Torta de batata: segredo cremoso que conquista

  • Delícias maravilhosas para um almoço diferente.
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Quem disse que batata só serve para purê ou frita?

Já tentei fazer essa torta duas vezes antes de acertar. A primeira virou um molho. A segunda, um tijolo. Foi na terceira que entendi: o segredo não é a batata. É o pão de forma. Não adianta deixar seco. Tem que molhar no leite com orégano, e bem. Se não, vira areia.

A batata precisa estar quente quando você amassa. Se esfriar, vira pedra. O requeijão e o creme de leite dão cremosidade sem precisar de nada mais. E o queijo? Não coloque só por cima. Entre as camadas. Isso é o que faz a diferença entre uma comida comum e algo que você para de comer para olhar.

A Daiane provou e só disse: “isso aqui não é de cozinha. É de sonho.” Não perguntei o que ela quis dizer. Só fiz de novo no domingo.

Se você já tentou e deu errado, ou se nunca ousou, o passo a passo está logo abaixo. Me conta: qual foi seu maior fracasso com batata?

Receita de torta de batata: Saiba como fazer

Rendimento
8 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 14 marcados

Para o purê:

Para a montagem:

Tudo que você tem na geladeira ou despensa. Nada de ingredientes exóticos. Mas atenção: o pão precisa estar fresco, e a batata, quente. Se esquecer, a torta vira um tijolo. Já aconteceu. Foi feio.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/8 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 32.5g 11%
   Fibra Dietética 2.8g 11%
   Açúcares 6.2g 12%
Proteínas 18.7g 37%
Gorduras Totais 20.3g 37%
   Saturadas 10.5g 53%
   Trans 0.3g -
Colesterol 95mg 32%
Sódio 850mg 37%
Potássio 480mg 10%
Cálcio 320mg 32%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carnes, apenas derivados animais
  • Rico em Cálcio: Excelente para ossos
  • Boa Proteína: Equilíbrio proteico adequado
  • Energia Sustentada: Carboidratos complexos da batata

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (queijos, creme de leite, leite)
  • Sódio moderado-alto – Atenção hipertensos
  • Gorduras saturadas – 53% do VD por porção
  • Insight: Para versão light, troque requeijão e creme de leite por versões light e reduza queijos

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Purê de batata cremoso:

  1. Passe a batata ainda quente por um espremedor ou amasse com um garfo, não use liquidificador, vira cola. Adicione o requeijão, o creme de leite, a manteiga, a meia xícara de leite e uma pitada de sal. Misture até ficar homogêneo, sem grumos. Não precisa ficar perfeito, só bem ligado.
  2. Coloque essa mistura em uma panela e leve ao fogo baixo. Mexa devagar, só para aquecer. Quando começar a soltar um pouco de vapor, desligue. Não cozinhe. Só aqueça. Se deixar ferver, vira massa de bolo. Já fiz isso.

Molho de pão e montagem:

  1. Em um prato fundo, misture 1 xícara e meia de leite, uma pitada generosa de sal e duas colheres de orégano. Mexa, não precisa de muito esforço.
  2. Retire a casca do pão de forma e corte em quadrados. Molhe cada pedaço nesse leite temperado, não encharque, só deixe absorver. O pão precisa ficar macio, mas não desmanchar.
  3. Forre o fundo do refratário com uma camada de pão molhado. Cubra com uma camada de queijo muçarela, depois uma de presunto. Despeje metade do purê por cima. Repita: pão, queijo, presunto, purê. A última camada deve ser purê.

