11 Receitas de Torta de Pêssego + Inúmeras Sugestões para uma Sobremesa Espetacular

  • A torta de pêssego é perfeita para quem gosta de simplicidade, leveza e doçura.
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Você já parou para pensar como um pote de calda de pêssego pode virar o centro das atenções numa tarde qualquer?

Eu já vi isso acontecer. Mais de uma vez. E não é só pela doçura, mas pelo jeito que a casa muda quando algo assim vai pro forno. Aquele cheiro doce e discreto se espalha, sem pedir licença, e de repente todo mundo aparece na cozinha. Até o Titan fica de olho, esperando alguma coisa, mesmo sabendo que pêssego não é da dieta dele.

A torta de pêssego tem essa força. Simples nos ingredientes, elegante no prato, e com um sabor que equilibra bem o doce sem exageros. O segredo? Não apressar o creme. Deixar engrossar devagar, mexendo sempre, pra não empelotar. É técnica básica, mas faz toda diferença.

Já perdi a conta de quantas vezes fiz isso aqui em casa. Às vezes com pressa, às vezes com tempo sobrando. Em todos os casos, valeu a pena. Bora pro passo a passo?

Receita de Torta de Pêssego: saiba como fazer

Rendimento
10 porções
Preparação
2h40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 15 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Para a cobertura:

Tudo que você precisa está na despensa. Mas atenção: a calda de pêssego tem que ser da própria lata, não adianta usar outra. Já tentei com calda de pêssego industrializada, e o recheio ficou com gosto de doce de leite enganado. Nunca mais. E o amido? Não use farinha de trigo como substituto. Vira massa, não creme.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 385 kcal 19%
Carboidratos Totais 58.5g 19%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 42.3g 85%
Proteínas 7.2g 14%
Gorduras Totais 14.8g 19%
   Saturadas 8.9g 45%
   Trans 0.2g -
Colesterol 125mg 42%
Sódio 180mg 8%
Cálcio 185mg 15%
Ferro 1.2mg 7%
Vitamina A 285UI 6%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Contém ovos e laticínios
  • Fonte de Fibras: Contribui para digestão
  • Fonte de Cálcio: Para saúde óssea

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 42g por porção
  • Gorduras saturadas – 45% do VD em uma porção
  • Contém glúten, lactose e ovos
  • Insight: Para versão mais light, use leite condensado light e creme de leite light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Massa:

  1. Misture a farinha, o açúcar e a pitada de sal numa tigela. Só isso. Não precisa bater, só juntar.
  2. Adicione a manteiga gelada, cortada em pedacinhos. Use os dedos pra esfarelar, como se estivesse fazendo uma farofa. Pare quando não tiver mais pedaços visíveis de manteiga.
  3. Bata o ovo com um garfo e jogue na mistura. Mexa com a mão, só até a massa começar a grudar. Não force. Se estiver muito seca, molhe os dedos com um pouquinho de água.
  4. Abra a massa entre duas folhas de papel manteiga, com um rolo. Não precisa ser perfeita. O importante é cobrir a forma. Coloque na forma de aro removível, aperte nas bordas.
  5. Leve à geladeira por 30 minutos. Isso é essencial. Se pular, a massa vai encolher e vira um disco riscado.
  6. Pré-aqueça o forno a 200°C. Forre a massa com papel manteiga e coloque feijões ou pesos de torta por cima. Asse por 20 minutos.
  7. Retire o papel e os feijões. Volte ao forno por mais 10 minutos, só até dourar levemente. Deixe esfriar completamente. Nada de apressar.

Recheio:

  1. Numa panela, misture as gemas, o amido de milho e o leite. Mexa com a espátula, sem fogo. A ideia é dissolver o amido, não cozinhar.
  2. Adicione o leite condensado e a metade da calda de pêssego. Misture de novo. Tudo tem que estar bem ligado.
  3. Coloque no fogo baixo. Mexa sem parar. Quando começar a ferver, continue por mais 4 minutos. O creme vai engrossar, mas não vai virar bolo. Se parar de mexer, empelota. Já aconteceu.
  4. Desligue o fogo. Acrescente o creme de leite e misture suavemente. Não bata. Só envolva.
  5. Despeje em um refratário, cubra com plástico filme encostado na superfície, isso evita pele. Deixe em temperatura ambiente. Não coloque na geladeira ainda.

