Paçoca De Amendoim Caseira

  • Aquele docinho tradicional feito rapidamente em casa. Toda a família vai amar e ainda por usar em diferentes doces e sobremesas.
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Já tentou fazer paçoca caseira e acabou com uma pasta de amendoim que não grudava de jeito nenhum? Eu também, várias vezes. Até descobrir que o segredo está no ponto exato do processador – aquele momento mágico em que o óleo do amendoim começa a soltar e forma aqueles gruminhos perfeitos.

Depois de testar essa receita umas cinco vezes, finalmente acertei a textura ideal. Minha esposa Daiane, que é expert em doces, aprovou na primeira mordida e até esqueceu que não gosta de café para acompanhar. O Titan ficou tão animado com o cheiro de amendoim torrado que quase subiu na pia de quartzo branco – teimoso desse bulldog francês!

Vou te mostrar como fazer essa Receita De Paçoca De Amendoim Caseira com a técnica certa para a massa ficar no ponto perfeito de compactação. Aprenda abaixo como criar essas delícias que derretem na boca e vão fazer sucesso na sua casa!

Receita De Paçoca De Amendoim Caseira: Saiba Como Fazer

Quantidade
30 Unidades
Preparo
25 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 5 marcados

Essa receita é bem econômica, gastei uns R$12 no total. O amendoim torrado sem pele é mais fácil de encontrar hoje em dia, mas se só achar com pele, é só esfregar numa peneira depois de esfriar que a pele sai.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Preparando a massa:

  1. Primeiro, se seu amendoim não vier torrado, espalhe ele numa assadeira e leve ao forno baixo por uns 10 minutos, mexendo de vez em quando. Mas atenção: se já comprou torrado, só precisa aquecer levemente por 3-4 minutos pra soltar o óleo natural. Já queimei amendoim tentando torrar de novo, então fica o alerta.
  2. Joga o amendoim no processador e deixa bater por 1 minuto. Vai virar uma farofa, é normal.
  3. Agora adiciona a farinha láctea, o açúcar cristal e as 4 pitadas de sal. Liga o processador de novo e deixa bater uns 5 minutos sem parar. Parece muito tempo, mas é isso mesmo.
  4. Aqui vem o segredo: fica de olho no processador. Quando a massa começar a formar uns gruminhos e soltar aquele cheiro maravilhoso de amendoim, é sinal que o óleo natural liberou e tá no ponto perfeito. Na última vez que fiz, a Daiane chegou na cozinha falando "que cheiro bom é esse?", ela nem gosta tanto de paçoca mas dessa vez curtiu.

Hora de modelar:

  1. Pega aquelas forminhas abertas nas duas pontas, as de empadinha são ideais. Enche com a massa até a borda.
  2. Agora vem a parte legal: aperta com força! Tem que compactar bem mesmo, usando os dedos ou a parte de baixo de um copo. A massa tem que ficar bem prensada, senão desmancha na hora de tirar da forma.
  3. Desenforma com cuidado, fazendo uma pressãozinha pra sair inteirinha. Se desmanchar um pouquinho, é só apertar de novo, já aconteceu comigo várias vezes no começo.
  4. Pronto, pode comer na hora! Eu gosto de deixar na geladeira uns 15 minutos antes, fica mais firme. Mas se você é do time que gosta da paçoca mais soltinha, pode comer direto.

Essa paçoca caseira é daquelas receitas que enganam pela simplicidade, né? Parece só jogar tudo no processador, mas o ponto certo faz toda diferença. A primeira vez que tentei, achei que tinha errado quando virou aquela farofa, mas é só continuar batendo que magicamente vira aquela massa que gruda perfeitamente.

Eu sempre faço umas 30 unidades e elas somem em dois dias aqui em casa. O Titan fica louco com o cheiro, mas amendoim não é bom pra cachorro, então ele só fica na esperança mesmo. E você, já fez paçoca caseira antes? Conte nos comentários se deu certo ou se teve alguma dificuldade, às vezes a gente descobre um truque novo com as experiências de cada um!

Vou te contar todos os macetes da paçoca caseira que aprendi na marra!

Quanto tempo dura e como guardar sem perder a crocância

Essa paçoca caseira dura até 20 dias em potes bem fechados, mas aqui em casa nunca passou de uma semana. Guarda em lugar fresco, longe do sol. Geladeira até funciona, mas ela perde um pouquinho da textura, fica mais dura.

Uma dica que peguei com a mãe da Daiane: coloca um sachê de sílica gel no pote junto. Parece exagero, mas ajuda a manter a crocância por mais tempo. Só cuidado para ninguém comer o sachê, né?

O ponto mágico do processador, onde quase todo mundo erra

Esse é o segredo que levou três tentativas até eu acertar. No processador, a massa passa por três fases: farofa, bola grudenta e finalmente aqueles gruminhos perfeitos.

A primeira vez que fiz, parei na fase da farofa achando que tinha dado errado. A Daiane chegou e falou "Rafael, deixa bater mais um pouco, tá muito seca ainda". Ela tinha razão, é preciso paciência.

O ponto certo é quando você abre o processador e a massa forma aqueles torrõezinhos que se desfazem com leve pressão. Se virar uma pasta homogênea, passou do ponto, ainda dá para salvar, mas a textura fica diferente.

Se deu errado, assim que conserta

Passou do ponto e virou pasta? Adiciona mais farinha láctea aos poucos até voltar para a textura de farofa. Liga o processador em pulsar rapidinho só para misturar.

Se ficou muito seca e não gruda, aquece mais um pouco de amendoim no micro-ondas, processa separado até soltar óleo e mistura na massa. Funciona que é uma beleza.

