Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha

Se seu desejo é preparar um delicioso molho de tomate para usar em suas massas, então chegou ao lugar certo!
Macarrão Com Molho de Tomate E Várias Formas de Preparar essa Maravilha
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Transformar um punhado de tomates maduros em um molho que gruda no garfo e abraça a massa é daquelas alquimias caseiras que sempre valem o tempo investido.

Aprendi isso de verdade em um curso de culinária italiana que fiz, onde o chef martelava uma regra: o molho não deve nadar no prato, mas sim grudar no macarrão. A técnica? Nunca cozinhe o molho em fogo alto. Deixe-o apurar lentamente, quase sussurrando na panela, para a frutose do tomate caramelizar e criar uma textura sedosa. Aqui em casa, virou ritual de domingo. Mesmo o Titan, meu bulldog, fica alerta com o cheiro do alho refogando, esperando algum petisco que nunca vem, coitado.

Essa versão clássica de macarrão com molho de tomate é a base para tudo. Com ela no repertório, você pode brincar, criar e nunca mais depender de um vidro. Mais embaixo, te mostro o caminho das pedras e como turbinar essa maravilha. Bora pra panela?

Receita de macarrão espaguete com molho de tomate e manjericão: Saiba como fazer

Rendimento
2 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

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Para o molho:

Para o macarrão:

Acho que o pulo do gato está ali nos tomates. Uma vez, a Daiane trouxe uns do sacolão que estavam só esperando virar molho. Eles renderam um negócio tão vermelho e doce que quase nem precisei de açúcar. Quase.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Fazendo o molho:

  1. Primeiro, lave bem os tomates. Corte em quartos, tire as sementes (isso evita acidez) e pique em pedacinhos. Não precisa ser perfeito, vai desmanchar mesmo.
  2. Ponha a panela do molho no fogo médio com o azeite. Quando aquecer, jogue a cebola picada e refogue até ficar bem transparente, sabe? Aí você acrescenta o alho. Mexe um minuto só, até cheirar bem, mas sem deixar dourar pra não amargar.
  3. Jogue os tomates picados na panela. Adicione a colher de sobremesa de sal, as folhas de manjericão (se for um galho, inteiro mesmo) e a pimenta do reino. Mistura tudo.
  4. Agora vem o segredo do chef do curso: abaixa o fogo. Deixa baixinho. Tampo a panela e deixo cozinhar uns 5 minutos, mexendo de vez em quando pra não grudar. O tomate vai soltar água e começar a desmanchar. Se quiser um molho mais liso, é só dar uma amassada com o fundo da colher. Eu gosto com alguns pedacinhos.

Cozinhando o macarrão:

  1. Enquanto o molho faz seu trabalho, enche a panela grande com uns 2,5L de água e a colher de sopa de sal. Liga no fogo alto até ferver com força. Joga o espaguete e mexe rapidinho pra não grudar.
  2. Cozinha pelo tempo da embalagem, mas experimenta um minuto antes, tá? O ponto ideal é al dente, com uma resistênciazinha no meio. Nada de macarrão mole, por favor.
  3. Antes de escorrer, guarda uma xícara da água do cozimento. É ouro líquido. Aí escorra o macarrão.

A mágica final:

  1. Com o molho ainda no fogo baixo, joga o macarrão escorrido direto nele. Acrescenta um pouco da água reservada – começa com meia xícara. Aumenta o fogo pra médio e mexe tudo com vigor por um minuto, dois no máximo.
  2. Isso aqui é a técnica. A água com amido ajuda o molho a emulsificar e grudar em cada fio de macarrão. Vê ficando cremoso? Perfeito. Desliga o fogo.
  3. Se usou um galho de manjericão, tira agora. Serve imediatamente, com uma generosa quantidade de parmesão ralado por cima. E pronto. Um prato que parece simples, mas quando feito com esse cuidado, vira um espetáculo.

Dica pessoal: eu sempre deixo umas folhinhas frescas de manjericão pra colocar por cima na hora de servir. O contraste do quente com o fresco do manjericão cru é sensacional. E se sobrar? No dia seguinte, um risoto básico com esse resto de molho fica incrível.

É, no fim das contas, acho que a graça desse macarrão está justamente na simplicidade. Não tem muito mistério, mas cada passo importa. A paciência no fogo baixo, a água do cozimento guardada, o parmesão ralado na hora… são detalhes que transformam o básico em algo memorável.