Cobertura:

  1. Escorra os pêssegos da lata. Reserve a calda. Corte os pêssegos em fatias finas, não em cubos. Quer que pareça um jardim, não um guisado.
  2. Na mesma panela, junte a metade da calda reservada com o amido de milho. Misture bem. Ligue o fogo baixo.
  3. Adicione os pêssegos e deixe cozinhar por 2 a 3 minutos. Só isso. O objetivo é aquecer e dar brilho, não cozinhar de novo.
  4. Retire do fogo. Deixe esfriar um pouco. O creme vai engrossar mais ainda.

Montagem:

  1. Retire a massa da forma. Ainda morna? Não importa. Mas não coloque o recheio quente.
  2. Com um garfo, misture o recheio levemente, só pra dar leveza. Ele vai estar grosso, mas não rígido.
  3. Despeje o recheio sobre a massa. Espalhe com cuidado. Não precisa ser perfeito.
  4. Coloque as fatias de pêssego por cima, em círculos ou em fileiras. O que der na telha. O importante é que fique bonito.
  5. Despeje a calda de pêssego quente por cima dos pêssegos. Ela vai escorrer devagar, formando um brilho que parece feito com pincel.
  6. Leve à geladeira por pelo menos 2 horas. Não adianta tentar comer antes. O recheio precisa firmar. E o sabor? Melhora com o tempo.

Dica final:

Se sobrar um pedaço, não jogue fora. A torta fica melhor no dia seguinte. O sabor do pêssego se aprofunda, o creme fica mais firme, e a massa… ela se transforma. Não é mágica. É só paciência.

Fiz essa torta numa tarde de chuva, quando o Titan estava deitado na porta da cozinha, cheirando o ar como se fosse um detector de doce. Daiane passou, viu o pêssego na lata, disse “isso vai virar um caos”, e foi embora. Voltou duas horas depois, sentou na mesa, pegou um pedaço e não disse nada. Só limpou o garfo com o dedo e sorriu. Eu já sei o que isso significa.

Se você acha que torta de pêssego é só para festas, talvez nunca tenha provado uma feita com calma. Não é sobre perfeição. É sobre cheiro, cor e aquele momento em que você pega a colher e percebe que o doce não é agressivo, é acolhedor. Já fez? Conta aqui como foi. Se usou pêssego fresco, se esqueceu de deixar esfriar, se o creme empelotou. Quero saber.

Quanto tempo dura essa torta? (e como guardar sem estragar)

Essa belezinha aguenta até 3 dias na geladeira, mas só se você cobrir bem com filme plástico ou colocar num pote hermético. Se quiser congelar, o recheio dura até 1 mês - mas a massa fica meio "triste" depois de descongelar. Dica quente: se for servir no dia seguinte, deixa os pêssegos de cobertura separados e só coloca na hora de comer pra não ficar mole!

Calorias? Vamos lá...

Cada fatia generosa tem aproximadamente 385 kcal (consulte a tabela nutricional completa para todos os detalhes). Não é light, mas também não é um crime nutricional - dá pra saborear sem culpa! Se quiser reduzir, veja as dicas de ajustes mais pra frente.

Os 3 pecados capitais da torta de pêssego

1. Manteiga derretida na massa: se isso acontecer, sua massa vai ficar dura que nem sola de sapato. Use manteiga gelada e trabalhe rápido!
2. Recheio grudento: se não mexer sem parar enquanto cozinha, vira cola de papelão. Fica ligado!
3. Pêssegos encharcados: escorra bem as fatias antes de decorar, senão vira uma sopa.

