Receita com Tomate: O Segredo que Vai Te Surpreender

  • Use aquele tomate que está na sua geladeira para fazer um prato incrível
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Teve uma época, não muito tempo atrás, que eu abria a geladeira e via os tomates quase passando do ponto. Aí, quase por obrigação, fazia um molho qualquer. Até que uma tarde, meio sem querer, deixei ele cozinhar por mais tempo, numa temperatura mais baixa. O resultado foi uma transformação. Aquele molho simples, que só servia pra acompanhar massa, virou um negócio tão encorpado e doce que a Daiane até perguntou se eu tinha colocado creme de leite. A lição foi clara: o segredo não está na quantidade de ingredientes, mas no respeito ao tempo do fogo.

Depois desse dia, passei a estudar mais a fundo. Em cursos que fiz, sempre batiam na tecla do "aprumo" do molho, que é justamente essa redução lenta que concentra o sabor. A pia de quartzo branco aqui de casa já testemunhou kilos de tomate sendo escaldados, descascados e transformados. E digo com confiança: fazer um molho de tomate caseiro desses é uma das experiências mais gratificantes na cozinha. O cheiro que toma o apartamento é pura promessa de uma refeição especial.

A receita que vou te passar abaixo é a base, a alma do negócio. Ela é simples, mas carrega todo esse aprendizado. Com ela pronta, você tem um coringa para massas, para assar frango, para engrossar um caldo. É pura nobreza em forma de comida. Bora para o fogão?

Receitas com Tomate: Molho de Tomate Caseiro Simples e Fácil, Saiba como fazer

Rendimento
Cerca de 600ml
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Para o Molho:

Essa é uma daquelas receitas que faz você parecer um chef sem gastar quase nada. Dá pra fazer com tomates que estão no limite da validade na sua fruteira, e o resto você provavelmente já tem em casa. A única coisa que não pode economizar é o tempo de cozimento, combinado?

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 85 kcal 4%
Carboidratos Totais 10.5g 4%
   Fibra Dietética 2.8g 10%
   Açúcares 7.2g 14%
Proteínas 2.1g 4%
Gorduras Totais 4.2g 5%
   Saturadas 0.6g 3%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 300mg 13%
Potássio 480mg 10%
Vitamina C 28mg 31%
Vitamina A 125µg 21%
Licopeno 9.5mg -

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Baixa Caloria: Ideal para dietas de redução
  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente livre de glúten
  • Alto em Fibras: Bom para digestão
  • Rico em Vitaminas: Vitamina C e A

Alertas & Alérgenos

  • Açúcar adicionado – Diabéticos devem moderar
  • Insight: Rico em licopeno, antioxidante importante para saúde cardiovascular
  • Acidez natural pode afetar pessoas com sensibilidade gástrica

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a Base:

  1. Lave bem os tomates, corte cada um ao meio e tire aquele cabinho branco do centro. Não precisa descascar agora. Coloque tudo no liquidificador, junte a meia xícara de água e bata até ficar bem líquido. Vai parecer um suco grosso. Reserve essa mistura.
  2. Pegue uma panela que seja boa para cozimento lento, funda de preferência. Leve ao fogo médio e aqueça o óleo ou azeite. Adicione a cebola picada com uma pitadinha de sal. Essa pitada ajuda a cebola a suar e ficar transparente mais rápido, sem queimar. Mexa de vez em quando.
  3. Quando a cebola estiver bem murcha e começando a ficar dourada nas bordas, adicione o alho picado. Cuidado pra não queimar o alho, hein? Um minuto, mexendo sempre, já é suficiente. O cheiro que sobe nessa hora já é um espetáculo.

