Torta Gelada: O Segredo Cremoso que Vai Derreter seu Paladar

  • Ainda que gelada, ela surpreende em qualquer estação pela simplicidade, delicadeza e sabor!
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Torta gelada não é só fresca. É uma surpresa que você só descobre quando corta. A base crocante, o recheio cremoso como um pudim que não parece feito de ricota, e aquela calda de frutas vermelhas que parece ter sido feita só pra você.

Fiz essa primeira vez pensando que daria certo. Não deu. A massa rachou, o recheio ficou mais mole que o esperado. Na segunda, usei manteiga gelada, não derretida. E deixei a massa no freezer antes de assar, foi aí que tudo mudou. O segredo não está na receita. Está no respeito pelo tempo.

Não tem açúcar demais, não tem corante, não tem truques. Só frutas que sabem de fruta, ricota que não esconde o gosto, e um limão siciliano que faz tudo ganhar um brilho. Se você já desistiu de tortas geladas por achar que são complicadas, talvez esteja na hora de tentar de novo. O passo a passo é simples. Só não pode ser apressado.

Receita de Torta Doce Gelada: saiba como fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
5h
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 17 marcados

Da base:

Do recheio:

Da calda:

Tudo que você precisa está no mercado da esquina. Gastei uns R$40, incluindo as frutas da estação. A base é o ponto mais frágil: se a manteiga não estiver gelada, ela vira massa de biscoito e a torta perde o charme. Já fiz assim uma vez. Ficou bom, mas não era essa torta.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 200g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 485 kcal 24%
Carboidratos Totais 58.3g 19%
   Açúcares 45.2g 90%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
Proteínas 18.5g 37%
Gorduras Totais 20.8g 38%
   Saturadas 12.5g 56%
   Trans 0.5g -**
Colesterol 125mg 42%
Sódio 280mg 12%
Cálcio 420mg 42%
Ferro 1.2mg 7%
Vitamina C 8mg 18%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)
**VD não estabelecido para gordura trans

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Rico em Cálcio: Ótimo para ossos e dentes
  • Boa Proteína: Fonte proteica com ricota

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 90% do VD por porção
  • Alta gordura saturada – 56% do VD
  • Contém glúten (farinha de trigo) e lactose
  • Insight: Rico em antioxidantes das frutas vermelhas; ideal para ocasiões especiais

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Da base:

  1. Pegue a manteiga gelada e corte em cubos. Junte com 200g da farinha e os 60g de açúcar. Bata no liquidificador ou na batedeira até virar uma farofa grossa – não precisa ficar lisa, só misturada.
  2. Acrescente aos poucos os 60ml de água gelada, batendo só o suficiente pra ligar. A massa vai parecer que não vai aguentar, mas vai. Se estiver muito seca, adicione uma colher de chá de água, só isso.
  3. Despeje a massa sobre um plástico, forme uma bola com as mãos, cubra e leve à geladeira por 30 minutos. Não pule esse tempo. Se não gelar, a base racha no forno.
  4. Retire da geladeira, coloque entre dois plásticos e abra com o rolo até ficar com uns 30cm de diâmetro. Não force, se resistir, deixe descansar 5 minutos e tente de novo.
  5. Coloque na forma redonda, aperte bem nas bordas e na base. Se sobrar massa, use pra fazer uns biscoitinhos – já comi uns assim, sozinho, na cozinha.
  6. Leve ao freezer por 20 minutos enquanto prepara o recheio. Isso evita que a base fique mole quando colocar o creme.

Da calda de frutas vermelhas:

  1. Numa panela pequena, coloque as framboesas, os mirtilos e as amoras com os 70g de açúcar. Leve ao fogo médio e deixe ferver devagar, mexendo de vez em quando. Quando começar a soltar um caldo espesso, desligue.
  2. Adicione o suco de limão e misture. Deixe esfriar completamente antes de usar. Se colocar quente, vai derreter o recheio.

Do recheio:

  1. No liquidificador, coloque o leite condensado, os ovos, as raspas de limão siciliano e os 500g de ricota. Bata por 2 minutos, até ficar liso, como um creme de leite. Se sobrar pedacinho, passe por uma peneira – já fiz isso e valeu a pena.
  2. Adicione os 30g de morango, os 30g de amora e os 30g de mirtilo – amasse levemente com um garfo antes de colocar. Não bata, só misture.
  3. Retire a base do freezer e despeje o recheio por cima, com cuidado. Não encha até a borda, deixe uns 1cm de espaço.
  4. Leve ao forno preaquecido a 180°C por 50 minutos. Nos primeiros 30 minutos, cubra com papel alumínio pra não escurecer. Depois, tire e deixe dourar por 20 minutos.
  5. Retire do forno e deixe esfriar na temperatura ambiente por 1 hora. Só então leve à geladeira por 4 horas. Esse tempo é obrigatório. Se tentar cortar antes, o recheio vira sopa.