Faz tempo que não preparo isso? Me conta nos comentários como ficou o seu! Você costuma adicionar alguma coisa diferente, tipo uma pitada de açúcar ou um pouco de pimenta calabresa? Vamos trocar uma ideia lá embaixo. E se fez com os tomates mais maduros que encontrou, garanto que já ganhou meio caminho andado. Até a próxima receita!

Quanto tempo dura essa maravilha na geladeira? (e como guardar direito)

Essa é uma dúvida clássica, principalmente se você fez uma porção extra. O molho puro, sem o macarrão, dura super bem. Na geladeira, em um pote hermético, ele fica perfeito por até 5 dias. Sério, o sabor até melhora no dia seguinte. Agora, se você já misturou o molho com a massa, o negócio muda: guarde no pote fechado e consuma em até 2 dias. A massa vai continuar absorvendo o molho e ficando mais mole, então é melhor comer logo. E congelar? Pode! Congele só o molho em porções individuais (use potinhos ou saquinhos próprios) por até 3 meses. Na hora do desespero (ou da fome), é só descongelar na geladeira ou em banho-maria e reviver um pedaço do domingo.

Os 3 Deslizes Mais Comuns (e Como Escapar Deles)

Já errei todos, então fala de coração. Primeiro: queimar o alho. Isso amarga tudo. O segredo é jogar o alho só quando a cebola já estiver transparente e o fogo estiver médio-baixo. Mexe uns 30 segundos, só até soltar aquele cheiro incrível, e já coloca os tomates. Segundo: não salgar a água do macarrão o suficiente. A água precisa ter gosto de mar, senão a massa fica sem graça por dentro. Não tenha medo da colher de sal. Terceiro: cozinhar o molho em fogo alto. Isso evapora a água rápido e o molho não apura, fica com gosto "cru" de tomate. Fogo baixo é lei. A Daiane uma vez deixou o fogo um pouco alto e o molho reduziu demais, ficou super concentrado. Salvamos adicionando um pouco da água do macarrão e ficou ótimo, mas o susto foi real.

Sem um Ingrediente? Bora Improvisar!

Esqueceu de comprar algo ou quer variar? Sem crise.
Tomates frescos: Use uma lata de tomates pelados de boa qualidade (400g). Eles são colhidos no ponto e dão um molho incrível e consistente. Só tome o cuidado de picá-los dentro da lata antes de jogar na panela.
Manjericão fresco: Uma colher de chá de manjericão seco resolve. Ou, se tiver, um punhadinho de salsinha ou orégano fresco muda o perfil, mas fica bom também.
Parmesão ralado: Queijo pecorino é a substituta italiana de elite. No Brasil, um queijo coalho ralado na hora ou até um queijo minas padrão mais curadinho podem trazer uma personalidade nova e deliciosa.
Macarrão espaguete: Use qualquer massa longa ou curta que tiver aí. Penne, fusilli, até mesmo aqueles ninhos. O importante é resgatar a água do cozimento.

O Ponto Crítico: A Emulsão Final

O passo mais importante (e que mais pode dar errado) é aquele final, quando você joga o macarrão no molho com a água reservada. A ansiedade é grande, eu sei. O erro é colocar pouca água ou cozinhar por tempo demais. Você precisa de calor e movimento. Joga o macarrão escorrido no molho, adiciona meia xícara da água, aumenta o fogo pra médio e mexe sem parar por 1 a 2 minutos. Vai ver o molho parar de escorrer e começar a criar uma coisinha cremosa que envolve cada fio. Quando o molho grudar na massa e não ficar mais acumulado no fundo da panela, está pronto. Desliga! Se passar disso, o molho some e a massa engordura. Confia no processo, é mágico pura.

Hack Ninja: O Poder do Tomate Congelado

Esse truque mudou minha vida nos dias mais corridos. Quando você vir tomates muito maduros, quase passados, na feira ou no sacolão, não hesite: lave, seque e congele inteiros em um saquinho. Na hora de fazer o molho, não precisa descongelar. Só coloque os tomates congelados direto na panela de água fervente por 1 minuto. Retire, e a pele sai que é uma beleza. Depois é só picar e seguir a receita. A congelação rompe as células do tomate, então ele desmancha ainda mais rápido e o molho fica incrivelmente doce. A Daiane adorou quando fiz isso pela primeira vez, disse que o molho ficou com um sabor mais "redondo". É um coringa pra ter sempre no freezer.