Sem um ingrediente? Tenta essas trocas

- Leite condensado: dá pra fazer caseiro (leite em pó + açúcar + água quente), mas a textura muda um pouco
- Pêssego em calda: em emergência, vale manga ou pera, mas o sabor fica bem diferente
- Amido de milho: farinha de trigo engrossa também, mas precisa do dobro da quantidade

Truque secreto que aprendi com a Daiane

Quando for assar a massa, coloque feijão cru ou arroz sobre o papel manteiga. Isso pesa e evita que a massa infle! Depois é só guardar os grãos num pote pra usar de novo. A Daiane riu quando eu fiz isso pela primeira vez, mas admitiu que funcionou melhor que os pesos de cerâmica caríssimos que ela comprou.

Versões para todo mundo comer

Sem lactose: troque o leite condensado e creme de leite por versões vegetais
Low carb: massa com farinha de amêndoas e adoçante no lugar do açúcar
Vegana: banana amassada no lugar do ovo na massa, leite de coco no recheio

O que servir com essa torta?

Um café preto forte corta a doçura perfeitamente. Se for ousar, experimenta com espumante demi-sec - a acidez combina demais com o pêssego. Pra criançada (e adultos que são crianças grandes), um sorvete de baunilha do lado faz sucesso garantido!

Tá afim de inovar? Essas versões são bombas

- Pêssego + gengibre: rala um pouco de gengibre na calda pra dar um kick
- Tropical: mistura manga e maracujá com os pêssegos
- Alcoólica: um fio de rum na calda (só pra adultos, né?)

O ponto mais chatinho da receita

Todo mundo trava na hora de esticar a massa sem grudar ou quebrar. Segredo? Enfarinha bem o rolo e vai girando a massa entre as camadas de papel manteiga. Se rasgar (já aconteceu aqui), faz um remendo com sobras - depois o recheio disfarça!

Como impressionar os amigos

Pincela as fatias de pêssego com geléia de damasco derretida depois de montar. Dá um brilho lindo e um sabor extra. Se quiser ser extra, decora com folhinhas de hortelã ou raspas de limão siciliano.

Não desperdiça!

Aquela calda que sobrou da lata? Mistura com água gaseificada e gelo pra fazer uma soda caseira. As claras que não usou no recheio? Faz um merengue pra decorar ou omelete no dia seguinte.

Se tudo der errado...

Massa quebrou? Transforma num crumble - esfarela sobre o recheio e leva ao forno. Recheio ficou fino? Deixa na geladeira por mais tempo ou acrescenta um pouco mais de amido dissolvido em leite frio e cozinha de novo. Pêssegos muito doces? Espreme um limão na calda pra balancear.

De onde veio essa delícia?

A torta de pêssego clássica é americana (peach pie), mas essa versão com recheio cremoso é uma adaptação brasileira. Nos EUA, o recheio é geralmente só os pêssegos com especiarias. A gente não podia deixar de inventar uma versão mais rica, né?

2 coisas que ninguém te conta sobre essa torta

1. O pêssego em calda foi "inventado" pra alimentar tropas na Guerra Civil Americana - e olha no que deu!
2. Se você bater o recheio ainda quente no liquidificador, vira um ótimo recheio para bolo - já testei e é sucesso.

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem ovos? Até pode, mas a massa fica mais quebradiça.
Dá pra usar pêssego fresco? Dá, mas tem que cozinhar antes com açúcar pra soltar calda.
Por que minha massa ficou mole? Provavelmente trabalhou demais a manteiga - tem que ficar só no "farofado".

O que mais combina com esse sabor?

Canela, noz-moscada, cardamomo... Especiarias são amigas do pêssego! Se quiser um contraste interessante, pedacinhos de bacon crocante por cima (sim, sério!) criam um equilíbrio insano de doce e salgado.

Confissões de cozinha

Uma vez esqueci o açúcar na massa e só percebi depois de assada. Solução? Pincelei a massa com a calda dos pêssegos antes de colocar o recheio. Ficou tão bom que agora faço assim de propósito às vezes!

Sabia que...

O pêssego é parente próximo da rosa? Por isso tem aquele aroma floral lindo. E mais: na China (de onde veio originalmente), é símbolo de imortalidade. Depois de comer essa torta, você vai entender porquê!

