14 Receitas de Alfajor & Ótimas Possibilidades Deliciosas Para Impressionar

Aprenda a preparar um delicioso alfajor em sua própria cozinha.
14 Receitas de Alfajor & Ótimas Possibilidades Deliciosas Para Impressionar
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Nada como a primeira mordida num alfajor caseiro, aquela que desfaz a crocância da massa e encontra o doce de leite cremoso. Eu tentava reproduzir esse sabor desde uma viagem a Buenos Aires, mas minhas primeiras tentativas eram biscoitos duros que mais pareciam pedra. O ponto, descobri depois de quebrar alguns dentes, está na textura da massa.

Aprendi com um confeiteiro que a combinação de amido de milho e farinha de trigo é o segredo para a massa derreter na boca. As raspas de limão, um toque que peguei de um curso, cortam a doçura e dão um frescor incrível. Quando você acerta, o biscoito fica areado, quase que desmancha antes de chegar no chocolate.

É um daqueles doces que impressiona sem precisar de muito mistério, sabe? Se você tem medo de massa quebradiça, relaxa. O passo a passo aqui embaixo é bem detalhado, eu testei várias vezes até ficar redondo. Bora ver como faz? Depois me conta se conseguiu aquele derretimento perfeito.

Receita de alfajor Delicioso: Saiba como fazer

Rendimento
11 alfajores
Preparação
40 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 10 marcados

Para a massa:

Para o recheio e cobertura:

Olha, a manteiga em ponto de pomada faz uma diferença absurda. Se ela estiver muito dura, a massa não une direito. E o chocolate fracionado derrete muito mais fácil que o comum, é uma boa pedida. Fica a dica.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 100g (1 alfajor)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 55.2g 18%
   Açúcares 35.8g 72%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
Proteínas 4.5g 9%
Gorduras Totais 16.8g 21%
   Saturadas 9.2g 46%
   Trans 0.3g -
Colesterol 85mg 28%
Sódio 120mg 5%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 0.8mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto Teor de Açúcar: Contém 36g por porção
  • Alta Gordura Saturada: 46% do VD em uma porção
  • Vegetariano: Não contém carne

Alertas & Alérgenos

  • Contém glúten (farinha de trigo) e lactose (doce de leite, chocolate)
  • Alto teor de açúcar – Consumir com moderação
  • Alta gordura saturada – Limitar consumo frequente
  • Insight: Para versão mais light, reduza o recheio ou use copos menores para cortar a massa

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Fazendo a massa:

  1. Preparar o creme base: Pega uma tigela e joga as gemas, o açúcar e a manteiga em ponto de pomada. Mistura bem até virar um creme lisinho. Isso aqui é o coração do negócio.
  2. Adicionar os secos: Agora entra as raspas de limão – elas cortam a doçura e dão um toque de frescor que é brilhante. Acrescenta o amido de milho e a farinha de trigo, essa última vai aos poucos, tudo bem? Mexe com a ponta dos dedos, como se fosse uma farofa, até juntar tudo.
  3. Formar a bola: A massa fica fofa e macia, quase como um biscoito maisno. Ela não gruda nas mãos, mas é meio quebradiça. Isso é normal, relaxa. Se parece muito seca, esprema um pouco com as mãos que ela une. Forma uma bola, nem precisa sovar.
  4. Abrir a massa: Aqui vai um truque que salva: forra a bancada com um plástico filme. Coloca uma porção da massa em cima, dobra o plástico por cima dela. Aí abre com um rolo, ou até uma garrafa de vidro vazia, até ficar com meio centímetro de espessura. Assim não gruda no rolo, nem fica tudo bagunçado. Gênio, né? A Daiane que me ensinou isso, depois de eu sujar metade da cozinha com farinha.
  5. Cortar os biscoitos: Tira o plástico de cima e corta a massa com um copo ou um aro. Pode ser de qualquer tamanho, mas uns 5 a 7 cm de diâmetro fica bom. Vai reaproveitando as sobras, amassa de novo e abre de novo.
  6. Assar: Pega uma assadeira, unta levemente e forra com papel manteiga. Leva os biscoitos cortados pra lá, com um espaço entre eles. Forno preaquecido a 180°C por uns 15 minutos. Eles não vão dourar muito, só ficar levemente coradinhos nas bordas. Isso é o que queremos.
  7. Tira do forno e deixa esfriar totalmente na forma. Sério, não mexe. Eles ficam frágeis quentes, se tentar tirar vai quebrar. Esse é o erro mais clássico. Eu aprendi do jeito difícil, quebrando uns três.

