A verdade é que bolo mole sempre foi um mistério pra mim. Como uma massa com tanto leite não virava uma sopa no forno? Eu ficava encucado até testar uma técnica diferente que aprendi em confeitaria, que muda completamente a forma de misturar os ingredientes. Foi o que fez tudo clicar.
Essa receita de bolo de leite mole simples que trago aqui é a versão testada e aprovada depois desse insight. A grande jogada não está no liquidificador no final, mas em começar misturando tudo com as mãos, criando uma farofa úmida antes de adicionar o leite aos poucos. Esse método controla a hidratação da farinha e garante aquela textura úmida e densa que derrete na boca, sem nunca ficar crua ou aguada.
Fazer esse bolo é uma experiência das mais gratificantes. O cheiro de leite e manteiga que toma a cozinha é puro conforto, e o resultado é um bolo que pede um café forte do lado. É aquele clássico que nunca sai de moda. Quer dominar essa técnica? O passo a passo detalhado, da farofa às dicas de forno, está esperando por você logo abaixo.
Tabela de conteúdo:
Receita de Bolo de leite mole simples: como fazer
Ingredientes
Essa receita é bem econômica. A última vez que fiz, a Daiane até comentou que parecia mágica sair um bolo tão bom de ingredientes tão básicos. Fica a dica: não adianta ter pressa. Vai com calma nas etapas, principalmente na hora de misturar o leite.
Informação Nutricional
Porção: 150g (1/8 do bolo)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 285 kcal | 14% |
| Carboidratos Totais | 47.8g | 16% |
| Fibra Dietética | 1.2g | 5% |
| Açúcares | 25.5g | 51% |
| Proteínas | 8.9g | 18% |
| Gorduras Totais | 7.3g | 9% |
| Saturadas | 3.8g | 19% |
| Trans | 0.2g | 0% |
| Colesterol | 95mg | 32% |
| Sódio | 180mg | 8% |
| Potássio | 285mg | 6% |
| Cálcio | 210mg | 21% |
| Ferro | 1.5mg | 8% |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
- Primeira coisa: pré-aqueça seu forno a 180°C. Enquanto isso, unte muito bem uma forma média com manteiga e farinha. Pode ser redonda, retangular, aquela que você tiver. Eu prefiro as de buraco no meio porque asse mais uniforme, mas não é regra.
- Vamos à farofa: pegue uma tigela grande e jogue dentro a farinha de trigo, o açúcar, a pitada de sal, os ovos e a manteiga. Agora, a parte que parece estranha mas é genial: use as mãos limpas pra misturar tudo. Sério, mete a mão na massa literalmente. Vai amassando e esfregando os ingredientes entre os dedos até virar uma farofa úmida e meio grudentinha. Parece areia molhada de praia, sabe? Esse é o ponto.
- Agora, o leite: não joga tudo de uma vez, senão vira bagunça. Despeje metade do litro de leite na tigela. Volte a misturar com as mãos mesmo, fazendo movimentos circulares. Vai dissolvendo a farofa. Parece que não vai dar liga, mas vai. Fica uma coisa meio líquida e cheia de grumos, normal.
- Acrescente a outra metade do leite e continue misturando. A massa vai ficar bem líquida mesmo, com alguns gruminhos ainda. Não se preocupe, é assim mesmo. É aqui que você adiciona a colher de fermento em pó e mexe mais um pouquinho só pra incorporar.
- Hora do liquidificador: divide essa massa em duas partes e bata cada uma no liquidificador por uns 2 minutos. Faz isso pra quebrar os últimos grumos e deixar a mistura bem lisinha. Dá pra fazer tudo de uma vez se seu liquidificador for grande, mas o meu não é, então sempre faço em duas levas.