Completa a experiência: combinações perfeitas para sua torta de pêssego

Depois de preparar essa sobremesa incrível, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente com o doce suave da torta de pêssego, criando uma refeição memorável para a família.

Para começar com o pé direito

Torta de carne moída: Um clássico que nunca falha, perfeita para abrir o apetite sem roubar o protagonismo da sobremesa.

Bruschetta de tomate seco: Crocância e acidez equilibrada que preparam o paladar para os sabores doces que virão.

Mini quiches de espinafre: Leves e sofisticadas, essas pequenas delícias são um ótimo contraste com a doçura da torta.

Pratos principais que complementam

Frango ao molho branco: Cremoso sem ser pesado, harmoniza lindamente com a frutada da sobremesa.

Lasanha de berinjela: Para quem prefere uma opção vegetariana que não deixa a desejar em sabor.

Peixe grelhado com ervas: Leveza que não compete com a sobremesa - aqui em casa é sucesso garantido!

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz de açafrão: Um toque especial que eleva qualquer prato principal sem sobrecarregar.

Legumes grelhados: Simples, mas sempre acertam - a Dai adora fazer com abobrinha e cenoura.

Purê de batata-doce: Doce natural que faz uma ponte sutil com a sobremesa.

Para refrescar

Chá gelado de pêssego: Amplifica o sabor da sobremesa de forma refrescante.

Água aromatizada com hortelã e limão: Limpa o paladar entre as garfadas, deixando cada mordida na torta como a primeira.

Suco de maçã verde: Acidez equilibrada que corta a doçura na medida certa.

E aí, qual combinação vai testar primeiro? Aqui em casa somos suspeitos para falar, mas a torta de pêssego com frango ao molho branco e arroz de açafrão é nosso queridinho dos domingos. Conta pra gente nos comentários se experimentou alguma dessas sugestões - e não esquece de avisar se sobrou espaço para a sobremesa!

Que tal experimentar essas alternativas maravilhosas?

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Americana

Autor: Bolos Bafônicos

Essa versão americana não é só visual, é um abraço quente na garganta. A massa é mais grossa, o creme mais generoso, e a calda escorre devagar, como se tivesse tempo pra se despedir. Já fiz essa aqui numa tarde de chuva, e o Titan ficou encostado na perna, olhando pro forno como se soubesse que algo bom estava prestes a acontecer. Não é magia. É só o pêssego fazendo o que sabe fazer melhor: chamar atenção.

Se quiser deixar ainda mais autêntica, use manteiga sem sal e um pouco de canela na massa. Ainda não testei com nozes, mas acho que dá pra tentar. Talvez na próxima vez.

3º. Em calda

Autor: Cook’n Enjoy

Calda não é só molho. É memória. Lembro de uma vez que comprei pêssegos em conserva de um mercadinho da esquina, não era o melhor, mas a calda tinha um cheiro de infância. Fiz essa torta com ela, e o resultado foi tão bom que quase chorei. Não por ser perfeito, mas porque o sabor me levou pra outro lugar.

Se for usar calda industrializada, escolha a que tem pedaços de fruta. A textura faz toda diferença. E se sobrar calda? Não jogue fora. Coloque num pote e use no iogurte no café da manhã. Simples, mas quebrando o padrão.

4º. Gelada

Quando o calor aperta, e ninguém quer ligar o forno, essa torta gelada é o plano B que salva. Mas atenção: o segredo não é só gelar. É deixar o creme descansar por pelo menos 8 horas. Se tentar cortar antes, vira uma sopa com cara de sobremesa. Já aconteceu comigo. E foi feio.

Use uma forma de fundo removível. Não vale a pena tentar desenformar com a comum. A massa quebra. E ninguém quer uma torta que parece que foi feita por um gato correndo atrás de um rato.

5º. Gelada com biscoito maizena

Biscoito maizena não é só para o café da tarde. Ele é o coringa das tortas geladas. Quebra na boca, mas não esfarela na mão, e combina com o pêssego como se tivessem sido feitos para se encontrar. Achei essa versão por acaso, numa busca por “torta sem forno”, e virou minha favorita pra dias de preguiça.

