Panqueca Americana – Pancakes Massa Doce e Salgada pra se deliciar

  • Um sabor suave para fazer combinações perfeitas de todo tipo de sabor. As crianças e os adultos adoram essa maravilha.
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Minha primeira tentativa de pancakes foi um desastre completo. A massa grudou tudo, virou uma espécie de omelete doce e quase virei piada aqui em casa. A Daiane até hoje lembra daquela "obra de arte" que saiu da frigideira, e olha que ela nem gosta muito de café pra acompanhar.

Depois de muito testar na minha churrasqueira gourmet do apartamento, sim, eu faço pancakes na churrasqueira às vezes, descobri que o segredo tá no fermento fresco e na manteiga na medida certa. Aprendi essa técnica num curso de confeitaria que fiz, e faz os panquecas americanas ficarem tão fofas que parecem nuvens comestíveis.

Essa receita aqui é minha versão definitiva, que sempre dá certo e salva domingos de preguiça. Vou te mostrar o passo a passo lá embaixo, é mais fácil do que parece. Depois me conta se ficou bom aí na sua casa também!

Receita de Panqueca Americana – Pancakes Massa Doce e Salgada: Como fazer

Rendimento
3 panquecas
Preparo
12 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Tudo isso deve dar uns R$ 8 no máximo, considerando que você já tem a maioria em casa. O fermento é o que mais faz diferença, então compra um fresquinho se possível.

Progresso salvo automaticamente

Modo de preparo

Fazendo a massa:

  1. Pega uma tigela média, aquela que você usa pra misturar coisas. Joga tudo dentro de uma vez: farinha, fermento, sal, açúcar, leite, ovo e manteiga derretida. Sim, tudo junto mesmo, não precisa separar seco de molhado como em outras receitas.
  2. Agora vem a parte que eu errava no começo: mistura com um fouet ou garfo, mas sem neurose. Só precisa incorporar tudo, não precisa bater até cansar. Raspa bem as laterais da tigela pra não deixar farinha seca no fundo.
  3. Para quando ficar homogêneo, mas ainda com alguns gruminhos. A massa fica bem líquida mesmo, é assim que tem que ser. Não tenta engrossar com mais farinha, senão os pancakes ficam pesados.

Uma vez a Daiane resolveu bater no liquidificador e virou uma cola, então fica na tigela mesmo que é sucesso.

Na hora de fritar:

  1. Esquenta uma frigideira antiaderente em fogo médio. Não precisa untar porque a manteiga já tá na massa, mas se sua frigideira for das que gruda tudo, passa uma pitadinha de manteiga só pra garantir.
  2. Quando tiver bem quente, joga uma concha da massa no centro. Vai espalhar sozinho formando um círculo. Deixa dourar por uns 2 minutos, você vai ver umas bolhinhas aparecendo na superfície.
  3. Vira com uma espátula e deixa mais 1 minuto do outro lado. Sai com aquela cor dourada linda. Repete com o resto da massa, rende umas 3 panquecas generosas.

Se quiser fazer doce e salgado junto, é só não colocar o açúcar na massa. Fica ótimo com queijo e presunto depois.

Essa receita salvou vários domingos de manhã aqui em casa. O Titan fica doido com o cheiro da manteiga derretendo, mas pra ele é só cheiro mesmo. O que eu gosto é que dá pra fazer doce com mel ou maple syrup, ou salgado com queijo e até um ovo frito por cima.

E aí, já tentou fazer pancakes antes? Como ficou na sua experiência? Me conta nos comentários se testou alguma variação diferente, ou se deu algum problema na hora de virar. Às vezes a primeira sempre fica feia, mas as outras saem perfeitas, normal isso.

Quer pancakes perfeitos? Essas dicas vão te salvar na cozinha

Quanto tempo dura e como guardar sem perder a fofura

Na geladeira, esses pancakes ficam bons por até 3 dias, mas confesso que aqui em casa raramente sobram. A Daiane adora fazer um lanche rápido com as sobras no dia seguinte, passa uma manteiga e já era.

Se quiser congelar, dura até 1 mês tranquilo. O segredo é separar cada panqueca com papel manteiga antes de levar ao freezer. Assim não grudam umas nas outras e você pode pegar só a quantidade que precisa.

E importante: na hora de descongelar, não jogue direto na frigideira. Deixa na geladeira de um dia pro outro ou em temperatura ambiente por umas 2 horinhas. A textura fica bem melhor.

Por que o fermento faz tanta diferença?

No começo eu subestimava o poder do fermento fresco. Até que um dia usei um que estava aberto há meses, resultado: pancakes que pareciam discos de borracha.

O fermento químico é o responsável por criar aquelas bolhinhas de ar que deixam a massa fofinha. Se ele tá velho, simplesmente não funciona. Uma dica: testa colocando uma colherzinha em água quente. Se não formar bolhas, joga fora e compra outro.

Os 3 pecados capitais dos pancakes (que já cometi todos)

Na minha jornada pancakeira, aprendi na marra o que não fazer:

Misturar demais: Isso desenvolve o glúten da farinha e deixa a massa pesada. Mistura só até incorporar, mesmo que fiquem uns gruminhos, eles somem na frigideira.

