Se você já tentou fazer pão de mandioca e achou que ia dar certo… mas saiu tipo massa de bolo que não quer crescer… então você não está sozinho.
Eu fiz isso três vezes. A primeira queimou. A segunda ficou crua no meio. A terceira… a massa desmanchou na mão como se tivesse vida própria. Daiane me olhou e disse: “Isso aí é pão ou um experimento de química?”
A verdade é que mandioca não é só farinha. É um ingrediente que exige respeito. Ela não aceita pressa. Não aceita troca de medidas. E quando você acerta, quando a crosta estala e o interior fica macio, com aquele sabor de terra doce e leve, é o tipo de pão que você não esquece. Nem se tentar.
Não é sobre saúde. Não é sobre fibra. É sobre o sabor que fica na boca e na memória. Se quiser tentar de novo, sem medo, o passo a passo está lá embaixo. E depois me conta: você também já teve um pão que quase fugiu da assadeira?
A mandioca tem que estar quente, não morna, não fria. Se esfriar, a massa não pega direito. Eu já usei a que sobrou da feijoada, e funcionou. Não precisa ser especial, só precisa estar viva. E a farinha? Qualquer uma serve, mas evite as com aditivos. O pão de mandioca não gosta de fingimento.
Progresso salvo automaticamente
Informação Nutricional
Porção: 1 pão (aproximadamente 80g)
Nutriente
Por Porção
% VD*
Calorias
165 kcal
8%
Carboidratos Totais
31.2g
10%
Fibra Dietética
1.5g
6%
Açúcares
2.8g
6%
Proteínas
4.3g
9%
Gorduras Totais
2.8g
4%
Saturadas
1.4g
7%
Trans
0g
0%
Colesterol
35mg
12%
Sódio
85mg
4%
Potássio
120mg
3%
Cálcio
45mg
4%
Ferro
1.2mg
7%
*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
Etiquetas Dietéticas
Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
Baixo Sódio: Ideal para hipertensos
Energético: Fonte de carboidratos
Alertas & Alérgenos
Contém glúten – Não adequado para celíacos
Contém lactose – Pessoas com intolerância
Contém ovos – Alérgeno comum
Insight: Menos calórico que pães tradicionais; fonte de energia rápida
Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.
Coloque a mandioca cozida quente, a manteiga, o fermento, o açúcar, o leite e um dos ovos no liquidificador. Bata por 2 minutos, até virar um purê homogêneo, sem grumos, sem pedaços. Se a mandioca estiver fria, o fermento não vai acordar.
Despeje essa mistura em uma tigela grande. Comece a adicionar a farinha de trigo aos poucos, mexendo com uma colher. A massa vai ficar mole, pegajosa, isso é normal. Não adicione mais farinha ainda.
Adicione o sal e misture bem. Depois, acrescente o segundo ovo e misture de novo. A massa vai engrossar, mas ainda vai querer grudar nas mãos. Não se assuste.
Sova e primeira prova:
Transfira a massa para uma superfície enfarinhada. Sove por cerca de 8 minutos, sim, com as mãos. Não é para ficar perfeita, é para ganhar vida. Se estiver muito grudenta, polvilhe um pouco mais de farinha, mas com moderação.
Volte a massa para a tigela, cubra com um pano limpo e deixe descansar por 30 minutos. Ela não vai dobrar de tamanho como um pão tradicional, a mandioca não faz isso. Mas vai ficar mais fofa, mais solta. É o sinal de que tá no caminho certo.
Modelagem e assamento:
Unte uma assadeira com manteiga, não use papel, a massa gosta de grudar um pouco na base, dá crosta.
Divida a massa em 16 porções, não precisa ser exata. Modele em bolinhas, apertando levemente as bordas para fechar. Coloque na assadeira com espaço entre elas, elas vão crescer, mesmo que pouco.
Cubra novamente com o pano e deixe descansar por mais 30 minutos. Enquanto isso, pré-aqueça o forno a 180°C.
