12 Receitas de Bolo Pé de Moleque Perfeito para Qualquer Festa Junina

  • Conheça essa opção perfeita para as comemorações de São João.
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Se você já tentou fazer bolo pé de moleque e acabou com uma massa que desmoronou como areia, ou uma cobertura que virou tinta de amendoim, você já entende o problema. Eu fiz isso na última festa junina, e a Daiane me olhou como se eu tivesse tentado transformar o doce de leite em argamassa.

Fazer um bolo pé de moleque não é só juntar amendoim e doce de leite. É equilibrar texturas. A massa precisa de claras em neve bem batidas, o amendoim moído tem que ser fino, e o doce de leite? Não pode ser aquele que parece cola. Tem que ser cremoso, fresco, e misturado com creme de leite gelado, só assim ele vira cobertura, não lama.

Eu uso amendoim sem sal porque o sal estraga o contraste. E não adianta pular a parte de bater as claras. Se você fizer isso direito, o bolo fica leve por dentro, crocante por fora, e a cobertura parece feita por alguém que realmente ama esse doce. Não é só festa junina. É memória. É gosto de infância, mas com técnica.

Se quiser tentar sem medo, o passo a passo tá logo abaixo. E se der certo… me conta: você também já fez um bolo que virou lenda na família, mesmo sem querer?

Receita de Bolo Pé de Moleque com doce cremoso de leite: Saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
80 min
Dificuldade
Médio

Ingredientes

0 de 10 marcados

Para a massa:

Essa receita custou cerca de R$22 na última vez que fiz, o doce de leite foi o que mais pesou no bolso. Mas vale cada centavo. Já usei doce de leite barato uma vez… não recomendo. Parecia tinta de parede.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 68.5g 23%
   Açúcares 45.2g 90%
   Fibra Dietética 2.8g 11%
Proteínas 11.3g 23%
Gorduras Totais 19.8g 38%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.3g -
Colesterol 85mg 28%
Sódio 320mg 14%
Cálcio 120mg 12%
Ferro 2.1mg 12%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Fonte de Fibras: Contribui para saciedade
  • Fonte de Cálcio: Dos laticínios
  • Energia Rápida: Ideal para atividades físicas

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 90% do VD em uma porção
  • Alta densidade calórica – Consumir com moderação
  • Contém glúten, lactose e oleaginosas
  • Insight: O amendoim fornece proteínas e gorduras boas, amenizando pico glicêmico

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Bata as claras

  1. Pegue as claras e bata na batedeira até formar picos firmes, como neve. Não exagere, se bater demais, fica granulada. Reserve na geladeira enquanto prepara o resto.

Prepare a base da massa

  1. Na mesma batedeira, com as pás limpas, coloque as gemas, a manteiga derretida e o açúcar. Misture primeiro com uma espátula pra não respingar, depois ligue em velocidade média por uns 5 minutos, até ficar cremoso e clarear um pouco.
  2. Desligue a batedeira, adicione a farinha de trigo peneirada, o leite e mexa com a espátula até que não fique mais seco. Só depois disso, ligue de novo por 3 minutos, o suficiente pra integrar, mas não pra ativar o glúten.

Incorpore os secos e as claras

  1. Desligue a batedeira. Adicione o fermento, o amendoim moído e, com cuidado, vá adicionando as claras em neve, misturando com movimentos de baixo para cima. Não mexa como se fosse fazer massa de pão, é leve, é delicado. Se fizer errado, o bolo não cresce.

Asse

  1. Unte e enfarinhe uma forma com cone no centro, se não tiver, use uma redonda normal. Não tem problema, só não vai ficar tão bonito. Despeje a massa e leve ao forno pré-aquecido a 180°C por 45 minutos. Faça o teste do palito: se sair limpo, tá pronto. Se tiver um pouco de umidade, espere mais 5. Nada de tirar cedo.

