Batata gratinada com molho branco: conforto cremoso

  • Descubra modos de preparo diferentes para um prato saboroso.
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Existe uma linha tênue entre um molho branco perfeito e uma cola grudenta. Eu descobri isso depois de alguns fracassos na cozinha, numa tentativa de impressionar a Daiane no início do nosso casamento. Aprendi que a farinha precisa cozinhar na manteiga até chegar num tom dourado claro, quase como um biscoito, antes de adicionar o leite.

Essa base, chamada de roux, foi um dos primeiros ensinamentos da culinária francesa que estudei. Ela garante que o molho fique sedoso, sem aquele gosto de farinha crua. Para essa batata gratinada, a dica é usar batatas de polpa firme e não ter medo da noz moscada, ela dá um toque incrível.

O resultado é um batata gratinada com camadas que desmancham e um molho que é puro conforto. É daquelas receitas que transformam um jantar simples em uma ocasião especial. Vou te mostrar como fazer abaixo.

Receitas de batata gratinada com molho branco: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 6
Preparação
70 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para as batatas:

Para o molho branco poderoso:

Para a finalização dourada:

Pode parecer muita coisa, mas é tudo que você já tem em casa. A maior dica é não pular a etapa de refogar a farinha na manteiga. Já tentei pular e o molho ficou com gosto de... bem, farinha crua. Não foi legal.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 250g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 45.2g 15%
   Fibra Dietética 4.8g 19%
   Açúcares 8.5g 17%
Proteínas 15.8g 32%
Gorduras Totais 25.3g 46%
   Saturadas 15.2g 76%
   Trans 0.8g 4%
Colesterol 75mg 25%
Sódio 680mg 28%
Potássio 1,150mg 24%
Cálcio 320mg 32%
Ferro 1.8mg 10%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras da batata
  • Rico em Cálcio: Dos laticínios e queijos
  • Energético: Carboidratos para energia sustentada

Alertas & Alérgenos

  • Alta gordura saturada – Consumir com moderação
  • Alta caloria – Porção controlada para dietas
  • Contém lactose – Não indicado para intolerantes
  • Contém glúten – Farinha de trigo no molho
  • Insight: Versão light possível com leite desnatado e queijos light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando as batatas:

  1. Descasque as batatas e corte em fatias de mais ou menos um dedo de espessura. Não precisa ser perfeito, só tenta deixar mais ou menos do mesmo tamanho para cozinharem por igual.
  2. Leve uma panela com água e uma colher de chá de sal para ferver. Adicione as fatias de batata e cozinhe até que fiquem macias, mas ainda oferecendo uma leve resistência ao furar com um garfo. Tipo al dente, sabe? Isso leva uns 8 a 10 minutos, depende do tamanho.
  3. Aqui tem um truque: escorra a água quente e jogue água fria da torneira em cima das batatas. Isso para o cozimento na hora e elas não viram uma pasta. Deixe escorrer bem e reserve.

Fazendo o molho branco (a parte importante):

  1. Pegue uma panela média e coloque no fogo baixo. Derreta as duas colheres de manteiga.
  2. Adicione a farinha de trigo e comece a misturar com um fouet ou uma colher de pau. Não para de mexer. Você vai ver que forma uma pastinha. Continue mexendo por uns 2 minutos, até ela ficar com um cheirinho de biscoito e uma cor dourada bem clarinha. Isso é o tal do roux, a base de tudo.
  3. Agora, com o fogo ainda baixo, adicione o leite aos poucos, mexendo sem parar para não formar pelotinhas. Vai engrossando na hora, é normal. Quando estiver homogêneo, acrescente o requeijão e misture até ele se dissolver completamente.
  4. Tempere com sal, a pimenta-do-reino e aquela pitada generosa de noz moscada. Mexa e deixe cozinhar por mais uns 3 a 4 minutos, até o molho engrossar e cobrir o fundo da colher. Ele deve ter a consistência de um creme gostoso, nem muito líquido, nem muito pesado.
  5. Desligue o fogo. Misture o creme de leite. Pronto, o molho está feito. Dá até vontade de comer com uma colher, mas segura a ansiedade.

