A torta de abacaxi tem mais variações do que você imagina, vem ver!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. A versão gelada que salva nos dias quentes
Autor: Mallu Hessel
Eu demorei pra descobrir que torta de abacaxi gelada é quase outra sobremesa, tão diferente fica da versão tradicional. O frio realça o azedinho do abacaxi e o creme fica com textura mais firme, quase como um cheesecake.
Se for fazer essa versão, deixa pelo menos 4 horas na geladeira, não adianta ter pressa. Uma vez eu tentei servir depois de 2 horas e o creme ainda estava mole, virou uma bagunça na hora de cortar. Paciência é virtude nesse caso.
3º. Liquidificador para os dias sem paciência
Autor: Miriã Santana
Essa do liquidificador é meu coringa para quando preciso de uma sobremesa rápida e não quero sujar a cozinha toda. A massa fica lisa e homogênea em segundos, sem aquela trabalheira de peneirar farinha e misturar na mão.
Só toma cuidado para não bater demais, senão desenvolve muito glúten e a massa pode ficar dura. Eu bato só até incorporar, nem espero ficar completamente lisinho. Funciona que é uma maravilha.
O biscoito maizena na massa dá uma quebradinha que eu acho sensacional, contrasta demais com o creme liso do recheio. E a gelatina de abacaxi no recheio é uma jogada inteligente, ajuda a firmar sem precisar de tanto tempo na geladeira.
Eu gosto de fazer a base com biscoito triturado grosseiramente, não muito fino. Assim fica com uma textura mais interessante. E se quiser ver outras ideias com biscoito, tem uma torta de bolacha simples que é perfeita para dias corridos.
Abacaxi com coco é uma daquelas combinações que parece que nasceram uma para a outra. O leite de coco no creme dá um sabor suave que não compete com o abacaxi, só complementa.
Uma dica: se for usar coco ralado fresco, tosta levemente numa frigideira antes de misturar. Realça o sabor e dá uma crocância gostosa. Eu faço sempre assim e todo mundo pergunta qual é o segredo.
Essa versão que alguns chamam de delícia de abacaxi é perfeita para quem está começando na cozinha. A gelatina dá a estrutura certa e o leite condensado garante o cremosidade, quase impossível errar.
Espera a gelatina esfriar completamente antes de misturar com o leite condensado, senão pode talhar. Já aconteceu comigo e tive que começar tudo de novo, aprendi do jeito difícil.
Essa versão cremosa com chocolate e granola é diferente de tudo que já experimentei. O chocolate amargo derretido contrasta com o doce do abacaxi de um jeito surpreendente, e a granola dá aquela quebrada na textura.
Eu adaptei usando granola sem açúcar pra não ficar doce demais. E o chocolate uso 70% cacau, que equilibra melhor. Fica sofisticado sem precisar de ingredientes complicados.
O biscoito champanhe tem uma neutralidade que deixa o abacaxi brilhar, sem competir com o sabor. E a textura fica perfeita, nem muito mole, nem muito dura.
Molho o biscoito rapidinho no leite antes de forrar a forma, só para umedecer. Se deixar muito tempo, vira papa. Essa receita é daquelas que sempre da certo, pode confiar.
O pão de ló caseiro absorve o caldo do abacaxi e fica molhadinho, quase como um pudim. É uma textura completamente diferente das versões com biscoito, mais aerada e leve.
Faço o pão de ló com a técnica de claras em neve, fica mais fofinho. E se quiser a receita da massa básica, tem uma versão simples que sempre uso como base.
Essa versão mineira tem um creme mais encorpado, quase como aqueles bolos de rolo que minha avó fazia. O pão de bolo dá uma estrutura que segura bem o recheio sem ficar pesado.
Eu adiciono uma pitadinha de canela no creme, dá um aroma que lembra doces antigos. Não é tradicional, mas combina demais. Essa receita aqui do vídeo é autêntica, vale a pena seguir direitinho.
Essa combinação de gelada com biscoito crocante é genial, o contraste de temperaturas e texturas funciona demais. O creme belga é mais estável que o chantilly comum, não derrete tão fácil.
Uso biscoito champagne mesmo, mas já testei com maria e também fica bom. O importante é triturar grosseiramente para manter alguma crocância depois de montado.
O mousse de abacaxi é bem mais leve que as versões com cremes pesados, perfeito para depois de um jantar mais elaborado. E a base de biscoito maizena complementa sem roubar a cena.