Montando e cobrindo:

  1. Rechear: Pega o doce de leite e coloca num saco de confeitar, ou num saquinho com pontinha. Se não tiver, uma colher de chá resolve na mão firme. Coloca uma colherada generosa no centro de um biscoito. Pega outro biscoito e fecha, dando uma levinha apertada e girando pra espalhar o doce. Cuidado pra não quebrar, mas se quebrar... bem, aí você come a evidência, ninguém precisa saber.
  2. Derreter o chocolate: Pica o chocolate ao leite e derrete no micro-ondas. Ciclos de 30 segundos, mexendo a cada vez, até ficar liso. Se tiver o chocolate branco opcional, faz o mesmo processo, mas em outro potinho.
  3. Banhar: Agora é a parte divertida. Segura o alfajor com duas mãos ou com um garfo de mergulho e mergulha no chocolate derretido. Cobre todo ele, deixa o excesso escorrer e coloca numa superfície com papel manteiga pra secar.
  4. Se quiser ficar chique, derrete o chocolate branco, coloca num saquinho, corta a pontinha e faz uns rabiscos ou bolinhas por cima do chocolate ao leite ainda mole. Fica com cara de doce caro, impressiona qualquer visita. Deixa secar completamente antes de servir, senão fica uma bagunça.

Pronto, tá aí. O primeiro alfajor caseiro que derrete na boca de verdade. A textura da massa é o que mais pega, mas com a manteiga no ponto certo e o cuidado de não assar demais, sai perfeito. O meu segredo é justamente não ter pressa na hora de deixar esfriar.

E aí, o que achou? Deu certo aí na sua cozinha? Qualquer dúvida ou se tiver um truque seu pra massa, manda nos comentários, adoro trocar uma ideia sobre isso. Agora, se me dá licença, vou pegar um desses que ficaram aqui e tomar um café antes que sumam todos.

Quanto tempo dura essa tentação?

Se conseguir resistir a comer tudo em um dia (boa sorte!), os alfajores duram até 5 dias em temperatura ambiente, mas o ideal é guardar em pote fechado pra não ressecar. Se quiser estender pra uma semana, pode deixar na geladeira – só tome cuidado com umidade. Eu já congelei por 1 mês e ficou surpreendentemente bom, mas a textura da massa muda levemente.

Vamos falar daquilo que todo mundo finge que não vê?

Cada alfajor de 100g tem aproximadamente 385 kcal (sim, é um pecado gostoso). Se quiser reduzir, dá pra fazer versões menores ou usar menos recheio – mas quem é que vai fazer isso, né? A Daiane uma vez tentou substituir o doce de leite por geleia diet e... bem, digamos que virou um "experimento culinário". Para ver todos os detalhes nutricionais, confira a tabela nutricional completa logo abaixo da lista de ingredientes.

Se faltar ingrediente, bora improvisar!

Trocas que salvam vidas (ou pelo menos o lanche da tarde)

- Sem manteiga? Margarina funciona, mas o sabor fica menos rico
- Vegano? Use banana amassada no lugar das gemas e óleo de coco na massa
- Doce de leite caro? Faça seu próprio com leite condensado cozido na panela de pressão
- Alérgico a glúten? Troque a farinha de trigo por mais amido de milho (fica mais quebradiço, mas delicioso)

Os 3 pecados capitais do alfajor

1. Massa muito grossa: vira tijolo. Meio cm é sagrado!
2. Chocolate derretido de qualquer jeito: micro-ondas em pulsos é lei, senão vira borracha
3. Recheio generoso demais: quando fecha, vaza tudo. A medida certa é 1 colher de sopa cheia

Truques que até minha avó não sabia

- Usa garrafa de vidro no lugar do rolo de massa? Funciona melhor se estiver gelada
- Coloque os biscoitos assados no freezer por 5 minutos antes de rechear - evita que quebrem
- Derreteu chocolate a mais? Mergulha morango, biscoito, colher... tudo vira desculpa pra comer chocolate

O que tomar com essa bomba doce?

- Café amargo corta a doçura perfeitamente
- Chá mate gelado com limão fica incrível
- Quer ser chique? Espumante demi-sec combina absurdamente
- Criança (ou adulto que não liga pra açúcar)? Leite com chocolate, óbvio!

Alfajor mutante: 3 versões pra botar fogo no paladar

1. Tropical: recheio de doce de leite com coco ralado e chocolate 70%
2. Surtado: coloca um quadradinho de doce de leite em barra no centro do recheio
3. Adulto: um toque de rum no doce de leite e chocolate meio amargo

O momento mais tenso: banhar no chocolate

Segredo profissional: use um garfo para mergulhar o alfajor e deixe o excesso escorrer pela lateral. Depois, passe delicadamente a parte de baixo no fio de uma faca antes de colocar no papel manteiga. Assim não forma aquela "piscina" de chocolate embaixo. Já perdi uns 3 alfajores nesse passo até aprender!