Faça a cobertura

  1. Enquanto o bolo assa, misture o doce de leite com o creme de leite gelado em um recipiente. Mexa com uma colher de pau até virar um creme homogêneo, como um mousse espesso. Não precisa de batedeira, nem de fogo. Só mistura e esfria.

Desenforme e monte

  1. Quando o bolo sair do forno, deixe esfriar por 10 minutos dentro da forma. Depois, passe uma faca fina em volta da borda, isso evita quebrar. Vire sobre um prato e retire a forma. Se não sair fácil, bata um pouco na base. Não force.
  2. Passe a cobertura por cima e nas laterais. Não precisa ser perfeito. O importante é cobrir tudo. Depois, espalhe o amendoim torrado e triturado por cima. Não use o moído da massa, esse é só para decorar.

Reposo final

  1. Leve à geladeira por pelo menos 2 horas. Não adianta servir quente. A cobertura precisa firmar, e o amendoim precisa absorver o doce de leite. É nesse tempo que o bolo vira algo mais que uma sobremesa.

Esse bolo já virou obrigatório nas festas da família, mesmo que ninguém tenha pedido. A Daiane só fala “faz de novo” quando vê o prato vazio. Eu nunca fiz pra vender, mas já tive gente me oferecendo dinheiro pra levar a forma inteira. Não aceitei. Não é só comida. É memória. É o cheiro da infância, só que com mais técnica.

Se você tentar, me conta aqui: você usou amendoim torrado ou moído? E a cobertura, ficou cremosa ou ficou dura? Já teve um doce que virou lenda sem querer? Comenta aí. E se o Titan aparecer espiando… é porque tá certo.

Quanto custa em calorias esse pecado?

Uma fatia generosa desse bolo pé de moleque com doce de leite cremoso tem aproximadamente 485 kcal (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Mas quem tá contando, né? Só cuidado pra não devorar metade do bolo de uma vez - eu já fiz isso e me arrependi (ou não).

Quanto tempo dura esse tesouro?

Na geladeira, bem tampado, ele aguenta uns 4 dias tranquilo. Mas sério, duvido que sobre por tanto tempo. Se quiser congelar, tira a cobertura primeiro - o doce de leite pode ficar granulado depois de descongelar. A massa pura dura até 2 meses no freezer.

Trocas inteligentes pra fugir do básico

• Sem amendoim? Usa castanha de caju ou nozes que fica top também
• Vegano? Troca os ovos por 3 colheres de chia hidratada e usa leite vegetal
• Doce de leite tradicional muito doce? Experimenta o doce de leite light ou até geleia de frutas vermelhas pra um contraste ácido
• Farinha branca pode virar integral (mas o bolo fica mais pesadinho)

3 truques que ninguém te conta

1. Bate as claras em neve com uma pitada de sal - fica mais firme! A Daiane me ensinou esse e mudou minha vida
2. Unta a forma com manteiga e farinha de rosca ao invés de farinha comum - desenforma muito mais fácil
3. Se o doce de leite estiver muito grosso, esquenta 10 segundos no micro-ondas pra ficar mais fácil de espalhar

Os 5 erros que já cometi pra você não repetir

• Misturar as claras em neve com força demais - o bolo fica baixo e compacto
• Colocar o doce de leite quente no bolo recém-saído do forno - vira uma bagunça derretida
• Esquecer de passar a faca na borda antes de desenformar - metade do bolo fica grudado na forma
• Usar amendoim com sal - o doce fica com gosto estranho
• Não pré-aquecer o forno - o bolo não cresce direito

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Todo mundo trava na hora de incorporar as claras em neve na massa. O segredo? Faz isso aos poucos, com movimentos de baixo pra cima usando uma espátula de silicone. E não tenha pressa - se misturar rápido, o ar some e o bolo fica pesado. Já perdi um bolo inteiro assim, tristeza.

O que tomar com essa delícia?

Café preto forte corta a doçura perfeitamente. Se for servir de sobremesa depois do almoço, um licor de café ou até um vinho do porto combinam demais. Pra um lanche da tarde, vai de chá preto com limão - o contraste é incrível.

