13 Receitas de Tortelete Com Diversas Variações Simples E Saborosas

  • O tortelete nunca decepciona quando o assunto é inovar num compromisso especial.
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Se você já tentou fazer uma massa de torta e acabou com algo entre crocante e borracha, eu te entendo. Já fiz isso. Várias vezes.

O tortelete parece simples, mas é um dos pratos que mais me enganou. A massa não pode ser pesada, o creme não pode ferver, e o morango? Tem que estar na hora certa. Não adianta só colocar fruta qualquer. Tem que ser a que vai dar o contraste certo, doce, levemente ácido, fresco na boca.

Eu uso manteiga de verdade, não margarina. Gema de ovo inteira, não só a clara. E o amido de milho? Não é opcional. É o que segura o creme sem deixar ele aquoso. Essa é a técnica que aprendi depois de queimar duas panelas e quase perder a paciência com a Daiane, que só sorriu e disse: “Vai fazer de novo, né?”

Essa receita aqui é a que funcionou. Sem enrolação. Sem truques. Só o que importa. Se quiser, troque o morango por framboesa. Ou use doce de leite. Mas comece por essa. Depois me conta: você fez com fruta ou com ganache?

Receita de Tortelete: saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 14 marcados

Da massa:

Do creme de recheio:

Tudo isso dá pra fazer com o que tem no armário. Só o morango precisa estar bom – fruta ruim estraga qualquer coisa. E olha, já vi gente tentar com banana... funcionou, mas é outra história.

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Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 60g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 215 kcal 11%
Carboidratos Totais 24.5g 8%
   Açúcares 12.8g 26%
   Fibra Dietética 0.8g 3%
Proteínas 3.2g 4%
Gorduras Totais 11.5g 15%
   Saturadas 7.1g 32%
   Trans 0.2g 0%
Colesterol 95mg 32%
Sódio 45mg 2%
Cálcio 35mg 4%
Ferro 0.6mg 3%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Não contém carne
  • Fonte de Cálcio: Dos laticínios
  • Energia Rápida: Dos carboidratos

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten – farinha de trigo
  • Contém lactose – manteiga, leite e creme de leite
  • Alto teor de açúcar – açúcar e geleia
  • Alta gordura saturada – dos laticínios
  • Insight: Para versão mais leve, reduza açúcar pela metade e use geleia sem açúcar

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Da massa:

  1. Aqueça o forno a 160°C. Enquanto isso, numa tigela grande, junte a farinha de trigo, a gema, a essência de baunilha e a manteiga. Misture com as pontas dos dedos até formar uma massa lisa e homogênea. Não precisa bater, só ligar os ingredientes.
  2. Divida a massa em porções pequenas e vá forrando cada cavidade de uma forma de mini tortas. Aperte bem nas laterais, mas cuidado pra não deixar muito fina – senão quebra depois.
  3. Fure o fundo de cada base com um garfo. Isso evita bolhas durante o assado. Deixe descansar uns 5 minutos enquanto o forno atinge a temperatura.
  4. Asse por cerca de 15 a 20 minutos, ou até dourar levemente. Retire e deixe esfriar completamente antes de rechear. Massa quente + creme frio = tragédia.

Do creme:

  1. Em uma panela, adicione o leite, o açúcar, as duas gemas, o creme de leite e o amido de milho. Mexa bem com um fouet ou espátula ainda com o fogo desligado – isso evita grumos desde o começo.
  2. Ligue o fogo baixo e continue mexendo sem parar. O creme começa ralo, mas vai engrossando devagar. Em uns 8 minutos, ele deve soltar do fundo da panela. Nada de pressa – senão queima.
  3. Transfira o creme para um recipiente limpo e cubra com filme plástico encostado na superfície. Isso evita aquela pelinha horrorosa. Leve à geladeira por pelo menos 1 hora.
  4. Enquanto isso, prepare os morangos: lave, seque e corte ao meio. Reserve num potinho.
  5. Depois que a massa estiver fria e o creme bem gelado, pegue um saco de confeitar (ou um saquinho comum com a ponta cortada) e encha com o creme.
  6. Recheie cada tortinha com cuidado. Coloque um morango cortado por cima, com a parte plana pra baixo. Finalize com uma colher generosa de geleia de morango – ela brilha e dá um toque úmido.