Essa torta não é pra quem quer algo rápido. É pra quem quer algo que vale a espera. A base crocante, o recheio que parece creme de leite com limão, e aquela calda que escorre devagar, quase sem querer… É isso que eu lembro quando como. Não é a primeira vez que faço, mas sempre me surpreendo. A Daiane não fala muito, mas pega a segunda fatia sem pedir. Isso já diz tudo.

Se você fizer, me conta: a base ficou crocante? O recheio foi cremoso ou muito mole? E a calda… você deixou esfriar direito? Escreve aí nos comentários. Quero saber se foi igual ao que eu fiz – ou se você fez melhor.

Quanto tempo dura essa belezura?

Essa torta é daquelas que some rápido da geladeira, mas se por um milagre sobrar, dura até 3 dias bem tampada. Dica quente: congela! Fatiada e em potinhos herméticos, aguenta 1 mês sem perder o sabor. Só descongelar na geladeira por 4 horas antes de servir.

Tá de dieta? Vamos às contas

Cada fatia generosa tem aproximadamente 485 kcal (conforme tabela nutricional completa abaixo dos ingredientes). Quer cortar? Troque o leite condensado pela versão light (reduz 20%) e use ricota light. Mas sério, às vezes vale a pena o pecado...

Sem pânico se faltar ingrediente!

Trocas que salvam vidas:

- Ricota pode virar cream cheese ou até queijo cottage batido
- Frutas vermelhas frescas? Use as congeladas (fica até melhor pra calda!)
- Limão siciliano pode ser tahiti, mas use só metade da quantidade
- Farinha de trigo comum dá pra substituir por farinha integral (massa fica mais crocante)

Os 3 pecados capitais dessa receita

1. Manteiga derretida: tem que estar gelada mesmo, senão a massa vira uma borracha
2. Pular o freezer: essa pausa é sagrada pra massa não encolher no forno
3. Apresse o descanso: as 4h na geladeira são o que deixam o recheio cremoso perfeito

Truques que até minha avó não sabia

- Use um copo de vidro para esticar a massa no plástico filme sem grudar
- Bateu o recheio? Peneire pra ficar ultra liso (vale o esforço!)
- Na falta de assadeira redonda, pode usar quadrada e chamar de "torta artística"
- Coloque uma xícara de água quente no forno durante o pré-aquecimento - evita rachaduras!

Versões pra todo mundo

Sem glúten: farinha de arroz + amido de milho na mesma proporção
Low carb: massa com farinha de amêndoas e recheio com adoçante culinário
Vegana: leite condensado de coco caseiro e "ovo" de linhaça (1 col. sopa + 3 col. água = 1 ovo)
Proteico: adicione 1 scoop de whey protein baunilha no recheio

O que servir com essa maravilha?

- Chá gelado de pêssego (corte o doce na medida certa)
- Espumante brut (combinação clássica com frutas vermelhas)
- Café expresso forte (pra quem gosta de contrastes)
- Uma bola de sorvete de baunilha? Claro que sim!

Tá entediado da versão original? Bora inovar!

- Tropical: manga e maracujá no lugar das frutas vermelhas
- Chocólatra: camada de ganache por cima das frutas
- Nostálgica: goiabada e queijo mineiro na decoração
- Outono: figo e nozes caramelizadas

O ponto crítico: a massa perfeita

Aqui mora o dragão. Já queimei a língua (e a paciência) tentando acertar:
1. Manteiga gelada é lei - se derreter, comece de novo
2. Água aos pouquinhos! Se grudar nas mãos, jogue um pouco mais de farinha
3. Não enrole demais - quanto mais manipular, mais dura fica
Dica bônus: compre massa pronta de torta doce e economize 30 minutos de vida

Sobrou? Transforma!

- Recheio vira mousse (bate com um pouco de chantilly)
- Massa crua que sobrou vira cookies (achate e asse em bolinhas)
- Frutas muito maduras? Congele pra próxima calda
- Cascas de limão viram aromatizante de açúcar

Modo MasterChef: o toque chique

- Pincele geléia de frutas vermelhas diluída por cima para brilho profissional
- Decore com folhas de ouro comestível (vende em lojas de doces finos)
- Sirva com calda de chocolate em fio feito com saco pastry
- Use frutas liofilizadas para textura crocante

Tudo deu errado? Respira e vamos consertar

Massa quebradiça: umedeça os dedos com água fria e pressione os pedaços
Recheio rachou: disfarce com frutas por cima ou chantilly
Queimou embaixo: rale a parte carbonizada e finja que é "toque defumado"
Não solidificou: vira sobremesa de colher! Coloque em taças e chame de "creme de ricota"

De onde veio essa mistura maluca?