Quer dar uma repaginada?

• Bolo pé de moleque salgado: tira o açúcar, reduz o doce de leite e faz uma cobertura de cream cheese com pimenta
• Versão tropical: coloca coco ralado na massa e faz a cobertura com doce de leite e pedacinhos de abacaxi
• Pé de moleque "gourmet": substitui parte do amendoim por pistache e finaliza com flor de sal

Modo economia ativado

• Compra amendoim com casca e descasca em casa - sai bem mais barato
• Faz seu próprio doce de leite: leite condensado cozido na panela de pressão por 40 minutos
• Usa margarina ao invés de manteiga - na receita a diferença é quase imperceptível

Como impressionar os amigos

Pega um maçarico de cozinha (ou improvisa com um isqueiro) e faz um brûlée na cobertura de doce de leite. Ou então decora com folhas de ouro comestível - parece exagero até você ver a cara das pessoas quando servem. Funciona sempre!

Socorro, deu tudo errado!

• Bolo ficou cru no meio? Corta em pedaços e faz um pudim de bolo (mistura com sorvete de baunilha)
• Doce de leite virou uma pedra? Esquenta com um pouco de leite no micro-ondas e bate até voltar ao normal
• Desandou a massa? Transforma em cookies - coloca porções pequenas na assadeira e assa por menos tempo

De onde veio essa ideia maluca?

O pé de moleque tradicional é um doce brasileiríssimo, mas alguém (um gênio, diga-se) resolveu transformar em bolo. A versão com doce de leite cremoso parece ter surgido em Minas Gerais, onde não brincam quando o assunto é doce de leite. Eu adaptei a receita depois de provar algo parecido numa padaria de Ouro Preto - voltei obcecado até acertar em casa.

2 coisas que ninguém fala sobre esse bolo

1. Ele fica ainda melhor no dia seguinte - os sabores se casam de um jeito mágico
2. Dá pra usar a massa como base para cheesecake - sério, experimenta!

O que mais combina com esse sabor?

• Texturas: algo crocante por cima, como granulado ou até bacon caramelizado (sim, funciona!)
• Temperos: canela, noz-moscada ou até uma pitadinha de pimenta dedo-de-moça
• Frutas: banana assada ou morangos frescos cortam a doçura na medida certa

Confissões de cozinha

Uma vez esqueci o bolo no forno porque fui ver Netflix. Resultado: ficou mais crocante que o desejado. Solução? Chamei de "bolo pé de moleque crocante estilo chef" e todo mundo amou. Moral da história: até os erros podem virar acertos criativos!

O que fazer enquanto o bolo assa?

• Limpa a bagunça (a pior parte, eu sei)
• Prepara um café pra acompanhar
• Tira aquela foto pro Instagram @sabornamesaoficial
• Descansa 15 minutinhos - você merece!

Sabia que...

O nome "pé de moleque" vem das ruas de pedras irregulares do período colonial, que lembravam os amendoins no doce tradicional. E o amendoim na receita não é só pra dar sabor - a gordura dele ajuda a deixar o bolo úmido por mais tempo. Genial, né?

E aí, bora fazer?

Essa receita parece trabalhosa, mas acredite - vale cada minuto. Quando você vir a cara das pessoas provando, vai entender. E me conta nos comentários como ficou o seu, quais adaptações fez e se resistiu a comer a cobertura direto da panela (eu nunca resisto).

Completa a experiência: o que servir com seu pé de moleque

Depois de preparar aquele pé de moleque caseiro que vai fazer todo mundo se lembrar da infância, que tal montar uma refeição completa que combine com essa sobremesa clássica? Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - a Dai vive pedindo essas combinações quando fazemos o bolo em casa!

Para começar com o pé direito

Pão de queijo mineiro: Nada como um pão de queijo quentinho para abrir o apetite. A combinação do queijo com o doce do pé de moleque depois é imbatível.

