15 Receitas de Mungunzá Doce E Salgado E Modos de Fazer Incríveis Para Você Experimentar Com a Família

Não há nada melhor do que uma comidinha saborosa, não é verdade? Aprenda a fazer o melhor da culinária na sua cozinha.
15 Receitas de Mungunzá Doce E Salgado E Modos de Fazer Incríveis Para Você Experimentar Com a Família
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Milho pra canjica de molho da noite pro dia parece promessa que a gente nunca cumpre, eu sei. Mas esqueci uma vez, deixei só umas três horinhas, e o resultado foi um grão que não amoleceu nem com 40 minutos na pressão. Fracasso total.

Daí em diante, virou lei na minha cozinha: o molho longo, de pelo menos 8 horas, é não negociável. É a única forma de garantir aquela textura cremosa por dentro, mas ainda com uma leve "al dente" que segura o caldo doce. A combinação do leite de coco com o pau de canela e cravo, aliás, é algo que aprendi observando receitas tradicionais do nordeste, e faz toda a diferença pra criar profundidade no sabor.

Se você quer um mungunzá doce que fique exatamente como a gente ama, cremoso e perfumado, a receita abaixo é o meu método testado. Ela transforma uma simples panela em sobremesa de festa. Bora conferir o passo a passo?

Favorita: receita de mungunzá cremoso – Saiba como fazer

Rendimento
4 porções
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 9 marcados

Aquele milho que fica esquecido no fundo do armário não serve pra essa missão, viu? Grãos velhos resistem mais. Use sempre um pacote recente e faça o molho direito, do contrário o tempo de pressão vai lá pra cima.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1/4 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 2.8g 11%
   Açúcares 28.5g 57%
Proteínas 6.8g 14%
Gorduras Totais 8.9g 12%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0g 0%
Colesterol 25mg 8%
Sódio 180mg 8%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras do milho
  • Rico em Cálcio: Dos laticínios
  • Energético: Carboidratos para energia rápida

Alertas & Alérgenos

  • Alto açúcar – 57% do VD em açúcares por porção
  • Gorduras saturadas – 31% do VD, moderar consumo
  • Contém lactose – não indicado para intolerantes
  • Insight: Rico em cálcio para saúde óssea, mas com alto teor de açúcar; ideal para ocasiões especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. O molho é sagrado: Coloque o milho para canjica em uma tigela e cubra com água filtrada. Deixe de molho por no mínimo 8 horas, ou melhor, da noite pro dia. Essa é a chave. Se você pular essa etapa, o grão fica duro e estraga toda a receita. Confie em mim, já fiz essa economia de tempo e me arrependi amargamente.
  2. Cozinhar o milho: Escorra a água do molho. Coloque o milho já hidratado em uma panela de pressão e cubra com água fresca, uns dois dedos acima dos grãos. Leve ao fogo médio. Quando começar a ferver, feche a panela e deixe cozinhar por 25 minutos, contando a partir do início da pressão.
  3. Trocar a água: Passado o tempo, retire a pressão com muito cuidado (siga o manual da sua panela, sempre). Escorra toda a água do cozimento. Esse passo é importante pra tirar o amargor e deixar o milho pronto pra receber os sabores doces.
  4. Montar o mungunzá: Em uma panela comum (pode ser a mesma, já lavada), coloque o milho cozido e escorrido. Adicione o leite, o leite condensado, o leite de coco, o coco ralado, a pitada de sal, o pau de canela e os cravos. Misture tudo muito bem com um batedor de arame.
  5. O ponto final: Leve essa mistura ao fogo médio-baixo. Mexa de vez em quando, sem paranoia, só pra não grudar no fundo. Deixe cozinhar por uns 15 minutos, ou até você perceber que o caldo engrossou um pouco, ficando cremoso. Não vai virar um brigadeiro, tá? É só para dar corpo.
  6. Servir: Desligue o fogo. Pode tirar o pau de canela e os cravos se quiser, mas eu deixo, acho charmoso. Sirva ainda morno, numa tigela funda. Esse negócio é tão bom que a Daiane uma vez comeu direto da panela, e eu fingi que não vi.