Finalização e assamento:

  1. Bata os dois ovos em uma tigela pequena, adicione as três colheres de parmesão ralado e uma pitada de pimenta. Mexa só até misturar, não bata até fazer espuma.
  2. Despeje essa mistura por cima do purê, deixando escorrer pelas laterais. Se sobrar um pouco, é bom. Isso ajuda a selar.
  3. Polvilhe mais um pouco de parmesão por cima. Nada de exagero, mas não seja tímido.
  4. Aqueça o forno a 180°C. Coloque a forma lá dentro e asse por 30 minutos, ou até dourar por cima. Se o topo estiver muito claro, coloque uma folha de alumínio por cima.
  5. Retire e deixe descansar 10 minutos antes de cortar. Se tentar cortar quente, a torta desaba. Já fiz. Foi triste.

Essa torta não é sofisticada. Não tem molho bechamel, nem creme de leite fresco importado. É feita com o que sobrou na geladeira, com pão de ontem, queijo que quase expirou, e batata que ninguém queria comer. Mas quando sai do forno, com aquele cheiro de orégano e queijo derretido, todo mundo se esquece do que estava planejando pra jantar.

Já vi a Daiane sentar na beira da bancada, com um pedaço ainda quente na mão, e dizer: “isso aqui não é comida. É memória.” Não perguntei o que ela quis dizer. Só reparei que ela não deixou ninguém pegar o segundo pedaço. Se você tentar, me conta: qual foi a sua pior tentativa com batata? E qual foi o momento em que ela virou algo que você não esperava?

Quanto tempo dura essa belezinha?

Essa torta de batata é daquelas que some rápido na mesa, mas se por algum milagre sobrar, guarde na geladeira por até 3 dias. Dica quente: esquenta num forno baixo com papel alumínio por cima pra não ressecar. Se quiser congelar, pode! Só embala direitinho e dura até 1 mês - mas sério, quem consegue resistir tanto tempo?

Tá de dieta? Vamos às contas

Cada fatia generosa de 200g tem em média 385 calorias (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Dá pra reduzir trocando creme de leite e requeijão por versões light (mas confesso que fica menos gostoso). Se quiser um cálculo exato, recomendo o app MyFitnessPal - eu uso sempre que tô tentando não devorar a torta inteira sozinho.

Sem um ingrediente? Sem crise!

  • Requeijão → Cream cheese ou ricota amassadinha
  • Pão de forma → Fatias de pão de hambúrguer ou até pão francês dormido
  • Presunto → Peito de peru ou até cogumelos para versão vegetariana
  • Leite integral → Qualquer leite vegetal, mas o de aveia fica top

Uma vez a Daiane esqueceu o presunto e usou bacon crocante... virou nossa versão preferida!

Os 3 pecados capitais da torta de batata

  1. Purê aguado: Escorra bem as batatas e não exagere no leite. Se ficar mole, coloca um pouquinho de maisena.
  2. Pão encharcado: Só um mergulho rápido no leite! Nada de deixar nadando.
  3. Queimar por fora e cru por dentro: Forno a 180° é sagrado. Se dourar rápido, cubra com alumínio.

Truques que ninguém conta

1. Micro-ondas é seu amigo: Cozinhe as batatas com casca por 8 minutos (fure antes!) e descasque depois. Fica perfeito.
2. Camada secreta: Entre o presunto e o queijo, jogue um pouco de cebolinha picada. Mudou minha vida.
3. Forno turbo: Se tiver pressa, 10 minutos no final em modo grill - mas fica de olho pra não virar carvão!

Quer inovar? Bora!

Versão pizza: Coloca molho de tomate entre as camadas e finaliza com mussarela extra
Fit fake: Troca batata por mandioquinha e usa cottage no lugar do requeijão
Gourmet: Adiciona tomate seco e manjericão fresco
Caipira: Coloca frango desfiado e milho verde

Já testei todas e a pizza é minha favorita - mas não conta pra Daiane que ela prefere a versão tradicional.

O que servir junto?

Salada: Verde bem temperada ou de repolho roxo com limão corta a gordura
Bebida: Suco de maracujá gelado ou uma cerveja bem gelada (pra quem pode)
Molho: Maionese temperada com alho ou um barbecue caseiro

Na última vez que fizemos, servimos com vinho branco seco e ficou incrível - parece jantar chique!

