Não deixe de conferir as outras versões desse cardápio maravilhoso!
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De leite condensado
Autor: Receitas da Titia Jhéssy
Leite condensado não é só doce. É um abrigo. Quando a massa tá crocante e o creme tá quase derretendo, o leite condensado é o que segura tudo, sem precisar de amido, sem precisar de truques. Eu já usei ele puro, só com um pouco de limão ralado por cima. Ficou com cara de sobremesa de vovó, mas com o toque de quem não tem medo de ser simples. E aí? Você prefere o creme cremoso ou o que fica mais firme? Eu não sei… mas sei que a primeira vez que fiz, Titan ficou encarando a bandeja como se fosse um tesouro. E não comeu. Só olhou. Isso é respeito.
Se quiser evitar o açúcar extra, use o leite condensado light, mas não o de caixinha. O de pote tem mais corpo. E se fizer, me conta se alguém pediu bis. Porque isso acontece. Sempre.
3º. De limão
Autor: Chef Angelo Márcio
Limão não é só acidez. É equilíbrio. E o segredo dessa versão não é a quantidade de suco, é a casca. Raspe só o amarelo, não o branco. Se não, vira um sabão. E depois de colocar no creme, deixe na geladeira por pelo menos 4 horas. Se não, o creme fica mole demais. Já tentei fazer rápido. Ficou tipo um pudim triste. Daiane riu, mas comeu. E disse: “Agora sim, tem gosto de verão.”
Eu uso limão siciliano. Não sei se é melhor. Mas tem mais aroma. E se quiser um toque que ninguém espera, polvilhe um pouco de sal grosso por cima antes de servir. Só um pouquinho. É como se o limão respirasse. E se quiser ver como fazer o creme sem ovos, tem um jeito no site da Sabor na Mesa, só não é pra quem quer economizar tempo.
Morango é a fruta que mais me engana. Acho que tá maduro, mas na verdade tá só vermelho. O segredo? Cheire. Se não cheirar a morango, não use. E não corte em pedaços grandes. Pique bem fininho, misture com um fio de açúcar e deixe descansar por 20 minutos. Aí, o suco sai, e você usa esse caldo pra dar brilho na cobertura. Fica como se tivesse feito com geléia, mas sem conservantes.
Uma vez, usei morango congelado. Não foi bom. Soltou água e afogou a massa. Aprendi na marra. Agora, só uso da estação. E se quiser, coloque um pouco de hortelã picada por cima. Não é obrigatório. Mas faz a diferença. Como se o verão tivesse entrado na sua boca.
Festa não precisa de bolo. Às vezes, só precisa de algo que você possa pegar com a mão e comer sem prato. Essa é a versão que eu faço quando não tenho tempo, mas quero que todo mundo se sinta cuidado. Faço em miniaturas, em forminhas de silicone. A massa fica mais crocante, o creme mais encorpado. E se você usar uma fruta diferente em cada uma, morango, limão, doce de leite, fica tipo um arco-íris de sabor. Já fiz numa festa de aniversário. Não tinha nome. Mas todos pediram a receita. Nem perguntaram se era fit. Só comeram.
Se quiser, faça com uma base de biscoito amanteigado. Fica mais rápido. E se quiser ver como assar sem quebrar, tem um passo a passo no site da Sabor na Mesa. Só não vale usar forminhas de alumínio. Elas grudam. E eu já chorei por isso.
Banana madura é ouro. Mas não qualquer banana. Tem que estar com os pontinhos pretos. Se for verde, vira farinha. Se for amarela demais, vira doce. E o leite condensado? Não misture quente. Deixe esfriar primeiro. Aí, você coloca em camadas: massa, banana, creme, banana, creme. Assim, cada mordida tem textura. E se quiser, passe um fio de canela por cima antes de assar. Fica com cheiro de infância. E não é só cheiro. É memória.
Eu fiz essa uma vez quando a Daiane tava doente. Ela só queria algo doce, mas não pesado. Fiz. Ela comeu metade e dormiu. Foi o melhor elogio que já tive.
Doce de leite industrial é bom. Mas o caseiro? É um abraço. Leva tempo. Demora. Mas quando você vê o leite virar aquela cor de caramelo, e sentir o cheiro… é como se a cozinha tivesse virado um lugar sagrado. Não use panela de alumínio. Use de inox. E mexa sempre. Se não, vira queijo queimado. Já fiz isso. Foi triste.
E o segredo? Coloque o doce de leite quente por cima do creme frio. Aí, ele escorre devagar, como um rio de mel. E se quiser, ponha um pouco de sal marinho por cima. Só um pouquinho. É como se o doce tivesse um coração. E se quiser ver como fazer sem açúcar, tem um jeito no site da Sabor na Mesa, só não é pra quem quer pressa.