Bolinho de chuva: Já pensou em começar com outro clássico da cozinha brasileira? Eles são perfeitos para mergulhar no café enquanto espera o prato principal.

Coxinha de frango: Crocante por fora, macia por dentro - sempre cai bem como entrada e prepara o terreno para o que vem depois.

Pratos principais que combinam perfeitamente

Frango assado com batatas: Aquele cheirinho de comida caseira que enche a casa e deixa todo mundo com água na boca. O equilíbrio perfeito para a doçura da sobremesa.

Lasanha de berinjela: Para quem quer uma opção vegetariana que não deixa a desejar em sabor. A Dai adora quando faço essa versão mais leve.

Feijoada light: Sim, dá para fazer uma versão mais leve desse prato tradicional. A combinação com o doce de amendoim é surpreendentemente boa!

Strogonoff de carne: Clássico que nunca sai de moda e sempre agrada. O cremoso do molho contrasta lindamente com a textura crocante da sobremesa.

Acompanhamentos para deixar tudo ainda melhor

Molho de mostarda e mel (a receita): O toque adocicado do mel conversa muito bem com o pé de moleque, enquanto a mostarda dá aquele contraste interessante.

Arroz branco soltinho: Não pode faltar, né? O básico que todo mundo ama e que combina com praticamente tudo.

Farofa de bacon crocante: Porque tudo fica melhor com um pouco de bacon. Só não exagere para não perder o espaço para a sobremesa!

Purê de batata doce: Doce, mas não tanto quanto o pé de moleque. Fica uma transição de sabores interessante.

Bebidas que realçam o sabor do seu cardápio

Suco de maracujá gelado: O azedinho corta a doçura e refresca o paladar entre uma garfada e outra.

Chá mate gelado: Nosso preferido para acompanhar doces caseiros. Fica ótimo com o sabor do amendoim.

Água de coco natural: Leve e refrescante, perfeita para equilibrar refeições mais encorpadas.

Café coado na hora: Clássico absoluto que realça o sabor do pé de moleque. Aqui em casa não pode faltar!

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a preferida é frango assado com o molho de mostarda e mel, seguido do pé de moleque com café - mas adoraríamos saber suas experiências! Conta pra gente nos comentários se testou alguma dessas sugestões ou se tem outra combinação infalível.

Aproveite para conhecer outras versões igualmente saborosas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Coberto por caramelo

Autor: Fazendo doces

Caramelo por cima de pé de moleque? Parece exagero, até você provar. O problema com esse doce é que o amendoim e o doce de leite já são pesados. O caramelo não é só decoração: ele corta a gordura, dá um brilho e um toque de amargor que faz o sabor durar mais na boca. A dica do Fazendo doces é usar açúcar cristal e água em proporção 2:1, e nunca mexer depois que ferve. Se mexer, cristaliza. Já fiz uma vez e virou um bloco de vidro. Depois, aprendi: deixe ferver até dourar, retire do fogo e espalhe rápido. O calor ainda vai cozinhar o bolo por baixo. E não, não precisa de manteiga. Só açúcar, água e paciência.

Se quiser, regue um fio de caramelo ainda quente na massa antes de assar. Só um pouquinho. Dá um sabor de fogo de fogão de lenha, aquela lembrança que ninguém sabe explicar, mas todos sentem.

3º. Com especiarias e leite de coco

Autor: Cozinha para iniciantes SA

Leite de coco no pé de moleque? Eu não acreditava. Até que experimentei. O coco não substitui o leite, ele complementa. A textura fica mais rica, mais cremosa, e o aroma de coco tostado esconde o gosto de “doce industrial”. O segredo? Use leite de coco integral, não o de caixinha. E as especiarias? Canela em pó, só uma pitada. Noz-moscada, meia colher de café. Nada mais. Se colocar demais, vira pão de mel. Já fiz uma versão com cravo, foi um desastre. Mas com canela? Ficou como se tivesse sido feito em uma roça do Nordeste.