Montando e assando:

  1. Pré-aqueça o forno a 200°C. Pega um refratário que caiba tudo, nem precisa untar.
  2. Comece com uma camada fina de molho no fundo. Isso evita que as primeiras batatas grudem. Em cima, faça uma camada de batatas, sobrepondo as fatias como se fossem telhas.
  3. Regue com mais molho, cobrindo bem as batatas. Repita: batata, molho, batata, molho... até acabar os ingredientes. A última camada tem que ser de molho, beleza? As batatas de cima, se ficarem expostas, podem ressecar.
  4. Finalize com uma boa camada dos queijos ralados, misturando a muçarela e o parmesão.
  5. Leve ao forno por cerca de 40 minutos, ou até ficar borbulhando nas bordas e o queijo derreter e dourar por cima, ficando com aquele dourado convidativo.
  6. Tira do forno e deixa descansar uns 5 minutinhos antes de servir. Cuidado que vem quente. O cheiro na cozinha já é meio caminho andado para o sucesso.

A primeira vez que fiz, coloquei batata demais e molho de menos. Ficou seco. Aprendi que é melhor errar pelo excesso de molho, ele é o protagonista. Daiane aprova essa versão atual, então acho que acertei.

O grande barato dessa receita é que ela é pura alquimia caseira. Ingredientes simples que, no forno, viram essa coisa cremosa, dourada e que quase pede para ser comida direto do refratário. É daqueles pratos que não tem erro, só precisa de um pouco de paciência com o molho.

E você, costuma fazer gratinado em casa? Tem alguma variação, tipo com presunto ou brócolis? Me conta aqui nos comentários como você gosta, ou se tentou essa versão e o que achou. Adoro trocar ideias de receitas assim.

Quanto tempo dura e como guardar essa belezura?

Essa batata gratinada fica incrível recém-saída do forno, mas se sobrar (o que é raro aqui em casa), dura até 3 dias na geladeira. Só esquenta no forno ou microondas com um fio de leite pra hidratar. Daiane já tentou congelar uma vez e... bom, digamos que o molho branco não fica tão feliz assim. Fica meio separado, sabe? Melhor fazer na hora!

Calorias? Sim, mas vale cada uma

Uma porção generosa tem cerca de 485 kcal (confira todos os detalhes na tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Dá pra reduzir usando leite desnatado e creme de leite light, mas sério? Às vezes a gente merece essa versão completa. No domingo passado fizemos assim e nem me arrependo - a Daiane comeu duas porções e eu três (juro que ia dividir igual, mas ela disse que tava de dieta na segunda...).

Trocas inteligentes pra quando faltar algo

• Sem manteiga? Use margarina ou azeite (mas o sabor muda um pouco)
• Queijo muçarela acabou? Prato ou provolone salvam
• Vegano? Substitua o leite por bebida vegetal e use requeijão de castanhas (já testei com caju e ficou surpreendente)
• Sem creme de leite? Iogurte natural sem soro pode funcionar

Os 3 pecados capitais do gratinado (e como evitar)

1. Batata muito cozida - vira purê no forno. O segredo é parar o cozimento com água gelada
2. Molho branco grudento - se ficar muito grosso, acrescente mais leite aos poucos
3. Queijo queimando antes do prato ficar pronto - cubra com papel alumínio nos primeiros 30 minutos

Hack que mudou minha vida: pré-cozinhe as batatas no micro-ondas

Coloque as batatas fatiadas num pirex com água e microondas por 5 minutos. Economiza tempo e a textura fica perfeita! Descobri isso quando a Daiane tava com pressa pra ver novela e agora é nosso jeito padrão.

O que servir com essa maravilha?

• Carnes: filé mignon grelhado é clássico, mas uma linguiça toscana assada também cai bem
• Salada: rúcula com tomate seco corta a gordura
• Bebida: vinho branco seco ou até uma cerveja pilsen gelada
• Pão: francês quentinho pra limpar o prato (crime, eu sei, mas tão bom)

7 variações pra você se apaixonar de novo

1. Gratinado de batata-doce - troque as batatas normais por doces e adicione canela
2. Com bacon - porque bacon melhora tudo na vida
3. Vegana - como já falei, mas merece reforço
4. Low carb - use abobrinha no lugar da batata (não é a mesma coisa, mas engana bem)
5. Apimentada - coloque pimenta dedo-de-moça entre as camadas
6. Com frango desfiado - vira um prato completo
7. Italiana - acrescente pesto entre as camadas

O ponto crítico: o molho branco

Todo mundo tem medo do molho branco empelotar, né? O segredo é: fogo baixo e paciência. Derreta a manteiga, jogue a farinha e mexa até vir uma pastinha (chamamos de roux). Só então acrescente o leite aos poucos, mexendo sem parar. Se formar grumos, não entre em pânico! Bata com um fuetê que resolve. Já queimei uns três molhos antes de aprender isso...

