17 Receitas de Bolo de Puba + Variações Típicas Do Norte - Nordeste Do País

  • Um bolinho fácil de preparar e muito apreciado na cultura norte e nordeste
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Digamos que a primeira vez que trabalhei com puba, a cozinha ficou com um aroma bem... digamos, característico. Minha esposa Daiane chegou da academia e perguntou se eu tinha começado um projeto de compostagem na pia. É esse sabor único, levemente ácido e terroso da mandioca fermentada, que faz do bolo de puba uma experiência tão autêntica.

Depois de testar várias receitas em cursos e na prática, entendi o segredo. A puba pura pede um contraponto doce e cremoso para brilhar. Por isso, na nossa versão, o leite de coco não é opcional, é estratégia. Ele abraça a acidez da massa, entregando uma textura úmida e fofa que derrete na boca, um verdadeiro resgate de sabores do Norte e Nordeste.

O resultado é um bolo que impressiona. Serve como uma sobremesa diferente, mas também é perfeito para o café da tarde. A receita abaixo é a minha versão testada e aprovada, que transforma um ingrediente regional em uma verdadeira celebração caseira. Vamos lá?

Receita de bolo de Puba com leite de coco simples e fácil: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 pedaços
Preparação
1h 30 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 200ml

Ingredientes

0 de 9 marcados

Sobre a puba: ela tem um cheiro forte, é natural do processo de fermentação. Não se assuste. Quando assa, fica um perfume incrível.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 305 kcal 15%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 32.5g 65%
Proteínas 4.8g 10%
Gorduras Totais 12.6g 23%
   Saturadas 7.2g 33%
   Trans 0.2g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 180mg 8%
Potássio 185mg 4%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 1.2mg 7%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Lactose-Free: Usa leite de coco no lugar do leite
  • Boa Fonte de Fibras: Da puba e coco ralado

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 32.5g por porção
  • Gorduras saturadas – 33% do VD em uma porção
  • Contém ovos – atenção para alérgicos
  • Insight: A puba oferece probióticos naturais e é rica em fibras, ajudando na digestão

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Primeiro, pré-aqueça o forno a 180°C. Isso é importante para o bolo crescer direitinho. Pega uma forma de furo central (ou uma retangular) e unte generosamente com manteiga e um pouco de farinha de trigo, ou só manteiga mesmo. Reserva.
  2. Num bowl grande, coloca os ovos, o açúcar e a margarina. Aqui, você pode usar um fouet, uma colher de pau firme ou até uma batedeira na velocidade baixa. O objetivo é bater bem até formar um creme fofo, bem incorporado e mais clarinho. Não tenha pressa nessa etapa, ela dá estrutura.
  3. Chegou a hora da estrela. Acrescenta a massa de puba pura. Vai mexendo pra incorporar. A massa fica pesada, grudadinha, e o aroma característico aparece. Tudo certo. É assim mesmo.
  4. Agora, adiciona todos os ingredientes restantes de uma vez só: a pitada de sal, o leite, o leite de coco, o coco ralado e o fermento em pó. Joga tudo no bowl.
  5. Pega a colher de pau de novo e começa a misturar com paciência. No começo vai parecer que não vai dar liga, que tá muito líquido de um lado e muito sólido de outro. Continua misturando. Vai homogeneizando, até virar um creme grosso, úmido e uniforme. A textura é diferente de uma massa comum de bolo, é mais densa e pesada. É o ponto.
  6. Despeja essa massa na forma que você preparou. Espalha com a colher para ficar nivelado.
  7. Leva ao forno pré-aquecido e deixa assar por cerca de 50 minutos. Mas fica de olho, tá? A partir dos 40 minutos, faz o teste do palito. Espeta um palito de dente ou um garfinho no centro do bolo. Se sair limpo, está pronto. Se sair com massa úmida, deixa mais uns 5-10 minutos. O bolo fica com uma cor dourada escura por cima, bem bonita.
  8. Retira do forno e deixa esfriar completamente dentro da própria forma, em cima de um gradeado. Esse bolo é bem úmido, então se você tentar desenformar quente, ele pode quebrar. Deixa a ansiedade de lado e espera esfriar.
  9. Depois de frio, passa uma faca nas bordas para soltar e desenforma. É só servir. O sabor é único, azedinho-docé, com a cremosidade do leite de coco. É uma experiência.

Dica de sobrevivência: na primeira vez que fiz, a Daiane achou o cheiro da puba crua muito intenso. Mas depois de assado, ela foi a primeira a pegar um segundo pedaço. O forno transforma tudo.

