Depois de dominar a massa podre, que tal explorar outras versões incríveis?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando o suspiro é a estrela
Autor: Tempero de Casa
Confesso que sempre tive um pé atrás com suspiro caseiro, achava que ia dar errado. Mas essa receita me mostrou que o segredo está em bater as claras até ficarem realmente firmes, sabe? Aquele ponto que você vira a tigela e nada cai. A textura fica tão leve que quase derrete na boca, criando um contraste incrível com a acidez do limão.
O que mais gostei foi que ela resolve aquele problema clássico do suspiro que "chora" ou fica encharcado. A técnica deles de espalhar o merengue faz toda diferença. Já fiz umas três vezes aqui em casa e sempre dá certo, virou minha opção para quando quero impressionar sem muito trabalho.
3º. Minitortinhas para vender
Autor: Cozinha sem Misterio
Essa eu testei por necessidade, pra ser sincero. Tinha sobrado massa da minha torta normal e resolvi fazer umas miniversões. O resultado foi tão bom que agora faço direto. Elas são perfeitas para congelar, sim, dá pra congelar já montadinhas, só tirar meia hora antes de servir.
O grande trunfo dessa versão é que você pode testar vários tamanhos de forma. Umas ficam melhores naquelas forminhas de empadinha, outras na de cupcake. A dica que aprendi: não encher muito a forma, senão o recheio transborda e a massa não assa por igual. Já errei isso, claro.
Teve um dia que eu ia fazer torta de limão e descobri que tinha acabado a farinha. Foi quando lembrei dessa receita com massa de biscoito. Cara, que salvação! O melhor é que fica com uma textura diferente da massa podre, mas igualmente gostosa.
O truque aqui é não economizar na manteiga na hora de fazer a base. Se colocar pouco, a massa desmancha na hora de cortar. Já passei por isso, foi triste. Outra coisa: deixa assar uns minutinhos a mais que o tempo da receita, fica mais crocante. Essa versão é minha emergência para visitas surpresa.
Eu sempre tive problema com chantilly caseiro, ou ficava muito doce ou murchava rápido. Essa receita me ensinou um macete simples: colocar uma pitadinha de amido de milho junto. Não altera o sabor e deixa o chantilly estável por muito mais tempo.
O contraste do chantilly com o limão é genial, porque corta a acidez sem deixar enjoativo. Uma vez servi essa versão num almoço de domingo e todo mundo pediu a receita. Só toma cuidado para não bater demais o chantilly, senão vira manteiga. Já aconteceu comigo, confesso.
Diferente do que todo mundo pensa, massa crocante não é sinônimo de massa dura. Essa receita acerta demais no ponto, fica quebradiça na medida certa. O segredo está em trabalhar a massa fria e não sovar muito, só até incorporar os ingredientes.
O que mais gosto nessa versão é que ela aguenta bem o recheio sem ficar mole. Já usei até para torta de limão gelada e a base não embebeu. Uma dica: se sua cozinha estiver muito quente, coloca a massa na geladeira por 15 minutos antes de abrir. Faz diferença!
Tenho um amigo celíaco que sempre ficava de fora quando fazia torta. Até descobrir essa versão sem glúten. A massa leva uma combinação de farinhas que funciona melhor do que eu imaginava. Fica bem parecida com a tradicional, só um pouquinho mais arenosa.
O recheio não leva modificações, então mantém todo o sabor. Aprendi que o importante é não tentar substituir simplesmente por uma farinha só, a mistura é que dá certo. Agora sempre faço duas tortas quando sei que ele vem visitar.
Minha mãe é diabética e sempre reclamava que as receitas sem açúcar tinham gosto de "remédio". Essa versão mudou completamente isso. O segredo está no equilíbrio dos adoçantes, eles usam mais de um tipo para mascarar aquele sabor artificial.
O limão ajuda bastante a disfarçar também. Uma coisa importante: tem que usar leite condensado sem açúcar de boa qualidade, senão o recheio não fica cremoso. Já testei marcas mais baratas e não deu certo. Vale investir num produto melhor.
Nunca imaginei que uma torta de limão vegana pudesse ser tão boa. O leite de soja em pó no recheio é genial, dá a mesma cremosidade do leite condensado tradicional. O sabor fica bem parecido, só um pouco menos doce, mas ainda assim delicioso.
A massa com óleo instead de manteiga fica mais leve, na verdade. Testei com uns amigos que não são veganos e eles nem perceberam a diferença. Só fica esperto com o ponto do recheio, como não tem ovos, ele engrossa mais devagar.
Quando estou treinando mais forte, sempre bate vontade de doce. Essa versão fit salvou muitas noites. O que mais gosto é que ela usa ingredientes que eu já tenho em casa, whey protein, aveia, iogurte grego. Não precisa comprar coisas esquisitas.
O sabor fica menos doce que o tradicional, mas ainda assim satisfaz a vontade. Aprendi que dá pra congelar pedaços individuais e descongelar quando dá aquela fissura. Só o merengue que não congela bem, melhor fazer na hora.
Essa é para aqueles dias de calor infernal que você não quer nem ver o forno. A textura do creme sem gelatina fica mais autêntica, na minha opinião. Eles usam um truque com amido de milho que funciona melhor do que eu esperava.
O único cuidado é deixar gelar bem antes de servir, senão o recheio fica muito mole. Já cometi esse erro, cortei a torta antes da hora e virou uma sopa. Paciência é a chave aqui. Mas quando dá certo, é refrescante demais.
E aí, qual dessas você vai testar primeiro? Cada prato tem sua própria identidade. Se preparar uma dessas, volta depois para dar seu feedback, adoro bater um papo sobre essas variações!
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