17 Receitas de Massa de Empadão MAIS Inúmeras Versões Super Deliciosas E Muito Bem Estruturadas

  • Um dos segredos dessa receita maravilhosa, uma boa massa. Surpreenda-se com esse sabor
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Já tentou fazer uma massa de empadão e ela ficou dura como uma sola ou então se desfez toda na hora de abrir? Se sim, você não está sozinho. Esse é o ponto crítico que separa o amador do que sabe o truque.

Eu passei por isso também, até entender que o segredo não está só na receita, mas na temperatura dos ingredientes. A manteiga precisa estar fria, quase gelada, e as gemas também. É uma técnica que peguei da confeitaria, onde o frio é aliado para criar camadas e evitar que a gordura se incorpore demais. O resultado é uma massa que desmancha, mas segura o formato. A Daiane, que é minha crítica mais sincera (e brava, quando a comida não está boa), aprovou na primeira mordida.

A massa de empadão massa podre que está ali embaixo é a prova disso. Com apenas quatro ingredientes de nobreza, ela se transforma numa base crocante e derretente para qualquer recheio. É uma daquelas receitas que, quando você domina, muda completamente seu jogo na cozinha. Vamos descobrir como?

RECEITA DE MASSA DE EMPADÃO FÁCIL, SIMPLES: MASSA PODRE COM MARGARINA OU MANTEIGA, veja como fazer

Rendimento
1 empadão grande (28cm)
Preparação
20 min + gelar
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

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Só quatro coisas. A simplicidade às vezes assusta, mas é isso que faz essa massa funcionar. Todo o trabalho está na técnica, não na lista de compras.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 675 kcal 34%
Carboidratos Totais 62.5g 21%
   Fibra Dietética 2.3g 9%
   Açúcares 0.2g 0%
Proteínas 8.5g 17%
Gorduras Totais 42.8g 78%
   Saturadas 26.8g 120%
   Trans 1.2g 6%
Colesterol 95mg 32%
Sódio 390mg 17%
Potássio 85mg 2%
Ferro 2.8mg 16%
Cálcio 18mg 1%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alta Gordura: Rica em lipídios da manteiga/margarina
  • Vegetariana: Contém apenas ovos e laticínios
  • Fonte de Ferro: Da farinha de trigo enriquecida

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – 120% do VD em uma porção
  • Alta caloria – Consumir com moderação
  • Contém glúten (farinha de trigo) e ovos (gemas)
  • Insight: Margarina pode conter gordura trans - prefira manteiga para versão mais saudável

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma tigela grande. Coloca a manteiga gelada em pedacinhos dentro dela. Adiciona as duas gemas geladas também.
    Pedacinhos de manteiga são melhores que um tablete inteiro. Facilita na hora de misturar sem esquentar demais. Só corte com uma faca, nem precisa ser perfeito.
  2. Agora, usa um garfo ou uma espátula de silicone para começar a amassar e misturar a manteiga com as gemas. O objetivo aqui não é fazer um creme, mas sim uma pasta grossa e irregular, cheia de pedacinhos de manteiga ainda visíveis.
    Se suas mãos estiverem muito quentes, usa a espátula mesmo. O calor das mãos derrete a manteiga, e aí a massa perde o ponto. Já cometi esse erro, a massa ficou óleo puro.
  3. Adiciona o sal e mistura mais um pouco. Aí, começa a peneirar a farinha por cima dessa mistura. Não joga tudo de uma vez. Vai colocando cerca de um terço, mistura com a espátula, depois mais um pouco.
  4. Quando a farinha estiver toda incorporada e a massa começar a se soltar da tigela, está na hora das mãos. Mas com cuidado. Junta toda a massa e começa a amassar levemente, só o suficiente para formar uma bola única e homogênea.
    O ponto certo é quando a massa não está mais pegando nos dedos, mas também não está seca e quebradiça. Se parecer muito farinhenta, dá uma leve apertada. Se estiver grudando, polvilha um tiquinho de farinha na superfície.
  5. Não sove. Repito: não sove. Só amassa e modela. O segredo da massa podre são esses pedacinhos de manteiga sólida que vão criar camadas de gordura no forno, ficando crocante e quebradiça.
  6. Forma uma bola, achata um pouco e embrulha bem em filme plástico. Leva direto para a geladeira. Deixa descansar por pelo menos 30 minutos, mas uma hora é melhor. Enquanto isso, prepara o recheio que você quiser.
    Esse descanso é obrigatório. A massa relaxa, a manteiga fica firme de novo e fica muito, muito mais fácil de abrir depois. Pular essa etapa é pedir para a massa rasgar.