Pronto, aí está. Um bolo que é quase uma viagem de sabor sem sair de casa. A primeira fatia sempre surpreende, não é como qualquer outro bolo. A puba entrega uma personalidade forte, que divide opiniões no melhor sentido, e o leite de coco faz aquela mágica de deixar tudo incrivelmente úmido.

Se você nunca trabalhou com puba, essa receita é um bom começo. E se já conhece, me conta aí nos comentários como você costuma fazer na sua família, se coloca algo diferente. A troca de experiências com ingredientes regionais é o que mais enriquece a cozinha. E conta também se o cheiro durante o preparo fez alguém aí em casa dar uma espiada intrigada na cozinha!

Quanto tempo dura esse bolo? (e como guardar sem perder o sabor)

Esse bolo de puba fica incrível por até 3 dias em temperatura ambiente, mas tem um truque: enrola ele num pano de prato limpo e seco que ele mantém a umidade perfeita. Se quiser guardar por mais tempo (até 5 dias), mete na geladeira num pote fechado – só esquenta 15 segundos no micro antes de comer pra voltar aquele cheirinho de recém-saído do forno.

Será que engorda? (a matemática das calorias)

Cada fatia generosa tem cerca de 305 calorias (conforme tabela nutricional completa). Não é light, mas também não é um pecado capital - dá pra saborear sem culpa, especialmente se você fizer uma caminhada depois. A puba e o leite de coco trazem gorduras boas, pelo menos!

Sem puba? Sem problemas! (trocas inteligentes)

Se não achou puba (aquela massa azedinha de mandioca fermentada), dá pra improvisar com:

  • Polvilho azedo + 1 colher de sopa de vinagre (fica parecido no sabor)
  • Mandioca cozida amassada + 1 iogurte natural (textura similar)
  • Farinha de trigo + ½ xícara de kefir (pra quem não liga pro gluten)
Já testei todas e a Daiane preferiu a versão com polvilho – ela disse que ficou mais "autêntico".

Os 3 pecados capitais do bolo de puba (e como evitar)

1. Bolo cru no meio: Esse negócio é denso! Faz o teste do palito depois de 50 minutos, mas não estranhe se precisar deixar mais 10-15 minutinhos. 2. Ficou seco: A culpa é do forno muito quente ou da puba velha. Dica: coloca uma assadeira com água no forno enquanto assa. 3. Não cresceu: Fermento vencido é traiçoeiro - sempre testa antes!

Hack do coco que ninguém te conta

Pega metade do coco ralado e tosta numa frigideira seca por 2 minutinhos (só até dourar). Quando for colocar na massa, mistura o coco tostado com o cru. O sabor fica PROFUNDO, sério, parece que o bolo ganhou um upgrade gourmet de graça.

Versões para todo mundo (até quem tá de dieta)

Low carb: Troca o açúcar por eritritol + 1 colher de chá de xilitol (pro sabor). A puba já ajuda por ser low carb natural. Sem lactose: Usa leite de coco até no lugar do leite normal e margarina vegetal. Vegano: Substitui os ovos por 3 colheres de chia hidratada + 1 banana amassada. Fica diferente, mas ainda bom!

O que serve junto? (combinações que elevam)

Esse bolo pede um cafézinho preto forte (até eu que não bebo recomendo). Mas se quiser inovar:

  • Chá de erva-doce gelado (contraste incrível)
  • Sorvete de creme (pra quem gosta de quente e frio)
  • Uma pitada de canela em pó por cima (simples e genial)
Na última festa aqui em casa, serviram com calda de goiaba e virou lenda.

Bolo de puba 2.0 (quando o básico enjoa)

Já cansou da receita padrão? Bota turbinado:

  • Versão "Dona Maria": Acrescenta 1 xícara de goiabada em cubos na massa
  • Café da manhã: Adiciona ½ xícara de granola crocante
  • Festivo: Faz em camadas com doce de leite entre elas
Minha preferida é a com goiabada – fica meio bolo-pavê, meio sonho de padaria.

O pulo do gato (dica pro passo mais chatinho)

Incorporar a puba na massa pode ser trabalhoso – ela é teimosa! O segredo é: não tenha pressa. Mistura aos poucos, alternando com os líquidos. Se ficar muito denso, acrescenta 1 colher de sopa de leite de coco a mais até chegar no ponto (que deve ser tipo um brigadeiro grosso).