Dica importante:

  • O morango é a estrela aqui, mas pode trocar por outras frutas. Kiwi, framboesa, uva verde... tudo funciona. Só não use manga – já testei, fica mole demais. E evite frutas em calda, a textura muda tudo.

Esses torteletes são daqueles que você faz rápido, mas parece que passou o dia cozinhando. Fiz uma vez enquanto esperava o churrasco descongelar – sim, temos churrasco até no apartamento, e o Titan rosnou atrás do cheiro, como sempre.

Já errei essa receita mais vezes do que gostaria de admitir. Massa quebrando, creme rachando, geleia escorrendo... mas agora tá no ponto. Se fizer, me conta nos comentários: qual fruta usou? Ou será que pulou a fruta e foi de doce de leite mesmo?

Quanto tempo dura e como guardar?

Esses tortelets são perfeitos pra comer no mesmo dia (se conseguir resistir, é claro). Mas se sobrar, guarde na geladeira por até 2 dias – depois disso a massa perde a crocância. Dica de ouro: não coloque a geleia antes de armazenar, só na hora de servir! Uma vez eu deixei com geleia e a massa ficou encharcada... aprendi do jeito difícil.

Tá de dieta? Vem cá...

Cada tortelet tem aproximadamente 215 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Não é light, mas dá pra encaixar num dia especial. A Daiane sempre fala que prefere comer um docinho bem feito do que três versões "fitness" sem graça – e eu concordo!

Trocas inteligentes pra fugir do básico

  • Sem lactose: Troque o creme de leite por creme de coco e use margarina vegetal
  • Vegano: Substitua as gemas por aquafaba (a água do grão-de-bico) e use leite vegetal
  • Sem açúcar: Adoce o creme com eritritol ou xilitol
  • Massa diferente: Experimente usar farinha de aveia pra um toque mais nutty

Os 3 pecados capitais do tortelet (e como evitar)

  1. Massa crua por dentro: Se apressou e colocou fogo alto? O forno precisa ficar a 160°C exatos – compre um termômetro se preciso
  2. Creme grumoso: Mexa sem parar e não deixe ferver! Pare quando estiver na textura de pudim
  3. Massa grudando na forma: Pincelar com manteiga derretida é essencial. Já perdi metade da produção por causa disso

Hacks que salvam vidas (ou pelo menos seu jantar)

Se não tem saquinho pra rechear: use um ziplock com o cantinho cortado. Sem forma específica? Faça "copinho" com papel alumínio nas casquinhas de muffin. E o melhor truque: asse a massa com feijão cru dentro pra não deformar – depois é só tirar os grãos. Genius!

Versão "surpresa-me"

Que tal um tortelet salgado? Substitua a baunilha por ervas na massa, o recheio por frango desfiado com cream cheese e finalize com tomate seco. Fica tão bom que até meu sogro, que só come feijão com arroz, pediu receita.

O que servir junto?

Um espumante brut combina perfeitamente. Pra versão café da tarde, sugiro um chá earl grey com notas de bergamota. E se for servir pra crianças (ou adultos com alma de criança), um milk-shake de baunilha faz a festa.

Modo "MasterChef"

Passe o creme pelo coador fino pra ficar ultra liso. Finalize com folhas de manjericão ou hortelã pra contraste, flores comestíveis e uma calda de framboesa reduzida em vez de geleia. Vai parecer que comprou naquela confeitaria chique do Jardins!