Já me aconteceu de a paçoca desmanchar na hora de tirar da forma. Solução? Pega toda a massa, coloca num refratário, prensa bem e corta em quadradinhos depois de gelar. Ninguém vai perceber a diferença.

Trocas inteligentes para quando faltar ingrediente

Sem farinha láctea? Use biscoito maisena triturado ou até farinha de rosca. Fica diferente, mas ainda assim gostoso. Já testei com aveia em flocos finos também, funciona.

Quer reduzir o açúcar? Troca por adoçante em pó para culinária, mas a textura pode mudar um pouco. Ou usa metade do açúcar e completa com uva-passa, fica um sabor interessante.

E se quiser inovar, substitui 10% do amendoim por castanha de caju ou amêndoas. Fica um sabor mais sofisticado, daqueles que a gente serve quando vem visita especial.

Modo economia, fazendo render muito mais

Compre amendoim com casca e torre em casa, sai pela metade do preço. Eu pego na feira livre aqui perto do apartamento, sempre tem mais barato.

As forminhas? Copinhos de café descartáveis funcionam perfeitamente. Ou então faz em forminhas de silicone, são reutilizáveis e o investimento vale a pena.

Para aumentar o rendimento sem gastar mais, adiciona biscoito maisena moído. Mas cuidado, não passa de 20% do total da massa senão perde o gosto de amendoim.

Para diferentes dietas e restrições

Sem lactose: troca a farinha láctea por maisena ou farinha de arroz. Fica igualmente gostoso, só que um pouquinho mais soltinha.

Low carb: usa eritritol no lugar do açúcar e amendoim torrado normal. A farinha láctea pode ser substituída por farinha de amêndoas, mas a textura fica diferente.

Vegana: essa já é naturalmente vegana se você não usar a farinha láctea. Substitui por farinha de aveia ou maisena.

Como deixar chique para impressionar

Usa amendoim japonês, é mais crocante e tem sabor mais suave. E adiciona uma pitada de canela ou cardamomo em pó para dar um toque especial.

Embrulha cada paçoca em papel manteiga amarrado com barbante, como aqueles doces finos. Coloca numa caixinha de madeira, parece aqueles presentes caros de loja especializada.

Para servir em festas, faz uns quadradinhos e decora com flor de sal por cima. Fica lindo e o sal realça a doçura.

Variações para quando o padrão enjoar

Paçoca de paçoca: adiciona pedacinhos de paçoca industrializada na massa. Parece redundante, mas fica com textura incrível, crocante por fora, cremosa por dentro.

Com chocolate: mistura gotas de chocolate meio amargo ou cacau em pó. A Daiane adora dessa forma, principalmente nos dias mais frios.

Apimentada: isso mesmo! Uma pitadinha de pimenta dedo-de-moça seca dá um contraste surpreendente. Serve como petisco para acompanhar drinks.

Dois usos que ninguém imagina para a paçoca

Como cobertura para sorvete: esfarela sobre sorvete de creme ou baunilha. Derrete levemente e cria uma crosta crocante divina.

Recheio de carne: isso mesmo, usei como recheio para um lombo suino uma vez. O amendoim e o açúcar caramelizam e criam um molho incrível. Parece estranho, mas trust me.

Como adaptar para diferentes ocasiões

Festa infantil: faz em forminhas de personagens e embrulha em papel colorido. As crianças amam!

Café sofisticado: serve em forminhas individuais de porcelana com café expresso. Fica tão chique que parece de restaurante fino.

Festa junina: essa é clássica, mas vai a dica, faz um mix com pipoca e amendoim torrado. Serve em saquinhos de papel pardo, estilo feira.

Dicas sustentáveis para evitar desperdício

As cascas do amendoim? Vira composto para plantas. Ou então usa como cobertura para vasos, ajuda a manter a umidade.

Se sobrar massa, não joga fora! Faz uma base para torta, prensa num refratário e usa como base para cheesecake ou torta de chocolate.

As forminhas de papel? Lava e reutiliza para próximos lotes. Ou então faz sem forminha, modela com as mãos em bolinhas, estilo trufas.

Perguntas que sempre me fazem

Liquidificador funciona? Funciona, mas tem que bater aos poucos e parar para raspar as laterais. O processador é melhor porque mistura mais uniformemente.

Por que colocar sal numa receita doce? O sal realça o sabor do amendoim e equilibra a doçura. É pouco, mas faz diferença.

Posso congelar? Pode, mas a textura fica um pouquinho alterada. Descongela naturalmente antes de servir.

De onde veio essa delícia?

A paçoca como conhecemos tem origem indígena, mas era bem diferente, feita com mandioca e carne seca. Com o tempo, o açúcar e o amendoim foram incorporados, criando a versão doce que amamos hoje.

É interessante como uma receita pode mudar tanto através dos séculos e ainda manter sua essência. Essa versão caseira resgata um pouco da simplicidade original, mas com o sabor que a gente conhece e ama.

E aí, se animou para fazer sua própria paçoca caseira? Conta nos comentários qual dica foi mais útil para você! Teve algum problema? Aqui a gente aprende muito compartilhando as experiências, as boas e as não tão boas também. A Daiane já tá me pedindo para fazer outro lote, então vou precisando das suas histórias para me inspirar!

Ah, e se você é do time que acha que paçoca combina com TUDO, não deixe de experimentar essas maravilhas: bolo de paçoca para ocasiões especiais, pavê de paçoca para quando a fome bater forte, ou o clássico brigadeiro de paçoca que nunca falha!

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Última modificação em Terça, 11 Novembro 2025 21:22

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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