Sobrou bolo? (ideias anti-desperdício)

Não joga fora! Corta em cubos e faz:

  • Pudim de bolo (umbrela no leite condensado e ovos)
  • Torradas doces (leva ao forno até ficar crocante)
  • Recheio para panquecas (sim, fica bom!)
A Daiane uma vez triturou as sobras, misturou com cream cheese e fez uns "trufas" – genialidade pura.

2 segredos que ninguém fala

1. Esse bolo fica MELHOR no dia seguinte (os sabores se casam direitinho). 2. A puba fresca (aquela que você compra na feira) faz diferença gigante – se tiver chance, compre direto do produtor. A textura fica mais aerada e o sabor mais complexo.

De onde vem essa delícia?

O bolo de puba é 100% brasuca, herança indígena com pitada portuguesa. A puba (ou carimã) era usada pelos nativos antes mesmo do descobrimento. Os portugueses chegaram, botaram ovos e açúcar na brincadeira e nasceu esse milagre. Hoje é tradição no Norte e Nordeste, mas devia ser patrimônio nacional!

Perguntas que sempre me fazem

"Posso congelar?" Pode! Enrola em filme plástico e dura até 2 meses. Descongela na geladeira overnight. "Dá pra fazer sem coco?" Dá, mas perde a graça – tenta pelo menos o leite de coco. "Por que meu bolo ficou ácido?" Puba muito fermentada – experimenta antes de usar! Se estiver muito azeda, lava rapidinho em água corrente.

O que mais combina com esse sabor?

Além do óbvio café, experimenta:

  • Um queijo coalho grelhado (doce e salgado perfeito)
  • Geleia de pimenta (sim, eu sei que parece loucura)
  • Cachaça envelhecida (pra quem curte um drink)
O contraste do doce com um toque salgado ou picante é mágico – já testei tudo!

Modo "tudo deu errado" (como salvar o bolo)

Queimou embaixo? Corta a parte ruim e pincela com leite de coco. Não cresceu? Transforma em "torta de puba" – esfarela num refratário, mistura com doce de leite e leva de novo ao forno. Massa ficou aguada? Adiciona farinha de rosca aos poucos até consertar. Já salvei um bolo desastre assim e ninguém percebeu!

Upgrade chique (impressiona os convidados)

Depois de assado, pincela com leite de coco e polvilha coco ralado + raspas de limão siciliano. Serve com uma bola de sorvete de baunilha e um fio de mel de engenho. Parece coisa de restaurante caro, mas custa quase nada a mais. Funciona tão bem que a Daiane proibiu eu fazer pra visitas – diz que depois todo mundo só pede isso.

Sabia que...? (curiosidades aleatórias)

A puba é prima distante do sourdough (aquele pão fermentado natural que tá na moda). E tem mais: em algumas regiões do Pará, esse bolo é tradição nas festas juninas – comem quentinho com café feito no fogão a lenha. Dizem que a versão original levava apenas puba, mel de abelha e ovos de galinha caipira.

Completa a experiência: combinações que fazem o bolo de puba brilhar ainda mais

Depois de preparar esse bolo de puba fofinho que vai derreter na boca, que tal montar uma refeição completa que harmonize com ele? Selecionamos opções que equilibram sabores e texturas para transformar seu almoço ou jantar em algo memorável. Dai já adianto: cuidado com o segundo pedaço de bolo, é traiçoeiramente irresistível!

Para começar com o pé direito

Receita de Camarão ao molho branco super simples: Um clássico que nunca falha, combina a cremosidade do molho com o toque doce do bolo de puba.

Pão de queijo mineiríssimo: Quem resiste a essa delícia dourada? Aqui em casa sempre fazemos um extra porque... bem, vocês sabem como é.

Bolinho de chuva crocante: Essa versão caseira lembra a infância e prepara o paladar para o doce que vem depois.

Pratos principais que roubam a cena

Macarrão Com Molho de Tomate: Simples, mas sempre acertivo. O ácido do tomate cria um contraste perfeito com a sobremesa.

Sopa de tomate muito fácil: Para dias mais frescos, nada como essa sopa aconchegante que a Dai adora fazer aos domingos.

Frango assado com alecrim: Carnudo e aromático, é daqueles pratos que deixam a casa com cheiro de comida de vó.

Acompanhamentos que fazem diferença

Arroz branco soltinho: Básico que nunca pode faltar, ainda mais quando tem um molho para acompanhar.

Purê de batata extra cremoso: Receita da minha mãe que sempre aparece nas reuniões de família.

Salada verde com manga: O toque frutado corta a gordura e prepara para o doce.

Bebidas: Escolha a bebida que melhor combina com seu prato

Suco de maracujá natural: A acidez equilibra perfeitamente o doce do bolo de puba.