Fazendo render o orçamento

No mercado, compre morangos da estação ou congelados. Use margarina ao invés de manteiga e substitua parte do creme de leite por leite condensado diluído (fica até mais saboroso!). Já testei todas essas alternativas e garanto: ninguém vai notar a diferença.

O ponto crítico: o creme

Aqui mora o dragão. Mexa em fogo baixíssimo e não pare até engrossar. Se formar grumos, bata no liquidificador ainda quente. E atenção: o creme continua cozinhando mesmo depois de desligar o fogo, então tire um minuto antes do ponto ideal. Confie em mim, já transformei um creme perfeito em uma massa de cimento por descuido.

Sabia que...

Essa receita foi criada pra usar sobras de massa de torta? E que a baunilha ajuda a disfarçar o gosto de ovo no creme? Pois é! Outra curiosidade: se bater a massa no processador em vez de amassar com as mãos, ela fica mais crocante – mas perde aquela textura caseira que todo mundo ama.

Perguntas que sempre me fazem

Posso congelar? Só a massa assada, sem recheio. Dura até 1 mês.
Sem forma de tortelet? Use forminhas de empada ou até copinhos de papel.
Por que furar a massa? Pra não formar bolhas e assar uniformemente. Já esqueci uma vez e pareciam mini vulcões!

De onde veio essa delícia?

Os tortelets são primos distantes das tortinhas francesas (tartelettes), mas com uma pegada mais brasileira. A versão com creme e frutas surgiu nos anos 50, quando as donas de casa começaram a usar leite em pó e amido nas receitas. Hoje é um clássico que nunca sai de moda!

O casamento perfeito de sabores

O azedinho do morango corta a doçura do creme, que por sua vez equilibra a massa amanteigada. Se quiser inovar, experimente adicionar uma pitada de pimenta-do-reino na geleia – parece loucura, mas realça o sabor como mágica. A Daiane torceu o nariz quando fiz isso, mas depois pediu bis!

SOS: Salvando o desastre

Massa quebrou? Transforme em "trufa" - esfarele, misture com o creme e role em granulado. Creme virou sopa? Adicione mais amido dissolvido em leite frio e recozinhe. Morangos muito ácidos? Macere com um pouco de açúcar antes de usar. Na cozinha, como na vida, sempre tem jeito!

De festinha à sofisticação

Festa infantil: Faça com massa colorida e use confeitos
Café gourmet: Sirva em pratinhos individuais com café coado na hora
Aniversário romântico: Coração de chocolate branco por cima
Piquenique: Embrulhe cada um em papel manteiga com fita

Evitando desperdício

Sobrou massa? Faça biscoitinhos (basta cortar formatos e assar). As claras podem virar suspiro ou merengue. E os morangos feios? Bata no liquidificador com um pouco de água e faça uma calda. Até as cascas da fruta rendem um chá delicioso!

O som perfeito pra fazer tortelets

Coloque "La Vie En Rose" (Edith Piaf) pra entrar no clima francês, ou "Chega de Saudade" (Tom Jobim) se preferir a vibe brasileira. Quando estou com pressa, um rock dos anos 80 dá o ritmo perfeito pra amassar a massa!

Confissões de um cozinheiro amador

Já confundi amido com fermento (resultado: creme intragável). Esqueci a massa no forno até ficar preta. Usei sal ao invés de açúcar no creme (nem a Daiane conseguiu salvar). Moral da história? Todo mundo erra - o importante é rir e tentar de novo!

Última curiosidade (prometo!)

O formato redondo dos tortelets não é à toa: assim o creme se distribui perfeitamente em cada garfada. E aquele furinho no fundo? Além de evitar bolhas, cria uma camada crocante que contrasta com o recheio cremoso. Detalhes que fazem toda diferença!

Completa a experiência: o menu perfeito para acompanhar sua tortelete

Agora que você já domina a arte da tortelete, que tal montar um menu completo que vai deixar todo mundo babando? Aqui em casa a gente sempre pensa nas combinações - a Dai até brinca que sou mais meticuloso com os pratos do que com a agenda! Selecionamos opções que harmonizam perfeitamente com essa sobremesa incrível.