- Despeje a massa na forma que você preparou e leve direto pro forno preaquecido. O tempo de forno é aquela coisa: começa a olhar depois de 1 hora. O meu leva cerca de 1h e 15 minutos. O teste é o do palito: espeto no meio do bolo e tem que sair limpo. Se ainda sair com massa úmida, deixa mais um pouco, mas vai olhando de 5 em 5 minutos pra não queimar.
- Quando tirar do forno, deixa o bolo descansar na forma por uns 10 minutos. Depois, passa uma faca nas bordas e desenforma. Ele vai estar com uma casquinha dourada por fora e úmido por dentro. Um espetáculo.
O grande segredo desse bolo, na minha opinião, é essa paciência de misturar com a mão no começo. Pode parecer trabalhoso, mas é o que garante que o leite seja absorvido direitinho pela farinha e o bolo fique com aquele interior cremoso que derrete na boca, sem nunca ficar cru. No fim, é uma receita que te ensina a ter um pouco mais de carinho com o processo. Vale cada minuto.
Quando eu servi essa fornada, a Daiane pegou a segunda fatia antes mesmo de eu terminar a primeira. Isso pra mim já é sinal de vitória total. E você, já tentou fazer bolo de leite mole desse jeito? Se fizer, conta aqui nos comentários como ficou. Adoro saber das experiências de vocês na cozinha. Bora bater um papo?
Quanto tempo dura esse bolo? (e como guardar sem estragar)
Esse bolo de leite mole é daqueles que some rápido na cozinha, mas se por algum milagre sobrar: dura até 3 dias na geladeira, em pote fechado. Eu costumo embrulhar no pano de prato limpo antes de guardar - a Daiane diz que eu exagero, mas evita que o bolo fique com cheiro de geladeira. Quer congelar? Corte em fatias e envolva cada uma em filme plástico. Dura até 1 mês!
Tá de dieta? Cuidado com a tentação
Cada fatia desse bolo tem aproximadamente 285 calorias (conforme nossa tabela nutricional completa). Se quiser reduzir, dá pra trocar o leite integral pelo desnatado e usar 1/2 xícara de açúcar - fica menos doce, mas ainda bom. Não prometo que você vai resistir à segunda porção...
Sem trigo? Sem lactose? Sem problemas!
• Farinha sem glúten: Use 2 xícaras de mix para bolos ou farinha de arroz + 1 colher (sopa) de goma xantana
• Leite vegetal: Adoro fazer com leite de coco caseiro (fica mais rico), mas o de caixinha também funciona
• Manteiga derretida: Pode substituir por óleo de coco ou até banha se quiser um sabor mais tradicional
Os 3 pecados capitais do bolo mole (e como evitar)
1. Bater demais a massa: Quando leva ao liquidificador, 30 segundos são suficientes! Se exagerar, o bolo fica borrachudo
2. Forno friorento: Esse bolo precisa de calor constante. Se seu forno é desses temperamentais, faz o teste do palito só depois de 1h20
3. Leite gelado: Tire da geladeira 15 minutinhos antes - mistura melhor e não "cozinha" os ovos na hora de mexer
Truque secreto da vovó (que ela não contava)
Joga 1 colher (sobremesa) de vinagre branco no leite antes de misturar. Parece loucura, mas: 1) ajuda a quebrar o glúten 2) deixa o bolo ainda mais fofinho. E não, não fica com gosto! A Daiane torceu o nariz quando eu fiz, mas depois confessou que era o melhor bolo que já comera. Ponto pra mim!
Quer dar uma turbinada? 3 ideias malucas
• Versão café: Substitui 1 xícara de leite por café coado forte (perfeito pra servir de sobremesa no almoço)
• Bolo-pudim: Coloca 1/2 lata de leite condensado no fundo da forma antes de assar - vira dois doces em um
• Doce de vó: Joga um punhado de coco ralado seco na massa e polvilha canela por cima antes de levar ao forno
A parte que todo mundo erra (e como acertar)
Aquela hora de misturar o leite parece simples, mas é onde mais vejo gente perdendo a textura perfeita. Segredo? Adicione aos poucos e mexa com a mão mesmo, fazendo movimento de "pegar" a farinha de baixo pra cima. Se jogar tudo de uma vez, forma grumos impossíveis de dissolver. Já aprendi isso na marra - minha primeira tentativa virou uma sopa grudenta!