Uma dica de ouro: se sobrar, guarda na geladeira. No dia seguinte, o sabor fica ainda mais incorporado. Só esquenta na potência baixa do micro-ondas ou em banho-maria.

E aí, o que achou? Essa receita de mungunzá é daquelas que engana pela simplicidade. Parece só uma panelada de milho doce, mas o resultado é sempre um espetáculo, cheio de camadas de sabor. A textura cremosa com os grãos macios é simplesmente viciante.

Me conta nos comentários se você já fazia assim ou se tem um truque diferente na sua família. Adoro descobrir essas variações. E se fizer, tira uma foto e marca o @sabornamesa nas redes pra gente ver! Boa cozinha e até a próxima receita.

Quanto tempo dura essa delícia?

O mungunzá cremoso fica top por até 3 dias na geladeira, mas confesso que aqui em casa nunca dura mais de 24 horas. Se quiser guardar, coloca num pote hermético e só esquenta a quantidade que for comer. Dica de ouro: se notar que ficou muito grosso depois de gelar, dá um jeito com um pouco de leite na hora de requentar.

Calorias? Bora lá...

Cada porção de 100g tem aproximadamente 285 calorias, conforme nossa tabela nutricional completa. Não é exatamente light, mas é aquela sobremesa que vale cada caloria. Se tá de dieta, compensa no resto do dia porque esse negócio é viciante - a Daiane jurou que ia comer só duas colheres e acabou o pote.

Tá sem ingrediente? Relaxa!

• Leite condensado: pode fazer caseiro (leite em pó + açúcar + água quente) ou usar açúcar mascavo
• Leite de coco: iogurte natural dá um toque azedinho interessante
• Cravo e canela: se não curtir especiarias, tira sem medo ou coloca só uma casca de limão
• Milho amarelo: em último caso, usa o branco mesmo, mas o sabor muda um pouco

Pega a visão pra não errar

• Não pule o passo de deixar o milho de molho! Já tentei fazer sem e ficou duro que nem pedra
• Mexe sempre no final senão gruda no fundo da panela e fica com gosto de queimado
• Cuidado com a quantidade de sal - parece pouco, mas faz diferença
• Se colocar muito leite de coco, o doce fica "empachado"

Truques que ninguém conta

• Coloca uma colher de sopa de manteiga na hora de misturar tudo - fica brilhante e mais gostoso
• Se quiser textura extra, deixa alguns grãos de milho inteiros ao invés de tudo bem cozido
• Usa a água do cozimento pra regar plantas (é cheia de nutrientes!)
• Faz de noite e deixa na geladeira - no dia seguinte fica ainda mais cremoso

Versões alternativas

• Sem lactose: troca o leite por vegetal e o condensado por doce de leite de soja
• Low carb: usa milho baby e adoçante culinário (fica diferente, mas funciona)
• Vegano: leite de coco caseiro e açúcar de coco no lugar do condensado
• Proteico: bota uma colher de whey sabor baunilha no final

Combina com o quê?

• Café preto forte corta a doçura perfeitamente
• Uma bola de sorvete de creme vira sundae nordestino
• Biscoito de polvilho salgado pra contrastar texturas
• Canjica salgada como prato principal antes da sobremesa

Quer inovar? Bora!

• Coloca pedaços de goiabada derretida no meio
• Faz camadas com doce de leite em um pote transparente
• Adiciona raspas de limão siciliano pra um toque cítrico
• Versão festa: serve em taças com chantilly e granulado

De onde vem essa maravilha?

O mungunzá é primo distante da canjica e tem raízes indígenas, mas a versão doce cremosa veio mesmo da criatividade nordestina. Dizem que os portugueses adaptaram com os ingredientes que tinham aqui. Curioso como um prato simples feito com milho - que era comida de pobre - virou uma sobremesa tão especial, né?

Sabia que...

• Em algumas regiões chamam de "canjica doce", mas tecnicamente são preparos diferentes
• O nome mungunzá vem do tupi e significa "milho cozido" - simples e direto!
• Tem quem use essa receita como base para mingau de bebê (só tirando as especiarias)
• Na Paraíba, colocam queijo coalho ralado por cima - combinação improvável que funciona

O pulo do gato

O ponto ideal é quando o creme cobre bem o fundo da colher, mas escorre devagar. Se ficar muito líquido, deixa mais 5 minutos. Se engrossar demais, coloca leite aos poucos. E atenção: o doce continua engrossando depois de desligar o fogo, então melhor parar quando ainda estiver um pouco mais mole do que você quer.