Para Todo Mundo Comer Feliz

Esse molho é um abraço que cabe em quase toda dieta.
Sem glúten: Fácil! Só trocar o espaguete comum por uma massa de arroz, milho ou quinoa. As mesmas dicas de cozimento valem.
Low Carb / Keto: Aqui a massa sai de cena. Sirva o molho sobre um "espaguete" de abobrinha (courgetti) ou sobre um purê de couve-flor. Fica surpreendentemente satisfatório.
Proteico: Junte ao molho, nos últimos minutos, pedaços de frango grelhado desfiado, carne moída refogada ou até mesmo cubos de tofu firme grelhado. O molho gruda neles também.
Vegano: A receita já é quase vegana! Só tirar o parmesão final ou substituir por um "parmesão" de castanhas (castanha do pará triturada com sal e levedura nutricional).

Modo "Deu Tudo Errado": Como Salvar o Jogo

Calma, respira. Tem conserto pra quase tudo.
O molho ficou ácido demais: Um clássico. Adicione uma pitada generosa de açúcar (comece com 1/2 colher de chá) ou, melhor ainda, uma cenoura ralada fininho no começo do refogado. Ela doce naturalmente e some no molho.
O molho está aquoso: Se você não conseguiu a emulsão, deixe o molho (sem a massa) cozinhar em fogo médio sem tampa por mais alguns minutos para reduzir. Ou, numa emergência, dissolva 1 colher de chá de maisena em 2 colheres de água fria e misture ao molho quente até engrossar.
A massa ficou mole e o molho sumiu: Acontece. Adicione um fio de azeite novo e mexa bem. Pode até jogar um pouco mais de queijo ralado e servir como uma "pasta". Fica gostoso do mesmo jeito, prometo.

Um Toque Seu: Variações Para Dar Personalidade

A base pronta é seu playground. Bota a criatividade pra funcionar!
Versão Puttanesca (ousada): Na hora de refogar o alho, acrescente 2 filés de anchova (ou 1 colher de pasta de anchova) e umas azeitonas pretas picadas. No final, acrescente uma colher de alcaparras e um pouco de pimenta calabresa. Forte e maravilhosa.
Versão Cremosa (conforto total): Quando o molho estiver quase pronto, desligue o fogo e misture 2 colheres de sopa de cream cheese ou requeijão. Vira um molho rosa suave e aveludado. Perigo: risco de comer tudo sozinho.
Versão Assada (preguiça gourmet): Misture todos os ingredientes do molho (tomates picados, cebola, alho, azeite, ervas) em uma assadeira, leve ao forno a 200°C por uns 40 minutos. Os tomates caramelizam de um jeito absurdo. Depois é só amassar com um garfo e juntar à massa.

O Que Servir Junto? E Beber?

Esse macarrão é um prato principal completo, mas uns extras nunca são demais.
Na mesa: Uma saladinha simples de rúcula ou alface americana com limão espremido na hora e um fio de azeite quebra a gordura perfeitamente. Pão italiano ou ciabatta torradinha para passar no molho que sobrou no prato é obrigatório.
Para beber: Um vinho tinto leve, como um Chianti ou um Merlot jovem, cai muito bem. Se for branco, um Pinot Grigio seco. Para quem não bebe, uma água com gás com uma rodela de limão siciliano ou uma limonada gelada são clássicos que nunca falham.

Modo Economia Total (sem perder o sabor)

Tem semana que o orçamento aperta, mas a vontade de comer bem não. Dá pra fazer um molho digno gastando pouco.
Use tomates "de cuba" ou os mais baratos da feira, que costumam ser os mais maduros (justamente os que queremos!). A cebola pode ser a branca comum, que é mais em conta. O manjericão, se estiver caro, pode ser substituído por um sachê de tempero italiano seco, que rende várias vezes. E o queijo... aqui vai o segredo: compre um pedaço pequeno de parmesão de boa qualidade (não o ralado de pacote, que é mais caro pelo rendimento) e rale na hora. O sabor é tão mais intenso que você usa menos. E a água do cozimento, que é de graça, vira o ingrediente secreto. Fica show.