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Montar as camadas parece simples, mas tem seu truque: não aperte as camadas! Deixa tudo soltinho pra torta ficar fofinha. E atenção: a última camada deve ser de pão molhadinho no leite, senão o ovo não gruda direito. Já cometi esse erro e virou uma bagunça...

Para todo mundo aproveitar

Sem glúten: Troca o pão por fatias de polenta pré-cozida
Low carb: Usa berinjela fatiada no lugar do pão e batata-doce no purê
Vegetariana: Substitui o presunto por abobrinha grelhada ou shimeji
Proteica: Acrescenta frango desfiado entre as camadas

Sobrou? Transforma!

Torta frita: Empanar pedaços na farinha e ovo, fritar como bolinho
Recheio: Mistura com frango pra fazer panquecas ou pastéis
Casca do pão: Tosta no forno com azeite e ervas pra fazer croutons

Nunca jogue fora as cascas de batata! Lava bem, tempera e assa - vira um snack crocante.

Quer impressionar?

Finalização: Salpica parmesão em flocos e folhas de manjericão fresco antes de servir
Toque especial: Regar com azeite trufado depois de assada
Presente: Monta em forminhas individuais e entrega de lembrança

Naquele jantar pra impressionar a sogra, usei queijo brie no lugar da mussarela... Funcionou!

Perguntas que sempre me fazem

"Pode fazer sem ovo?" Pode, mas fica menos dourado. Pincela leite com manteiga derretida.
"Congela crua ou assada?" Melhor assada! Descongela na geladeira e esquenta no forno.
"Por que meu purê fica grumoso?" Batata muito fria! Amassa ainda quente e passa no espremedor.

De onde veio essa maravilha?

A torta de batata tem DNA italiano (parece uma versão do gateau di patate) mas foi totalmente abrasileirada. O uso do pão de forma molhadinho é uma gambiarra genial que surgiu nos anos 70, quando as donas de casa precisavam estender os ingredientes. Hoje é clássico em botecos e almoços de domingo!

2 coisas que ninguém fala sobre essa receita

1. Efeito memória: O cheiro dessa torta assando é capaz de transportar qualquer paulistano pra casa da avó. Sério, faça o teste!
2. Segredo dos botecos: Eles usam um fio de óleo entre as camadas - é isso que deixa a torta dos bares tão irresistível (e calórica).

Harmonização de sabores

O contraste é chave aqui! A cremosidade do purê pede algo ácido (como picles ou mostarda) e o queijo combina com ervas frescas. Experimente:
• Um fio de mel sobre a fatia quente (confia em mim)
• Pimenta calabresa pra quem gosta de ardido
• Um toque de noz-moscada no purê

Já errei pra você não errar

• Usei batata doce uma vez... Virou uma massa doce-salgado estranhíssima
• Esqueci o sal no purê - resultado: uma torta sem graça que só salvou com muito ketchup
• Coloquei presunto demais e ficou salgado como o mar Morto

Morre de vergonha, mas aprendi na marra!

Ouvindo o quê enquanto prepara?

• MPB anos 70 pra entrar no clima nostálgico
• Samba de raiz se for domingo
• Ou coloca aquele podcast que você tá enrolando pra ouvir

Eu e a Daiane sempre brigamos - ela quer pagode, eu quero rock. Acabamos no meio termo com Rita Lee.

E aí, bora fazer?

Essa torta é daquelas que une gerações - simples, mas cheia de possibilidades. Qual versão você vai tentar? Conta aqui nos comentários como ficou (e se resistiu a comer antes de servir)! Se postar no Instagram, marca a gente @sabornamesaoficial pra ver seu resultado.

Ah, e se tiver seu próprio truque secreto, compartilha aí - prometo testar na próxima!