Bata a gema com uma colher de água e pincele suavemente cada pão. Só o suficiente para dar um brilho leve, não encharque.
Asse por 20 a 25 minutos, até dourar por cima e sentir o cheiro de mandioca assada. Se achar que tá escurecendo rápido, cubra com papel alumínio.
Retire do forno e deixe esfriar por 10 minutos. Não corte quente. A mandioca ainda tá quente por dentro, e se cortar agora, ela vira massa de bolo. E ninguém quer isso.
Fiz esse pão uma vez com mandioca que tinha ficado na geladeira por dois dias. Ficou pesado, sem gosto. A segunda vez, usei a que saiu direto da panela, e foi o melhor que já fiz. Daiane disse que tinha gosto de infância. Não disse mais nada. Só pegou dois e saiu da cozinha.
Eu já tentei com farinha de arroz. Ficou desmanchando. Com açúcar mascavo? Ficou amargo. A mandioca não aceita experimentos. Ela quer o básico: calor, tempo e respeito.
Se você fez, se a massa desmanchou, se o pão ficou cru no meio, se achou que era impossível… conta aí. Quero saber qual foi o seu erro. Porque eu já tive um que saiu da assadeira e rolou até o chão. E mesmo assim, comeu. Ainda assim, foi bom.
Você já teve um pão que quase fugiu? Me conta.
Quanto custa em calorias esse pecado?
Cada pãozinho de mandioca tem aproximadamente 165 calorias (conforme tabela nutricional completa). Mas sério, quem tá contando quando o cheiro invade a cozinha? Se for fazer dieta, melhor nem começar a assar porque resistir é impossível.
Quanto tempo dura esse tesouro?
Em temperatura ambiente: 2 dias (se ninguém atacar antes). Na geladeira: até 5 dias. Congelado? 2 meses tranquilo. Dica quente: esquenta rapidinho no forno antes de servir que fica igualzinho ao saído do forno.
Sem um ingrediente? Taca-le pau nessas trocas!
Manteiga virou mito? Usa óleo de coco ou banha (sim, banha é vida)
Leite acabou? Água morna resolve, mas fica menos gostoso - aviso justo
Ovo faz falta? Substitui por 1 col. de sopa de linhaça hidratada em 3 col. de água
Farinha de trigo pode virar farinha de arroz + 1 col. de goma xantana para versão sem glúten
Hacks que vão te fazer parecer um chef
1. Bate a mandioca BEM quente no liquidificador - ajuda a ativar o fermento mais rápido.
2. Coloca uma tigela com água fervendo no forno enquanto a massa descansa - umidade ajuda no crescimento.
3. Pincela com manteiga derretida depois de assar - brilho e sabor extra de graça!
Os 3 pecados capitais do pão de mandioca
1. Massa muito mole? Paciência, vai colocando farinha aos poucos até ela parar de grudar.
2. Pão não cresceu? Fermentei vencido ou leite muito quente que matou o fermento (testa dissolvendo em água morna com açúcar - se borbulhar em 10 min, tá vivo).
3. Assou por fora e cru por dentro? Forno muito quente, baixa pra 160º e deixa mais tempo.
Versões para todo mundo comer
Low carb: Troca a mandioca por couve-flor cozida e espremida + 2 col. de psyllium Vegano: Ovos por "ovo" de linhaça e leite por vegetal Proteico: Adiciona 2 col. de whey protein sabor neutro na massa Sem lactose: Leite sem lactose e manteiga ghee
O que jogar em cima (ou do lado)?
- Manteiga temperada com pimenta e alecrim
- Queijo coalho derretido (perigo: viciante)
- Geleia de pimenta para um doce/ardido
- Café preto forte (combinacao paulista clássica)
- Sopas (principalmente de abóbora ou feijão)
Quer inovar? Bora de versão maluca
Pão de mandioca recheado: faz bolinhas, achata, coloca um cubo de queijo no meio e fecha.
Pão de mandioca doce: dobra o açúcar, acrescenta canela e passa mel por cima depois.
Pão de mandioca apimentado: coloca páprica defumada e pimenta calabresa na massa.