O Cozimento que Transforma:

  1. Agora vem a magia: Despeje o tomate batido do liquidificador na panela. Cuidado com os respingos. Misture bem para incorporar com a cebola e o alho. Tempere com sal e pimenta do reino a gosto. Aqui eu sou generoso com a pimenta.
  2. Deixe o molho começar a ferver, então abaixe o fogo para baixo. Tampe a panela, mas deixe uma frestinha. Isso é importante. Deixe cozinhar por uns 20 a 25 minutos. A regra é mexer a cada 5 ou 6 minutos para não grudar no fundo. Você vai ver o molho mudar de cor, ficar mais escuro e começar a reduzir, ficando encorpado. É exatamente isso que a gente quer.
  3. Passado o tempo, prove. Tá bom de sal? A acidez ainda está muito presente? É hora do truque: adicione a colher de açúcar e mexa bem. Cozinhe por mais 2 minutinhos sem tampa. O açúcar não deixa doce, só tira a aresta ácida e deixa o sabor do tomate redondo. Você vai perceber a diferença na hora.
  4. Desligue o fogo. Só agora é a hora do manjericão. Se você tem folhas inteiras, basta amassá-las rapidamente com as mãos para soltar o aroma e jogar por cima do molho quente. Se picou, misture. O calor residual vai perfumar tudo sem cozinhar a erva, que perde a graça se ferver.

Pronto. Pode usar na hora com um espaguete al dente, guardar na geladeira por uns 5 dias ou congelar. Quando congelo, costumo por em potinhos de vidro de 200ml, aí descongelo só o que vou usar. Já salvou muitas jantas de última hora por aqui.

É isso. Parece simples, e é, mas o resultado tem um gosto de coisa feita com cuidado. A Daiane até hoje brinca e pergunta se eu não escondi um segredo, mas o segredo é só não ter pressa. Deixar o fogo baixo fazer seu trabalho transforma um punhado de tomates em algo que realmente vale a pena.

E aí, se aventurou no molho? Conte nos comentários como ficou o seu. Usou pra massa, pra um frango assado, ou teve outra ideia? Eu adoro ler essas adaptações. E se tiver alguma dúvida no passo a passo, é só perguntar. Bora trocar uma ideia ali embaixo!

Quanto tempo dura esse molho? Dicas de armazenamento que salvam

Na geladeira: 5 dias em pote hermético (se durar tanto, né?). Congelador: até 3 meses - eu costumo dividir em porções menores pra só descongelar o necessário. Uma vez a Daiane esqueceu um pote no fundo do freezer por 6 meses... ainda tava bom, mas não recomendo arriscar!

Trocas inteligentes pra quando o desespero bater

• Sem tomate fresco? Use 2 latas de tomate pelado (400g cada) + 1/2 xícara a menos de água
• Açúcar pode virar 1 colher de mel ou até 1 cenoura ralada (sim, sério!) pra cortar a acidez
• Manjericão fresco por 1 colher de sopa do seco (mas perde um pouco o frescor)
• Óleo comum por azeite extravirgem - muda totalmente o perfil de sabor, fica mais mediterrâneo

3 erros que já cometi (pra você não repetir)

1. Não tirar a pele do tomate: deixa o molho com textura arenosa. Se tiver paciência, escalde os tomates 1 minuto em água fervente antes de bater
2. Queimar o alho: ele frita em segundos! Coloque só quando a cebola já estiver quase pronta e fique de olho
3. Excesso de água: se depois de 20 minutos o molho ainda estiver ralo, deixe sem tampa por mais 5-10 minutos

Hack secreto de restaurante italiano

Joga 1 colher de manteiga gelada no molho na hora de desligar o fogo. Parece maluquice, mas dá um brilho e cremosidade que não tem igual. O chef Massimo Bottura ensina esse truque - já testei e é game changer!

Versões para todo tipo de dieta

Low carb: troca o açúcar por 1/2 colher de xilitol ou eritritol
Sem glúten: já é naturalmente safe! Só cuidar com o que for servir junto
Vegano: tá de boa, só garantir que o açúcar seja orgânico (alguns usam osso animal no refinamento, sabia?)
Paleo: troca o óleo comum por banha ou óleo de coco

O que serve com esse molho? Ideias além do óbvio

Claro que fica perfeito com macarrão, mas bora inovar:
- Polenta cremosa (meu preferido)
- Berinjela assada pra versão low carb
- Ovo pochê em cima vira um shakshuka brasileiro
- Torradinhas de pão italiano pra molhar (perigo: viciante!)

5 formas de transformar esse molho básico

1. Arrabbiata: acrescente 1 pimenta dedo-de-moça picada com sementes
2. Bolonhesa fake: refogue 200g de carne moída antes do tomate
3. Versão cremosa: bata com 2 colheres de ricota ou requeijão no final
4. Molho rosa: misture com 1/4 xícara de creme de leite
5. Puttanesca: azeitonas pretas, alcaparras e anchovas (pra quem é corajoso)

O ponto exato do molho (ninguém fala disso!)