Combinações que vão transformar sua torta de batata em um banquete

Depois de preparar aquela torta de batata que já está com cara de sucesso, que tal completar a experiência com acompanhamentos que harmonizam perfeitamente? Selecionamos opções que vão desde o clássico até o criativo, porque aqui em casa a gente adora variar - e a Daia sempre pede "mais um pouquinho" dessas combinações!

Para servir como prato principal

Torta de sardinha de liquidificador (passo a passo no link): Uma opção prática e saborosa para quem quer variar das tortas tradicionais, com aquele toque especial de peixe que combina demais com batata.

Frango assado com ervas: Simples, suculento e sempre cai bem. A gente faz direto aos domingos e nunca sobra!

Bife à rolê: Para ocasiões especiais, essa receita que minha avó fazia fica perfeita com a textura cremosa da torta de batata.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Macarrão com molho de tomate e várias formas de preparar essa maravilha: Versátil e amado por todos, dá para incrementar com manjericão fresco que fica divino.

Salada verde crocante: Para equilibrar, nada como folhas frescas com um vinagrete leve - a Daiane sempre insiste nesse contraste de texturas.

Legumes grelhados: Abobrinha, berinjela e pimentões fazem um mix colorido que além de bonito, é super saudável.

Purê de cenoura: Dica bônus! O doce da cenoura cria um contraste interessante com o salgado da torta.

Para fechar com chave de ouro

Surpresa de uva: Fácil, refrescante e diferente - perfeita para quando você quer impressionar sem muito trabalho.

Pudim de leite condensado: Clássico que nunca falha, principalmente quando aquele ponto do caramelo sai perfeito.

Mousse de maracujá: A acidez corta a gordura da refeição e deixa tudo mais leve - ideal para dias quentes.

Para acompanhar

Suco de laranja natural: Simples, mas sempre bem-vindo. Aqui em casa a gente bate com umas folhinhas de hortelã pra dar um upgrade.

Chá gelado de pêssego: Caseiro, sem muita doçura - fica ótimo com comidas mais encorpadas.

Água aromatizada com limão e gengibre: Para quem prefere algo super leve e digestivo.

Vitamina de banana com aveia: Dica extra para os lanches da tarde - rende até café da manhã no dia seguinte!

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa! Dai já avisa que se for a torta de sardinha, ela pede a receita com detalhes...

Agora confira mais 13 receitas maravilhosas para ampliar seu livro de receitas.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De liquidificador

Autor: Casinha da Montanha

Liquidificador é uma bênção quando você não quer sujar mais panelas do que precisa. Mas atenção: se você bater tudo junto, batata, leite, ovos, e jogar direto na forma, a massa vai separar no forno. Já fiz, já chorei. O segredo? Bata a batata com o leite primeiro, até virar um purê liso. Só depois adicione os ovos e o queijo. E o recheio? Não use presunto seco. Ele solta sal e deixa a torta aguada. Prefira o cozido ou, melhor ainda, frango desfiado temperado. Ah, e se quiser uma versão ainda mais cremosa, troque metade do leite por creme de leite. Acho que é isso que faz a diferença entre “tá bom” e “pera, posso repetir?”.

3º. Com carne moída

Autor: Cueca Cook

Carne moída com batata é uma combinação que parece óbvia, mas na prática é cheia de armadilhas. Se você refogar a carne e colocar quente na massa, ela cozinha de novo no forno e vira um bloco seco. O truque? Refogue, tempere, espere esfriar um pouco, e escorra bem o excesso de gordura. Não é frescura. É ciência. E a batata? Não pode estar fria. Se estiver, vira pedra no meio da torta. Já tentei com carne moída de peru... e ficou com cara de dieta. Não foi ruim, só não teve alma. Acho que o segredo é usar carne bovina com um pouco de gordura, e uma pitada de páprica doce no refogado. Dá um fundo quase defumado que ninguém espera.

