar? Bate tudo no liquidificador e coa num pano de prato limpo antes de assar

Eleva o nível com um detalhe

Para impressionar: finaliza com flor de sal e fios de caramelo por cima. Ou faz uma calda de açúcar queimado (deixa o açúcar derreter até ficar bem escuro, despeja em uma folha de papel manteiga e esfarela depois de frio). Parece coisa de chef, mas é fácil!

Modo economia ativado

Fazendo em casa já economiza horrores, mas para gastar menos:

  • Compra massa de mandioca em feiras (custa metade do preço)
  • Faz seu próprio leite de coco (rala o coco seco, esquenta com água e coa)
  • Usa manteiga clarificada (rende mais e não queima fácil)

De onde vem essa maravilha?

O Souza Leão é patrimônio de Pernambuco! Criado no século XIX pela família Souza Leão, virou símbolo da culinária nordestina. A massa de mandioca puba (fermentada naturalmente) era usada pelos indígenas - os portugueses adaptaram com ovos e açúcar. Curiosidade: originalmente levava banha no lugar da manteiga!

2 segredos que ninguém conta

1. A acidez do limão não é só pra cheiro - ela quebra as proteínas da gema, deixando o bolo mais fofinho

2. Peneirar a massa oxigena os ingredientes - por isso o bolo cresce uniforme no forno

Harmonização surpreendente

Experimenta servir com:

  • Queijo coalho grelhado (o salgado combina demais)
  • Cachaça envelhecida (para adultos, claro)
  • Pimenta rosa moída na hora (confia em mim!)

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas só depois de assado, em fatias individuais

Forma de alumínio ou vidro? Alumínio assa mais rápido, vidro deixa a casca mais crocante

Por que meu bolo afundou? Ou foi aberto o forno antes da hora, ou a calda estava muito quente na hora de misturar

Bota pra tocar!

Para fazer no ritmo certo: "Asa Branca" (Luiz Gonzaga), "Lamento Sertanejo" (Dominguinhos) e qualquer coisa de Alceu Valença. Se quiser animar, bota "É Hoje" (Jeito Moleque) - combina mais do que parece!

Sabia que...

O verdadeiro Souza Leão original tem textura mais úmida que pudim e mais firme que bolo? Por isso a importância da massa de mandioca puba - ela fermenta naturalmente, criando aquela textura única. Em Recife, tem lugares que vendem só a massa pronta - quem prova diz que faz diferença!

E aí, vai arriscar fazer em casa? Conta nos comentários como ficou seu bolo - e se descobrir algum truque novo, compartilha com a gente!

Um banquete digno do Bolo Souza Leão: combinações que vão fazer seu domingo mais doce

Depois de preparar essa maravilha pernambucana que é o Bolo Souza Leão, que tal montar um menu completo? Selecionamos pratos que harmonizam perfeitamente com essa sobremesa clássica - alguns contrastam, outros complementam, mas todos vão deixar sua refeição redonda. Dai já adiantou que essas são as combinações favoritas dela quando recebe a família!

Para começar com o pé direito

Esfirra de carne (saiba mais): crocante por fora e suculenta por dentro, essa esfirra é o tipo de entrada que some rápido da mesa. Combina demais com o doce do bolo.

Isca de frango: prático, versátil e sempre um sucesso. A gente costuma fazer em double batch porque nunca é suficiente.

Isca de peixe frito: leve e crocante, ótima opção pra quem quer algo menos encorpado antes da sobremesa.

Pão de queijo mineiro: não tem como errar, né? Aquele básico que todo mundo ama e fica perfeito com um cafezinho depois do bolo.

O protagonista do prato

Frango com quiabo: clássico mineiro que cai como uma luva antes de um bolo rico. O quiabo dá aquele toque especial que contrasta lindamente com o doce.

Cuscuz paulista simples: receita tradicional que lembra almoço de domingo na casa da vó. Harmoniza surpreendentemente bem com sobremesas.

Bife à rolê: carne macia recheada com bacon e queijo - porque todo banquete precisa de um prato assim, né? Dai faz com um molho de cerveja preta que é de chorar (mas sem álcool, claro).

Os coadjuvantes que roubam a cena

Macarrão caseiro simples: macio e reconfortante, esse clássico nunca falha. A gente adiciona um fio de azeite na hora de servir que fica divino.

Molho para macarrão simples e fácil (descubra os segredos): versátil e prático, perfeito pra quando você quer algo gostoso sem muito trabalho.

Purê de batata-doce: doce natural que prepara o paladar para a sobremesa. Adicionamos um toque de noz-moscada que faz toda diferença.

Bebidas: Sugestões de bebidas para todos os gostos e sabores

Cappuccino caseiro cremoso: o contraste do café com o doce do bolo é simplesmente perfeito. Dai sempre diz que é a combinação definitiva.

Suco de maracujá natural: a acidez corta a riqueza do bolo e refresca o paladar. Nosso segredo? Coar as sementes num pano fino pra ficar lisinho.

Chá mate gelado: versão caseira daquele de boteco, mas sem os extras alcoólicos. Adicionamos rodelas de limão e hortelã pra ficar ainda mais refrescante.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já testamos todas (algumas mais de uma vez, confesso) e cada uma tem seu charme especial. Conta pra gente nos comentários se descobriu alguma nova combinação matadora - ou se, como nós, quase não deixou espaço para a sobremesa!