Maracujá é o ingrediente que ninguém acredita que funciona. Mas funciona. E como. O segredo? Use a polpa com as sementes. Elas dão crocância. E não adicione açúcar. O maracujá já é ácido o suficiente. O creme precisa ser mais leve, mais fresco. Eu uso creme de leite e gema. Nada de claras. E se quiser, faça uma calda com um pouco de água e açúcar, e pingue por cima. Fica como se tivesse um sol dentro da torta.
Uma vez, fiz com maracujá de um vizinho. Ele tinha plantado na varanda. Não era orgânico. Mas era daqueles que você sente o sol na boca. E ele me deu um abraço depois. Não por causa da torta. Porque eu tinha comido com os olhos fechados. E sorri. Isso é o que importa.
Queijo e goiabada não é só brasileiro. É afeto. A goiabada tem que ser daquelas que você corta com faca, não a de pote. E o queijo? Use o tipo que derrete, mas não o muito salgado. O equilíbrio é tudo. Coloque o queijo por baixo do creme, e a goiabada por cima. Assim, quando você corta, o creme fica entre os dois. É como se o doce e o sal tivessem se beijado.
Eu fiz essa numa noite de chuva. Não tinha nada na geladeira. Só queijo, goiabada e um pouco de leite condensado. Fiz. Ficou melhor que qualquer torta que já provei. E não foi por ingrediente. Foi por necessidade. Às vezes, a melhor comida é a que a gente não planejou.
Chocolate não é só sabor. É textura. E o segredo aqui é o tipo de chocolate. Não use o de leite. Use o 70% ou mais. Ele tem amargor. E o amargor equilibra o doce da massa. E não derreta o chocolate no fogo. Faça em banho-maria. Se não, vira uma pasta. Já fiz. Foi feio. E se quiser, jogue um pouco de sal marinho por cima antes de servir. Só um pouquinho. É como se o chocolate tivesse um suspiro.
Uma vez, fiz com chocolate amargo e raspas de laranja. Ficou com cara de sobremesa de restaurante. E ninguém adivinhou que era feito em casa. Foi o dia em que eu me senti um pouco chef.
Frango? Na torta? Sim. Mas não como todo mundo pensa. Aqui, é desfiado, temperado com alho, cebola e um pouco de orégano. E a massa? Feita no liquidificador: farinha, ovos, leite, um pouquinho de queijo. Fica leve, quase como um pão. E o recheio? Não é pesado. É só o suficiente. Eu fiz essa uma vez quando o Titan comeu o presunto da geladeira. Tinha que usar algo. E foi a mais pedida. Acho que o sabor do frango tem algo de conforto. Como um abraço quente.
Se quiser, acrescente uma camada de milho. Fica com cara de pão de queijo. E se quiser ver como não deixar o creme aquoso, tem um jeito no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer fazer rápido.
Fitness não é privação. É escolha. E essa versão prova isso. A massa é feita com aveia e amêndoa. O creme, com iogurte grego e adoçante natural. E o limão? O mesmo. A acidez ainda corta. A textura ainda é cremosa. Mas não é leve. É pura. E se quiser, use raspas de limão por cima. Não precisa de açúcar. O limão já faz o trabalho. Já fiz essa pra alguém que não comia doce há anos. Ela chorou. Não por causa da dieta. Porque lembrou da infância.
Se quiser, substitua o iogurte por creme de leite light. Mas não misture quente. Deixe tudo frio. E se quiser ver como substituir o açúcar sem perder o sabor, tem um guia no site da Sabor na Mesa. Só não é pra quem quer milagre em 10 minutos.
Maçã não é só doce. É textura. E o segredo? Corte em fatias finas, como se fosse papel. E não cozinhe. Deixe assar com o creme. Aí, ela fica macia, mas ainda com um toque de crocância. E use maçãs verdes. Elas têm mais acidez. Equilibram o doce da massa. E se quiser, polvilhe um pouco de canela e um fio de mel antes de assar. Fica com cheiro de outono. E se quiser, coloque um pouco de noz por cima. Não é obrigatório. Mas faz a diferença. Como se a árvore tivesse entrado na sua cozinha.
Eu fiz essa uma vez quando o Titan começou a roer a mesa. Não tinha nada. Só maçã, farinha e um pouco de açúcar. Fiz. Ficou melhor que qualquer torta que já provei. E não foi por ingrediente. Foi por necessidade. Às vezes, a melhor comida é a que a gente não planejou.
E aí, qual é a sua primeira escolha? Cada uma tem o seu jeito de dizer “eu te amo” sem falar. Se botar a mão na massa, me conta nos comentários, não só como ficou, mas o que você sentiu quando cortou a primeira fatia. Porque às vezes, a comida não é só comida. É um abraço que a gente se dá.
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