O que servir com esse bolo? (combinações que arrebentam)
• Café preto: Clássico que nunca falha, principalmente se o bolo ainda estiver morno
• Calda de frutas: Amora ou morango reduzem a doçura e dão um contraste incrível
• Queijo minas: Parece estranho, mas o salgado combina demais com o doce do leite. Herança portuguesa, né?
Modo econômico (sem perder o sabor)
Fazer bolo em casa já é barato, mas se a grana tá curta: usa leite em pó reconstituído (2/3 da medida de água), reduz os ovos para 2 e a manteiga para 1 colher. Fica um pouco menos úmido, mas ainda sim gostoso. Dica extra: compre farinha e açúcar a granel - sai quase pela metade do preço!
Versão chef Michelin (quer impressionar?)
Troque o leite comum por leite ninho + 1 fava de baunilha raspada. Depois de assado, pincela leite condensado diluído com um pouco de leite e polvilha açúcar mascavo peneirado. Parece bolo de confeitaria, mas o trabalho extra é mínimo. Já fiz num jantar aqui em casa e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria fina!
De onde vem esse bolo? (história curiosa)
Essa receita é uma adaptação dos bolos de leite portugueses, que tradicionalmente levam muito mais ovos (tipo 8!). A versão brasileira surgiu como "receita de pobre" nos anos 50, quando o leite era mais acessível que os ovos. Interessante como um prato simples carrega tanta história, né? Até hoje é comum em cidades do interior de SP, principalmente em festas de igreja.
2 coisas que ninguém te conta sobre esse bolo
1. Teste do palito mente: Por ser úmido, mesmo quando pronto o palito pode sair sujo. Melhor indicador? As bordas começarem a se desgrudar da forma
2. Faz diferença a manteiga: Margarina até funciona, mas só com manteiga mesmo que você consegue aquele cheirinho de infância que dá vontade de comer direto do forno
Perguntas que sempre me fazem (e as respostas)
"Posso fazer sem liquidificador?" Pode! Só peneirar a farinha antes e bater bem com fouet - vai demorar mais, mas fica bom também
"Por que meu bolo afundou?" Ou o forno estava frio, ou você abriu a porta antes da hora (espera pelo menos 50 minutos!)
"Dá pra fazer na airfryer?" Dá sim! Usa forma pequena e cobre com papel alumínio. 160°C por 35-40 minutos
Sobrou bolo? 3 ideias anti-desperdício
1. Pudim de bolo: Umedece os pedaços com leite, cubra com ovos batidos e leve ao forno de novo
2. Torradas doces: Corta em fatias finas e tosta na frigideira - fica crocante por fora e mole por dentro
3. Recheio de panqueca: Amassa o bolo com um pouco de leite condensado e usa como recheio
SOS: Salvando o bolo desastre
Se o bolo ficou cru no meio: corta a parte assada, esfarela e mistura com creme de leite pra virar um "mousse". Se queimou embaixo: lixa o fundo com ralador de queijo (sério, funciona!). E se estiver seco? Molha com leite morno e microondas por 30 segundos - renasce como fênix!
Sabia que...? (fatos aleatórios pra impressionar os amigos)
• Na região de Campinas, esse bolo era chamado de "bolo de viúva" - dizem que era fácil pra mulheres sem muita prática na cozinha
• O leite não é só umedecer - o açúcar do leite carameliza durante o cozimento, criando aquela crostinha dourada mágica
• Receitas antigas recomendavam usar leite fresco direto da vaca - hoje em dia, o de caixinha pasteurizado funciona melhor por ter consistência padronizada
Completa a experiência: combinações perfeitas para seu bolo de leite
Depois de preparar aquele bolo de leite fofinho que conquista qualquer paladar, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente, equilibrando sabores e texturas para uma refeição memorável. Aqui em casa testamos cada uma dessas combinações - a Daia aprova todas, e olha que ela é bem exigente!