Fogo errado: Se a frigideira tá muito quente, queima por fora e fica cru por dentro. Fogo médio é o ideal. A primeira sempre serve de teste mesmo.

Virar antes da hora: Tem que esperar as bolhas estourarem na superfície toda. Se virar antes, fica com aquela mancha branca no meio, já fiz muito isso.

Sem algum ingrediente? Dá pra improvisar!

Já aconteceu de eu querer fazer pancakes e faltar algo. Aqui as soluções que testei:

Sem leite? Use iogurte natural diluído com um pouquinho de água. Fica até mais fofinho.

Sem manteiga? Óleo de coco ou até mesmo azeite funcionam, mas o sabor fica diferente.

Quer sem glúten? Mistura farinha de arroz com amido de milho na mesma proporção da farinha de trigo.

O momento da verdade: como saber quando virar

Esse é o passo que mais tira dúvida. Depois de queimar algumas panquecas, aprendi que:

As bordas ficam opacas e você vê bolhas formando e estourando na superfície toda. Quando cerca de 70% da superfície tiver bolhas, é hora de virar.

E não fica apertando com a espátula! Deixa cozinhar em paz que ela cresce melhor. A segunda lado sempre fica mais bonito que o primeiro, é normal.

3 versões surpreendentes que testei em casa

Depois de dominar a receita básica, comecei a inventar:

Versão proteica: Adiciono uma colher de proteína em pó sabor baunilha e reduzo um pouco a farinha. Fica ótimo pós-treino.

Pancake de banana: Amasso uma banana madura e junto na massa. Fica naturalmente doce e úmido.

Salgado rápido: Tiro o açúcar e adiciono queijo ralado e orégano. Vira uma base para panqueca salgada diferente.

Para além do mel e do maple syrup

Essa massa neutra é um canvas para criatividade. Minhas combinações favoritas:

Com frutas vermelhas congeladas que derretem em cima, a acidez corta a doçura perfeitamente.

Com pasta de amendoim e banana, parece indulgente mas é relativamente saudável.

Na versão salgada, com avocado e ovo pochê, a gema escorrendo fica divino.

Como deixar nível restaurante

Quando quero impressionar nas visitas, faço uns ajustes:

Uso manteiga clarificada na frigideira, não queima tão fácil e dá um sabor especial.

Adiciono raspa de laranja ou limão na massa, dá um frescor incrível.

Sirvo com calda de caramelo salgado caseira e nozes picadas. Parece sofisticado mas é fácil.

Fazendo nas economias (modo São Paulo)

Aqui na capital, aprendi a baratear sem perder qualidade:

Compro o fermento em saquinho pequeno, é mais fresco que os de potinho grande.

Uso leite longa vida, dura mais e não preciso me preocupar com validade curta.

E a manteiga eu pego quando tá em promoção e congelo. Dura meses sem problemas.

Pancake na churrasqueira? Funciona!

Como tenho churrasqueira gourmet no apartamento, testei fazer pancakes lá. Fica com um sabor defumado leve que combina demais com bacon.

O segredo é usar uma chapa ou frigideira de ferro sobre a grelha, e controlar a temperatura com um termômetro infravermelho.

E o Titan, pode experimentar?

Nosso bulldog francês fica doido com o cheiro, mas a massa tem ingredientes que não são ideais pra ele. O que faço é preparar uma versão especial só para ele: farinha de aveia, ovo e um pouquinho de banana.

Ele adora, mas é guloseima rara, geralmente só nos aniversários especiais.

Perguntas que sempre recebo

Posso fazer a massa na noite anterior? Até pode, mas não fica tão fofo. O fermento perde força com o tempo.

Por que a primeira sempre fica feia? Porque a frigideira ainda não tá na temperatura ideal. A segunda em diante saem perfeitas.

Dá pra fazer sem ovo? Dá! Substitui por uma colher de sopa de semente de linhaça hidratada em 3 colheres de água.

A história por trás dos pancakes

Os pancakes como conhecemos hoje são uma evolução de panquecas bem mais antigas. Na Grécia Antiga já se faziam versões com farinha de trigo, azeite e mel.

Nos Estados Unidos, eles viraram tradição no café da manhã do final de semana. E a textura fofinha que a gente ama hoje só foi possível com a popularização do fermento em pó no século 19.

E sabia que tem um dia do pancake? Nos países anglo-saxões, a Terça-feira Gorda (Fat Tuesday) é celebrada com stacks de pancakes, uma tradição que remonta ao século 16.

E aí, qual versão você vai testar primeiro? Conta aqui nos comentários como ficou sua experiência, se descobriu algum segredo novo ou se teve algum perrengue! Aqui em casa sempre tem discussão se pancakes doces são melhores que salgados, a Daiane prefere os doces, eu gosto dos dois. E na sua família, como é essa divisão? Adoro trocar ideias sobre essas pequenas guerras culinárias domésticas!

Última modificação em Terça, 11 Novembro 2025 21:17

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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