Água de coco geladinha: Refrescante e leve, combina com qualquer ocasião.

Chá mate gelado com limão: Nosso preferido para tardes quentes, dá até para bater papo por horas.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa já temos nossa favorita (não vou contar qual é, senão fica óbvio nosso vício). Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões conquistou sua família como conquistou a nossa!

A puba é versátil, olha só quanta coisa dá pra fazer

Depois que você se acostuma com o cheiro e o sabor único da puba, abre-se um mundo. É impressionante como um ingrediente tão específico aceita tantas interpretações. Separei várias receitas de outros cozinheiros que exploram isso de jeitos incríveis, do super doce ao inesperadamente salgado. Cada uma tem sua razão de ser, um problema que resolve ou uma ocasião especial. Dá uma olhada.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Coco ralado para dar corpo e sabor

Autor: Cozinha Tropical

Uma dúvida real: o que fazer quando a massa de puba fica muito líquida e o bolo não desenforma direito? O coco ralado é a resposta. Ele não só dá um sabor mais profundo, mas age como uma esponja, absorvendo o excesso de umidade e dando uma estrutura firme pro bolo. Aprendi isso na prática, depois de um desastre que virou mingau no forno. Usa o coco ralado seco mesmo, não o úmido. A textura final fica perfeita para fatiar.

3º. A versão doce do nordeste, pura celebração

Autor: Sabores do Sertão

Essa é a ocasião onde ela brilha: numa reunião de família, um domingo qualquer que você quer transformar em algo especial. A combinação de leite de coco e leite condensado cria uma doçura redonda, cremosa, que abraça a acidez da puba sem apagá-la. É como se cada ingrediente desse as mãos. Não é um bolo qualquer, é uma experiência. Se você tem receio do sabor forte da puba, começa por essa receita. Ela é a porta de entrada mais gentil.

4º. A seca, que é uma adaptação inteligente

Começo com um contraste: diferente do que todo mundo pensa, bolo de puba não precisa ser super úmido. Essa versão seca é a prova. Ela resolve um problema comum que é o bolo ficar muito pesado, aquele que cansa depois de duas fatias. Com pouquíssimo leite, a massa fica com uma textura mais parecida com um pão doce, perfeita para amanhecer torrada com uma manteiga. É uma delícia diferente e que rende mais.

5º. Com cravo pisado, o aroma que domina a casa

Uma memória afetiva que ela traz: o cheiro de cravo me lembra sempre de festa junina, de quentão e de bolo de milho. Colocar cravo na puba é uma jogada de mestre. Mas atenção, tem que pisar o cravo antes, esmagar no pilão ou com a lateral da faca. Jogar o cravo inteiro é um erro comum, aí você morde um pedaço e é uma explosão desagradável. Pisado, ele solta o aroma todo e se integra de um jeito uniforme. O sabor fica sofisticado, acredita.

6º. Leite condensado para um creme garantido

Se seu medo é o bolo ficar seco ou sem graça, o leite condensado é seu melhor amigo. Ele garante uma cremosidade de outro mundo, quase como um pudim de padaria. A dica não óbvia que aprendi é: não precisa de açúcar extra. O leite condensado já adoça tudo. Só vai nele. O resultado é um bolo fofinho, úmido e com um sabor familiar que agrada até quem torce o nariz para puba na primeira vez. É infalível.

7º. O fofo, que depende de um gesto simples

Peneirar os ingredientes secos parece frescura, mas eu te juro que faz uma diferença absurda, principalmente na puba. A puba às vezes vem com uns grumos, uns pedacinhos mais compactados. Peneirar com a farinha quebra isso tudo, incorpora ar e deixa a massa leve, macia, realmente fofa. É um passo que demora dois minutos e transforma completamente o resultado. Não pule. É a diferença entre um bolo bom e um bolo excelente.

8º. Sem glúten e lactose, o coringa das dietas restritivas

Essa receita resolve um problema real: como fazer um bolo gostoso e comemorativo quando há restrições alimentares na mesa? A puba já é naturalmente sem glúten, aí é só trocar o leite comum por um vegetal. O bolo fica um pouco mais denso, talvez, mas o sabor característico se mantém. É uma adaptação inteligente que descobri e que deixou todo mundo incluído na última reunião aqui em casa. Ninguém ficou só olhando os outros comerem.

9º. Sem fermento, para uma textura diferente

Confissão pessoal: eu sempre usei fermento, quer dizer, quase sempre. Até tentar essa. Sem fermento, o bolo não cresce muito, fica mais baixinho e com uma textura mais compacta, quase de brownie. É gostoso de um jeito diferente, mais "marrento". Perfeito para quem prefere um bolo que segura bem na mão, para comer com café preto forte. Não espere a fofura tradicional. Espera uma experiência mais terrosa e satisfatória.