Um Detalhe Extra Para Impressionar

Quer deixar o prato digno de um restaurante chique com um gesto só? Na hora de servir, regue o prato com um fio de azeite de oliva extravirgem final. Não é o mesmo que você usou para refogar. Compre um azeite de qualidade, frutado, e guarde só para finalizar. O calor residual do macarrão vai liberar todo o aroma. Outra: rale o parmesão na hora, em lascas finas com um descascador de legumes, em cima do prato. A diferença de textura e sabor é absurda. Parece bobeira, mas é isso que separa o caseiro do "uau".

Perguntas que Todo Mundo Faz

Preciso mesmo tirar as sementes do tomate?
Não é obrigatório, mas faz diferença. As sementes e a gelatina em volta delas contêm muita água e compostos que podem deixar o molho mais ácido e aquoso. Tirando, o molho fica mais encorpado e doce mais rápido.
Posso bater o molho no liquidificador?
Pode, mas cuidado. Se bater muito, incorpora ar e o molho pode ficar com cor alaranjada e textura espumosa. Se quiser liso, prefira passar por um espremedor ou usar um mixer de imersão direto na panela.
Por que a água do macarrão é tão importante?
Ela é rica em amido, que é um emulsificante natural. Ele ajuda a unir a gordura do azeite e do molho com a água, criando aquela textura cremosa que gruda na massa, em vez de escorrer. Sem ela, o molho e a massa ficam "separados" no prato.

Coisa que Ninguém Conta (Mas Faz Toda a Diferença)

1. A Panela Certa Muda o Jogo: Fazer o molho em uma panela de fundo largo (tipo uma frigideira grande ou sautée) é melhor que em uma panela alta e estreita. A superfície maior permite que a água evapore mais rápido e os sabores se concentrem de maneira uniforme. Na próxima, tenta!
2. O Silêncio dos Tomates: Evite mexer o molho a todo instante. Deixar ele quietinho, cozinhando em fogo baixo, permite que o fundo caramelize levemente. Depois, quando você mexe, essas partes grudadas se dissolvem e dão uma profundidade de sabor incrível, um certo "umami" caseiro. É o segredo dos nonni italianos.

De Onde Veio Essa Ideia de Grudar o Molho?

Essa técnica de terminar o macarrão no molho com um pouco da água de cozimento se chama "mantecatura". É um princípio sagrado na culinária italiana, mas que demorou a pegar por aqui. A ideia nasce da praticidade: nas cozinhas profissionais, não dá tempo de escorrer a massa, montar o molho separado e depois juntar. Tudo tem que ser rápido. E eles perceberam que, além de prático, o resultado era infinitamente superior. O molho deixa de ser um "acompanhamento" e vira parte integrante da massa. Aprender isso no curso foi um estalo mental. Hoje, faço até com macarrão instantâneo (sim, joga o tempero, um fio de azeite e um pouquinho da água da massa na mesma panela) e fica mil vezes melhor. A Itália sabe das coisas, né?

E aí, curtiu as dicas? Qual você achou mais maluca ou útil? Conta pra mim nos comentários como ficou seu macarrão, se testou alguma variação ou se descobriu um hack novo aí na sua cozinha. Adoro trocar essas experiências! Boa panela e até a próxima.

Molho de tomate é como tela em branco: você pinta com o que tem na geladeira.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando o glúten não é bem-vindo

Autor: Urbano alimentos

Aqui vai uma dica não óbvia que peguei com um amigo que tem restrição: o macarrão de arroz, ou até aqueles de grão-de-bico, absorvem o molho de um jeito diferente. Eles são mais porosos, então é bom deixar o molho um tiquinho mais líquido do que o habitual. Se você jogar um molho muito grosso, ele some e o prato fica seco. Outra coisa: mexe com mais cuidado na hora de misturar, porque alguns quebram fácil.

É a solução para não deixar ninguém de fora da mesa. O sabor do molho fica tão bom que, às vezes, a gente nem lembra que a massa é diferente. A reação de alívio de quem pode comer sem preocupação não tem preço, sério.

3º. O molho caseiro que supera qualquer vidro

Autor: Menino Prendado

Diferente do que muita gente pensa, fazer molho de tomate do zero não é só sobre ser mais saudável. É sobre controle. Você decide a acidez, a textura, o quanto de alho quer. A dica de ouro, que mudou tudo pra mim, é usar dois tipos de tomate: uns bem maduros, quase passados, para a doçura e corpo, e uns mais firmes para darem pedacinhos. E a manteiga no final, como ele faz, não é frescura. É magia pura, arredonda o ácido todo.