O ponto crítico: quando parar de colocar farinha?
Segredo: para quando a massa começar a desgrudar das mãos, mas ainda ficar levemente pegajosa. Se ficar muito seca, o pão endurece. Eu erro isso até hoje - a Daiane vive me chamando atenção porque eu sempre boto farinha demais por medo de grudar.
Modo economia ativado
- Compra mandioca congelada já descascada (perde um pouco no sabor, mas ganha tempo)
- Faz o dobro da receita e congela metade (economia de gás)
- Usa ovos menores (a receita perdoa)
- Substitui parte da farinha de trigo por farinha de rosca velha batida no liquidificador
Como impressionar visitas
Pincela com gema + 1 col. de café (dá um bronzeado lindo)
Salpica flocos de sal rosa e sementes de gergelim por cima antes de assar
Serve com manteiga de garrafa caseira (derrete manteiga com ervas e coa)
Sobrou? Não joga fora!
- Faz torradinhas no forno (corta fino, assa de novo)
- Vira farinha de rosca (tosta e bate no liquidificador)
- Base para canapé (corta quadradinhos, torra e põe patê)
- Pudim de pão velho (sim, funciona!)
Perguntas que todo mundo faz
Pode congelar a massa crua? Pode, mas cresce menos depois. Melhor assar e congelar já pronto. Mandioca crua pode? Não! Tem que cozinhar antes, senão fica áspero. Sem liquidificador? Amassa com garfo, mas fica menos liso - eu prefiro assim, mais rústico.
Sabia que...
O pão de mandioca é primo distante do pão de queijo mineiro e do pande yuca colombiano? A mandioca era chamada de "pão dos pobres" no Brasil colonial. E tem um motivo científico pra massa ficar melhor com mandioca quente: o amido gelatiniza e ajuda na textura.
2 fatos que ninguém te conta
1. A massa crua pode ser usada como cola caseira (sério, já consertei livro com ela)
2. Se você assar em formato de letras, vira um alfabeto comestível - já fiz pra aniversário da sobrinha e foi sucesso.
Me conta nos comentários...
Você é do time que gosta bem dourado ou mais clarinho? Já tentou alguma variação maluca? Aqui em casa a gente briga porque eu gosto com queijo e a Daiane prefere puro - sem chance de acordo!
Mais pães pra encher sua casa de cheirinho bom!
Se tem uma coisa que eu adoro é testar receitas de pão – e depois ficar com a cozinha parecendo padaria, né? Depois desse pão de mandioca maravilhoso (que é meu coringa pra surpreender visita), bora explorar outras opções? Pra começar, meu xodó é o pão caseiro fofinho, que parece abraço de mãe: simples, mas acerta sempre. Já pro café da tarde, o pão recheado caseiro é aquela tentação que não dá pra resistir – aqui em casa some em 5 minutos!
De repente bate aquela vontade de algo diferente? Experimenta o pão de tapioca, que fica com uma textura incrível, ou o pão vegano caseiro – juro que até quem não é vegano vai amar. E pra fechar com chave de ouro, já pensou em fazer seu próprio pão de cachorro-quente? Diferença absurda, viu? Agora me diz: qual vai ser o próximo a esquentar seu forno?
Completa a experiência: o que servir com seu pão de mandioca?
Depois de preparar esse pão de mandioca que é pura nostalgia (quem resiste àquele cheirinho de forno, né?), vem a dúvida: o que mais levar para a mesa? Aqui em casa a gente sempre monta combinações que transformam um simples lanche em uma refeição completa. E olha, a Daia já até criou um ranking das melhores duplas - e esse pão sempre está no top 3!
Para fazer bonito como prato principal
Pescada branca (veja aqui): leve e saborosa, combina demais com a textura macia do pão. Aqui em casa fazemos no forno com ervas e fica perfeito!
Frango desfiado temperado: clássico que nunca falha. Aproveite para fazer sanduíches com o pão ainda quentinho - garantia de sucesso absoluto.