4º. Com frango

Frango com batata parece simples, mas é aí que a gente se engana. O erro mais comum? Usar frango cozido sem tempero. Resultado: um recheio que desaparece no meio da massa. O que eu faço? Desfio o frango e refogo com cebola, alho, uma folha de louro e o suco de meio limão. Depois, deixo esfriar. Assim, ele entra na torta com gosto próprio. E a batata? Não amasse demais. Se virar purê, a torta perde textura. Deixe alguns grumos. É o que dá aquela sensação de “feito em casa”. E se quiser, jogue um pouco de salsinha picada entre as camadas. Não é só cor. É frescor.

5º. Com batata doce

Batata doce não é só “versão fit”, é um sabor completamente diferente. Mais doce, mais úmida. Mas cuidado: se você cozinhar demais, vira papinha. O ideal é cozinhar al dente e amassar ainda quente. E o frango? Use sem pele, mas não deixe de temperar. A batata doce absorve tempero fácil. E se quiser, substitua o molho de tomate por um molho de pimentão assado. Dá um toque suave e colorido. Já tentei com queijo de coalho ralado... e virou uma mistura quase nordestina. Não era o plano, mas funcionou. Acho que o segredo é não tratar a batata doce como substituta, trate como protagonista.

6º. Com queijo e presunto

Queijo e presunto é clássico, mas clássico não é sinônimo de sem graça. O problema? O presunto industrial solta água. E o queijo ralado derrete rápido demais e forma uma casca dura. O que eu faço? Uso mussarela em fatias finas e presunto cozido picado. Assim, o queijo derrete em camadas, e o presunto não vira líquido. E se quiser, misture um pouco de parmesão ralado na massa. Dá um fundo salgado que contrapõe a doçura da batata. Fiz uma vez com queijo minas frescal... e achei que tinha feito uma torta de queijo com pedaços de batata. Não. Acho que o equilíbrio está no tipo de queijo, e na paciência de esperar a torta esfriar um pouco antes de cortar.

7º. Vegan

Vegano não é só tirar o queijo. É recriar a cremosidade de outro jeito. Aqui, o molho branco sem leite é feito com batata, castanhas de caju e leite vegetal. Funciona, se você bater bem. Mas o segredo real? O “parmesão” vegano feito com castanha, fermento nutricional e sal. Ele não derrete, mas dá um sabor salgado que faz falta. E a batata? Cozinhe com casca. Assim, ela não absorve tanta água. Se você cozinhar descascada, vira um purê aquoso. Já tentei com aveia no lugar do pão... e a textura ficou estranha. Acho que o segredo é não tentar imitar a versão comum. É melhor ser diferente, e honesto.

8º. Na frigideira

Frigideira é o plano B quando o forno tá ocupado ou quando você quer comer rápido. Mas essa versão não é só “menor”, é mais crocante. O truque? Use uma frigideira antiaderente, sim, mas não pule o passo de untar com azeite e queijo ralado no fundo. Assim, forma uma crosta que segura a massa. E o fogo? Médio-baixo. Se for alto, queima embaixo e fica crua em cima. Já tentei com frigideira de ferro... e precisei de uma pá pra tirar. Acho que o segredo é virar com cuidado, usando uma tampa como suporte. E se quiser, finalize com um fio de azeite por cima. Só um fio. É como se a torta tivesse sido feita com carinho, mesmo na pressa.

9º. Com bacon

Bacon é o tipo de ingrediente que entra na cozinha e manda todo mundo calar a boca. Mas aqui, ele não pode ser jogado cru na massa. Tem que ser frito antes, e bem dourado. Depois, escorra a gordura. Se deixar, a torta vira um banho de óleo. E o segredo? Não use bacon em fatias finas. Corte em cubinhos. Assim, você sente ele em cada mordida. Fiz uma vez com bacon defumado... e achei que tinha feito uma torta de churrasco. Não foi ruim. Só não era o que eu esperava. Acho que o equilíbrio está em usar pouco, e bem distribuído. E se quiser, jogue um pouco de cebolinha por cima depois de assada. Contrasta com a fumaça.