Essa torta é uma mistura da clássica cheesecake americana com a nossa querida torta de ricota brasileira. As frutas vermelhas? Herança dos europeus que amam combinar queijos suaves com berries. Curiosidade: a ricota foi escolhida justamente por ser menos ácida que o cream cheese tradicional.

2 segredos que ninguém conta

1. O limão siciliano não é só sabor - o ácido ajuda a "cozinhar" a ricota, deixando mais cremosa
2. As frutas congeladas rendem mais calda porque soltam água devagar durante o cozimento

Confissões de um cozinheiro desastrado

Na primeira vez que fiz, esqueci o papel alumínio e o topo ficou mais escuro que meu café da manhã. Resultado? Tive que raspar a superfície e inventar uma "cobertura de caramelo improvisada". A Daiane riu tanto que quase caiu da cadeira. Moral da história: timer no celular é seu melhor amigo.

Perguntas que sempre me fazem

Pode congelar? Pode! Mas sem a decoração de frutas frescas
Ricota caseira é melhor? Sim, mas a industrializada funciona bem
Por que água gelada? Controla a temperatura da manteiga - química pura!
Assadeira antiaderente? Melhor usar tradicional e untar/forrar

Harmonização além do óbvio

- Queijo brie levemente aquecido (contraste de temperaturas incrível)
- Licor de cassis (realça as frutas vermelhas)
- Chá earl grey com bergamota (casamento perfeito com o limão siciliano)
- Cerveja lambic framboesa (para os ousados)

Para impressionar os convidados

Sabia que na Sicília usam ricota em doces desde o século XII? E que as framboesas são tecnicamente não-frutas (são agregados de minifrutos)? Pois é, agora você pode contar essas pérolas enquanto todos babam pela sobremesa.

E aí, topa o desafio?

Essa torta é meu coringa quando preciso impressionar. Já fez alguma versão diferente? Conta aqui nos comentários qual foi sua adaptação mais maluca - prometo ler todas! E se for a primeira vez, não esquece de me marcar no @sabornamesaoficial pra eu ver seu resultado.

Completa a experiência: refeições que combinam perfeitamente com a torta gelada

Depois de preparar aquela sobremesa incrível, nada melhor do que montar um menu completo que harmonize com ela, né? A gente aqui em casa adora planejar refeições temáticas, e hoje trouxe sugestões que vão deixar seu almoço ou jantar ainda mais especial. Olha só:

Para começar com o pé direito

Receita de Bolinho de bacalhau simples: Crocante por fora e cremoso por dentro, esse clássico nunca falha e abre o apetite sem pesar.

Bruschetta de tomate seco: Leve, fresca e com aquele toque mediterrâneo que combina demais com refeições de verão.

Pastelzinho de forno: Versátil e prático, pode ser de queijo, palmito ou carne - aqui em casa a gente faz uma bandeja mista e sempre acaba rápido!

Pratos principais que roubam a cena

Filé mignon ao molho madeira: Sofisticado mas simples de fazer, esse prato tem a elegância perfeita para uma refeição especial.

Lasanha de berinjela: Para quem quer uma opção vegetariana que não deixa a desejar em sabor e saciedade.

Frango grelhado com ervas: Clássico que agrada a todos, leve o suficiente para não competir com a sobremesa.

Peixe assado com limão: Leve e refrescante, combina perfeitamente com dias mais quentes.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz branco soltinho: Não pode faltar, né? O básico bem feito sempre cai bem.

Legumes grelhados: Abobrinha, berinjela e pimentão fazem um mix colorido e saudável.

Purê de batata-doce: Doce natural que já prepara o paladar para a sobremesa.

Salada caprese: Fresca, leve e com aquela combinação infalível de tomate, mussarela e manjericão.

Para refrescar

Água aromatizada: Com limão, hortelã e gengibre - nossa combinação preferida para dias quentes.

Suco de maracujá: O clássico que nunca erra e combina com tudo.

Chá gelado de pêssego: Doce naturalmente, refrescante e diferente do usual.

Limonada suíça: A Dai adora fazer essa versão cremosa que parece um drink (mas não é!).

E aí, curtiram as sugestões? Aqui em casa a gente testa várias combinações, mas essas são as que mais fazem sucesso quando servimos a torta gelada de sobremesa. Se experimentarem alguma, conta pra gente nos comentários qual foi a preferida da sua família!