O segredo tá na textura: quando você passar a colher no fundo da panela e o molho demorar 2 segundos pra fechar o caminho, tá no ponto. Se ficar muito tempo, vira pasta. Se fechar rápido, ainda tá ralo. Na dúvida, erre pro lado mais líquido - sempre dá pra apurar depois!

Fazendo o molho render mais (modo crise)

• Usa tomates bem maduros (geralmente mais baratos)
• Substitui 1/3 dos tomates por abóbora cabotiá - fica incrível e ninguém percebe
• Congela em forminhas de gelo pra usar só o necessário
• Aproveita os talos do manjericão: lava bem e joga na panela, tira antes de servir

Elevando o nível com 1 ingrediente só

Um truque de ouro: substitua a água por caldo de legumes caseiro. Ou, se quiser gastar um pouco mais, compre tomates San Marzano (aqueles italianos enlatados). A diferença de sabor é absurda - parece que você virou chef de repente!

De onde vem essa receita?

O molho de tomate como conhecemos surgiu só no século 18 na Itália - antes disso, os europeus achavam que tomates eram venenosos! A versão básica com alho, cebola e manjericão é típica da região da Campânia, mas cada nonna tem seu segredo. A minha versão é adaptada da receita que aprendi com um amigo napolitano - ele jurou que me mataria se eu contasse o truque da manteiga, então... ops!

2 coisas que ninguém te conta sobre molho de tomate

1. Frigideira antiaderente: se seu molho sempre gruda no fundo, usa uma panela de ferro ou inox - o ácido do tomate reage com o teflon
2. Efeito vinho tinto: uma colher de vinho na panela antes de colocar o tomate dissolve os resíduos de óleo e cria um sabor complexo (tipo deglaçar, mas mais chique)

SOS: salvando o molho desastre

Muito ácido: além do açúcar, tira o amargor com 1/2 colher de bicarbonato (cuidado com a espuma!)
Queimou o fundo: NÃO MEXA! Transfira o que dá pra salvar pra outra panela sem raspar o fundo
Ficou aguado: dissolve 1 colher de maisena em água fria e mistura no molho fervendo

Perguntas que sempre me fazem

Precisa coar? Só se quiser molho super liso (eu gosto da textura rústica)
Pode bater no mixer? Pode, mas cuidado pra não virar espuma
Por que meu molho fica alaranjado? Tomates pouco maduros - escolha os mais vermelhos
Congela bem? Melhor que muita gente por aí! Só deixe esfriar antes de vedar

Curiosidade histórica nerd

O primeiro registro de molho de tomate na Itália é de 1692, mas só virou febre quando o cozinheiro Antonio Latini resolveu adicionar... peixe! Hoje a versão mais famosa é a napolitana, que leva só tomate, alho e manjericão. E olha que legal: em Nápoles, chamam o molho de "sugo" (que significa "suco") quando é mais líquido, e "passata" quando é mais grosso.

E aí, bora fazer esse molho?

Conta pra mim nos comentários como ficou seu molho! Inventou alguma variação? Descobriu um truque novo? Aqui em casa a Daiane sempre coloca azeitonas pretas na versão dela - eu reclamo, mas no fim sempre como tudo. Combinado: eu conto meus erros se você contar os seus!

Agora, se você já domina o molho base, bora ver como esse mesmo tomate pode virar praticamente qualquer coisa.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Tomate Recheado: A Salada Que Virou Prato Principal

Autor: Receitas da Josi

Confesso que antigamente eu subestimava o tomate recheado. Achava que era só um enfeite de salada. Até o dia em que, com a geladeira meio vazia, resolvi encher um tomate bem generoso com o que tinha: um pouco de frango desfiado, aquela ricota que ia vencer e umas azeitonas picadas. Levei ao forno só pra esquentar, mas a mágica aconteceu: o tomate ficou macio, o recheio cremoso, e aquele simples lanche virou um jantar digno de aplausos. A dica que ficou foi usar tomates carnudos, sabe? Aqueles que dão pra escavar bem sem furar o fundo. É uma receita que resolve aquele problema clássico: "o que faço com essas sobras na geladeira?".

