- Passe os tomates, a cebola e o alho inteiro – sem descascar – para uma forma. Espalhe tudo sem apertar, deixe espaço entre os pedaços.
- Regue com o azeite, apenas o suficiente para molhar a forma. Não precisa encharcar. Espalhe os tomates com as mãos, se quiser, só pra sentir.
- Leve ao forno pré-aquecido a 220°C e deixe assar por 30 minutos. Não abra o forno antes disso. Se abrir, o vapor some e o sabor não desenvolve.
- Retire do forno e espere 5 minutos. Enquanto esfria, descasque o alho – ele vai soltar sozinho, quase como se estivesse pedindo para ser usado.
- Enquanto isso, peneire a polpa dos tomates em uma tigela, descartando as sementes. Não precisa ser perfeito, só evitar os grãos grossos.
- Junte a polpa com o alho, os tomates e a cebola assados no liquidificador. Bata em pulsos, só até ficar homogêneo. Se bater demais, vira purê de tinta – já fiz isso.
- Despeje tudo na panela, adicione a água, o sal e as folhas de louro. Aqueça em fogo médio e deixe cozinhar por 10 minutos, sem mexer muito. Só dê uma leve mexida de vez em quando.
- Desligue o fogo, retire as folhas de louro e acrescente o manjericão picado. Misture com calma, como se estivesse abraçando a sopa.
- Sirva ainda quente, num prato fundo, com um pão torrado ao lado. Se tiver um pouco de azeite por cima, melhor ainda.
Tomate assado não é só um ingrediente. É um truque que ninguém te conta. Eu descobri isso por acidente, quando o forno esqueceu de desligar e o tomate virou um doce escuro, quase caramelado.
Daí entendi: o segredo da sopa não está na água, nem no sal. Está em deixar o tomate se transformar. Em silêncio. Em fogo baixo. Em 30 minutos sem mexer. O alho queima, a cebola desaparece, e o resultado? Um líquido que parece feito em um restaurante de Lisboa, mas saiu da minha cozinha, com a pia de quartzo branco ainda molhada.
Não preciso dizer que é bom pra saúde. O que importa é que, depois de anos tentando, descobri que o manjericão fresco no final faz toda a diferença. E que, se você colocar o louro antes de bater no liquidificador, ele vira um cheiro de remédio. Já fiz isso. Ainda me lembro do olhar da minha esposa quando provou.
Se você já fez sopa de tomate e achou que era só um caldo vermelho… talvez só não tenha deixado o fogo trabalhar. Dá uma olhada no passo a passo abaixo. E me diz depois: foi igual ao seu, ou você também esqueceu o forno uma vez?
Tabela de conteúdo:
Receita de Sopa de tomate: Saiba como fazer
Ingredientes
Tudo o que você tem na despensa. Nenhum ingrediente escondido. Já fiz com tomate de supermercado, com o da feira, com o que sobrou da salada… o segredo é o tempo, não o preço. Gastei R$22 na última vez, e sobrou sopa pra dois dias.
Informação Nutricional
Porção: 250g (1/8 da receita)
| Nutriente | Por Porção | % VD* |
|---|---|---|
| Calorias | 135 kcal | 7% |
| Carboidratos Totais | 18.5g | 6% |
| Fibra Dietética | 4.2g | 17% |
| Açúcares | 10.8g | 22% |
| Proteínas | 3.8g | 8% |
| Gorduras Totais | 6.2g | 8% |
| Saturadas | 0.9g | 5% |
| Trans | 0g | 0% |
| Colesterol | 0mg | 0% |
| Sódio | 320mg | 14% |
| Potássio | 780mg | 17% |
| Vitamina C | 45mg | 50% |
| Vitamina A | 1250UI | 25% |
| Licopeno | 12.5mg | ** |
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
** Valor Diário não estabelecido
Etiquetas Dietéticas
Alertas & Alérgenos
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Modo de preparo
Fiz essa sopa na noite em que a energia caiu. Foi no inverno, e o forno a gás não ligava. Achei que ia desistir. Mas acendi o fogão, tirei o alho do forno com a pinça, e continuei. Ficou mais encorpada, mais escura. Daiane não falou nada, só bebeu duas tigelas. Depois disse: “ainda é a melhor que você fez”.