Agora que você já conhece está forma de preparar, veja variações que trazem um toque especial.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Receita pernambucana

autor: Chef Dário Hebérson

Essa versão é o ponto de partida pra entender de verdade o que faz do Souza Leão uma referência da cozinha brasileira. O Chef Dário traz a receita mais próxima da original, com aquele equilíbrio exato entre o amido da mandioca puba e o leite de coco fresco, detalhe que faz toda diferença na textura final. Já tentei pular etapas aqui em casa achando que daria certo, mas não dá: o tempo de repouso da massa antes de ir ao forno é sagrado.

Se você quer respeitar a tradição sem abrir mão do sabor autêntico, esse vídeo é um excelente guia. E se quiser dar um toque extra, experimente servir ainda morno com uma fatia fina de queijo coalho por cima, combinação improvável, mas que funciona surpreendentemente bem.

3º. Com cravo e essência de baunilha

autor: Dicas e Receitas da Celly

Aqui entra um daqueles ajustes sutis que transformam completamente o perfil aromático do bolo. O cravo dá um fundo quente, quase picante, enquanto a baunilha suaviza e alonga o sabor no paladar. Não é uma mudança radical, mas sim uma evolução elegante, como trocar uma camisa social por uma de linho em dia de calor.

Uma dica prática: se você não tem essência de baunilha em casa, pode usar a fava inteira. Basta rachar ao meio, raspar as sementes e deixar infundir no leite de coco morno por uns 15 minutos antes de misturar à massa. Vale o esforço extra, prometo.

4º. Com coco ralado

Essa versão é pura generosidade. O coco ralado não só reforça o sabor do leite de coco, como cria pequenos pontos crocantes na massa, uma textura que agrada até quem costuma achar o Souza Leão “muito úmido”. Eu testei essa ideia numa tarde chuvosa em São Paulo, e o Titan ficou sentado ao lado da mesa olhando com cara de “vai cair alguma migalha?”, o que já diz tudo sobre o cheiro que tomou conta da casa.

Importante: use coco ralado seco, não o fresco ou hidratado. O objetivo aqui é adicionar fibra e aroma, não mais umidade. Se quiser, torre rapidamente o coco em fogo baixo antes de incorporar, ele ganha um tostado gostoso que lembra biscoito de polvilho.

5º. Com cravo e erva doce

Essa combinação de especiarias é típica de muitas sobremesas do Nordeste, mas aplicada ao Souza Leão vira quase um abraço em forma de bolo. A erva-doce traz uma doçura herbal, quase anisada, que equilibra a acidez natural da mandioca puba. Não é todo mundo que curte, claro, minha esposa, por exemplo, prefere sem —, mas quando acerto o ponto, vira hit entre os amigos que visitam.

Dica: moa os grãos de erva-doce na hora, junto com o cravo inteiro, usando um pilão ou moedor de café limpo. O aroma liberado é outro nível. E cuidado com a dose: meia colher de chá já é suficiente para não dominar o conjunto.

6º. Com a massa pronta

Vamos ser honestos: nem sempre dá tempo de fazer tudo do zero. Nesses dias, recorrer a uma massa pronta pode ser um salva-vidas, desde que você saiba como melhorá-la. Esse vídeo mostra como ajustar o ponto com ingredientes simples (um pouco mais de leite de coco caseiro, talvez um ovo extra) pra tirar aquele gosto industrializado.

Já fiz isso num domingo preguiçoso e, mesmo sendo versão “express”, ainda rendeu elogios. Só não espere a mesma profundidade de sabor da receita tradicional. Mas pra um café da tarde de improviso? Resolve e bem.

7º. Versão tradicional

Essa é a raiz. A receita que atravessou gerações e virou patrimônio cultural de Pernambuco merece respeito, e atenção aos detalhes. A Valdelânia explica com calma como lidar com a mandioca puba (sim, ela precisa ser lavada e espremida direito) e por que o açúcar cristal, e não o refinado, faz diferença na formação daquela casquinha caramelizada por cima.

Pra mim, essa versão é quase ritualística. Não faço toda semana, mas quando faço, é com foco total. Até o forno parece cooperar. Se você nunca experimentou o Souza Leão feito assim, vale a imersão completa, inclusive desligar o celular por meia hora.

8º. Com cobertura de calda de caramelo

Aqui o bolo ganha um toque de teatro. A calda de caramelo quente derramada por cima no momento de servir cria um contraste lindo entre o doce profundo e a acidez suave da massa. É quase um flan invertido, mas com alma nordestina.

Cuidado na hora de fazer o caramelo: ele queima fácil. Eu costumo usar uma panela clara pra ver a cor mudando e desligo assim que atinge aquele âmbar escuro. Depois, acrescento um pouquinho de creme de leite quente, não muito, só pra amaciar o corte na boca. Experimente servir com uma bola de sorvete de caju, se encontrar. Fica memorável.

9º. Feito com calda de limão e queijo parmesão

Parece estranho à primeira vista, mas essa combinação tem lógica: o limão corta a gordura do queijo e equilibra a doçura do bolo, criando um jogo de sabores que lembra pudim de leite com calda cítrica. O parmesão ralado fino vai por cima depois do forno, derretendo levemente com o calor residual, não vira uma camada grossa, só um toque salgado que desperta o paladar.

Já testei isso numa roda de amigos e metade achou genial, a outra metade pediu a versão clássica. Então, se for arriscar, prepare os dois. Ou então, sirva essa versão só pra quem curte experimentar. Ah, e use limão siciliano se puder: o suco é menos ácido e mais perfumado.

E aí, qual dessas versões te chamou mais atenção? Será que você topa testar a do parmesão ou vai direto pra tradicional? Me conta nos comentários como foi sua experiência, adoro saber como cada um interpreta esse clássico à sua maneira.

Última modificação em Quinta, 06 Novembro 2025 15:08

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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