E o melhor é que fica lindo na mesa. Já fiz para receber visitas de última hora e sempre salvou a situação. A pessoa acha que você se dedicou horas, quando na verdade foi quase uma montagem criativa. Tenta aí e me conta depois.

3º. Tomate Verde Frito: Crocante Por Fora, Azedinho Por Dentro

Autor: Receitas da Josi

Se você só conhece tomate verde em conserva, prepara-se para uma experiência totalmente diferente. Frito, ele fica com uma crosta dourada incrível e a acidez dele diminui, ficando quase adocicada — é um contraste de textura e sabor que prende qualquer um. Uma vez, comprei um saco de tomates verdes achando que eram maduros, e em vez de me desesperar, lembrei dessa receita. Virou um petisco que sumiu em minutos.

O segredo, pra mim, está na paciência na hora de empanar. Passe bem na farinha de trigo primeiro, pra secar a superfície, aí no ovo e por fim na farinha de rosca com a de milho. Se pular a primeira farinha, a capa não gruda direito e desmancha na frigideira. Fica a dica! É perfeito pra acompanhar um arroz com feijão simples ou até como uma "isca" diferente para começar o almoço.

4º. Sopa de Tomate: Conforto Puro que Engana pela Simplicidade

Tem coisa mais reconfortante que uma sopa quentinha? Essa de tomate, em particular, é um abraço em forma de comida. O que eu gosto nessa versão é que ela não leva creme de leite para ficar cremosa — a textura vem dos próprios tomates assados e batidos. Fica leve, mas ao mesmo tempo satisfatória. Fiz num domingo chuvoso aqui em casa e até o Titan, que é enjoado, ficou olhando com interesse — mas pra cachorro, nem pensar, claro.

Aqui vai um toque que faz diferença: assar os tomates e os vegetais com um fio de azeite antes de levar ao liquidificador. Isso carameliza os açúcares naturais e dá uma profundidade de sabor que só cozinhar na água não dá. Parece um passo a mais, mas juro que vale cada minuto. Você vai ver.

5º. Suco de Tomate: O Clássico que Todo Mundo Esquece que Existe

Não é só para Bloody Mary, não. Um suco de tomate bem feito, gelado, com uma pitada generosa de pimenta do reino e suco de limão, é a melhor coisa para começar o dia ou refrescar a tarde. Parece estranho? Eu também achava, até provar um feito na hora. A chave é usar tomates bem maduros e doces, e coar bem para ficar liso. A sensação é de estar tomando um refresco que, de quebra, faz um bem danado.

É daquelas bebidas que despertam memória afetiva, me lembra lanches de infância na casa de amigos. E olha, se você tem enjoos matinais ou aquele mal-estar depois de comer algo muito gorduroso, experimenta um copo desse. Tem quem jure de pés juntos que ajuda — e faz sentido, pela acidez equilibrada. Beba logo depois de fazer, que é quando o sabor está mais vivo.

6º. Macarrão com Molho Caseiro: O Ritual que Nunca Falha

Depois que você aprende a fazer um molho de tomate caseiro de verdade, a versão de pacote perde completamente a graça. Não tem comparação. Cozinhar o macarrão, escorrer, e misturar naquela panela com o molho ainda fumegante… é um ritual simples que traz uma satisfação enorme. A Daiane sempre brinca que é nessa hora que o apartamento cheira a "casa de verdade".

Um erro comum que eu cometia era jogar o molho por cima da massa já no prato. Não faça isso! O ideal é finalizar a massa na panela do molho, com um pouco da água do cozimento. Essa água amilácea ajuda a emulsificar, deixando o molho mais cremoso e grudado em cada fio de espaguete. Parece detalhe, mas é o que separa um prato bom de um excelente.

7º. Tomate Seco Caseiro: Paciência que Vale Ouro

Já pensei que fazer tomate seco em casa era coisa de restaurante fino. Que nada. É mais sobre paciência do que técnica. Você corta, tempera e deixa o forno fazer seu trabalho em fogo baixíssimo. O resultado é um concentrado de umami, doce e ácido ao mesmo tempo, que transforma qualquer torrada ou massa simples em algo especial.