Depois de gelada, é só abrir com um rolo, forrar a forma, colocar o recheio e cobrir. Assa conforme a receita do seu recheio. Essa massa é a base para qualquer coisa, de frango a palmito.

O maior aprendizado com essa massa foi entender que menos é mais, e que a pressa é inimiga. Quando você respeita o frio dos ingredientes e o tempo de geladeira, o resultado é sempre uma massa que desmancha na boca, mas segura direitinho na forma. Virou minha opção padrão para qualquer torta salgada.

E você, qual vai ser o primeiro recheio? Frango com requeijão, ou algo mais ousado? Se tiver alguma dúvida na hora de abrir a massa ou uma dica de recheio infalível, passa aqui nos comentários para a gente trocar uma ideia. É sempre bom ver o que cada um inventa na cozinha.

Quanto tempo dura essa massa? Dicas de armazenamento

Essa massa de empadão é uma sobrevivente! Na geladeira, dura até 3 dias bem embrulhadinha no plástico. Se quiser guardar por mais tempo, pode congelar por até 2 meses - só lembre de descongelar na geladeira por 12 horas antes de usar. Uma vez assada, o empadão fica perfeito por 2 dias em temperatura ambiente (se é que vai durar tanto tempo sem ser devorado).

Modo economia: como fazer sem gastar rios de dinheiro

Margarina no lugar da manteiga já é uma boa economia, mas tem mais truques: compre farinha em pacotes grandes (sai mais barato), use ovos caipiras (geralmente custam menos que os de granja) e reaproveite as claras para fazer um merengue ou omelete. Já testei até com farinha de trigo mais simples e deu super certo - essa massa é democrática!

Os 3 pecados capitais da massa de empadão (e como evitar)

1. Massa muito úmida: acontece quando coloca toda a farinha de uma vez. Vai acrescentando aos poucos até chegar no ponto ideal - deve soltar das mãos mas não ficar seca.
2. Trabalhar demais a massa: o calor das mãos derrete a gordura. Use só as pontas dos dedos e pare quando estiver homogênea.
3. Pular o descanso na geladeira: essa hora é sagrada! A massa precisa descansar pelo menos 30 minutos para ficar crocante.

Trocas inteligentes para todos os gostos

• Sem glúten: substitua a farinha de trigo por mix sem glúten (funciona bem com 300g de farinha de arroz + 200g de polvilho doce)
• Vegana: troque as gemas por 1 colher de sopa de linhaça hidratada em 3 colheres de água (deixe 15 minutos antes de usar)
• Low carb: use 250g de farinha de amêndoas + 250g de queijo parmesão ralado (a massa fica mais úmida, precisa ajustar)
• Com manteiga clarificada: para quem não gosta do sabor forte da margarina

Elevando o nível: versão chef de cozinha

Quer impressionar? Substitua 50g da manteiga por banha de porco (dá uma crocância incrível) e acrescente 1 colher de chá de vinagre de maçã na hora de misturar as gemas - isso deixa a massa mais maleável. Para brilhar, pincele com gema + 1 colher de café de mel antes de assar. Fica lindo e gourmetizado!

O ponto crítico: quando parar de mexer?

Esse é o segredo que até minha esposa Daiane demorou pra pegar: a massa está no ponto quando você consegue formar uma bola que não gruda nas mãos, mas também não está quebradiça. Se apertar, deve voltar levemente ao formato original. Se grudar muito, acrescente farinha aos poucos. Se estiver seca, umas gotas de água gelada resolvem.