Sobrou massa? Não joga fora!

- Faz biscoitinhos assando as sobras com canela
- Resto de chocolate vira calda pra sorvete
- Recheio que sobrou? Coloca no pão francês e vira um lanche dos deuses

Modo restaurante 3 estrelas

Põe um grão de café moído na massa e usa doce de leite argentino. Na hora de servir, polvilha flor de sal e... prepara os elogios! Já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria fina.

Se tudo der errado...

- Massa quebrou? Vira crumble sobre sorvete
- Queimou o chocolate? Derrete mais e mistura - disfarça
- Recheio vazou? Chama de "alfajor estilo lava vulcão" e vira feature, não bug

De onde veio essa delícia?

O alfajor é uma rixa entre Argentina, Peru e Espanha - cada um diz que inventou. O nome vem do árabe "al-hasú" (recheio). Os de doce de leite são mais argentinos, enquanto no Peru usam mais manjar branco. A versão brasileira é uma mistura das duas com nossa obsessão por chocolate.

2 fatos que vão impressionar na próxima mesa de bar

1. O maior alfajor do mundo pesava 464kg - daria pra fazer 4.640 unidades da nossa receita!
2. Na Argentina se consome em média 6 milhões de alfajores POR DIA. Isso é um por cada 7 argentinos diariamente!

Perguntas que todo mundo faz (e as respostas)

Pode congelar? Pode! Mas só a massa crua ou já montada sem a cobertura
Por que minha massa ficou dura? Provavelmente sovou demais ou assou além do tempo
Posso usar chocolate em barra? Pode, mas acrescente 1 colher de óleo ao derreter pra ficar no ponto de banho

Combinações que vão explodir seu paladar

- Um toque de pimenta dedo-de-moça no chocolate derretido
- Recheio de doce de leite com castanha do pará triturada
- Massa com raspas de laranja no lugar do limão

Confissões de um alfajorista amador

Já aconteceu de eu esquecer o açúcar na massa (virou biscoito de goma), derrubar chocolate no chão (o cachorro adorou) e confundir sal com açúcar (trauma eterno). Moral da história: mesmo errando, no final sempre sobra algo comestível. Quase.

Sabia que...

O amido de milho na massa é o segredo pra textura que derrete na boca? Ele inibe a formação de glúten, deixando mais arenoso. E as raspas de limão não são só pra aroma - o ácido ajuda a quebrar as proteínas das gemas, deixando a massa mais macia. Química gostosa essa, né?

Combinações que vão fazer seu almoço virar festa (e o alfajor ser a estrela da sobremesa!)

Depois de preparar aquele alfajor que vai derreter na boca, nada melhor do que montar uma refeição completa que combine com essa delícia. Aqui em casa a gente adora fazer menus temáticos, e quando o assunto é sobremesa doce e marcante como essa, vale caprichar nos pratos salgados para equilibrar. Dai já sabe: essas sugestões são testadas e aprovadas na nossa cozinha!

Para começar com o pé direito

Harumaki (confira a preparação): Crocância que prepara o paladar para o que vem depois. A gente sempre faz um molho agridoce para acompanhar.

Arrumadinho (nosso preparo): Esse clássico nordestino é perfeito para abrir o apetite sem pesar. Aqui em SP virou tradição nos nossos almoços de domingo.

Bolinho de queijo: Nao tem erro, né? Crocante por fora, derretido por dentro. Dai insiste em colocar orégano na massa e confesso que ficou bom demais.

Prato principal: hora de brilhar

Paella: O contraste do açafrão com a doçura do alfajor é simplesmente perfeito. E ainda rende aquela sobra maravilhosa no dia seguinte.

Joelho de porco (nossa receita favorita): Carnudo, suculento e com aquela casquinha crocante que a gente ama. Cuidado que é viciante!

Receita de Barriga de porco simples: Quando queremos impressionar visitas, essa é nossa carta na manga. Demora mas vale cada minuto no forno.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Batata gratinada (passo a passo no link): Cremosa e dourada, combina com tudo. A gente sempre faz em porção generosa porque nunca sobra.

Farofa de cuscuz (aqui): Diferente, crocante e com um toque nordestino que a gente adora. Fica ótima com as carnes suínas.

Molho de mostarda e mel: Esse aqui é o segredo pra dar um up em qualquer prato. Doce e picante na medida certa.