A minha dica é: não jogue fora o azeite que sobra depois de armazená-los. Aquele óleo fica impregnado do sabor do tomate e dos temperos, é puro ouro líquido para regar uma bruschetta ou até para começar a refogar um alho. Zero desperdício e máximo sabor. Demora um pouco, mas quando você abre o pote e sente aquele aroma, percebe que o tempo foi um ingrediente a mais.

8º. Risoto de Tomate Seco: Cremosidade que Conquista na Primeira Colherada

Risoto assusta muita gente, eu incluso já tive medo. Aquele negócio de ficar mexendo sem parar… Mas a verdade é que é mais terapêutico que difícil. E quando você junta a cremosidade do arroz arbóreo com a potência do tomate seco, cria um prato que impressiona qualquer convidado. A primeira vez que acertei o ponto, ficamos em silêncio comendo, só trocando olhares de "nossa, ficou bom mesmo".

O pulo do gato aqui, além de usar um bom caldo quente, é acrescentar o tomate seco picado bem no final, para manter um pouquinho da textura. E o vinho branco no começo, não pode pular. Ele dá uma acidez que corta a riqueza do queijo e equilibra tudo. Parece frescura, mas não é.

9º. Salada de Tomate: O Clássico que Pede um Toque Pessoal

Pode parecer a coisa mais simples do mundo, mas uma salada de tomate bem feita é arte. Já errei muito nela, viu? Cortar fatias muito finas que viram uma papa, temperar na hora de servir e o sal não penetra… O que aprendi é que o tomate gosta de tempo. Corta em pedaços bons, tempera com sal grosso um pouco antes, deixa ele suar e soltar o próprio molho. Aí sim você acrescenta o azeite e o ácido (limão ou vinagre).

E manjericão fresco faz uma diferença absurda. Se não tiver, um orégano seco de boa qualidade já ajuda. Essa salada nunca é só um acompanhamento, ela é parte vital do prato, que refresca e limpa o palato. Faz sempre, nem que seja só pra você.

10º. Molho para Churrasco: O Toque Caseiro que Faz a Diferença na Brasa

Em um churrasco, o molho de tomate caseiro é aquele detalhe que separa o anfitrião que se importa do que só joga a carne no fogo. E não é nada complicado. É basicamente um molho mais encorpado, com um kick de pimenta, que fica ali do ladinho pra quem quer dar uma incrementada. Uma vez, em um churrasco de prédio, levei um potinho desse e foi o primeiro a acabar, deixando os molhos industrializados pra trás.

A dica é usar pimenta dedo-de-moça sem semente para dar calor sem ser agressivo, e bater no liquidificador com a cebola bem picada para ficar liso. Se sobrar, guarda na geladeira que dura uns bons dias. Ele também fica incrível em sanduíches de carne assada, só um lembrete.

11º. Patê de Tomate: Para Espalhar Felicidade no Pão

Patê parece coisa de ocasião especial, mas devia ser item básico na geladeira. Esse de tomate, principalmente, é versátil pra caramba. Passa no pão torrado do café, vira recheio de um sanduíche natural, ou até um dip para legumes crus. A textura cremosa e o sabor marcante conquistam na hora.

O segredo para ficar com a cor bonita e o sabor intenso é usar tomates bem maduros e, se possível, assá-los um pouco antes de bater. Isso concentra o sabor e remove o excesso de água, evitando que o patê fique aguado. Ah, e capricha nas ervas frescas no final, que fica com um perfume maravilhoso.

12º. Tomate Recheado com Ovo: A Combinação Poderosa (e Econômica)

Essa é pra quem busca uma refeição nutritiva, super proteica, mas que não pesa no bolso. O ovo cozido já é completo, dentro de um tomate assado então, vira uma refeição redonda. Fica lindo no prato e sacia demais. Perfeito para um jantar leve depois do treino ou para um almoço rápido durante a semana.

O que eu faço para não errar: cozinho o ovo até ficar no ponto que gosto (eu prefiro a gema mais no meio), deixo esfriar pra descascar com facilidade. Enquanto isso, escavo o tomate e tempero a cavidade com um pitadinha de sal e pimenta. Depois é só encaixar o ovo e levar ao forno, só para aquecer e amaciar o tomate. Rápido, fácil e infalível.