Descubra variações surpreendentes para testar.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. De abacaxi

Autor: Izabella Vaz

Já percebeu como abacaxi fresco transforma qualquer sobremesa em algo quase tropical? Acho que o segredo aqui não é só o sabor doce-ácido, mas como ele corta a gordura do creme e deixa tudo mais leve. Eu sempre fico na dúvida se faço com abacaxi natural ou enlatado, quer dizer, quase sempre uso o natural, mas tem dias que a correria vence, e o enlatado salva. Só cuidado com a calda: escorra bem, senão vira sopa.

Se quiser levar pra outro nível, experimenta dar uma leve grelhada nas fatias antes de montar. Parece exagero, mas aquele toque caramelizado faz toda a diferença. Ah, e se fizer, volta aqui pra contar. Adoro saber quando alguém ousa na cozinha sem medo.

3º. De chocolate

Autor: Alex Granig

Confissão rápida: já comi metade de uma torta dessas sozinho. Não orgulho, mas realidade. O chocolate em versão gelada tem uma textura que engana, parece um mousse, mas é mais firme, mais controlado. Pra ser sincero, o que mais me chama nessa receita é o contraste entre a base crocante e o recheio quase sedoso. Dá pra usar cacau em pó ou chocolate derretido, mas se for fazer com cacau, não economize na qualidade. Chocolate ruim ninguém merece, né?

Aliás, uma dica que aprendi na marra: nunca bata o creme de leite com muito vigor depois de misturar o chocolate. Ele pode talhar, e aí vira aquela tristeza de última hora. Melhor ir devagar, com carinho.

4º. De bis

Essa aqui é daquelas que aparece de surpresa e arrasa no almoço de domingo. O Bis traz aquela crocância doce que combina demais com creme de leite e leite condensado, e o melhor: não precisa ficar quebrando o doce na mão, porque ele já vem em pedacinhos. Simples, rápido e com cara de festa. Uma vez, deixei a travessa na geladeira e me esqueci… daiane achou, comeu um pedaço, e voltou cinco minutos depois pra mais um. Não preciso dizer mais nada.

Ah, e se quiser brincar um pouco, tente substituir metade do Bis por Oreo. Fica uma versão meio “cookies and cream” que dá um toque moderno, mas cuidado pra não ficar muito doce.

5º. De biscoito maizena tipo pavê

Tem dias que eu penso: será que essa receita existe justamente pra provar que não precisa de talento pra fazer algo incrível? Biscoito maizena, creme de leite, leite condensado e um toque de essência de baunilha. Pronto. É quase um abraço gelado. O segredo tá na textura: os biscoitos têm que amolecer, mas não virar papinha. Então, nem tudo de leite de uma vez, deixa em camadas, com calma.

Já tentei congelar uma vez. Não recomendo. Fica com gosto de papelão. Mas na geladeira, por até três dias, segura bem. E aí, vai encarar? Depois me conta se ficou tão viciante quanto aqui em casa.

6º. De leite condensado

Leite condensado é aquele ingrediente que entra na cozinha e já sabe que vai ser o centro das atenções. Nessa versão, ele não precisa de muito, só um pouco de creme de leite pra equilibrar e uma base firme pra segurar tudo. O que eu gosto aqui é a economia de tempo: sem forno, sem stress, só misturar e esperar gelar. Perfeito pra quando bate aquela vontade de doce depois do jantar.

Ahhh, quase me esqueci: se usar leite condensado caseiro, reduza um pouco o tempo na geladeira. Ele é mais mole, e o recheio pode demorar mais pra firmar. Mas o sabor? Vale cada minuto a mais.

7º. De morango

Morango fresco em sobremesa gelada é quase poesia, mas sem exagero, tá? O lance é que ele traz um frescor que equilibra qualquer creme muito doce. Eu costumo colocar metade da fruta picada no recheio e a outra metade em camadas ou como decoração por cima. Dá um contraste visual lindo, além de manter o sabor vivo.

Uma coisa que aprendi: não lave os morangos com antecedência. Eles soltam água e encharcam a base. Melhor lavar, secar bem com papel toalha e só então usar. Ah, e se não tiver morango fresco, evite o congelado inteiro, ele solta água demais. Melhor apostar em geleia caseira como camada intermediária. Já fiz assim, e surpreendeu.

8º. De frango

Sim, torta gelada também pode ser salgada, e essa versão com frango é uma das minhas favoritas pra dias de calor. A cremosidade do recheio com milho, ervilha e frango desfiado lembra aquele patê que todo mundo rouba da panela antes do almoço. O truque tá em temperar bem o frango com um pouco de alho, cebola e noz-moscada. Parece pouco, mas faz toda a diferença.

