Explore outras deliciosas variações para experimentar.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Na frigideira
Autor: Ogros Culinária
Quer pizza sem ligar o forno? Sem problema. Mas atenção: frigideira não é mágica. Se você colocar a massa ainda molhada, vira um bolo de vegetal. O segredo? Escorra, esprema, esprema de novo, e só então coloque na panela. Fogo médio, tampa por dois minutos, depois abra e deixe dourar. Não precisa virar. Só empurrar com uma espátula. Já fiz isso às 22h, com fome e sem paciência. Resultado? Uma pizza que parecia um disco de couve-flor recheado com queijo derretido. E foi bom. Muito bom.
Se quiser, pode fazer em porções individuais. Aí, cada um escolhe o recheio. Eu uso o mesmo molho da receita principal, só que coloco menos. Acho que o sabor da couve-flor merece espaço. Talvez por isso eu nunca tenha conseguido fazer uma pizza de frigideira que a Daiane não tenha comido até o último pedaço.
3º. Vegana
Autor: Francielle Nogueira
Eu sempre pensei que pizza vegana era só uma desculpa pra comer mais queijo. Mas essa versão me pegou de surpresa. O ovo é substituído por farinha de linhaça e água, e funciona. Não é igual, mas é diferente de um jeito bom. A massa fica mais quebradiça, mas o sabor? Intenso. O queijo vegano que usei tinha um leve sabor de nozes. Não sabia que isso existia.
Se você quer tentar, não use queijo vegano em pedaços. Rale. Assim, derrete melhor. E não esqueça de temperar o molho com um pouco de alho em pó. Só uma pitada. Talvez eu tenha exagerado uma vez. Acho que foi só uma vez. Mas a Daiane disse que parecia pizza de pizzaria de Nova York. Não sei se ela estava brincando. Mas não corrigi.
Falso catupiry? Eu não acreditei. Até que experimentei. E descobri que não é falso. É… alternativo. O segredo é usar requeijão cremoso + amêndoas torradas + um pouco de sal. Bate no liquidificador. Vira uma pasta que parece catupiry, mas sem lactose. E o frango? Refogue com cebola e um fio de azeite. Só isso. Nada de molho pronto.
A massa de couve-flor não segura muito peso. Então, não encha. Se você colocar demais, ela desaba. Já vi isso acontecer. Foi triste. Mas quando acerta? É como se a pizza tivesse sido feita para quem não quer abrir mão do sabor, só não quer o peso. E se você fizer, me conta: o que você usou no lugar do catupiry?
Pepperoni em pizza de couve-flor? Parece impossível. Mas funciona. O segredo não é o pepperoni. É o molho. Se você usar um molho muito líquido, a massa vira papinha. Então, use um molho mais grosso, tipo o que você faria pra uma pizza de forno a lenha. E o pepperoni? Coloque por cima, depois da massa assada. Assim, ele não solta gordura e não afoga a couve-flor.
Eu fiz uma vez com molho de tomate caseiro, manjericão e um pouquinho de açúcar. A Daiane disse: “Isso é o que eu queria quando não podia comer pizza.” Não perguntei por quê. Só sorri. E comi dois pedaços. Sozinho. No balcão. Enquanto ela dormia.
Cozida? Sim. Mas não é só por preguiça. É por controle. Quando você cozinha antes, a água sai mais fácil. E você sabe exatamente o que está usando. Eu já usei couve-flor que tinha sido cozida pra sopa. E funcionou. Não foi perfeito. Mas foi suficiente.
O problema é que ela perde um pouco da estrutura. Então, você precisa de mais ovo. E mais queijo. Talvez até uma pitada de farinha de amêndoa. Acho que foi isso que me salvou. Não lembro se foi nessa vez ou em outra. Mas lembro que o Titan ficou olhando como se estivesse assistindo a um documentário sobre sobrevivência.
Farinha de tapioca? Eu não acreditei que ia dar certo. Mas deu. Não é uma massa de trigo. Não é uma massa de amêndoa. É… algo entre. Ela dá um pouco de crocância, mas mantém a maciez. O segredo? Use pouca. Um punhado. Se colocar mais, a massa vira um bolo de tapioca com cheiro de couve-flor. Já fiz. Foi feio.
E se você quiser, pode usar a tapioca em flocos. Ela ajuda a absorver a umidade. E se a sua massa estiver muito molhada, coloque um pouco no fundo da assadeira antes de espalhar. Funciona. Talvez não seja a melhor versão. Mas é a mais surpreendente. E se você tentar, me conta: o que você achou?
Farinha de arroz é leve. Linhaça é fibra. Juntas? Elas dão estrutura sem pesar. Mas atenção: a linhaça precisa ser triturada bem fina. Se você usar inteira, vira uma textura de areia. Já fiz. Foi doloroso. A Daiane disse: “Isso parece que você tentou fazer uma pizza com casca de banana.”
Use 1 colher de linhaça por xícara de couve-flor. E misture bem. Depois, deixe descansar 10 minutos. É como se a linhaça bebesse a água e virasse uma cola natural. Aí, você coloca o ovo. E aí… a massa sobe. Não muito. Mas o suficiente. Se quiser, faça uma versão sem ovo e use essa mistura. Eu fiz. E não me arrependi.
Mini pizza de couve-flor? É o que eu faço quando tenho visitas. Cada um monta a sua. Um com tomate, outro com queijo, outro com pimentão. E tem sempre um que coloca abacaxi. Não me pergunte por quê. Mas ele insiste.
Eu congelo as massas cruas. Só coloco na assadeira, assa por 15 minutos, depois tiro e coloco no congelador. Quando quiser, só coloca o recheio e volta ao forno. Funciona. Não é perfeito. Mas é prático. E se você tem criança em casa? Deixe elas ajudarem. Elas vão achar que é brincadeira. E no fim, vão comer vegetal sem reclamar. Acho que é o milagre mais fácil da cozinha.
Calabresa com couve-flor? Parece contrassenso. Mas é o que eu faço quando quero algo que me lembre de domingo na casa da minha mãe. Refogue a calabresa com cebola até secar. Não deixe ela soltar gordura. Se soltar, ela afoga a massa. Já vi isso. Foi triste.
Use pouco molho. E coloque o queijo por cima da calabresa, não por baixo. Assim, o queijo protege a massa. E o cheiro? É o mesmo da pizza de verdade. Só que mais leve. A Daiane disse: “Isso é o que eu queria quando parei de comer carne.” Não perguntei por quê. Mas guardei a receita. E acho que ela também.
E aí, qual receita vai ser a sua prioridade? A mini pizza pra fazer com os filhos? A vegana pra surpreender alguém? Ou a de calabresa, pra comer sozinho no balcão? Cada uma tem seu jeito de contar uma história. Se arriscar em alguma, me conta aqui nos comentários, não só como ficou, mas o que ela te fez lembrar. Às vezes, a pizza não é só pizza. É um abraço que a gente esqueceu de dar.
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