Uma vez que você pega o jeito, não volta pro industrializado. O cheiro que toma a cozinha já é metade da recompensa. A outra metade está no primeiro garfo.

4º. Extrato de tomate: o salva-vidas da despensa vazia

Já aconteceu de eu querer um molho e os tomates estarem murchos ou simplesmente não ter nenhum? Claro. Nessas horas, o extrato é um coringa. O erro comum é usar água fria e muita quantidade, aí fica aquele gosto metálico de lata. O certo é dissolver o extrato em água morna ou, melhor ainda, no caldo que você tiver (de legumes, de frango). E refoga ele por um minuto no azeite antes de adicionar o líquido, tira aquele gosto cru.

É a prova de que dá para fazer algo gostoso e honesto mesmo no aperto. Ninguém precisa saber que foi do extrato, fica entre a gente.

5º. Pimenta: para acordar o paladar

Essa receita resolve aquele problema do molho que ficou muito óbvio, previsível. Uma pimenta, seja uma dedo-de-moça picada na hora ou até uma calabresa em pó, transforma completamente. A situação onde ela se destaca é num jantar entre amigos, para dar uma levantada. A dica é adicionar a pimenta no começo, junto com o alho, para o óleo ficar aromático. Se colocar no final, só dá calor, não dá sabor.

Cuidado só com a mão, porque o calor aumenta com o cozimento. Melhor começar com menos e ir provando. O risco é todo mundo querer repetir.

6º. Queijo feta no forno: a viral que realmente funciona

Eu vi essa moda e fui cético, pra ser sincero. Até testar. O que acontece no forno é alquimia pura: o queijo derrete e se funde com o suco dos tomates assados, criando um molho cremoso, salgado e ácido ao mesmo tempo. A adaptação que descobri é que funciona com tomates cereja ou tomates italianos cortados ao meio. E não precisa de feta caro, um queijo branco mais firme também dá certo.

É a receita perfeita para impressionar com zero técnica. Você basicamente joga tudo numa assadeira e o forno faz o serviço. A apresentação é linda e o sabor, único.

7º. Linguiça: o sabor do churrasco que virou molho

Essa aqui traz uma memória afetiva forte de segunda-feira, de aproveitar as sobras do domingo. A gordura que sai da linguiça quando você frita é o segredo. É nela que você vai refogar a cebola e o alho, e depois os tomates. O molho fica com um fundo defumado, um corpo incrível. Se a linguiça for apimentada, então, nem precisa de muito mais tempero.

É um prato robusto, que enche a cozinha de um cheiro maravilhoso. Pede um vinho tinto simples e uma saladinha verde para equilibrar. Daqueles que deixam a casa feliz.

8º. Ovo cozido: a combinação surpresa que dá certo

Eu sei, parece estranho. Mas jurava que não. A gema do ovo cozido, quando levemente amassada e misturada ao molho quente, cria uma textura cremosa e rica que lembra um carbonara, mas com o ácido do tomate. A dica é adicionar os ovos já fatiados no final, só para aquecer. Se cozinhar muito, a gema fica farelenta.

É uma receita de conforto, barata e inteligente. Resolve a questão da proteína de um jeito inesperado. Se você é do tipo que gosta de experimentar coisas fora da caixa, essa é pra você. Depois me conta o que achou.

9º. Requeijão: o atalho para o cremoso perfeito

Para quando você quer um molho rosa, um pomodoro cremoso, mas não tem tempo ou ingredientes para um bechamel. O requeijão é a resposta. O grande truque é tirar o molho do fogo e só então misturar o requeijão. Se a panela estiver fervendo, ele talha, separa, e aí já era. Mexe até incorporar e já serve. Fica um negócio sedoso, que gruda na massa feito um sonho.

Ela realmente brilha é em um jantar em semana, quando o tempo é curto mas a vontade de algo gostoso é grande. As crianças adoram, por sinal.

10º. Tomate cereja e manjericão: frescor em forma de molho

Essa é a versão que parece de restaurante italiano de verdade. Os tomates cereja, se forem bons, estouram na boca com um toque doce. A adaptação inteligente é não cozinhar muito. Refoga o alho, joga os tomates inteiros, deixa amolecer um pouco até alguns começarem a murchar, e desliga. Só então você rasga as folhas de manjericão com a mão. O calor residual faz o trabalho sem destruir o aroma verde lindo da erva.