Bate as claras em neve bem firmes antes de misturar com o creme, assim o mousse fica aerado. E se gosta de mousse, tem uma torta de maracujá com essa mesma técnica que é divina.
O chantilly caseiro faz toda diferença nessa versão, é mais saboroso que o de caixinha e tem textura mais aveludada. O pão de ló embebido no caldo do abacaxi fica divino.
Uso creme de leite fresco bem gelado e bato em banho maria de gelo para o chantilly ficar mais estável. Demora um pouco mais, mas o resultado compensa.
A ameixa seca picada misturada com o abacaxi cria um sabor complexo, doce, azedo e levemente ácido ao mesmo tempo. Fica sofisticado sem precisar de ingredientes caros.
Deixo as ameixas de molho em água quente por 10 minutos antes de picar, assim ficam mais macias e fáceis de distribuir pela torta.
Eu era cético sobre abacaxi com chocolate até experimentar essa versão. O amargo do chocolate meio amargo corta a doçura do abacaxi caramelizado de um jeito que funciona inexplicavelmente bem.
Uso chocolate 60% cacau que não é muito amargo mas tem personalidade. E derreto em banho maria para não queimar. Essa combinação incomum vale a tentativa.
O leite ninho no creme dá um sabor maltado que lembra brigadeiro, combina demais com o abacaxi. E a textura fica mais encorpada que com leite condensado puro.
Peneiro o leite ninho antes de misturar para não formar gruminhos. E confesso que as vezes como uma colher do pó escondido sim, não resisto.
Essa versão vegana me surpreendeu pela cremosidade mesmo sem leite condensado ou creme de leite. O leite de coco e o amido de milho fazem milagres na textura.
Para quem tem restrições alimentares, é uma opção que não fica devendo em nada para as versões tradicionais. Sirvo sempre que tenho visitas veganas e todo mundo adora.
Essa versão com sorvete caseiro é refrescante e cremosa ao mesmo tempo. O chantilly por cima parece excesso, mas na verdade equilibra a acidez do abacaxi.
Faço o sorvete de baunilha caseiro quando tenho tempo, mas nos dias corridos uso um de pote mesmo. O importante é estar bem firme na hora de montar.
A versão na taça tem um visual lindo que engana qualquer um achando que é complicada. Na verdade é mais fácil que a tradicional, não precisa desenformar.
Uso taças de sobremesa transparentes para mostrar as camadas. E sempre finalizo com hortelã fresca para dar um contraste de cor e sabor.
Essa versão fit com xilitol e aveia é surpreendentemente saborosa. O açúcar de coco dá um sabor caramelizado que imita bem o caramelo tradicional.
A aveia em flocos finos funciona melhor que a grossa na massa. E o abacaxi fresco é essencial, o enlatado tem muito açúcar mesmo na versão light.
A massa folhada pronta é uma mão na roda para essa versão diferente. Fica crocante por baixo e o abacaxi caramelizado por cima cria um contraste incrível.
Furo a massa com garfo antes de levar ao forno para não inflar demais. E o açúcar por cima no final dá uma casquinha doce que quebra a acidez do abacaxi.
A nata no recheio dá uma cremosidade diferente do creme de leite, mais encorpada e aveludada. Vale a pena esperar as 4 horas na geladeira, o sabor fica mais equilibrado.
Uso nata fresca com 35% de gordura para o melhor resultado. E bato pouco para não virar manteiga, já cometi esse erro e tive que improvisar com o que tinha.
O suspiro caseiro por cima lembra aqueles doces de festa de aniversário da infância. E a combinação com o abacaxi azedinho funciona melhor do que eu imaginava.
As claras em neve precisam estar bem firmes antes de adicionar o açúcar. E se gosta de tortas com suspiro, a de morango e a de limão também são deliciosas.
A farinha integral e a aveia dão um sabor mais complexo e nutritivo que a farinha branca. E o açúcar mascavo combina perfeitamente com o abacaxi.
Não exagero na farinha integral para não ficar pesado, geralmente faço metade branca, metade integral. Assim mantém a leveza mas ganha em sabor e nutrientes.
E aí, qual dessas versões mais te chamou a atenção? Eu confesso que fico entre a de coco e a com massa folhada, mas todas têm seu momento. Quando fizer alguma dessas, volta aqui para contar como foi sua experiência, adoro saber qual versão cada pessoa prefere!
Ah, e não esquece que a maioria das tortas geladas pode ser congelada por até um mês. É sempre bom ter uma sobremesa pronta para emergências doces, né?
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