Não precisa de forno elétrico. Nem de tomate orgânico. Nem de um bom dia. Só precisa de paciência e de não querer correr. Já vi gente colocar louro antes de bater. Ficou amargo. Não faça isso. E se você já fez e achou que era só um caldo vermelho… talvez só não tenha deixado o fogo trabalhar. Me conta: qual foi a sua versão?
Quanto tempo dura essa sopa? Dicas de armazenamento
Essa sopa de tomate é daquelas que melhoram no dia seguinte - sério, o sabor fica mais redondo! Na geladeira, dura até 4 dias em pote fechado. Se quiser congelar (ótima ideia pra dias corridos), dura 3 meses. Dica bônus: congele em porções individuais pra aquecer rapidinho no microondas. Ah, e nunca guarde quente na geladeira - espere esfriar até ficar morno antes de refrigerar.
De olho nas calorias
Cada porção dessa sopa tem aproximadamente 135 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). É super leve, mas se quiser deixar ainda mais fit, dá pra reduzir o azeite pela metade - o sabor ainda fica ótimo porque os tomates assados já dão aquela cremosidade natural.
Trocas inteligentes pra quando o estoque está baixo
Sem tomate italiano? Pode usar tomate comum, mas aumente o tempo de assadura em 10 minutos. Cebola roxa pode virar cebola branca (só perde um pouco no visual). Louro fresco? Use 1 folha seca no lugar de 2 frescas. E se faltar manjericão, salsinha ou alecrim dão um toque diferente mas igualmente delicioso.
3 erros que podem arruinar sua sopa (e como evitar)
1. Assar os vegetais em temperatura baixa - eles precisam caramelizar, não cozinhar. 220°C é o ideal. 2. Não peneirar a polpa - as sementes deixam a sopa amarga. 3. Colocar água demais - comece com 1 xícara e vá ajustando, a sopa deve ser cremosa, não aguada. Já cometi o erro 3 e a Daiane falou "quer sopa ou água de tomate?" - aprendi na marra!
Hack de mestre: dobro de sabor com metade do trabalho
Assine o dobro de tomates e guarde metade só assada no freezer. Na próxima vez que bater aquela vontade de sopa, é só tirar, bater no liquidificador e seguir a receita - economiza 30 minutos! Outra dica: se tiver aquela airfryer encostada, pode assar os vegetais nela em 20 minutos (sacolejando a cesta na metade do tempo).
Adaptações para todo tipo de dieta
Low carb? Tá safe, cada porção tem só 10g de carboidratos. Vegano? Já é! Sem glúten? Naturalmente. Quer aumentar as proteínas? Bata a sopa com 100g de tofu macio ou sirva com cubos de queijo cottage. Para os keto: joga uma colher de creme de leite fresco na hora de servir - fica divino.
O que serve junto? Ideias pra impressionar
Pão de alho caseiro é o clássico dos clássicos. Mas se quiser inovar: croutons de pão integral torrado com azeite e alecrim, um sanduichinho de queijo quente mini (tipo finger food), ou até um mix de nuts tostadas pra dar crocância. De bebida? Um vinho branco seco ou, pra versão sem álcool, água com gás e limão siciliano.
5 variações pra não enjoar nunca
1. Sopa de tomate com gengibre: acrescente 1 cm ralado na hora de bater. 2. Versão picante: junte 1 pimenta dedo-de-moça assada junto com os tomates. 3. Com toque italiano: finalize com raspas de parmesão e orégano. 4. Super cremosa: bata com 1 batata-doce pequena assada. 5. Meu favorito: coloque 3 tomates secos hidratados no liquidificador - o sabor fica incrível!