O que serve junto? Combinações matadoras

• Para empadão de frango: molho de pimenta caseiro e uma saladinha de folhas com limão
• Para versão carne: mostarda dijon e picles de pepino
• Para queijo e presunto: geleia de pimenta ou figo corta a gordura
• Bebidas: vinho branco seco para adultos ou suco de goiaba gelado para as crianças

7 variações malucas (a número 5 vai te surpreender)

1. Massa integral: substitua metade da farinha por farinha integral
2. Com ervas: misture 1 colher de sopa de ervas finas secas
3. Massa colorida: adicione 1 colher de chá de colorau ou curry em pó
4. Com queijo: acrescente 50g de queijo parmesão ralado
5. Versão doce: troque o sal por 2 colheres de açúcar e recheie com doce de leite
6. Com bacon: misture 50g de bacon picado e frito
7. Massa preta: use farinha de trigo com tinta de lula (perfeito para Halloween)

Sobrou massa? 3 ideias anti-desperdício

1. Faça mini empadinhas em forminhas de cupcake
2. Corte em tiras, asse e vire palitos de queijo (só polvilhar queijo antes)
3. Use como base para torta doce - recheie com banana e canela
Extra: a Daiane uma vez fez uns cookies salgados com as sobras e ficou bom pra caramba!

Perguntas que sempre me fazem

Posso usar liquidificador? Nem pensar! Vai esquentar a massa e deixar dura.
Por que minha massa ficou oleosa? Ou usou manteiga/margarina demais ou não incorporou bem a farinha.
Posso congelar a massa crua? Pode sim, mas deixe descongelar na geladeira por 12h antes de usar.
Preciso furar a massa antes de assar? Só se for sem recheio, senão pode vazar o caldo.

2 segredos que ninguém conta

1. A massa fica mais crocante se você assar direto na forma de ferro, não de alumínio
2. Se bater uma preguiça, pode sovar a massa dentro do saco plástico - menos sujeira e o mesmo resultado!

De onde vem essa maravilha?

A massa podre (sim, esse é o nome técnico!) tem origem na culinária portuguesa, mas ganhou personalidade brasileira com os anos. O nome "podre" não tem nada a ver com qualidade - vem do fato de ser tão rica em gordura que "quebra" facilmente. Nossas avós já sabiam: simples, mas infalível!

Quanto custa em calorias?

Cada porção de 150g da massa tem cerca de 675 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). É uma massa densa e calórica, mas calma - ninguém come empadão todo dia, né? Dá pra equilibrar usando recheios mais leves como frango desfiado com legumes. A minha versão favorita é com palmito e queijo - totalmente light (mentira, mas vale cada caloria).

Modo "tudo deu errado": como salvar sua massa

• Se a massa quebrou: amasse de novo com 1 colher de água gelada
• Se ficou muito mole: enrole em filme e deixe na geladeira por 1h
• Se grudou tudo: polvilhe farinha e use um rolo entre dois plásticos
• Se queimou embaixo: rale a parte de baixo com um ralador (juro que funciona!)

O casamento perfeito de sabores

Essa massa combina com tudo, mas tem umas duplas imbatíveis: o azedinho do limão no recheio de frango corta a gordura, o doce da cebola caramelizada fica incrível com carne, e o salgado do queijo com um toque de noz-moscada é clássico que nunca falha. Experimenta e me conta qual foi sua combinação favorita!

Sabia que...

• A margarina foi inventada no século 19 como alternativa barata à manteiga para o exército francês
• Empadões eram considerados comida de nobre na Idade Média
• Em Portugal, chamam de "massa tenra" ao invés de podre
• O maior empadão do mundo foi feito no Brasil em 2018, com 1,5 toneladas!

Completa a experiência: combinações irresistíveis para seu empadão

Depois de preparar aquela massa de empadão dourada e recheada, vem aquela dúvida: o que servir pra transformar isso num banquete? A gente te ajuda! Aqui vai uma seleção de pratos que casam perfeitamente, seja pra um almoço de domingo ou aquela reunião especial.

Pra acompanhar seu empadão

Arroz de forno com carne moída (receita aqui): Esse aqui é um clássico que nunca falha. O grão soltinho com aquele queijo gratinado faz dupla perfeita com o empadão.