Modo chef: como impressionar os sogros

Use trufas negras em lascas finas por cima antes de servir. Ou, se quiser algo mais acessível, finalize com azeite trufado e folhas de tomilho fresco. A Daiane fez isso no Natal passado e meus cunhados até pediram a receita (como se ela tivesse feito tudo sozinha, né?).

Fazendo no modo economia

• Use batata inglesa que é mais barata que asterix
• Substitua parte do queijo muçarela por prato
• Faça seu próprio requeijão caseiro (tem receita fácil no @sabornamesaoficial)
• Compre os queijos em pedaços e rale em casa - sai mais em conta

Socorro! Deu tudo errado - como salvar

• Molho muito líquido? Junte mais farinha dissolvida em leite frio
• Queimou embaixo? Raspe a parte preta e disfarce com mais queijo por cima
• Ficou sem graça? Tempere com mais noz moscada e uma pitada de páprica defumada
• Batata crua? Microondas por 5 minutos salva

De onde veio essa delícia?

O gratinado é francês (da região de Dauphiné), mas a versão com molho branco surgiu mesmo nos EUA. Curiosidade: originalmente se usava pão ralado em vez de queijo por cima, porque o queijo era caro. Hoje fazemos o contrário, né? Que bom que evoluímos!

2 coisas que ninguém te conta sobre gratinado

1. O nome vem do francês "gratter" (raspar) - porque todo mundo raspa o fundo do refratário
2. A batata gratinada foi considerada "comida de pobre" na França do século 18. Hoje serve até em restaurante estrelado!

Perguntas que sempre me fazem

Posso fazer sem gluten? Sim! Troque a farinha de trigo por maisena.
Dá pra preparar antes? Até 6 horas antes, mas deixe o queijo por cima só na hora de assar.
Qual o segredo do queijo derretido perfeito? Misture os queijos - muçarela derrete bem, parmesão dá crocância.

O que combina com esse sabor?

O cremoso do molho branco pede contrastes: algo crocante (como torradinhas) ou ácido (pickles caseiros). Na última vez, servimos com cebola caramelizada por cima e foi um estouro. Combinou tanto que a Daiane até esqueceu de reclamar que eu deixei a panela suja...

Confissões de quem já errou muito

Uma vez esqueci a batata cozinhando e virei um purê desastroso. Outra vez usei leite vencido (não faça isso). E a pior: na pressa, coloquei açúcar em vez de sal no molho. Resultado? Doce de batata gratinada - não recomendo. Mas hey, todo mundo erra! O importante é rir depois (e pedir pizza quando dá muito errado).

Sabia que...

...a batata gratinada aparece no filme "Ratatouille"? Pois é, até os ratos gourmet amam! E mais: o prato original levava alho, mas a versão americana popularizou sem. Eu particularmente adoro colocar alho no molho - dá um toque especial.

Combinações que vão fazer sua batata gratinada brilhar ainda mais

Depois de preparar essa batata cremosa que é puro conforto, você vai querer montar um menu completo que complemente esse acompanhamento tão especial. Aqui vão nossas sugestões testadas e aprovadas - inclusive pela Dai, que sempre dá o veredito final em casa!

Para começar com o pé direito

Bolo de pão de queijo (veja como fazer): Parece incomum, mas acredite, essa versão em bolo do clássico mineiro é viciante. Ótimo para servir em fatias enquanto o prato principal fica pronto.

Croissant salgado e doce (veja o preparo): Versátil como nós aqui em casa! Pode servir como entrada ou até mesmo como "reserva estratégica" para quem sempre quer repetir.

Bruschetta de tomate seco: Um clássico que nunca falha, combina perfeitamente com pratos cremosos e é super prático de preparar.