Para começar com o pé direito

Bolinho de bacalhau (veja aqui): Crocante por fora e cremoso por dentro, esse clássico nunca falha em animar o apetite.

Mini quiches de espinafre: Leves e saborosas, essas belezurinhas são ótimas para quem quer algo mais suave antes da tortelete.

Bruschetta de tomate: Fresca e aromática, combina demais com pratos mais encorpados.

Os protagonistas da refeição

Frango assado com ervas: Humilde mas sempre impressionante, especialmente quando bem temperado como esse.

Lasanha de berinjela: Para os vegetarianos (e até os não vegetarianos!) que adoram um prato reconfortante.

Risoto de cogumelos: Cremoso e sofisticado, mas sem dar muito trabalho - perfeito para impressionar sem stress.

Os coadjuvantes que roubam a cena

Arroz com amêndoas (receita no link): Dá um toque especial ao arroz branco comum, e fica lindo no prato.

Legumes grelhados no mel: Doce e salgado numa combinação que a Dai aprova toda vez que faço.

Purê de batata cremoso: Clássico, cremoso e que todo mundo ama - principalmente quando tem aquela casquinha dourada.

Bebidas: Combinações de bebidas que encantam

Limonada rosada: Refrescante e linda, com aquele toque especial que surpreende.

Chá gelado de pêssego: Doce sem exagero, ótimo para equilibrar sabores mais intensos.

Suco de maracujá com hortelã: A combinação perfeita de ácido e refrescante - meu preferido nos dias mais quentes.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa a gente sempre faz uma votação - e digo por experiência própria que o frango assado com arroz de amêndoas e a limonada rosada são campeões de pedidos! Conta pra gente nos comentários qual foi seu menu favorito e se descobriu alguma combinação nova.

Não deixe de conferir as outras versões desse cardápio maravilhoso!

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De leite condensado

Autor: Receitas da Titia Jhéssy

Leite condensado não é só doce. É um abrigo. Quando a massa tá crocante e o creme tá quase derretendo, o leite condensado é o que segura tudo, sem precisar de amido, sem precisar de truques. Eu já usei ele puro, só com um pouco de limão ralado por cima. Ficou com cara de sobremesa de vovó, mas com o toque de quem não tem medo de ser simples. E aí? Você prefere o creme cremoso ou o que fica mais firme? Eu não sei… mas sei que a primeira vez que fiz, Titan ficou encarando a bandeja como se fosse um tesouro. E não comeu. Só olhou. Isso é respeito.

Se quiser evitar o açúcar extra, use o leite condensado light, mas não o de caixinha. O de pote tem mais corpo. E se fizer, me conta se alguém pediu bis. Porque isso acontece. Sempre.

3º. De limão

Autor: Chef Angelo Márcio

Limão não é só acidez. É equilíbrio. E o segredo dessa versão não é a quantidade de suco, é a casca. Raspe só o amarelo, não o branco. Se não, vira um sabão. E depois de colocar no creme, deixe na geladeira por pelo menos 4 horas. Se não, o creme fica mole demais. Já tentei fazer rápido. Ficou tipo um pudim triste. Daiane riu, mas comeu. E disse: “Agora sim, tem gosto de verão.”

Eu uso limão siciliano. Não sei se é melhor. Mas tem mais aroma. E se quiser um toque que ninguém espera, polvilhe um pouco de sal grosso por cima antes de servir. Só um pouquinho. É como se o limão respirasse. E se quiser ver como fazer o creme sem ovos, tem um jeito no site da Sabor na Mesa, só não é pra quem quer economizar tempo.