Salada verde crocante: Um mix de folhas frescas com tomate cereja e uma vinagrete de limão siciliano. O contraste de temperaturas e texturas é genial.

Legumes assados: Abobrinha, berinjela e pimentões coloridos regados com azeite e alecrim. A Dai sempre pede essa versão quando fazemos empadão.

Doces que fecham com chave de ouro

Torta holandesa simples e fácil: Crocante, cremosa e com aquele toque de chocolate. A gente briga pelo último pedaço!

Bolo de fubá com laranja: Caseiro, fofinho e com o perfume cítrico que combina demais com massas.

Maçã do amor simples e fácil: Pra quem quer algo mais leve mas ainda assim especial. A crocância da calda é viciante.

Pudim de leite condensado: Clássico atemporal que nunca sai de moda. A textura sedosa é o ponto alto.

Bebidas: Goles refrescantes que combinam com todos os sabores

Cappuccino caseiro cremoso: Quando o empadão é no almoço de inverno, essa versão espumosa é nossa preferida.

Suco de maracujá natural: O azedinho equilibra a riqueza da massa. E ainda ajuda na digestão, diz a Dai.

Água aromatizada: Rodelas de limão, folhas de hortelã e gengibre. Refrescante e elegante pra servir em jarra.

E ai, qual combinação vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa também! Aqui o arroz de forno já entrou pro hall da fama das receitas que repetimos toda semana.

Agora que a base você já tem, explore essas variações incríveis de massa

Depois que você entende a lógica da massa podre — a manteiga gelada, a paciência na hora de sovar —, fica muito mais fácil se aventurar em outras versões. É como aprender a andar de bicicleta e depois descobrir que pode pegar estrada de terra, subir ladeira, até colocar aquela rodinha extra sabe? Separei umas receitas de outros cozinheiros que testei e gostei bastante. Cada uma tem uma personalidade, um truque diferente. Dá uma olhada.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Banha e creme de leite: a dupla da tradição

autor: Receitas do Will

Se você quer aquele sabor de empadaria de bairro, de mesa de vó, essa combinação é o caminho. A banha dá uma crocância única e o creme de leite traz a maciez. O maior erro que essa receita evita é a massa ficar seca. A umidade do creme de leite garante que ela fique quebradiça, mas não farelenta.

Uma dica que peguei do vídeo e sempre uso: trabalhar a massa o mínimo possível depois de adicionar o líquido. Só até incorporar. Se sovar demais, aí sim ela pode endurecer. O resultado é uma massa amarelinha, cheirosa, que já promete uma recheada generosa.

3º. Liquidificador: a salvação dos dias sem paciência

autor: DiaDeCozinha

Tem dia que a vontade de comer um empadão caseiro bate, mas a perspectiva de ficar cortando manteiga com farinha parece uma missão impossível. Para essa ocasião específica, essa receita é uma mão na roda. Jogar tudo no liquidificador parece heresia, eu sei. Mas funciona. A massa fica homogênea rápido e é só esticar.

Claro, a textura é um pouco diferente da massa podre tradicional, menos esfarelada, mais uniforme. Mas para um lanche rápido de tarde, com um recheio de frango bem temperado, resolve demais. As vezes praticidade ganha, né não?

4º. Gordura vegetal: o segredo da maciez garantida

Contrariando o que geralmente se pensa, massa de empadão não precisa ser só com manteiga ou banha. A gordura vegetal, daquela mesma que a gente usa em outros tipos de massa, dá uma maciez incrível. A massa fica bem lisa de trabalhar, não rasga fácil na hora de forrar a forma, e assa com uma cor dourada uniforme.

É uma boa pra quem está começando e tem medo de lidar com a massa podre mais tradicional. Menos chance de errar. E o sabor fica neutro, deixando o recheio brilhar. Já experimentou fazer assim?