Se tudo der errado...

• Queimou o fundo? Passa pra outra panela rápido e não mexe mais no fundo
• Ficou aguado? Dissolve amido de milho em leite frio e mistura
• Doce demais? Um pitada de sal ou gotas de limão equilibram
• Grãos duros? Bate no liquidificador com um pouco do líquido e finge que era textura pretendida

Faça gastando menos

• Compra milho a granel que sai mais barato que pacotinho
• Faz leite de coco caseiro batendo coco ralado com água quente
• Usa leite em pó reconstituído no lugar do líquido
• Substitui parte do leite condensado por açúcar mascavo

Versão chef Michelin

• Finaliza com flor de sal e fios de ouro comestível (sim, já vi isso num restaurante chique)
• Usa leite condensado caseiro feito com baunilha verdadeira
• Coloca essência de flor de laranjeira no final
• Serve em cascas de coco limpas com colherzinha de madeira

O que fazer enquanto cozinha?

• Lava a louça que já sujou (trust me, você vai agradecer depois)
• Prepara um café pra acompanhar
• Tira aquela foto pro Instagram @sabornamesaoficial
• Dança um forró enquanto mexe - combina com o clima nordestino do prato

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode, mas a textura muda um pouco - descongela na geladeira e mistura bem
Por que escorrer a água? Tira o excesso de amido que deixa o doce gosmento
Milho enlatado funciona? Funciona, mas fica muito mais doce e perde a textura
Posso fazer sem panela de pressão? Pode, mas vai demorar o triplo do tempo

Já errei pra caramba

• Uma vez coloquei canela em pó no lugar do pau - parecia que tinha areia no meio
• Esqueci o milho de molho e tive que cozinhar por 2 horas
• Na pressa, usei leite condensado light e ficou com gosto estranho
• Exagerei no cravo e o doce ficou com gosto de remédio

Conta pra gente!

Já fez mungunzá antes? Tem alguma variação secreta da família? Me conta nos comentários como ficou a sua experiência com essa receita! E se tiver dúvida, é só perguntar - respondo pessoalmente cada uma.

Agora que você já sabe o meu segredo do molho longo, bora explorar o universo do mungunzá? Separei umas variações que são pura inspiração.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. O Doce Tradicional que Não Falha

Autor: Jéssica Alves

Confesso que sou meio cético com receitas que prometem ser "simples e infalíveis", mas essa da Jéssica realmente entrega. O que eu gostei é que ela não pula a etapa de deixar o milho de molho, sabe? Ela mostra direitinho o ponto certo do grão depois de hidratar, que é exatamente aquele que evita aquela sensação de estar mastigando pipoca não estourada. Um insight que peguei dela: ela usa a água do molho para cozinhar, e faz sentido, porque já concentra um pouco do amido. Fica cremoso sem precisar de tantos truques.

Se você já teve problema com canjica dura, esse método é um alívio. É aquele clássico bem feito, que a gente sabe que vai agradar todo mundo na mesa, de criança a vó. Perfeito para quando você não quer arriscar numa festa.

3º. O Salgado Completo Pra Substituir o Feijão

Autor: Marombeiro Chef ∴

Olha, essa aqui é um prato-único de respeito. A primeira vez que vi mungunzá salgado com essa cara de feijoada leve, fiquei intrigado. O Marombeiro Chef monta a receita com camadas de sabor: ele começa refogando as carnes bem direitinho para soltar a gordura e usar como base do caldo. O pulo do gato, na minha opinião, é cozinhar a canjica junto com o feijão carioca. Os dois amidos se encontram e criam um caldo encorpado, espesso, que gruda no garfo de um jeito satisfatório.

É a solução para um almoço de domingo quando você quer algo reconfortante, mas diferente. Rende uma panela gigante e fica ainda melhor no outro dia. Só um aviso: é de matar a fome de qualquer um.