Para começar com o pé direito
Torta de liquidificador salgada (aqui): prática e versátil, essa tortinha é nosso coringa para receber visitas. A massa fica tão leve que quase voa do prato!
Bolinho de carne moída (descubra os detalhes): crocantes por fora, suculentos por dentro. Faça um montão porque desaparecem num piscar de olhos.
Pão de queijo mineiro: clássico que nunca falha. Ainda morno, com aquela casquinha crocante... hmm, já deu água na boca!
Pratos principais que roubam a cena
Galinhada simples: comfort food da melhor qualidade. O açafrão dá um colorido especial e combina divinamente com a sobremesa.
Peixe linguado (saiba mais sobre a receita): leve e saboroso, perfeito para quem prefere uma refeição mais suave antes do bolo.
Galinha caipira (veja o preparo completo): nos fins de semana prolongados, essa é nossa escolha certeira. O caldinho é de lamber os dedos!
Acompanhamentos que fazem a diferença
Sufle de legumes (preparo aqui): fofo como nuvem e cheio de sabor. A Daiane sempre pede para eu fazer em dobro.
Batata chips caseira (aqui): crocância garantida e muito mais sabor que as de pacote. Cuidado com o vício!
Arroz integral na pressão (nossa receita favorita): saudável e prático, nosso coringa do dia a dia que combina com tudo.
Purê de batata-doce: doce natural que antecipa o sabor da sobremesa sem pesar. Minha versão leva um toque de noz-moscada.
Bebidas: O melhor gole para acompanhar seu menu
Suco de maracujá natural: a acidez corta a doçura do bolo na medida certa. Na nossa casa rola até disputa pelo último gole.
Água aromatizada com limão siciliano e hortelã: refrescante e leve, perfeita para dias mais quentes.
Chá gelado de pêssego: preparo sempre uma jarra grande nos domingos. Dica: acrescente umas fatias da fruta para decorar.
E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a galinhada com sufle de legumes é campeã, mas adoraríamos saber qual versão vocês preferiram. Conta pra gente nos comentários - e não esquece de deixar seu bolo de leite bem fofinho!
O bolo mole é um universo. Depois do básico, explore essas versões que mostram como ele pode ser surpreendente.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
2º. A clássica tentação cremosa
autor: Dika da Naka
O nome é folclórico, eu sei. Mas o resultado é pura química da cozinha funcionando. O que essa receita faz de especial é transformar ingredientes comuns em uma textura que fica no limite entre bolo e pudim. É uma umidade diferente, sabe? Não é só molhadinho, é cremoso de verdade. A Dika mostra direitinho como chegar nesse ponto. Perfeito para quando você quer impressionar com algo que parece complexo, mas na verdade é só entender o tempo certo no forno. Dica minha: deixa esfriar completamente na forma antes de tentar desenformar, a paciência é parte da receita.
3º. Quando o leite condensado entra em cena
autor: Joi Cozinha pratica
Aqui, o leite condensado não é só um ingrediente, é a estrela que garante a doçura profunda e aquela cor dourada característica. A Joi chama de bolo baeta, e faz todo sentido. O método do liquidificador é a salvação para os dias sem paciência, mas fique atento: a massa fica bem líquida mesmo, não estranhe. É assim que deve ser. O truque está em untar e enfarinhar muito bem a forma, porque essa massa gruda com vontade. O gostinho que fica é de conforto puro, aquele que a gente lembra da casa da avó, mesmo que minha avó não fizesse exatamente assim, entende a vibe?