10º. O de Pernambuco, com duas personalidades

Isso aqui é arte. Uma massa mais consistente por fora, tipo uma casquinha, e outra leve por dentro. A reação que ela sempre provoca é de curiosidade e admiração. "Como assim duas massas?" Parece trabalhoso, mas o vídeo mostra que não é bicho de sete cabeças. É a receita ideal para quando você quer impressionar, mostrar que puba pode ser sofisticada. Dá um trabalho a mais, sim, mas a cara das pessoas provando não tem preço.

11º. A tradicional, a base de tudo

Voltar ao tradicional é sempre um aprendizado. A massa é firme, tem personalidade, não fica fazendo graça. É fácil de preparar porque segue uma lógica simples, e rende muito. Uma dica prática rápida: se a puba estiver muito ácida para seu gosto, deixa de molho em água por uns 15 minutos e escorre bem antes de usar. Tira um pouco do azedinho mais agressivo. Essa é a receita para fazer sempre e ter na lata.

12º. Na batedeira, o caminho da praticidade

Jogar tudo na batedeira é a salvação para os dias de preguiça ou correria. O erro comum que ela evita é o de incorporar mal os ingredientes, deixando bolhas de farinha ou puba seca. A batedeira faz um serviço homogêneo e rápido. Só cuidado para não bater demais, senão a farinha desenvolve glúten e o bolo pode ficar borrachudo. Bate até misturar, e ponto. A textura fica incrivelmente macia.

13º. O prático, que vai do liquidificador ao forno

Cenário específico: você quer um bolo caseiro, mas tem literalmente 10 minutos para preparar a massa antes de sair de casa. Esse é o método. Liquidificador, liga, desliga, despeja. A massa fica lisa e o bolo assa uniforme. É a receita coringa para emergências doces. Talvez não fique com a textura complexa de quem bate manualmente, mas a praticidade ganha de lavada. Às vezes, cozinhar é só uma desculpa pra ter algo cheiroso em casa.

14º. Na palha, a experiência completa

Assar na palha da bananeira não é só firula. É uma memória afetiva que ela traz, um cheiro e um sabor sutis que o papel manteiga nunca vai dar. A palha umedece e solta um aroma herbal que penetra na massa. É a ocasião onde ela brilha: num encontro mais rústico, numa tentativa de conectar com o jeito tradicional de fazer. Dá trabalho para conseguir a palha? Dá. Vale a pena para uma vez na vida? Com certeza.

15º. Com rapadura, a doçura de raiz

Trocar o açúcar refinado por rapadura ralada é um upgrade e tanto. O sabor fica mais profundo, menos óbvio, com notas de caramelo e melado. Combina perfeitamente com a rusticidade da puba. Uma opinião pessoal não filtrada: particularmente detesto quando a rapadura é derretida e vira uma calda, perdendo a textura. Prefiro ralar e misturar na massa seca, aí no forno ela derrete só um pouco e fica com uns pedacinhos que são uma surpresa deliciosa em cada mordida.

16º. O salgado, a quebra de paradigma

Pergunta genuína: quem disse que puba tem que ser doce? Essa versão salgada é uma descoberta incrível. A acidez da massa combina muito bem com um fio de azeite, ervas finas e queijo. Fica parecendo um pão de puba, ideal para acompanhar sopas ou servir como base para um patê. É leve, diferente e abre a mente para as possibilidades do ingrediente. Experimenta cortar em cubos e servir como aperitivo. Vai ser o assunto da noite.

17º. Com queijo meia cura, a combinação perfeita

A acidez da puba e o salgado ligeiramente ácido do queijo meia cura são um casamento feito no céu. O queijo derrete só um pouco, cria bolsões saborosos e corta a doçura, se houver. É uma dica não óbvia: usa o queijo em cubos pequenos, não ralado. Aí você garante essas explosões de sabor. Termino do nada, como numa conversa real: é bom demais com café preto. Pronto, falei.

Ufa, quanta coisa, né? A puba é isso, um ingrediente que parece simples mas esconde uma complexidade danada. Qual dessas te chamou mais atenção? A prática do liquidificador ou a aventura de assar na palha? Se você já é fã de bolo de puba ou se está pensando em experimentar pela primeira vez, me conta nos comentários qual versão vai encarar. Adoro trocar ideias sobre essas receitas de raiz.

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 11:18

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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