13º. Tomate Recheado com Ricota: Cremosidade Leve e Sofisticada

A ricota tem o poder de deixar qualquer recheio mais interessante sem pesar. Ela absorve bem os temperos e fica com uma cremosidade suave, quase aérea. Quando você coloca dentro de um tomate e gratinha com um queijo ralado por cima… nossa, é um espetáculo de sabor e textura. Parece prato de restaurante vegetariano chique.

Para a ricota não ficar sem graça, amasse bem com um garfo e misture com coisas que dão crocância e sabor: castanhas picadas bem fininho, passas umedecidas (confia, fica ótimo), ou até pedacinhos de azeitona. Essa variação de texturas dentro da maciez do tomate é o que faz a mágica. Ideal para quando você quer impressionar sem muito trabalho.

14º. Molho de Tomate com Creme de Leite: O Abraço Creme que Todo Mundo Ama

Às vezes a gente só quer um molho cremoso, reconfortante, que não exige muita análise. Esse é a definição disso. A acidez do tomate é suavizada pelo creme de leite, criando uma harmonia que agrada desde criança até o paladar mais exigente. É o meu coringa para massas em dias frios ou quando preciso de uma comida que acalme.

Só um cuidado importante: nunca, nunca ferva o molho depois de adicionar o creme de leite. Ele pode talhar. O ideal é desligar o fogo, esperar a fervura baixar, aí misturar o creme. Mexe bem e já está pronto para servir. Simples assim, mas faz toda a diferença no resultado final.

15º. Bolo de Tomate: A Surpresa Doce que Vai te Conquistar

Bolo de tomate parece estranho, eu sei. A primeira vez que ouvi, também torci o nariz. Mas pense no tomate como uma fruta doce e úmida, que vai deixar o bolo macio por dias, com um sabor único e levemente adocicado que combina perfeitamente com canela e noz-moscada. É uma daquelas receitas de fazenda, antiga, que surpreende pela delicadeza.

Faça para o café da tarde e veja as reações. A maioria das pessoas não vai adivinhar o ingrediente secreto. A minha dica é usar o tomate batido no liquidificador, bem lisinho, e peneirar a farinha com os especiarias. Fica um bolo úmido, com uma crosta de açúcar por cima que é de outro mundo. Diferente e maravilhoso.

16º. Bruschetta: A Simplicidade Italiana que Nunca Falha

Prato mais fácil do mundo e um dos mais gostosos. É sobre ingredientes de qualidade e um preparo que respeita eles. Pão italiano tostadinho, alho esfregado na quentura, tomate fresco picado na hora, manjericão e um azeite bom. Não tem como errar. É a entrada perfeita para qualquer jantar, porque abre o apetite sem encher.

O que eu aprendi é que o tomate para bruschetta deve ser picado bem na hora de montar, e você deve retirar as sementes e aquele gel interno com as pontas dos dedos. Só a polpa firme. Por quê? Para a torrada não ficar encharcada e perder o crocante. Parece trabalho à toa, mas dois minutos a mais fazem uma diferença brutal no resultado final. Experimenta!

17º. Shakshuka: Ovos Pochê no Paraíso do Molho de Tomate

Se você nunca fez um Shakshuka, está perdendo uma das formas mais gostosas (e visualmente lindas) de comer ovos no café da manhã ou no brunch. Ovos cozinhando delicadamente em um molho de tomate apimentado, perfumado com cominho e páprica… é um prato que aquece a alma. A primeira vez que comi, pensei "onde esteve a minha vida toda?".

O grande truque é fazer covinhas no molho com uma colher antes de quebrar os ovos dentro. E tampar a panela! O vapor vai cozinhar a parte de cima dos ovos, deixando as claras firmes e as gemas ainda cremosas. Sirva direto na panela, com pães para mergulhar. É uma experiência compartilhada deliciosa, que sempre rende elogios. Sério, coloca na lista.

E aí, qual delas vai ser a primeira a testar? Eu fico dividido entre o shakshuka para um domingo relaxado e o tomate recheado com ricota para impressionar. Mas todas têm seu momento, né? Se fizer alguma, volta aqui nos comentários do Sabor na Mesa e me conta como foi a sua aventura — adoro trocar ideias e saber das adaptações que cada um faz na cozinha!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 10:22

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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