Dica: não amasse o biscoito até virar pó. Deixe uns pedacinhos. Dá um contraste legal. E se precisar de um pouco de sal, polvilhe um pouquinho por cima antes de gelar. É loucura, mas funciona.

6º. Com creme branco

Creme branco é o tipo de coisa que parece simples, mas exige atenção. Se você bater demais, vira manteiga. Se não bater o suficiente, fica líquido. Já tentei duas vezes com batedor manual, e quase desisti. A terceira, usei a batedeira, e foi aí que entendi: é sobre equilíbrio, não força.

Esse creme aqui não é só suave. Ele dá um contraste silencioso ao pêssego, como se estivesse sussurrando: “eu te apoio”. E se quiser deixar mais elegante, espalhe um fio de mel por cima antes de servir. Só um fio. Nada de exagero.

7º. Com abacaxi

Abacaxi e pêssego? Parece que alguém inventou isso só pra me testar. A acidez do abacaxi pode matar o doce do pêssego, ou equilibrar, se você souber dosar. A versão que vi tem o abacaxi cortado em cubinhos e misturado na calda, não só por cima. Isso faz toda diferença. O sabor não fica isolado. Ele se mistura.

Se for tentar, use abacaxi fresco. O enlatado é muito doce e perde o caráter. E se quiser um toque de coentro? Não. Não faça isso. Eu já tentei. Não foi bom.

8º. Com doce e pão de ló

Pão de ló é o tipo de coisa que parece que não tem jeito, mas tem. E ele, quando bem feito, vira o coração da torta. Não é só textura. É nostalgia. Acho que minha avó teria feito isso, se tivesse pêssegos. E se tivesse um forno que funcionasse.

Use o pão de ló comprado, mas corte em camadas finas. E não espere que ele fique crocante. Ele precisa absorver a calda. Por isso, deixe a torta na geladeira por pelo menos 6 horas. Se não fizer isso, o pão de ló vai virar uma esponja triste.

9º. Com creme de amêndoas

Creme de amêndoas não é só um ingrediente. É um sussurro de elegância. Acho que foi a primeira vez que senti que uma sobremesa podia ser ao mesmo tempo simples e sofisticada. O sabor é suave, quase terroso, e combina com o pêssego como se fossem velhos amigos.

Se quiser fazer em casa, compre pasta de amêndoas de qualidade, não aquela que parece plástico. E se não tiver, use uma colher de extrato de amêndoas na calda. Só uma. Se colocar mais, vira perfume de banheiro. Já aconteceu. Foi um desastre.

10º. Com chantilly

Chantilly é o tipo de coisa que parece que todo mundo sabe fazer, mas quase ninguém faz direito. Aí vem essa versão e mostra: não é sobre bater até ficar duro. É sobre bater até ficar leve. Como uma nuvem que não quer cair.

Se quiser que ele segure melhor, adicione uma colher de chá de amido de milho na hora de bater. Não é tradicional, mas funciona. E se sobrar? Não jogue fora. Coloque numa xícara com café e deixe derreter. É o que eu faço quando o Titan está dormindo e eu quero um momento só meu.

11º. Em calda com biscoito champanhe

Biscoito champanhe? Não é para festa. É para quem gosta de textura. Ele é mais fino, mais delicado, e quando molhado na calda, vira quase um pudim. Já tentei com biscoito mais grosso e foi um desastre. Ficou duro demais.

Se quiser impressionar, sirva com uma folhinha de hortelã por cima. Não por beleza, por frescor. O cheiro da hortelã com o pêssego é algo que você não esquece. E se quiser uma dica de verdade: deixe a torta na geladeira por 12 horas. Não menos. A calda precisa de tempo pra se entregar.

E aí, qual vai ser a primeira a ganhar vida na panela? A que tem chantilly? A que usa biscoito champanhe? Ou aquela com creme de amêndoas, que parece saída de um café em Paris? Se reproduzir alguma, me conta aqui nos comentários, especialmente se der errado. As histórias ruins são as que mais ficam na memória.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 08:34

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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