4º. A praticidade do liquidificador na veia
Confesso que sou suspeito para falar de receitas no liquidificador. Acho genial. O Germano prova que com cinco ingredientes básicos e uma pitada de sal você tem um bolo mole digno de café da tarde. A simplicidade às vezes assusta, mas é isso mesmo, não tem segredo. A dica de ouro dele está no tempo de bater e na ordem de colocar os ingredientes no copo. Se você é do time que ama praticidade, essa é a sua porta de entrada. E se essa for sua praia, depois você pode se aventurar por uma lista enorme de variações, como essa que temos aqui no site com receita de bolo de liquidificador simples, fofinho ou cremoso.
5º. A tradição nordestina em textura de pudim
Oxe, meu rei. Se tem um povo que sabe fazer um bolo molhadinho é o nordestino. A Renata entrega a técnica que faz o bolo ficar com uma umidade uniforme, do topo ao fundo, quase como um pudim mesmo, mas com a estrutura de um bolo. O segredo muitas vezes está na temperatura do forno e no tipo de forma. Ela não usa muitos mistérios, só o conhecimento de quem faz há anos. É impressionante como algo tão fofinho pode ser tão cremoso ao mesmo tempo. Tu vai perder essa? Nem pensar.
6º. O sabor junino que salva qualquer dia
Nem precisa ter festa junina para fazer esse bolo. Na verdade, ele é a solução para quando a saudade do São João bate. O milho dá uma personalidade doce e terrosa ao bolo mole, e a textura fica incrivelmente úmida. A Bella Magia mostra um jeito bem direto. Uma coisa que aprendi com bolos de milho: se você usar milho verde em lata, escorra bem a água. O excesso de líquido pode desregular a receita. Fora isso, é só seguir e se entregar ao cheiro que vai tomar a cozinha. Capricho puro.
7º. A simplicidade poderosa do Ceará
Arre-égua, só quatro ingredientes? É isso mesmo. O Riba Frota prova que a genialidade culinária cearense está na simplicidade. Quando você tem poucos elementos, cada um precisa ser impecável e estar na medida certa. Esse bolo é a prova de que não é a quantidade, mas a qualidade da técnica que importa. Fica perfeito para o café da manhã porque não é excessivamente doce, tem um equilíbrio maravilhoso. É aquele tipo de receita que você decora de tanto fazer e vira seu coringa. Bom demais, sô!
8º. A salgadinha que faz diferença
Queijo no bolo mole é uma daquelas ideias que a gente pensa "por que não fiz antes?". O salgado do queijo corta a doçura do leite e do açúcar, criando um sabor complexo e viciante. A massa fica fofinha, mas com aqueles pedacinhos derretidos de queijo é que está a magia. Use um queijo que derreta bem, tipo mussarela ou um prato. E não tenha medo de experimentar a quantidade, às vezes um pouquinho a mais não faz mal a ninguém. É irresistível, te garanto.
9º. Cremosidade em dobro com leite em pó
Praticidade e sabor, essa é a definição. O leite em pó aqui não é só um substituto, ele intensifica o sabor de leite e ajuda a dar uma estrutura mais densa e úmida ao bolo. A Marcyah manda bem no passo a passo, mostrando que basta bater tudo e confiar. Uma observação: como a massa leva creme de leite também, ela pode dourar um pouco mais rápido por cima. Se notar que está ficando escuro mas ainda não assou por dentro, cubra com papel alumínio. Fica perfeito, cremoso por dentro e douradinho por fora.
10º. Para os dias que só chocolate resolve
Chocolate e textura mole são um casamento feito no céu da confeitaria. A Joi volta com outra receita matadora. O cacau em pó precisa ser de boa qualidade, senão o bolo pode ficar com um sabor meio metálico, sabe? Outro ponto: chocolate tende a ressecar, mas a umidade do leite na receita contrabalança isso direitinho. O maior trabalho realmente é esperar esfriar para comer, porque o cheiro é de tortura. Facílimo de fazer e difícil de resistir.