O passo que mais dá medo (e como dominá-lo)
Tirar a polpa dos tomates parece chato, mas tem um truque: corte o tomate em quartos e use uma colher de chá para raspar suavemente. As sementes saem fácil e você perde menos polpa. Se ficar um pouquinho, não é o fim do mundo - o importante é tirar a maioria pra não amargar. Confia, depois da primeira vez fica automático!
Up gourmet: como impressionar num jantar especial
Sirva a sopa em xícaras de café como entrada. Na hora de servir, coloque um pequeno ravioli de queijo no fundo e regue com um fio de azeite trufado. Polvilhe com pimenta rosa moída na hora e folhinhas de manjericão micro - parece de restaurante 5 estrelas mas você fez em casa!
Modo economia: sopa top sem gastar fortunas
Compre tomates bem maduros (geralmente mais baratos), pode ser os de formato irregular mesmo. Use alho nacional ao invés do importado - o sabor muda pouca coisa. E no lugar do manjericão fresco, compre um pé pequeno e plante em casa (dura meses!). A Daiane achou que eu tava exagerando nessa dica até o nosso pé dar tantas folhas que a gente começou a dar pra vizinha!
SOS: salvando a sopa quando tudo dá errado
Queimou o fundo? Transfira pra outra panela sem mexer o que grudou. Ficou aguada? Dissolva 1 colher de sopa de amido de milho em água fria e misture. Sem sal? Acrescente um cubinho de gelo (sim, isso reduz a percepção de falta de sal). Sem liquidificador? Passe os vegetais por uma peneira com as costas de uma colher - dá trabalho mas funciona!
De onde vem essa sopa?
A técnica de assar os vegetais antes de virar sopa é inspirada nas sopas provençais do sul da França, onde tudo que é vegetal vai pro forno com ervas antes de virar comida. Mas a versão com tomate italiano é uma adaptação moderna - os italianos fazem mais sopas de tomate com os vegetais cozidos direto na água. Essa mistura de técnicas é o que dá o sabor especial!
2 usos inusitados que ninguém te conta
1. Molho secreto: reduza a sopa em fogo baixo até virar um molho espesso - perfeito para massas ou polenta. 2. Base para drinks: 50ml da sopa fria + vodka + pimenta + suco de limão = Bloody Mary caseiro que vai explodir sua mente. Experimenta e me conta depois!
Perguntas que sempre me fazem
Pode congelar? Pode e deve! Em potinhos individuais. Fica bom sem alho? Fica diferente, mas se não gosta, pode pular. Precisa tirar todas as sementes? Quanto mais tirar, melhor, mas não precisa neurose. Posso fazer sem liquidificador? Pode, mas vai ficar mais rústica (e com pedacinhos).
Sabia que...
Assar os tomates antes de fazer sopa não é só pra dar sabor - o calor alto quebra a acidez natural, deixando o sabor mais doce e complexo. E aquela história de que sopa de tomate industrializada era "comida de astronauta"? Esquece, essa caseira é 1000 vezes melhor - e você sabe exatamente o que tem dentro!
E aí, bora fazer essa sopa que é puro conforto? Conta pra gente como ficou a sua - já tentou alguma das variações? Deu algum pepino? Manda nos comentários, adoro trocar ideias sobre essas adaptações malucas de receita! E se tiver uma dica secreta que eu não mencionei, compartilha aí que a gente testa aqui em casa (a Daiane já tá acostumada com minhas experiências culinárias, haha).
Sopa de Tomate com Acompanhamentos que Vão te Surpreender
Quem disse que sopa tem que ser jantar simples? Montamos um cardápio completo para transformar sua refeição em um momento especial. Aqui na nossa casa, adoramos essas combinações - a Daiane sempre pede para repetirmos!
Para Começar com Tudo
Receita de Bolinho de mandioca simples: Crocante por fora, macio por dentro e perfeito para mergulhar na sopa. Fazemos sempre que recebemos visitas, é sucesso garantido!
Acompanhamentos que Fazem a Diferença
Crouton: Esses cubinhos crocantes são o contraste perfeito para a textura cremosa. Fica ainda melhor quando feito em casa, com um toque de alecrim.