5º. Com maionese: o ingrediente surpresa que dá liga

Confesso que fiquei meio desconfiado da maionese na massa. Mas aí testei e a reação que ela sempre provoca é: "nossa, como ficou macia!". A maionese já tem óleo e ovo, então ela age como um emulsificante natural, deixando a massa úmida e com uma textura muito agradável. É uma adaptação inteligente pra quem não quer usar manteiga ou banha.

Cuidado só com o sal, porque a maionese já é temperada. Eu costumo colocar bem pouco sal extra, só um pitadinha mesmo. Fica perfeita para empadinhas pequenas, aquelas de uma mordida só.

6º. Banha de porco pura: a receita mais antiga e saborosa

Essa aqui é raiz. Só farinha, banha, ovo e sal. A banha de porco de boa qualidade, não aquela refinada sem graça, faz uma diferença absurda no sabor. Ela deixa a massa com um gostinho levemente salgado e uma crocância que é única. É a receita que brilha num almoço de domingo, com um recheio de frango com palmito.

Aprendi que a banha também precisa estar fria, igual a manteiga. E que é melhor incorporar com as pontas dos dedos, rápido, pra não aquecer com o calor da mão. Quando você acerta, a massa fica espetacular, daquelas que desmancha ao toque do garfo.

7º. Com óleo: a opção mais econômica e simples

Para os dias de vacas magras, ou quando você simplesmente não tem nenhuma outra gordura em casa, o óleo salva. A massa fica mais parecida com uma massa de torta, sabe? Menos esfarelenta, mais elástica. O lado bom é que ela não resseca fácil, então se você precisar guardar na geladeira antes de assar, ela ainda vai bem.

Não espere a mesma riqueza de sabor de uma com manteiga, mas como base para um recheio bem saboroso, funciona muito bem. É a solução da emergência que vira coringa.

8º. Fit low carb: para matar a vontade sem sair da dieta

Essa receita resolve um problema clássico de quem está de dieta: a saudade de uma comida caseira e quentinha. Usando farinhas como a de amêndoas ou de coco, e um adoçante que vai bem em massas salgadas, você consegue uma base crocante que segura um recheio. A textura é diferente, mais densa, e o sabor tem um toque adocicado natural das oleaginosas.

É importante seguir as medidas direitinho, porque essas farinhas não se comportam como a de trigo. Mas quando dá certo, é uma satisfação enorme poder comer um empadão sem culpa. Vale o teste.

9º. Com Qualy: a simplicidade que funciona

Margarina pura, como o Qualy, é outro caminho. A massa fica bem fofinha e leve, quase como um biscoito mais consistente. É uma opção bem prática porque a margarina já está macia na temperatura ambiente, então você mistura tudo rápido. A dica não óbvia que aprendi é: não precisa colocar sal, a margarina já tem.

Fica bom para empadões pequenos, de festa. Ela não fica pesada e combina com recheios mais leves também, como de legumes. Uma versão descomplicada que sempre dá certo.

10º. Sem ovo: para alergias e improvisos

Acredita que eu só fui testar uma massa sem ovo quando faltou o ingrediente em casa? Pois é, e fiquei surpreso. A função do ovo na massa podre é dar liga e cor. Sem ele, você precisa de um pouco mais de líquido — água gelada ou até leite — e a cor fica mais pálida. Mas a textura ainda fica boa, quebradiça na medida.

É uma receita que eu guardo para duas situações: quando tem alguém com alergia visitando, ou para aqueles domingos em que você só descobre que não tem ovos na hora H. Salva demais.

11º. Grão de bico: a base proteica e sem glúten

Essa é das mais criativas que já vi. A massa é feita com a farinha de grão de bico, ou com o grão cozido e processado. O resultado é uma massa com sabor terroso, nutritiva e que naturalmente não tem glúten. Ela é mais úmida e delicada de manusear, então o truque é untar bem a forma e talvez até usar forminhas de papel.

Fica incrível com recheios vegetarianos, como espinafre com ricota. É uma quebra total de paradigma, mas que vale a pena pelo sabor diferente e pelos benefícios. Já pensou em experimentar?