11º. A raiz das festas juninas
Mandioca, aipim, macaxeira. Não importa o nome, o sabor é reconfortante. Esse bolo tem uma densidade gostosa, uma umidade diferente da farinha de trigo. A NiNi mostra como fazer de um jeito descomplicado. Dica importante: rale a mandioca bem fininha ou use a farinha de mandioca hidratada do jeito que ela ensina. Pedaços muito grandes podem não cozinhar por igual. O gostinho é de festa junina o ano todo. Se você gosta desse sabor, vai se apaixonar pelo nosso guia de bolo de mandioca também.
12º. Milho na medida para comemorar em casa
Outra versão de milho, mas essa leva flocão, o que dá uma textura interessante, com uma leve granulação que eu acho muito boa. O César Rocha, além de fotógrafo, manda bem na cozinha. A combinação de leite condensado com o milho já garante a doçura e a umidade. É um bolo para fazer, colocar na mesa com um café fresquinho e fingir que o mês é junho o ano inteiro. A simplicidade do preparo é o que mais chama atenção, parece que sempre fizemos.
13º. O toque tropical do leite de coco
Aquele cheirinho de coco que vem da padaria agora pode vir da sua cozinha. O leite de coco dá uma gordura e um sabor especiais, tornando o bolo ainda mais úmido e com um perfume incrível. A Mallu ensina a bater aos poucos, e isso é crucial para emulsificar bem os ingredientes. Cuidado com o tempo de forno, porque o leite de coco pode fazer o bolo dourar um pouco mais rápido. Mas o resultado é lindo, gostoso e cremoso. Hummm, eu quero também!
14º. Para quando "especial" não significa "complicado"
"Especial" às vezes é só a combinação certa de ingredientes básicos, feita com um pouquinho mais de atenção. A receita da Luiza é assim. Nada de itens exóticos, mas o método garante um bolo alto, fofinho porém úmido. Ela dá dicas valiosas que fazem a diferença, tipo a temperatura da manteiga. É o tipo de bolo que você faz para um visitante inesperado e ele acha que você passou horas na cozinha. Vai se apaixonar pela simplicidade que entrega tanto.
15º. A rusticidade e o conforto do fubá
Fubá tem um lugar especial no coração. Ele dá um sabor terroso e uma cor amarela linda ao bolo. E sim, não tem mistério. A textura fica um pouco mais granulada que a da farinha de trigo, o que é parte do charme. Esse canal já entrega no nome: é fácil e econômico. É a prova de que comida boa não precisa custar caro. Bora lá conferir? É incrível como algo tão simples pode ser tão satisfatório.
16º. A solução para a despensa vazia de ovos
Acontece. Você está com vontade de bolo, abre a geladeira e... sem ovos. Essa receita é a salvação. O desafio é conseguir a mesma estrutura e umidade sem a liga dos ovos, e a Babion mostra que é perfeitamente possível, usando outros ingredientes para dar liga e maciez. Fica maravilhosamente molhadinho. É uma ótima opção também para quem tem alergia. Você se surpreende, juro.
17º. Para incluir todo mundo na mesa
Zero lactose, mas zero falta de sabor. A Rosy Ferrari faz uma adaptação inteligente, trocando o leite comum por leite vegetal. O importante aqui é escolher um leite com um sabor neutro ou que combine, como o de soja ou aveia. A textura fica incrivelmente parecida com a original. É libertador poder preparar um clássico assim e todo mundo na família poder comer, sem exceção. Vale cada minuto do teste.
Uau, que fartura de opção boa. O bolo mole é daqueles conceitos que abraça mil possibilidades. Agora a bola está com você. Me conta nos comentários qual versão mais te pegou, ou se já conta com uma receita de família que é a sua preferida. Adoro trocar essas experiências, porque no fundo, cozinhar é isso: compartilhar.






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