Chá de folha de amora: Um acompanhamento diferente que surpreende pelo sabor suave. Ideal para quem quer algo leve mas cheio de personalidade.
Chá de folha de goiaba: Com seu aroma marcante, esse chá cria uma combinação inusitada e deliciosa com o sabor do tomate.
Para Finalizar com Charme
Bombom de travessa (versão deliciosa aqui): Prático, fácil e sempre cai bem depois de uma refeição aconchegante. Aqui em casa virou tradição de domingo.
Bombom de morango (tutorial completo no link): A combinação do chocolate com a acidez da fruta é um contraponto perfeito para o jantar.
Crepe Suzette (detalhes da receita): Para quando queremos dar um toque especial. O caramelo e o toque cítrico fecham a refeição com estilo!
Para Acompanhar
Suco de maçã gelado: Refrescante e combina perfeitamente sem competir com os sabores da refeição.
Água aromatizada com limão siciliano e manjericão: Nossa preferida para dias mais quentes, dá um toque super fresco.
Essas são nossas combinações favoritas para transformar uma simples sopa em uma refeição memorável. E aí, qual dessas vocês vão experimentar primeiro? Conta pra gente como ficou!
Descubra variações surpreendentes para testar.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
2º. Low carb
Autor: Chef Zeca
Low carb não é sinônimo de sopa sem alma. Essa versão prova isso. O segredo não está em tirar o carboidrato, está em deixar o tomate assado falar mais alto. Nada de cenoura ou batata para engrossar. Só o tomate, bem caramelizado, e um pouco de azeite. A textura vem da própria pele e da polpa, quando bem cozida. Já tentei com farinha de amêndoa. Ficou como se a sopa estivesse tentando ser um pudim.
Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de vinagre balsâmico no final. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já passou fome e aprendeu a valorizar o sabor real.
3º. Assado
Autor: Tá Querida
Assado? Sim. Mas não só no forno. O verdadeiro truque é deixar o tomate sozinho. Sem mexer. Sem pressa. Eu já tentei virar o tabuleiro pra acelerar. Resultado? Tomate queimado por baixo, cru em cima. Depois, só deixei no forno desligado por 40 minutos, e aí sim, o açúcar natural virou mel. A cebola não precisa ser dourada. Ela tem que desaparecer. E o alho? Só se for bem espremido, depois de assado. Aí ele não queima. Só entrega.
Se quiser um toque que ninguém espera, uma pitada de fumaça líquida. Só uma gota. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que ainda acredita em milagres simples.
4º. Italiana
Italiana não é só azeite e manjericão. É equilíbrio. O balsâmico? Ele não é para adoçar. É para equilibrar. Se você colocar muito, vira sopa de vinagre. Já tentei. A Daiane me olhou e disse: “Você tá tentando fazer um molho de salada, ou uma sopa?”
O segredo está em usar a mozzarella de búfala só na hora de servir. Não derreta na sopa. Deixe ela flutuar. Aí, quando você pega uma colherada, o queijo derrete no lábio. É como se a sopa te beijasse. E se quiser um toque que ninguém espera, um fio de azeite de oliva bem frio por cima. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já comeu em um jardim em Toscana.
5º. Com queijo grelhado
Queijo grelhado com sopa de tomate é como um abraço quente. Mas o erro mais comum? Colocar o queijo na sopa. Não. Ele tem que ser feito separado. Grelhe em fogo alto, só até dourar por fora. Aí coloque por cima da sopa. Aí, quando você puxa a colher, o queijo puxa com ela. É como se a sopa tivesse um coração de queijo.
Já tentei usar queijo prato. Ficou borrachento. Depois, só com muçarela de verdade… virou um espetáculo. Se quiser um toque que ninguém espera, uma pitada de pimenta do reino moída na hora. Só um pouquinho. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já sentiu frio e depois encontrou calor.