Legumes grelhados: Pimentão, abobrinha e berinjela com um fio de azeite. O contraste de texturas fica show.

Bebidas: O sabor ideal em cada gole

Leite de aveia (cliquei aqui): Refrescante e neutro o suficiente para não competir com os sabores da refeição nem da sobremesa.

Chá gelado de pêssego: Caseiro, com folhas de hortelã. Nos dias quentes é o que mais pedem aqui em casa.

Suco de maracujá natural: A acidez corta a gordura dos pratos principais e limpa o paladar para o doce.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Aqui em casa já estamos planejando o próximo almoço de família com essas sugestões. Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações conquistou sua mesa - e não esquece de deixar espaço para o alfajor, hein!

Se você já dominou a arte da massa que derrete, que tal explorar outros universos do alfajor? Tem desde os clássicos até invenções de arrepiar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Alfajor Havana: o projeto de final de semana

autor: Receitas de Alexandre Alarcão

Fazer o doce de leite do zero já é um ritual por si só. O Alexandre guia esse processo com uma paciência de monge, e é isso que faz a diferença. O doce fica com um sabor carameloizado, mais profundo que o comprado. A massa também é diferente, leva um toque de rum — quer dizer, na receita original leva, mas você pode usar extrato se preferir.

É um trabalho de amor, não vou mentir. Mas a recompensa é um alfajor que tem personalidade própria, denso e úmido. A dica é fazer uma fornada grande, porque eles realmente duram bem em um pote fechado. E sim, são tão bons que dá vontade de embrulhar e vender, o que não é uma má ideia.

3º. No palito: a salvação das festas infantis

autor: Liz Receitas

Você já tentou servir alfajor normal para uma turminha de cinco anos? É pó de biscoito até no teto. A versão no palito resolve isso com genialidade. Usa biscoito Maria mesmo, então a massa já está pronta. Você só monta, passa no chocolate e espeta o palito.

Além de não sujar tudo, fica fácil para as crianças segurarem e é lindo numa mesa de festa. Pode fazer com antecedência e guardar em caixinhas. Um erro comum é usar chocolate muito grosso, aí cobre demais e fica pesado. Derreta com um pouco de óleo de coco para ficar mais fluido e brilhante.

4º. O caseiro de três ingredientes que não falha

Quando a vontade bate às 22h e você não tem farinha nem amido de milho, essa é a solução. Leite em pó, manteiga e doce de leite. É isso. A massa fica com uma textura mais compacta, parecida com beijinho, mas o sabor é incrivelmente bom e satisfatório.

Particularmente detesto quando uma receita fácil se complica à toa, mas essa aqui é direta. Não precisa assar, só levar à geladeira para firmar. É a ocasião perfeita para aquela reunião de última hora ou quando você prometeu um doce e esqueceu. Salva vidas, literalmente.

5º. De bolacha: a versão que não precisa de rolo

Esse é o alfajor democrático. Sem misturar, sem sovar, sem cortar. Você pega duas bolachas redondas (aquelas de água e sal ou maisena funcionam), recheia com doce de leite bem generoso e mergulha no chocolate. O formato já vem perfeito da fábrica.

É a melhor introdução ao mundo dos alfajores para fazer com crianças. Elas podem ajudar no recheio e na cobertura, e a bagunça é mínima. Só toma cuidado para o doce de leite não ser muito mole, senão escorre. Deixe um tempinho na geladeira antes de mergulhar no chocolate.

6º. Uruguaio: a textura do coco ralado

Diferente do argentino, que é pura seda, o uruguaio tem personalidade. O coco ralado na massa dá uma textura granulada e um sabor tropical que contrasta lindamente com o doce de leite. Fica menos "derretido" e mais interessante para morder.

A receita pede para enrolar a massa em bolinhas e achatar com o garfo, o que dá aquele visual tradicional. Não subestime a manteiga gelada nessa massa, é o que garante a textura. Fica incrível com um café forte. Uma memória afetiva que traz, pra mim, lembrança de padarias de bairro.

7º. Alfajor Peruano: o recheio de manjar branco

Aqui a magia está no recheio. Em vez do doce de leite tradicional, usa-se o manjar blanco, que é um doce de leite mais clarinho e com uma textura um pouco diferente, quase mais aerada. A massa também tende a ser mais simples, tipo um biscoito sequinho.

É uma versão menos doce, se é que isso é possível. Perfeita para quem acha o original muito intenso. A Aline ensina a fazer o manjar em casa, que é bem tranquilo. Fica lindo embrulhado em papel celofane, parece mesmo uma lembrança gourmet.