10º. Sabor marguerita

Marguerita na torta de batata? Parece loucura, mas funciona. O tomate fresco precisa ser bem drenado, se não, vira sopa. O que eu faço? Pico os tomates, salpico sal e deixo escorrendo por 15 minutos. Depois, seco com papel toalha. E o manjericão? Não entra na massa. Coloco só depois de assada, com um fio de azeite. Assim, mantém o aroma. E o queijo? Use mussarela de búfala ou, se não tiver, mussarela comum, mas ralada na hora. O industrial não derrete direito. Já tentei com tomate seco... e fiquei com medo de comer. Acho que o segredo é deixar a batata neutra, e deixar a marguerita brilhar.

11º. Com calabresa

Calabresa com batata é como um abraço de domingo à noite. Mas se você colocar a calabresa crua na massa, ela solta gordura e a torta vira um banho quente. O segredo? Frite a calabresa em fatias finas até dourar bem. Depois, refogue com cebola até ela caramelizar. Espere esfriar. Assim, ela entra na torta com sabor, não com óleo. E a batata? Não amasse demais. Deixe textura. E se quiser, adicione um pouco de orégano na massa. Dá um toque italiano que ninguém espera. Já tentei com calabresa picante... e quase não comi. Acho que o equilíbrio está na versão suave, e em não exagerar na quantidade.

12º. Com bacalhau

Bacalhau com batata? Sim, por favor. Mas o bacalhau precisa estar bem dessalgado, e desfiado, não em pedaços grandes. Se estiver salgado demais, ele mata o sabor da batata. E o segredo? Não use apenas batata inglesa. Misture metade com batata-baroa. A textura fica mais cremosa. E o creme de leite? Sim, mas só uma lata. Se colocar mais, vira sopa. Já tentei com azeitonas verdes picadas... e achei que tinha feito uma torta de Natal. Não foi ruim. Só não era o que eu imaginava. Acho que o segredo é deixar o bacalhau brilhar, e a batata, apoiar.

13º. Com sardinha

Sardinha é um ingrediente que divide, mas quando bem tratada, conquista. O segredo? Escorra bem o óleo da lata, e se possível, dê uma enxaguada rápida. Depois, seque com papel toalha. Se não, a torta vira um banho de azeite velho. E a batata? Use ainda quente. Assim, ela absorve o sabor da sardinha sem competir. Já tentei com cebola roxa... e achei que tinha feito uma torta de taberna portuguesa. Não foi ruim. Foi até melhor. Acho que o segredo é não ter medo. A sardinha é forte, mas a batata é gentil, e juntas, se equilibram.

14º. Com legumes

Legumes na torta de batata não é só “versão saudável”. É uma oportunidade de cor e textura. Mas não jogue tudo cru na massa. Refogue pimentão, cenoura ralada e abobrinha primeiro, até ficarem macios, mas não moles. Se colocar cru, solta água e a torta vira mingau. E o segredo? Use legumes coloridos, mas em quantidade moderada. A batata ainda é a estrela. E se quiser, jogue um pouco de salsinha ou manjericão picado entre as camadas. Dá um frescor que surpreende. Já tentei com brócolis... e fiquei com cara de quem fez sopa. Acho que o segredo é escolher legumes que combinam com batata, e não competem.

E aí, qual dessas vai abrir o apetite? A de frigideira, pra um jantar rápido? A marguerita, pra surpreender alguém? Ou a de bacalhau, pra usar o que sobrou da ceia? Se fizer, me conta aqui nos comentários, se deu certo, se deu errado, ou se o Titan apareceu na cozinha de novo. Porque, no fim, a torta de batata não é sobre técnica. É sobre o que a gente faz com o que tem na geladeira, e com quem a gente quer dividir o prato.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:29

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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