Outra dica: use creme de leite fresco, não o de lata. Ele dá uma textura mais leve e não deixa a torta pesada. E se sobrar, dá pra comer no café da manhã. Não julgue, já aconteceu.

9º. De pão de forma

Essa receita me lembra aquelas noites em que a geladeira tá quase vazia, mas você não quer pedir delivery. Pão de forma, leite condensado, creme de leite… e pronto. Parece improvviso, mas fica com uma textura quase de cheesecake. O segredo? Não use o pão das bordas, elas ficam duras. Pegue só os miolos e umedeça levemente com leite ou suco de frutas, dependendo do sabor que quiser.

Uma vez, fiz com pão integral. Não recomendo. Ficou com gosto de “dever de casa”. Melhor ir de branco mesmo, viu? E se quiser, dá pra jogar uma camada de doce de leite por cima. Só não diga que eu não avisei que vira vício.

10º. De limão

Essa aqui é daquelas que aparece quando o clima tá abafado e você quer algo que limpe o paladar. O limão siciliano é o herói silencioso, ácido na medida certa, sem aquele amargor do limão tahiti. Eu sempre espremo na hora, nunca uso suco de garrafa. E acho que o segredo tá na raspas da casca: elas dão um aroma que faz toda a diferença. Só cuidado pra não exagerar, senão vira remédio.

Se quiser um toque extra, experimenta fazer a calda com açúcar demerara em vez do refinado. Fica com um leve gosto de caramelo que combina surpreendentemente bem com a acidez. E, por favor, não esqueça de gelar bem, essa torta precisa de tempo pra firmar e revelar todo o sabor.

11º. De 3 camadas

Torta de três camadas é como um show de variedades em uma travessa. Chocolate, morango, limão… dá pra misturar o que quiser, mas o ideal é manter uma ordem de textura: a mais firme embaixo, a mais leve por cima. Já tentei inverter, e a camada de cima escorreu tudo. Foi triste. Então, paciência: monte uma de cada vez e espere firmar antes de adicionar a próxima.

Tem gente que acha complicado, mas na verdade é só organização. Eu até criei um esquema aqui em casa: enquanto uma camada gelifica, já preparo a próxima. Assim, não demora tanto quanto parece. E olha, quando sai da geladeira com aquelas listras coloridas… vale até postar no Instagram.

12º. De banana

Banana madura é ouro na cozinha. Aqui, ela dá um doce natural que reduz a necessidade de tanto açúcar ou leite condensado. Eu sempre dou uma leve amassada com um garfo, não bato no liquidificador, porque quero manter pedacinhos visíveis. Dá uma textura mais interessante. E se desejar um pouco de sofisticação, uma pitada de canela faz milagre.

Só um aviso: não use banana verde. Já tentei. Ficou com gosto de “projeto científico”. Melhor esperar amarelinha com pontinhos pretos. É nesse ponto que ela tem mais açúcar e solta aquele perfume que lembra infância. E, claro, se fizer, me conta se rendeu bem na sua geladeira.

13º. De coco

Coco ralado fresco faz toda a diferença, e sim, dá um trabalhinho, mas vale. O sabor é mais intenso, menos “industrial”. Se for usar o coco em flocos, hidrate antes com um pouco de leite quente. Deixa ele mais macio e integrado ao creme. Uma dica que aprendi com um amigo cozinheiro: adicione uma colher de queijo minas fresco ralado ao recheio. Não muda o sabor, mas dá uma cremosidade extra que ninguém espera.

E se for servir pra visitas, decore com fios de ovos ou coco queimado por cima. Fica com cara de festa junina chique. Já fiz assim num jantar surpresa, e ninguém adivinhou o segredo.

14º. De maracujá

Maracujá é daqueles ingredientes que trazem calma até pra cozinha. O sabor ácido e perfumado corta a doçura do leite condensado de um jeito que deixa tudo mais equilibrado. Eu costumo usar polpa com sementes, elas dão crocância e um contraste legal. Se não quiser, coe, mas aí perde um pouco da alma da fruta.

Uma vez, tentei congelar metade pra depois. Não foi boa ideia: a textura mudou, ficou aguada. Melhor fazer porções menores ou dividir com alguém. Aliás, essa torta é ótima pra dividir… ou não. Depende do seu humor do dia, né?

E aí, qual dessas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu charme, né? Se fizer alguma aí de cima, volta aqui pra me contar como ficou, adoro saber das experiências de vocês na cozinha!

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 14:59

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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