Pratos principais que casam perfeitamente

Peito de frango empanado que vai te conquistar: Crocante por fora, macio por dentro - o contraste com a batata cremosa é simplesmente divino.

Estrogonofe de camarão (veja a receita): Se quiser elevar o jantar a outro nível, essa combinação de frutos do mar com molho cremoso é nossa escolha sofisticada.

Alcatra simples (veja o passo a passo): Carnes suculentas sempre são bem-vindas, e essa preparação básica deixa o sabor da qualidade da carne brilhar.

Filé mignon ao molho madeira: Dica bônus para ocasiões especiais - o molho encorpado combina maravilhosamente com a textura da batata.

Para finalizar com chave de ouro

Mousse de coco (aqui): Leve e refrescante, perfeita para equilibrar uma refeição mais encorpada. A Dai adora fazer nos dias mais quentes.

Alfajor simples: Docinho prático que sempre agrada, principalmente quando bate aquela vontade de algo doce mas não muito elaborado.

Torta de chocolate simples (como preparar): Clássico que nunca sai de moda. Eu particularmente gosto de servir ainda morna, com aquele cheirinho de cacau no ar.

Para acompanhar

Limonada siciliana: Refrescante e levemente adocicada, equilibra bem pratos mais encorpados.

Chá gelado de pêssego: Nosso coringa para jantares informais - fácil de preparar em quantidade e sempre bem recebido.

Suco de maracujá natural: A acidez ajuda a "limpar" o paladar entre uma garfada e outra da batata cremosa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários como ficou seu menu completo - e não esquece de avisar se sobrou espaço para a sobremesa!

Depois de dominar o molho branco, a brincadeira começa de verdade. Essas variações são como capítulos de um livro de conforto, cada um com sua própria história.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Bacon: o clássico que nunca falha

Autor: Receitas Da Cris

A memória afetiva que essa receita traz é de almoço de domingo, sem pressa. O erro comum que ela evita é colocar o bacon cru direto na travessa. Se fizer isso, ele solta gordura e deixa o prato todo oleoso, uma bagunça.

A dica é fritar o bacon até ficar bem crocante, escorrer em papel toalha e só então esfarelar por cima da última camada, antes de ir ao forno. A gordura que ficou na frigideira? Descarta, não precisa. O sabor defumado já impregnou tudo e o crocante fica intacto. É infalível.

3º. A versão "especial" que tem nome de segredo

Autor: Quero Mais Receitas

"Especial" é um nome que dá margem para tudo, né? Nesse caso, a reação que ela sempre provoca é um "o que tem de diferente aqui?". Acho que o segredo, pelo menos pra mim, está no mix de queijos. Não é só mussarela.

Eu já testei e funciona: um pouco de parmesão ralado na hora no molho, e uma fina camada de queijo prato por cima para gratinar. O prato fica com camadas de sabor, não apenas uma cremosidade uniforme. É a ocasião onde ela brilha, aquele jantar onde você quer algo reconfortante, mas com um passo a mais de carinho.

4º. Presunto: a elegância simples

Diferente do bacon, o presunto cozido adiciona um sabor suave e uma textura macia que se integra perfeitamente. O problema que essa receita resolve é equilibrar o prato sem tornar-lo pesado demais.

Corta o presunto em cubinhos, não em fatias largas. Assim, você garante um pedacinho em cada garfada, sem dominar. E atenção: se o presunto for muito salgado, dá uma enxaguada rápida antes. Já salvei um prato assim, porque o molho branco e o queijo já têm seu sal, sabe?

5º. Carne moída: quando o acompanhamento vira prato principal

Essa é a solução para a sexta-feira cansativa, quando a ideia de fazer um prato de carne e um acompanhamento parece uma missão impossível. A adaptação inteligente que descobri é refogar a carne moída com uma cebola bem dourada e um tomate picado, até secar bem a água.

Se a carne ficar úmida, vai criar uma camada aquosa entre ela e o molho, e ninguém quer isso. Camadas definidas são a lei do gratinado. Com esse truque, você tem um prato único, substancial e que todo mundo vai repetir. Nem precisa de mais nada, só uma saladinha verde.