4º. De morango

Morango é a fruta que mais me engana. Acho que tá maduro, mas na verdade tá só vermelho. O segredo? Cheire. Se não cheirar a morango, não use. E não corte em pedaços grandes. Pique bem fininho, misture com um fio de açúcar e deixe descansar por 20 minutos. Aí, o suco sai, e você usa esse caldo pra dar brilho na cobertura. Fica como se tivesse feito com geléia, mas sem conservantes.

Uma vez, usei morango congelado. Não foi bom. Soltou água e afogou a massa. Aprendi na marra. Agora, só uso da estação. E se quiser, coloque um pouco de hortelã picada por cima. Não é obrigatório. Mas faz a diferença. Como se o verão tivesse entrado na sua boca.

5º. Para festa

Festa não precisa de bolo. Às vezes, só precisa de algo que você possa pegar com a mão e comer sem prato. Essa é a versão que eu faço quando não tenho tempo, mas quero que todo mundo se sinta cuidado. Faço em miniaturas, em forminhas de silicone. A massa fica mais crocante, o creme mais encorpado. E se você usar uma fruta diferente em cada uma, morango, limão, doce de leite, fica tipo um arco-íris de sabor. Já fiz numa festa de aniversário. Não tinha nome. Mas todos pediram a receita. Nem perguntaram se era fit. Só comeram.

Se quiser, faça com uma base de biscoito amanteigado. Fica mais rápido. E se quiser ver como assar sem quebrar, tem um passo a passo no site da Sabor na Mesa. Só não vale usar forminhas de alumínio. Elas grudam. E eu já chorei por isso.

6º. De banana e leite condensado

Banana madura é ouro. Mas não qualquer banana. Tem que estar com os pontinhos pretos. Se for verde, vira farinha. Se for amarela demais, vira doce. E o leite condensado? Não misture quente. Deixe esfriar primeiro. Aí, você coloca em camadas: massa, banana, creme, banana, creme. Assim, cada mordida tem textura. E se quiser, passe um fio de canela por cima antes de assar. Fica com cheiro de infância. E não é só cheiro. É memória.

Eu fiz essa uma vez quando a Daiane tava doente. Ela só queria algo doce, mas não pesado. Fiz. Ela comeu metade e dormiu. Foi o melhor elogio que já tive.

7º. De doce de leite caseiro

Doce de leite industrial é bom. Mas o caseiro? É um abraço. Leva tempo. Demora. Mas quando você vê o leite virar aquela cor de caramelo, e sentir o cheiro… é como se a cozinha tivesse virado um lugar sagrado. Não use panela de alumínio. Use de inox. E mexa sempre. Se não, vira queijo queimado. Já fiz isso. Foi triste.

E o segredo? Coloque o doce de leite quente por cima do creme frio. Aí, ele escorre devagar, como um rio de mel. E se quiser, ponha um pouco de sal marinho por cima. Só um pouquinho. É como se o doce tivesse um coração. E se quiser ver como fazer sem açúcar, tem um jeito no site da Sabor na Mesa, só não é pra quem quer pressa.

8º. De maracujá

Maracujá é o ingrediente que ninguém acredita que funciona. Mas funciona. E como. O segredo? Use a polpa com as sementes. Elas dão crocância. E não adicione açúcar. O maracujá já é ácido o suficiente. O creme precisa ser mais leve, mais fresco. Eu uso creme de leite e gema. Nada de claras. E se quiser, faça uma calda com um pouco de água e açúcar, e pingue por cima. Fica como se tivesse um sol dentro da torta.

Uma vez, fiz com maracujá de um vizinho. Ele tinha plantado na varanda. Não era orgânico. Mas era daqueles que você sente o sol na boca. E ele me deu um abraço depois. Não por causa da torta. Porque eu tinha comido com os olhos fechados. E sorri. Isso é o que importa.