Carne moída refogada: daquelas bem temperadas, com cebola e pimentão. Fica tão gostoso com o pão que você vai querer repetir.
Acompanhamentos que elevam o jogo
Vinagrete de pimentão: crocante e colorido, dá um contraste incrível com a maciez do pão.
Maionese caseira temperada: simples mas transforma qualquer sanduíche em algo especial. Dai sempre coloca um toque de limão siciliano na nossa.
Salada de folhas verdes: algo leve para equilibrar. Sugiro rúcula com tomate cereja e um fio de azeite.
Bolinho de arroz crocante: dica bônus! Fica uma combinação incrível e é ótimo para quem quer algo diferente.
Doces para fechar com chave de ouro
Goiabada cascão com queijo: combinação clássica que conversa perfeitamente com o sabor da mandioca.
Pudim de leite condensado: sempre cai bem depois de uma refeição caseira. Aquele que gruda no céu da boca de tão bom.
Brigadeiro de colher: porque não tem como errar com chocolate, certo? Melhor ainda se servir com pedacinhos do pão para mergulhar.
Bebidas: Refeições completas com nossas bebidas
Suco de maracujá natural: a acidez corta a riqueza do pão e fica uma harmonia incrível.
Água de coco gelada: refrescante e combina com qualquer época do ano. Aqui em SP faz tanto sucesso no verão quanto no inverno!
Chá mate gelado: para quem gosta de algo mais encorpado. Experimente com umas folhinhas de hortelã.
Café coado na hora: dica extra para quem, como eu, não vive sem um cafezinho depois da refeição.
E aí, qual combinação mais te tentou? Aqui em casa a gente testa todas e cada uma tem seu momento especial - desde um almoço de domingo até aquela janta rápida durante a semana. Conta pra gente nos comentários se experimentou alguma dessas sugestões ou se tem outra combinação secreta que fica incrível com pão de mandioca!
Aventure-se nessas outras opções incríveis.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou.Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Sem sovar
Autor: Da terra
Sem sovar? Eu duvidei. Achei que seria como tentar fazer bolo sem bater os ovos. Mas o vídeo mostrou: se a massa ficar lisa, homogênea e não grudar na mão, ela já tá pronta. Não precisa de força. Só de paciência. Já fiz duas vezes assim, uma saiu perfeita, outra ficou um pouco solta. Acho que foi porque deixei a farinha gelada. Daí entendi: a temperatura importa. Não é só misturar. É sentir. E se você não tem braço pra sovar, essa é a sua saída. Mas não espere milagre. A massa ainda precisa descansar. Ela não foge da regra. Só muda o jeito de ser tratada.
3º. Com fermento biológico seco
Autor: Jazete Paulista
Fermento seco é prático, mas ele não perdoa. Já usei um que estava velho, a massa nem respirou. Ficou como um disco de pão. O vídeo não diz, mas o segredo é misturar o fermento com o leite morno e esperar 10 minutos. Se não borbulhar, joga fora. Não adianta insistir. Mandioca não é trigo. Ela não cresce por obrigação. Ela cresce se quiser. E se você quiser que ela cresça, respeite o tempo. E o fermento. E o silêncio.
Parmesão no pão de mandioca? Parece exagero. Mas é o tipo de exagero que faz você parar de comer para só sentir. O vídeo mostra ralar bem fino, e isso é crucial. Se for grosso, fica duro. Se for fino, derrete e vira um fio de sabor que sai da massa como se fosse um segredo. Já tentei com queijo prato. Ficou bom. Mas não foi isso. O parmesão tem uma personalidade. Ele não se esconde. E quando você sente ele no pão, não esquece. Nem se tentar.
Leite morno? Sim. Mas não aquele que você põe o dedo e grita “tá quente!”. É aquele que você coloca o dedo e pensa: “quase… quase não queima”. Se for quente demais, a mandioca perde a textura. Fica pegajosa. Já fiz isso. Ficou como se eu tivesse assado uma massa de bolo que se recusou a ser pão. Aí aprendi: leite morno, não quente. E se for integral? Melhor. O sabor fica mais redondo. Não precisa ser orgânico. Só precisa ser real.
