Descubra novas possibilidades para testar na cozinha.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Mingau que vira café da manhã de adulto
Esse é aquele tipo de mingau que você começa preparando as crianças e quando assusta todos já estão comendo.
Eu sempre achei que Mucilon só servia pra engrossar. Até que um dia, na correria da manhã, coloquei uma colher no leite quente, esqueci por cinco minutos e voltei, e descobri que tinha virado um creme quase como um puding. Não é mágica, é só tempo e calor. Aí, joguei uma pitada de canela e um fio de mel. Ficou tão bom que, na semana passada, minha esposa pediu pra fazer de novo. Só que dessa vez, sem o leite da criança. A gente bebeu juntos, na frente da janela.
3º. Bolo que não parece bolo
Essa receita de bolo caseiro tem sabor de infância, que sabor delicioso! Toda mamãe conhece o bolo de Mucilon é maravilhoso, perfeito de preparar pro café da tarde em família.
Esse bolo não é feito pra criança, é feito pra quem lembra de casa. O Mucilon aqui não é substituto, é complemento. Ele dá leveza sem pesar, e evita aquela textura de areia que eu já tive na primeira tentativa. Se quiser, use o sabor de milho, mas não esqueça de bater os ovos bem. Aí, o bolo fica com um ar de pão de queijo, só que mais suave. E se sobrar? Fica melhor no dia seguinte. Talvez por isso que, quando eu faço, o Titan fica sentado na porta da cozinha… como se soubesse que vai ter algo bom.
Farofa com Mucilon? Parece errado, mas funciona. O segredo é torrar o Mucilon na manteiga antes de misturar com o restante, ele vira um grânulo dourado, com um sabor de pão tostado. Eu usei de aveia, e o resultado foi uma farofa que acompanha feijoada, churrasco, até arroz com frango. Não é pra criança. É pra quem gosta de surpresa. Já fiz uma vez e meu primo, que detesta coisas “de bebê”, pediu a receita. E não foi por caridade. Foi por gula.
Essa vitamina não é pra engordar. É pra acalmar. A banana amadurecida, o leite morno e o Mucilon, só isso. Não precisa de açúcar. O Mucilon tem um doce natural que não engana. Já fiz quando acordei com dor de cabeça e fome. Bebi devagar, sentado na escada da cozinha. Ficou quente, grosso, e me fez esquecer o que estava pensando. Às vezes, comida não é pra nutrir o corpo. É pra parar o tempo.
Essa panqueca não é pra criança. É pra quem quer algo rápido, sem farinha de trigo, e que não vira massa de bolo. O segredo? A banana tem que estar bem amassada, não batida. E o Mucilon tem que ser adicionado depois, só pra dar liga. Já fiz uma vez com leite de coco e fiquei com uma textura que parecia mousse. Não foi o que eu queria, mas foi bom. Se quiser, coloque uma pitada de canela. Não é obrigatório. Mas ajuda.
Pavê com Mucilon? É o tipo de coisa que você faz quando não quer lavar panela. Camadas de biscoito, creme de leite, e o Mucilon dissolvido no leite quente, só isso. Ele engrossa sozinho. Não precisa de amido, não precisa de geladeira por horas. Fica pronto em 20 minutos. Já fiz uma vez e o Titan ficou de olho no pote. Não pediu. Só ficou sentado. Como se soubesse que era um prato de gente grande.
Esse doce não é pra criança. É pra quem quer um mimo rápido, sem culpa. Misture Mucilon de chocolate com leite condensado, só isso. Deixe na geladeira por 30 minutos. Enrole com as mãos. Passe no coco ralado. Pronto. Não é um brigadeiro. Não é um beijinho. É outra coisa. E se você não tiver manteiga? Use óleo. Não é ideal, mas funciona. Já fiz assim. Não foi perfeito. Mas foi suficiente.
Esse sorvete não é feito com creme de leite. É feito com leite, Mucilon e um pouco de açúcar. Mistura tudo, coloca no freezer, e espera. Mas o segredo? Mexe de 30 em 30 minutos. Não pra misturar. Pra quebrar os cristais. Se não fizer isso, vira gelo. Já tentei e fiquei com um bloco. Depois disso, aprendi: paciência é o ingrediente mais importante. E se quiser, adicione um pouco de extrato de baunilha. Não é obrigatório. Mas faz diferença.
Essa receita não tem farinha. Só banana, ovo, fermento e Mucilon. E ainda assim, fica com estrutura. O Mucilon aqui é o que dá liga, não o que dá sabor. O sabor vem da banana. E da paciência. Bata os ovos, amasse as bananas, misture tudo devagar. Não mexa demais. Se fizer isso, o bolo vira massa de pão. Já fiz assim. Ficou ruim. Depois disso, aprendi: menos é mais. E se quiser, coloque uma pitada de canela por cima antes de assar. Não é necessário. Mas faz o cheiro virar memória.
Esse mingau não é pra criança. É pra quem sente falta de um sabor que a gente esqueceu. A ameixa dá um azedinho que equilibra o doce do Mucilon. E se você aquecer no micro-ondas, o cheiro vira um abraço. Já fiz uma vez quando estava triste. Não por causa da comida. Mas por causa do silêncio. E quando eu comi, lembrei de uma tarde de outono, na casa da minha avó. Só que ela não usava Mucilon. Ela usava farinha de trigo. Talvez por isso que, mesmo assim, senti que era o mesmo gosto. Ainda que diferente.
Eu não inventei isso. Só adaptei. Peguei a farofa de Mucilon que já tinha feito, e coloquei queijo parmesão ralado por cima. Torrei na frigideira. Ficou crocante por fora, cremoso por dentro. Não é um acompanhamento. É um prato. Já servi como entrada. E ninguém perguntou se era pra criança. Só pediram mais. E se você não tiver queijo? Use sal. Só um pouco. E deixe o Mucilon torrar bem. O sabor muda. E a gente esquece que era pra bebê.
Papinha não é só pra bebê. É pra quem quer comer algo simples, sem pressa. Eu uso Mucilon de milho, misturo com legumes cozidos, um pouco de caldo de legumes e um fio de azeite. Não é comida de criança. É comida de alguém que quer se lembrar do que é importante. Não é sobre sabor. É sobre quietude. Já fiz uma vez num domingo, sozinho. E comi devagar. Sem celular. Sem TV. Só o prato. E o silêncio. Foi o melhor almoço que tive em meses.
Eu sempre achei que vitamina tinha que ser líquida. Até que uma vez, coloquei aveia integral junto com o Mucilon e a banana. Bati tudo. E fiquei com uma textura de mingau grosso. Não era bebida. Não era sobremesa. Era algo entre. E fiquei satisfeito por horas. Não por causa do açúcar. Mas por causa da textura. Às vezes, o corpo não quer só sabor. Ele quer presença. E isso, o Mucilon entrega.
Se você não tem forno, não tem tempo, e quer algo doce, esse é o jeito. Mas não use Mucilon de sabor. Use o neutro. E misture com leite frio. Deixe gelar. Depois, cubra com coco ralado. Não torrado. Só ralado. O contraste é o que faz a diferença. Já fiz uma vez pra uma visita. Ela perguntou se era de padaria. Eu respondi: “não. É de casa.” Ela não acreditou. Mas comeu tudo.
E aí, qual dessas você vai tentar hoje? Não exija de si mesmo perfeição. Só precisa ser seu. Se decidir por alguma, me conta: você comeu sozinho, compartilhou, ou deixou o Titan tentar? Eu quero saber. E se tiver uma versão que eu não vi, escreve aí, quero aprender com você.
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