6º. Frango: o conforto em sua forma mais pura

Frango desfiado, principalmente aquele do cozido, ganha uma nova vida aqui. O momento perfeito para ela é no reaproveitamento criativo. A dica não óbvia que aprendi é misturar um pouco do caldo do cozido do frango no molho branco.

Isso dá um sabor incrível, profundo, que deixa o molho muito mais interessante do que só com leite. Só cuidado para não deixar salgado. É uma maneira de não desperdiçar nada e criar um prato novo, cheio de história. Meio mágico.

7º. Airfryer: para quando o forno não é uma opção

No verão de São Paulo, ligar o forno é um ato de coragem. Essa versão é a salvação. O erro comum é encher muito o pote ou usar um refratário alto, porque o ar quente precisa circular.

Usa uma assadeira de silicone ou um pote mais baixo e largo. E fica de olho, porque gratinar na airfryer é coisa de minutos, não de meia hora. O resultado é uma casquinha surpreendentemente crocante e um interior cremoso, sem você derreter no processo. Funciona muito bem.

8º. Requeijão: o atalho para a cremosidade garantida

Confesso que já usei esse truque quando o molho branco deu errado. O requeijão salva. Ele dá uma cremosidade aveludada e um sabor ligeiramente ácido que corta a riqueza. Não é trapaça, é recurso.

Mas não joga o pote inteiro, hein? Mistura umas duas colheres bem generosas no molho já pronto, fora do fogo. Se aquecer muito, pode talhar. Essa é a versão para dias de preguiça boa, onde o resultado precisa ser garantido sem estresse. Ninguém precisa saber do seu segredo.

9º. Calabresa: para quem gosta de um sabor marcante

A calabresa precisa de um preparo antes, senão fica borrachuda. Tira a pele, pica em cubos pequenos e refoga bem, até ficar dourada e soltar a gordura. Essa gordura, ao contrário do bacon, você pode usar um pouquinho para refogar uma cebolinha e incorporar no molho. O sabor fica incrível.

É um prato robusto, que pede uma cervejinha ou um vinho tinto simples do lado. A reação que ela constantemente gera é um "caramba, que diferentão". Perfeito para um jantar descontraído com amigos.

10º. Brócolis: o equilíbrio verde

Essa é para quando você quer aquele conforto, mas sem a sensação de que comeu uma pedra depois. O brócolis cozido no vapor, ainda al dente, é a chave. Se cozinhar demais, vira uma papa sem graça e libera água no forno.

Ah, quase me esqueci: seca bem os floretes depois de cozinhar. Qualquer umidade extra é inimiga do gratinado. O contraste do verde vibrante com o molho branco e o queijo dourado já torna o prato lindo de ver. Saúde e prazer numa travessa só.

11º. Bacalhau: a sofisticação que impressiona

Isso aqui é um prato para ocasiões, mesmo. O bacalhau dessalgado e desfiado pede um molho branco um pouquinho mais suave, talvez com um toque de leite nata no lugar de parte do leite. A noz moscada brilha aqui.

A dica é não misturar o bacalhau diretamente no molho quente. Deixa ele esfriar, mistura com delicadeza para não desfiar demais, e então monta. Preserva a textura do peixe. É trabalhoso, pra ser sincero, mas o sabor é único, daqueles que ficam na memória. Vale a pena para uma Páscoa ou um natal em família.

12º. Camarão: o luxo acessível (às vezes)

Camarão e molho branco são melhores amigos. Ela se sobressai mesmo é em um jantar a dois, para celebrar algo simples. Mas o camarão cozinha rápido, então não pode ir ao forno por muito tempo.

A adaptação que faço é saltear os camarões separadamente, com alho e um fio de azeite, e só distribuir por cima das camadas na última etapa, antes de finalizar o gratinado. Assim, eles não encolhem e ficam borrachudos. Fica com uma cara de restaurante chique, mas é mais fácil do que parece.

Depois de ver todas essas opções, fica até difícil escolher, né? Tem desde a salvação do dia a dia até o prato para data especial. Me conta aqui nos comentários qual combinou mais com seu momento, ou se você já tem uma versão secreta na manga. Adoro descobrir essas variações que nascem na cozinha de cada um.

Última modificação em Quarta, 10 Dezembro 2025 23:33

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

0 Olívia
Minha avó dizia que gratinado bom é aquele que borbulha até no prato, esse fez jus
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