Batata com mandioca? Parece que é a mesma coisa. Mas não é. A batata dá estrutura. A mandioca dá leveza. O vídeo mostra como cozinhar e amassar bem, e isso é o que ninguém conta. Se você colocar batata crua, a massa fica pesada. Se colocar cozida e ainda quente, ela ajuda a ligar tudo. Já tentei com batata doce. Ficou doce demais. Não era o que eu queria. Mas foi bom. Só não foi o pão de mandioca. Foi outro. E às vezes, isso é bom também.
De liquidificador? Achei que era trapaça. Mas o vídeo mostrou: se você bater tudo direitinho, a massa sai lisa, sem grumos. Mas depois disso, ainda precisa sovar. Por dez minutos. Sim, mesmo no liquidificador, você ainda precisa mexer. Aí entendi: o liquidificador não é mágico. É só mais rápido. Já fiz assim numa noite cansada. O pão saiu bom. Mas não tão bom quanto o da mão. Porque a mão lembra. O liquidificador só mistura.
Xantana? Nunca usei. Achei que era coisa de laboratório. Mas o vídeo mostrou: uma colherzinha, só uma, e a massa segura. Não desmancha. Não vira papinha. É como se a mandioca tivesse encontrado um amigo. Mas atenção: não exagere. Uma colher de chá é o limite. Já coloquei duas. Ficou com gosto de borracha. Não é pão. É um experimento. E se você tem restrição, essa é a sua chance. Mas não espere que seja igual ao tradicional. É diferente. E às vezes, diferente é bom.
Mussarela no pão de mandioca? Parece pão de queijo. Mas não é. O vídeo mostra usar em pedaços, não ralada. E isso faz toda a diferença. Quando derrete, ela solta um fio, mas não vira um lago. Fica com aquele equilíbrio entre o salgado e o doce da mandioca. Já tentei com queijo minas. Ficou muito suave. A mussarela tem caráter. Ela não se esconde. E quando você sente ela no pão, não esquece. Nem se tentar.
Farinha de arroz? Tentei. Ficou leve, mas quebrou. Como se o pão tivesse medo de ser pão. Aí entendi: não é só trocar a farinha. É ajustar o líquido. O vídeo não diz, mas eu descobri: use 10% a mais de leite. E deixe descansar por 20 minutos antes de assar. Aí sim, ela liga. Ainda não é igual ao trigo. Mas é bom. E se você precisa, é a sua opção. Não é perfeita. Mas é verdadeira.
Cobertura? Eu pensei: isso é pão ou sobremesa? Mas o vídeo mostrou: uma camada fina, só para dar brilho. Coco ralado, leite e leite condensado, não é doce demais. É um toque. Como se o pão tivesse se vestido para uma ocasião especial. Já fiz assim numa sexta à noite. O Titan ficou encostado na porta da cozinha, como se soubesse que algo especial estava saindo do forno. E não era só o cheiro. Era o sabor. Leve. Doce. Mas não pesado. Ainda assim, não é para todo dia. É para quando você quer se permitir.
Leite condensado? Eu tive medo. Achei que ia virar doce de leite. Mas o vídeo mostrou: use metade da quantidade que você pensa. E não substitua o açúcar. Aumente o sabor. A mandioca já é doce por natureza. O leite condensado só aprofunda. Já fiz com 200ml. Ficou como se eu tivesse assado um pudim. Aí reduzi pra 100ml. Ficou perfeito. Não é para quem quer pão. É para quem quer memória. E se você fizer, me conta: você também sentiu que não estava só cozinhando? Estava lembrando.
E aí, qual delas você vai preparar primeiro? Se já fez alguma versão, mesmo que ela tenha fugido da assadeira, me conta aqui nos comentários. Porque esse pão não é sobre técnica. É sobre coragem. E sobre saber que, às vezes, o que parece um erro… é só o começo de algo que você nunca esquece.
Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 00:45
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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