8º. Personalizado para datas comemorativas

Natal, Páscoa, São João. Essa receita é um convite à criatividade. A base é a massa tradicional, mas a graça está em usar forminhas temáticas para cortar — estrelas, coelhinhos, corações. E aí você brinca com os chocolates coloridos para decorar.

É um projeto divertido para fazer em família. A Daiane uma vez fez uma leva de corações para o Dia dos Namorados e deu para as amigas, fez o maior sucesso. A dica é ter os chocolates coloridos ou mesmo fazer sua própria coloração com corantes em pó óleo-solúvel misturados ao chocolate branco derretido.

9º. Pirulito: a festa na ponta do palito

Parecido com o de palito, mas aqui o alfajor é menor, mais delicado, e o palito é aquele de churrasquinho ou de pirulito mesmo. Fica perfeito para colocar num vaso ou num suporte como lembrancinha. Você consegue fazer uma produção em série bem rápida.

Como são menores, o equilíbrio entre massa e recheio tem que ser preciso. Muito doce de leite e vaza, pouco e fica seco. A Caroline tem a medida certa. É uma daquelas ideias que você vê e pensa "por que eu nunca pensei nisso?".

10º. Líquido: a sobremesa de colher que engana

Essa é para os fãs de texturas. Você monta em taças ou num pote: uma camada de biscoito triturado umedecido com leite, uma camada generosa de doce de leite cremoso, chantilly e chocolate ralado. Cada colher tem um pouco de tudo.

É a solução para quando você quer o sabor de um alfajor, mas não tem ânimo para montar e banhar no chocolate. Fica pronto em 10 minutos e impressiona muito. Deixa na geladeira por uma hora antes de servir para os sabores se casarem. Um espetáculo.

11º. Colorido: a alegria em forma de doce

Não é só sobre sabor, é sobre visual. A Lulu mostra como usar corantes alimentícios para deixar a massa ou o chocolate coloridos. Rosa, azul, verde. Fica uma festa. Ideal para aniversários temáticos ou para presentear alguém que adora coisas vibrantes.

A dica não óbvia é usar corante em gel ou em pó, que são mais pigmentados e não alteram a consistência do chocolate. O corante líquido comum pode deixar o chocolate embarrigado. É um toque simples que transforma completamente a experiência.

12º. De limão: o frescor que corta a doçura

Para quem acha o doce de leite puro um pouco enjoativo, essa é uma revelação. O recheio leva um creme de limão siciliano — uma curd — ou raspas na massa. A cobertura é com chocolate branco, que combina perfeitamente.

Fica sofisticado, com um sabor cítrico e agradável que limpa o paladar. É o alfajor que você serve no final de um jantar mais elaborado. Toma cuidado para o ácido do limão não talhar o creme se for fazer a versão com leite. Segue a receita à risca que dá certo.

13º. De biscoito Maizena: o clássico da vovó

Essa é a receita que mais se aproxima do alfajor de confeitaria caseira que eu comia na infância. A massa leva biscoito maisena triturado no lugar de parte da farinha, o que garante aquela textura que literalmente desfaz na boca. É areado e derrete ao mesmo tempo.

O erro comum é triturar o biscoito fino demais, vira uma farofa que não dá liga. Tem que ser uma farinha grossa, com uns pedacinhos. E não assa muito tempo, senão fica duro. Quando tirar do forno, o biscoito ainda estará macio, ele firma enquanto esfria. Essa dica é de ouro.

14º. Fit: para quando a vontade bate na dieta

Vamos combinar que alfajor tradicional não é exatamente light. Essa versão tenta chegar perto com farinha de coco, adoçante e pasta de amendoim no recheio. O chocolate é amargo, 70%. O sabor é obviamente diferente, mas é surpreendentemente gostoso.

É a opção para aqueles dias de compromisso com a alimentação, mas sem abrir mão do prazer de um docinho. A massa fica mais úmida e densa, então preste atenção no ponto. Não espere a mesma textura do original, mas sim uma experiência nova e igualmente satisfatória.

E aí, qual dessas vai ser sua próxima experiência na cozinha? Tem desde as super rápidas, como o de bolacha, até os projetos como o Havana. O legal é que cada um tem seu charme e resolve uma vontade diferente. Se fizer, volta aqui pra contar qual foi a sensação da primeira mordida. Adoro esses relatos!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

Instagram icon https://www.instagram.com/raf.gcs

Comentários  

Biamagic
0 Biamagic
cobertura secou rápido no frio
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Rafael Gonçalves
0 Rafael Gonçalves
Exato, temperatura ambiente influencia bastante no tempo de secagem
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