É um prato que depende da qualidade dos ingredientes, mas quando acerta, é um espetáculo de simplicidade. Parece fresco, é fresco.

11º. Camarão: para quando a conta não importa

Vamos combinar que camarão eleva qualquer coisa a outro patamar. O erro que essa receita evita é o camarão borrachudo. A regra dos dois minutos é sagrada. Frite no azeite bem quente, virando uma vez, e pronto. Tire e reserve. Faça o molho de tomate simples e, no final, volte com os camarões só para aquecer e pegar o sabor. Se cozinhar no molho, perde a textura perfeita.

É a escolha para aniversários, datas especiais, ou para aquela terça-feira em que você decide que merece um mimo. Não tem como dar errado, só um pouco mais caro.

12º. Creme de leite: o clássico que nunca envelhece

Às vezes, a gente só quer um molho cor-de-rosa, reconfortante e sem complicação. O creme de leite é a saída. Um detalhe que faz diferença: use o creme de leite fresco, se possível. O de caixinha funciona, mas o fresco dá um corpo e um sabor muito mais interessante. E igual ao requeijão, desliga o fogo antes de misturar, senão pode talhar.

É a receita antiga, de casa de vó adaptada. Deixa o ácido do tomate mais suave, quase carinhoso. Criança aceita na hora, e adulto também, mas não vai admitir.

13º. Frango desfiado: o prato completo e sem segredo

Essa é a definição de refeição prática. Você pode usar peito ou sobrecoxa, cozinhar e desfiar, ou até aproveitar aquele frango assado de ontem. A dica é refogar o frango desfiado no azeite até ficar com as pontinhas levemente crocantes antes de adicionar o molho. Isso dá uma textura e um sabor tostado que faz toda a diferença, tira a sensação de "sobra".

É o coringa dos dias corridos. Enche bem, agrada geral e suja só uma panela. Não tem muito o que pensar. Só fazer e comer.

14º. Atum da lata: o salvador das pressas

Todo mundo tem uma lata de atum no fundo da despensa, né? Essa receita tira ela do anonimato. O segredo é escorrer bem o óleo ou a água e dar uma refogada rápida no atum, pra tirar o gosto de "enlatado". Junta com o molho e deixa cozinhar uns minutos para os sabores se conhecerem. Fica incrivelmente saboroso e lembra aquelas comidas de viagem de estrada.

É honesto, rápido e resolve a fome de verdade. Não vai ganhar estrela Michelin, mas ganha seu lugar no coração pela praticidade pura.

15º. Salsicha: a nostalgia que ainda funciona

Fala a verdade, quem nunca comeu macarrão com salsicha na infância? Essa receita traz de volta esse sabor, mas com um toque adulto. Em vez de só jogar a salsicha cortada, experimente fatiar e dourar bem na frigideira antes. Ela carameliza, fica com gosto de churrasquinho. Aí você junta ao molho. A reação clássica que ela provoca é um sorriso de quem se lembrou de algo bom.

É despretensioso, é gostoso, é divertido. Para um sábado à noite sem frescura, com um filme e um refri. Nada de gourmet, só felicidade simples.

16º. Sardinha: o sabor do mar que custa pouco

Se o atum é prático, a sardinha é saborosa com personalidade. Tem um gosto mais forte, mais marcante. A dica é usar a sardinha em conserva ao natural ou em azeite, e desfiar bem, tirando as espinhas centrais com cuidado. Adicione no final do cozimento do molho, porque ela já está pronta. O sabor se espalha e dá um toque incrivelmente profundo, quase como uma anchova.

É uma opção ousada, mas que quebra a rotina de um jeito surpreendente. Para quem gosta de sabores intensos, é uma descoberta barata. Experimenta e me diz se curtiu.

Ufa, quanta opção, né? O bom do molho de tomate é isso: ele aceita de tudo, do frango desfiado mais humilde ao camarão mais chique. Qual dessas variações combinou mais com a sua geladeira de hoje? Se fizer alguma, volta aqui pra contar como ficou, se inventou mais alguma mistura. Cozinhar é isso, é ir criando. Boa panela!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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