4º. A Versão Baiana com o Toque do Coco Natural

O que me pegou nesse vídeo foi a simplicidade honesta. A autora não usa leite de coco de caixinha, ela parte do coco seco ralado e bate com água para fazer o leite na hora. A diferença no sabor é absurda – tem um frescor e um perfume que o industrializado simplesmente não tem. Ela usa milho branco, que é um pouco mais delicado, e o resultado é um mungunzá mais claro, visualmente lindo, e com um sabor que ressalta o coco de verdade.

É a receita ideal para impressionar sem muito esforço. Parece sofisticada, mas o processo é tranquilo. Me deu vontade de fazer num jantar especial, só pelo prazer de servir algo com ingrediente de raiz.

5º. A Surpresa Crocante do Amendoim

Nunca tinha pensado nisso, mas faz todo o sentido. A Elizangela acrescenta amendoim torrado na finalização, e isso é uma jogada de mestre para a textura. A gente já tem a cremosidade do milho, a doçura do leite condensado, e do nada aparece essa crocância que quebra a monotonia, sabe? É genial. Ela lembra de torrar o amendoim sem óleo na própria panela, para soltar o óleo natural e deixar mais perfumado.

Essa é para quem acha mungunzá doce muito "uma nota só". O amendoim traz complexidade, um toque salgado bem de fundo e aquele crunch que faz você querer dar mais uma colherada só para sentir de novo. Uma adaptação inteligente que virou coringa aqui em casa.

6º. O Cearnese Recheado de Tradição

A Michelle entrega um prato que é quase uma refeição completa, daquelas que você só precisa de uma saladinha do lado. O que ela faz muito bem é ordenar os passos: primeiro cuida das carnes (toucinho, carne seca, linguiça), depois usa a gordura que soltou para refogar os temperos e, por último, junta tudo com a canjica. Isso garante que cada ingrediente esteja no seu ponto antes de virar um só.

Parece trabalho, mas o sabor final justifica cada minuto. É um prato para alimentar uma família grande com alegria. Ensina uma lição valiosa: no salgado, paciência na construção do sabor é o segredo mesmo.

7º. A Delícia que Conquista as Crianças

A Renata tem a mão de confeiteira, então ela pensa no visual e na dose certa de doçura. Ela adiciona o cacau em pó ou chocolate meio amargo junto com o leite, o que faz o chocolate se integrar completamente ao creme, em vez de ficar só boiando por cima. O resultado é um mungunzá de cor maravilhosa e sabor intenso, mas não enjoativo.

É a receita que resolve aquele dilema de festa infantil: oferecer algo caseiro que dispute a atenção com os salgadinhos empacotados. Coloquei granulado por cima, como ela sugere, e foi um sucesso. Dica: usa um chocolate de boa qualidade, faz diferença.

8º. A Elegância Suave do Chocolate Branco

Se o com chocolate ao leite é infantil, esse com branco é a versão adulta e chic. A Jéssica equilibra muito bem a doçura do leite condensado e do chocolate branco com o leite de coco e o coco ralado, que dão um contraste ácido e tostado. Fica sofisticado, mesmo. Uma memória afetiva que me veio: lembra aqueles doces de festa de casamento, sabe? Caprichados.

É menos óbvio e por isso mesmo mais interessante. Ela derrete o chocolate separadamente e incorpora no final, fica bem lisinho. Perfeito para quando você quer um doce especial, mas está cansado dos mesmos bolos e tortas.

9º. Cremoso ao Extremo com Doce de Leite

Aqui o doce de leite não é um extra, é a estrela. E o que eu aprendi vendo essa receita é o momento certo de colocar. O autor não junta no início, senão pode caramelizar demais e grudar no fundo da panela. Ele deixa a canjica cozinhar no leite até ficar quase no ponto, aí sim acrescenta o doce de leite e deixa apurar um pouco mais. O resultado é um creme sedoso, cor de caramelo, que gruda na colher daquele jeito que a gente ama.

É indulgentemente rico, quase uma sobremesa gourmet. Divide em porções pequenas porque é bem doce e gratificante. Uma colher já basta, mas ninguém vai parar na primeira, pode apostar.