6º. No pão italiano
Pão como tigela? Bonito. Mas se o pão for fresco, vira mingau. Se for velho, vira pedra. O segredo é torrar bem, mas não até queimar. E só depois encher. Se você encher quente, o pão afunda. Se você encher frio, a sopa esfria. Tem que ser na medida certa, como um abraço que não aperta, mas segura.
Já tentei com pão de forma. Ficou como se eu tivesse servido sopa em um saco de pão. Depois, só com pão italiano bem seco… virou uma experiência. Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de azeite com alho frito por cima. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já morou fora e sentiu saudade de casa.
7º. Indiana
Indiana? Não é só curry. É contraste. O gengibre picado, o cominho, o curry, eles não são para encher a sopa. São para sussurrar. Se você colocar tudo junto no começo, vira um cheiro de loja de especiarias. O segredo é refogar os temperos secos no azeite, antes de adicionar qualquer líquido. Aí eles soltam o aroma, sem virar pó.
A creme de coco? Ela não é para doçura. É para suavizar. Já tentei com leite de coco. Ficou pesado. Depois, só com creme de coco bem leve… virou um abraço. Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de mel de jasmim no final. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já viu o sol nascer em um mercado em Delhi.
8º. Com carne moída
Carne moída com tomate? É o tipo de combinação que a gente faz quando não tem tempo. Mas essa versão tem um segredo: não use molho pronto. Nada de tomate em lata. Use tomate fresco, e depois, só no final, jogue a carne moída refogada. Porque se você colocar tudo junto, o tomate perde a alma.
Já tentei com caldo em cubo. Ficou como se a sopa estivesse fingindo. Depois, só com carne moída, sal, e um pouco de pimenta… virou conforto. Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de vinagre de maçã no final. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já cozinhou com fome.
9º. Cremosa
Cremosa não é creme de leite. É paciência. O segredo está em deixar o tomate cozinhar devagar, até que a água seque e o açúcar natural se transforme. A manteiga? Ela é só para dar brilho. A farinha? Ela não é para engrossar. É para equilibrar. Se você colocar demais, vira sopa de pasta.
Já tentei bater no liquidificador com o louro dentro. Ficou como se a sopa tivesse cheirado a remédio. Depois, só com tomate, sal, e um pouco de açúcar… virou um abraço. Se quiser um toque que ninguém espera, uma pitada de noz-moscada ralada na hora. Só um pouquinho. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já aprendeu que menos é mais.
10º. Com torradinhas
Torradas não são só para comer. São para sentir. O segredo está em torrar bem, mas não até ficar preto. E o queijo? Não é para derreter na sopa. É para derreter na colher. Jogue o queijo ralado por cima, e deixe ele derreter com o calor da sopa. Aí, quando você puxa a colher, o queijo puxa com ela.
Já tentei usar queijo parmesão em pedaços. Ficou como se eu tivesse colocado pedra na sopa. Depois, só com queijo ralado fino… virou um espetáculo. Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de azeite de oliva com manjericão picado por cima. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já saboreou um jantar em um quintal em julho.
11º. Portuguesa
Ovo na sopa? Parece estranho. Mas é o contrário. O ovo não é ingrediente. É ritual. Você não cozinha o ovo dentro da sopa. Você bate o ovo em uma tigela, e vai despejando devagar, enquanto a sopa ferve. Aí ele se transforma em fios. Como um cabelo de ouro. Já tentei colocar o ovo inteiro. Ficou como um ovo cozido flutuando. A Daiane me disse: “Você tá tentando fazer sopa ou um ovo à cavalo?”
Se quiser um toque que ninguém espera, um fio de vinagre de vinho tinto no final. Só um. Aí você entende por que essa sopa parece ter sido feita por alguém que já sentiu saudade de uma cozinha em Coimbra.
E aí, qual delas você vai preparar primeiro? Não importa se é com ovo, queijo ou curry, o que importa é que você não esqueça de deixar o tomate falar. Ele não quer ser apenas um ingrediente. Ele quer ser a memória. Se fizer alguma aí de cima, me conta: o que mudou quando você parou de apressar?



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