12º. Integral: o toque saudável sem perder a essência

Trocar a farinha branca pela integral não é só jogar um ingrediente no lugar do outro. A farinha integral absorve mais líquido, então você precisa ajustar a quantidade de gordura ou de água. Essa receita faz esse ajuste direitinho. A massa fica com uma cor marrom clara, um sabor mais encorpado e uma textura levemente mais granulada.

É bem gostosa e traz aquela sensação de estar comendo algo mais nutritivo. Combina perfeitamente com recheios como frango com legumes ou cogumelos. Uma versão para o dia a dia que eu adotei aqui em casa.

13º. Iogurte natural: a maciez com um toque ácido

O iogurte natural é um coringa subestimado. Na massa, ele faz o papel do líquido e ainda adiciona uma leve acidez que corta a gordura, deixando o conjunto mais equilibrado. A massa fica super macia e fácil de abrir, quase não racha.

Prefiro usar o iogurte natural sem sabor mesmo, o grego fica muito denso. E uma lembrança que ela desperta é de um empadão que a Daiane fez para um piquenique, ficou tão boa que acabou antes da salada. É uma receita que parece simples, mas o resultado é sempre acima da média.

14º. Vegano: sem nada de origem animal, mas com todo o sabor

Fazer uma massa podre vegana é um desafio interessante, porque você precisa substituir a manteiga e os ovos. Essa receita usa uma combinação de óleo vegetal e uma pitada de vinagre ou limão para dar a acidez que ajuda na textura. Fica uma massa mais compacta, que precisa ser bem distribuída na forma com as mãos, não dá pra esticar com o rolo tradicional.

O sabor é bom e a proposta é ótima para incluir todo mundo. Com um recheio de palmito, como sugerem, fica uma combinação perfeita. É uma adaptação que funciona e quebra muitos preconceitos.

15º. Na batedeira: para quantidades maiores e mais homogêneas

Quando eu preciso fazer um empadão grande, para muitas pessoas, usar a batedeira com o gancho é uma maravilha. Ela incorpora a gordura na farinha de um jeito uniforme, sem aquecer a massa com as mãos. O ponto é parar assim que formar uma farofa úmida, antes de virar uma bola.

É muito mais prático e o resultado é consistente. Essa receita é ótima para quem quer começar a vender, ou para festas em família. A massa fica linda, toda igual. Uma dica de especialista que ainda comete erros: não acelera demais a batedeira, senão a massa esquenta e a gordura derrete. Vai no ritmo médio.

16º. Light: a versão com menos calorias, mas ainda aconchegante

Aveia no lugar da farinha de trigo, leite desnatado... parece estranho, mas jura que fica bom. A massa fica mais úmida e não vai ficar com aquela crocância da massa podre clássica. Ela é mais parecida com uma base de torta mesmo. O sabor é suave e combina com recheios leves, como frango com ervas.

É para quem quer reduzir as calorias mas não abrir mão da experiência de um empadão quentinho. Não é a mesma coisa, é verdade, mas é uma versão gostosa que atende a um propósito específico. As vezes é isso que a gente precisa.

17º. A que derrete na boca: a busca pelo ideal

No fim das contas, é isso que todo mundo quer, né? Uma massa que se desfaça ao toque do garfo, sem esforço. Essa receita com apenas quatro ingredientes foca nisso. O vídeo tem dicas preciosas sobre o ponto da farofa antes de ir ao forno, que faz toda a diferença entre uma massa boa e uma excepcional.

Particularmente, acho que o segredo está em não medir esforços na hora de manter tudo gelado e em sovar com delicadeza. É quase uma meditação. Quando você consegue, o elogio é certo. É a receita que eu mais gosto de fazer quando quero realmente impressionar, ou presentear alguém.

E então, qual dessas te deu mais vontade de experimentar? Tem desde a mais tradicional até a mais maluca, cada uma com sua vantagem. O legal da cozinha é essa possibilidade de escolha, de adaptar ao que você tem e ao que você precisa na hora.

Se fizer alguma, deixa aí nos comentários como você se saiu com a receita, se descobriu algum truque novo. Adoro trocar essas ideias. Bora colocar a mão na massa?

Última modificação em Domingo, 07 Dezembro 2025 19:05

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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