Dica: aqueça o leite de coco antes de misturar. Se estiver frio, ele endurece o doce de leite e vira grumos. E se quiser, use coco fresco ralado na massa, só para dar um crocante sutil. Não é necessário, mas é bom.

4º. Adicionando farinha carimã

Carimã? Acho que nunca ouvi falar. Até que um dia, sem farinha de trigo, usei a farinha de mandioca puba, e o bolo não desmoronou. Pelo contrário. Ficou com uma estrutura mais firme, quase como um bolo de pão de queijo, mas mais seco. O Programa Paladar mostra como fazer a farinha em casa, mas eu prefiro comprar. É mais limpo. O que ela faz? Ela absorve a umidade do doce de leite sem deixar o bolo molhado. É como se fosse o esqueleto da massa. Já tentei com farinha de arroz, não deu. Com carimã? Funciona. E se você quiser, pode substituir até 30% da farinha de trigo. Mais que isso, vira farinha, não bolo.

Se quiser, passe um pano úmido na forma antes de untar. A umidade ajuda a farinha de carimã a se ligar melhor. E não, não tem gosto de terra. Tem gosto de verdade.

5º. Adoçado com melado de cana

Melado de cana no lugar do açúcar? É como trocar um cartão de crédito por dinheiro vivo. O melado é mais complexo, mais escuro, mais profundo. A MAllu mostra como substituir o açúcar por melado na massa, e não só na cobertura. O segredo? Use metade do melado e metade do açúcar. Se usar só melado, o bolo fica muito pesado. E o cheiro? É como se estivesse na roça de cana, com o fogo baixo e o caldo borbulhando. Já tive cliente que chorou ao provar. Disse que era o doce da infância. Eu não sabia que tinha esse poder.

Dica: aqueça o melado antes de misturar. Se estiver frio, ele endurece o amendoim. E não, não precisa de baunilha. O melado já tem sabor de fogo.

6º. Usando farinha de mandioca e rapadura

Farinha de mandioca e rapadura juntas? É o pé de moleque do interior, sem complicações. A rapadura não é só adoçante, é sabor. Ela traz um toque de fumo, de fogo, de terra. A Tudo receitas mostra como ralar a rapadura e misturar direto na massa. O segredo? Não dissolva. Deixe em pedacinhos. Quando assar, eles derretem e criam manchas de doce, como se o bolo tivesse sido feito com carinho, não com medo. Já fiz uma vez com farinha de mandioca fina e rapadura de cana-de-açúcar orgânica. Ficou como se tivesse vindo de uma casa de vovó. E o melhor? Não precisa de forno. Dá pra fazer no fogão de lenha.

Dica: use rapadura bem dura. A mole vira pasta e estraga a textura. E se quiser, polvilhe um pouquinho de sal na massa. Só para equilibrar. Ninguém vai perceber. Mas todos vão sentir.

7º. Acrescentando flocos de arroz

Flocos de arroz no pé de moleque? Parece loucura. Mas funciona. O arroz não é para adoçar, é para dar crocância. A Família Santana mostra como misturar os flocos na massa, antes de assar. O resultado? Um bolo que tem o amendoim crocante por fora, o doce mole por dentro, e uma leve textura de arroz torrado no meio. É como se cada mordida tivesse três camadas. Já tentei com flocos de milho, não deu. Arroz é o único que não empapa. E se quiser, toste os flocos antes de usar. Só uns 2 minutos na frigideira. Dá um sabor de pão torrado, e isso combina com o amendoim.

Se você vende, essa é a versão que mais chama atenção. Porque ninguém espera. E quando provam? Ficam em silêncio. E depois pedem mais.

8º. Adicionando coco ralado

Coco ralado? Sim. Mas não como cobertura. Como parte da massa. A Eli mostra como misturar coco seco, bem fino, com o amendoim moído. O coco não é só aroma, é textura. Ele dá um contraste seco, quase areoso, que equilibra a umidade do doce de leite. Já tentei com coco fresco, vira uma massa pegajosa. Seco é o jeito. E se quiser, toste o coco antes de usar. Só uns 3 minutos no forno. Dá um sabor de churrasco de coco, e isso combina com o fogo da festa junina.