9º. De queijo e goiabada

Queijo e goiabada não é só brasileiro. É afeto. A goiabada tem que ser daquelas que você corta com faca, não a de pote. E o queijo? Use o tipo que derrete, mas não o muito salgado. O equilíbrio é tudo. Coloque o queijo por baixo do creme, e a goiabada por cima. Assim, quando você corta, o creme fica entre os dois. É como se o doce e o sal tivessem se beijado.

Eu fiz essa numa noite de chuva. Não tinha nada na geladeira. Só queijo, goiabada e um pouco de leite condensado. Fiz. Ficou melhor que qualquer torta que já provei. E não foi por ingrediente. Foi por necessidade. Às vezes, a melhor comida é a que a gente não planejou.

10º. De chocolate

Chocolate não é só sabor. É textura. E o segredo aqui é o tipo de chocolate. Não use o de leite. Use o 70% ou mais. Ele tem amargor. E o amargor equilibra o doce da massa. E não derreta o chocolate no fogo. Faça em banho-maria. Se não, vira uma pasta. Já fiz. Foi feio. E se quiser, jogue um pouco de sal marinho por cima antes de servir. Só um pouquinho. É como se o chocolate tivesse um suspiro.

Uma vez, fiz com chocolate amargo e raspas de laranja. Ficou com cara de sobremesa de restaurante. E ninguém adivinhou que era feito em casa. Foi o dia em que eu me senti um pouco chef.

11º. De frango de liquidificador

Frango? Na torta? Sim. Mas não como todo mundo pensa. Aqui, é desfiado, temperado com alho, cebola e um pouco de orégano. E a massa? Feita no liquidificador: farinha, ovos, leite, um pouquinho de queijo. Fica leve, quase como um pão. E o recheio? Não é pesado. É só o suficiente. Eu fiz essa uma vez quando o Titan comeu o presunto da geladeira. Tinha que usar algo. E foi a mais pedida. Acho que o sabor do frango tem algo de conforto. Como um abraço quente.

Se quiser, acrescente uma camada de milho. Fica com cara de pão de queijo. E se quiser ver como não deixar o creme aquoso, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer fazer rápido.

12º. Fit de limão

Fitness não é privação. É escolha. E essa versão prova isso. A massa é feita com aveia e amêndoa. O creme, com iogurte grego e adoçante natural. E o limão? O mesmo. A acidez ainda corta. A textura ainda é cremosa. Mas não é leve. É pura. E se quiser, use raspas de limão por cima. Não precisa de açúcar. O limão já faz o trabalho. Já fiz essa pra alguém que não comia doce há anos. Ela chorou. Não por causa da dieta. Porque lembrou da infância.

Se quiser, substitua o iogurte por creme de leite light. Mas não misture quente. Deixe tudo frio. E se quiser ver como substituir o açúcar sem perder o sabor, tem um guia no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer milagre em 10 minutos.

13º. De maçã

Maçã não é só doce. É textura. E o segredo? Corte em fatias finas, como se fosse papel. E não cozinhe. Deixe assar com o creme. Aí, ela fica macia, mas ainda com um toque de crocância. E use maçãs verdes. Elas têm mais acidez. Equilibram o doce da massa. E se quiser, polvilhe um pouco de canela e um fio de mel antes de assar. Fica com cheiro de outono. E se quiser, coloque um pouco de noz por cima. Não é obrigatório. Mas faz a diferença. Como se a árvore tivesse entrado na sua cozinha.

Eu fiz essa uma vez quando o Titan começou a roer a mesa. Não tinha nada. Só maçã, farinha e um pouco de açúcar. Fiz. Ficou melhor que qualquer torta que já provei. E não foi por ingrediente. Foi por necessidade. Às vezes, a melhor comida é a que a gente não planejou.

E aí, qual é a sua primeira escolha? Cada uma tem o seu jeito de dizer “eu te amo” sem falar. Se botar a mão na massa, me conta nos comentários, não só como ficou, mas o que você sentiu quando cortou a primeira fatia. Porque às vezes, a comida não é só comida. É um abraço que a gente se dá.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:38

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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