10º. Frescor e Cor com Milho Verde

Essa variação é para os dias quentes, sério. Trocar a canjica seca pelo milho verde fresco dá um frescor incrível ao prato, além de uma cor amarela vivíssima. A Elza ensina a raspar a espiga com cuidado para aproveitar tudo, até o "leite" do milho, que é o que dá a cremosidade natural. O sabor fica mais vegetal, menos denso.

É um ótimo jeito de usar milho da safra e fazer uma sobremesa sazonal. A textura é diferente, os grãos são mais inteiros, menos desmanchados. Parece mais leve, mesmo com os mesmos ingredientes doces. Uma boa surpresa para variar no São João.

11º. A Opção Light sem Perder o Prazer

A verdade é que dá, sim, para fazer um mungunzá gostoso na dieta. O casal Rodrigo e Beta mostra que o segredo não é só trocar o açúcar por adoçante, é repensar os líquidos. Eles usam bastante leite desnatado e dão um toque especial com especiarias como canela e cravo em abundância, que dão a sensação de doçura sem precisar de tanto adoçante. Fica perfumadíssimo.

Para quem acha que comida fit é sem graça, essa receita é uma prova do contrário. Ela mata a vontade do doce cremoso sem a culpa depois. A dica de ouro deles: deixa esfriar completamente antes de comer, o sabor se integra melhor.

12º. A Reinvenção Vegana e Saborosa

Esse canal tem um nome ótimo, né? E a receita segue o espírito: é criativa. Em vez de só usar leite de coco, ele mistura leites vegetais, como o de amendoim, que dá uma gordura e um sabor tostado incríveis. O açúcar demerara também entrega um caramelo suave que combina perfeitamente. É uma aula de como construir sabor sem produtos animais, com camadas de textura e nutrientes.

Mesmo que você não seja vegano, vale a pena experimentar para conhecer combinações diferentes. É incrível como o amendoim e o coco conversam tão bem. Uma receita que evita o erro comum das versões veganas: não ficar sem graça ou aguada.

13º. A Riqueza do Leite de Coco Feito em Casa

Tem uma coisa em fazer o leite de coco do zero que transforma a receita num ritual gostoso. O canal ensina a extrair o leite do coco ralado e ainda usar a "segunda água", que é mais fraca, para cozinhar a canjica primeiro. Depois, o leite grosso e gorduroso é adicionado no final, mantendo todo o aroma. A diferença na boca é notável, é um cremosidade mais "real".

É para quem gosta do processo, de colocar a mão na massa literalmente. O resultado tem um sabor puro, limpo, que te faz sentir cada ingrediente. Parece muito com o que a gente imagina que era no tempo das nossas avós, sabe?

14º. Cremoso com Frango: Uma Combinação Inusitada

Frango com canjica? Eu também estranhei a princípio, mas faz sentido se você pensar como um "risoto" brasileiro. O frango desfiado, refogado bem temperado, é incorporado ao milho cozido e ao creme de leite. O que salva a combinação é o tempero forte: bastante alho, cebola, pimentão e cheiro verde. Eles dão um punch que corta a potencial monotonia do prato.

É uma opção interessante para um jantar rápido e reconfortante, usando peito de frango que sempre tem no congelador. Fica surpreendentemente bom, principalmente se você gosta de pratos cremosos e consistentes. Testei e aprovo.

15º. O Clássico Nordestino com Carne Seca e Calabresa

O Wal Leite tem aquela pegada de cozinha robusta, de boteco. Nessa receita, o que brilha é a técnica de dessalgar e desfiar a carne seca de um jeito que ela fica macia, mas ainda com uma fibra que segura o caldo. A calabresa é fatiada fininha e frita até ficar crocante, quase uma farofa de linguiça, e uma parte é misturada e outra reservada para a finalização. Esse contraste de textura é sensacional.

É o prato perfeito para um dia frio, de chuva, aquele que você quer comer com uma colher de pau mesmo, direto da panela. Reúne a família, rende muito e a reação que sempre provoca é um silêncio concentrado seguido de um "onde tem mais?".

E aí, qual dessas te deu mais vontade de experimentar? Cada uma tem um espírito diferente, desde o doce mais simples até aquela panela de salgado que é quase um abraço. Me conta nos comentários qual você vai fazer primeiro, ou se já tem uma receita de família que é a sua preferida. Adoro trocar essas ideias!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

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