Dica: use coco ralado grosso, não fino. O fino vira pó. O grosso vira pedacinhos que você sente na boca. E não, não precisa de açúcar extra. O coco já tem o seu próprio doce.

9º. Acrescentando chocolate

Chocolate no pé de moleque? Eu detestava a ideia. Até que provei. O chocolate não é para substituir o amendoim, é para contrastar. A Gabriela mostra como usar cacau em pó na massa, e pedaços de chocolate meio amargo por cima. O resultado? Um bolo que parece um doce de festa, mas tem a alma de um pé de moleque. O amargo do chocolate corta a doçura do doce de leite, e o crocante do amendoim equilibra tudo. Já fiz uma vez com chocolate 70%, e a Daiane disse: “Isso não é bolo. É um abraço.”

Dica: use cacau em pó sem açúcar. E se quiser, derreta um pouco de chocolate e pincele por cima depois de assado. Só para dar brilho. Não para cobrir. O bolo tem que respirar.

10º. Finalizado com cobertura cremosa

Cobertura cremosa de amendoim? É como se o pé de moleque tivesse se transformado em brigadeiro. A Letícia mostra como fazer um brigadeiro com amendoim moído, leite condensado e creme de leite. O segredo? Não cozinhe demais. Se cozinhar, vira pasta. Se não cozinhar, vira líquido. O ponto certo? Quando você despeja e ele escorre como fita. E se quiser, adicione uma pitada de sal. Só para realçar. Já usei essa cobertura em um bolo que virei em festa de aniversário. Não sobrou nem um pedaço. E ninguém perguntou se era pé de moleque. Só pediram: “Mais.”

Dica: deixe o bolo gelar por 3 horas antes de espalhar a cobertura. Se não, ela afunda. E se quiser, polvilhe um pouco de amendoim torrado por cima. Só para dar textura.

11º. Assado na folha de bananeira

Assar na folha de bananeira? É o tipo de coisa que parece teatro. Mas é real. A Ana cliris mostra como higienizar, cortar e dobrar as folhas. O que isso faz? Dá um aroma de terra, de floresta, de fogo de lenha. O bolo não fica com gosto de folha, fica com gosto de memória. Já fiz uma vez numa churrasqueira, com fogo baixo. O cheiro encheu a casa. O Titan ficou sentado na porta, olhando. A Daiane disse: “Isso é o que a gente não sabe que sentia falta.”

Dica: use folhas verdes, novas. Se estiver amarelada, não serve. E não use papel alumínio por baixo. A folha tem que tocar o calor. Só assim o aroma entra.

12º. Assado com calda de caramelo

Assar o bolo sobre calda de caramelo? É o mesmo princípio do pudim invertido. Mas aqui, o caramelo não é só cobertura, é o fundamento. A Dika mostra como colocar a calda no fundo da forma, e depois despejar a massa por cima. Durante o forno, o caramelo sobe, se mistura, e vira uma camada que parece feita por um anjo. Já tentei fazer sem, o bolo era bom. Com, foi outro mundo. O sabor é mais profundo, mais escuro, mais… antigo. Como se o doce tivesse sido feito há 100 anos.

Dica: use uma forma com fundo removível. Se não, você vai perder metade do caramelo. E se quiser, espalhe um pouquinho de sal no caramelo antes de assar. Só para equilibrar. Ninguém vai perceber. Mas todos vão sentir.

E aí, qual delas você vai provar antes? Eu já fiz quase todas, e ainda tenho uma lista de pedidos na geladeira. Alguma dessas já virou tradição na sua casa? Ou você tem uma versão que ninguém acredita que funciona? Conta aqui nos comentários. Às vezes, o melhor bolo é o que ninguém imaginou.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 15:21

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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