E se... a gente variasse alguns ingredientes? Confira agora as melhores (e mais diferentes) receitas de molho branco:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Com quatro queijos
autor: Menino prendado
Quatro queijos é daquelas combinações que parece exagero, mas na prática vira equilíbrio. Cada um traz uma nota diferente, uns mais salgados, outros mais cremosos, e juntos criam uma camada de sabor que vai bem além do “só queijo”. Já tentei fazer em casa com o que tinha na geladeira e, sinceramente, não foi a mesma coisa. Vale seguir o passo a passo à risca.
Se você for do time que acha que lasanha precisa de carne pra ser completa, experimenta essa versão sem preconceito. Pode ser que mude de ideia antes mesmo de tirar do forno.
3º. Com manjericão e frango defumado
autor: Revista da Cidade
Frango defumado já entra na cozinha com um sabor que parece ter passado por histórias. Junta isso com folhas frescas de manjericão e um molho branco bem feito… pronto, você tem um prato que impressiona sem precisar fingir que entende de gastronomia fina.
A dica aqui é não cozinhar demais o manjericão, ele perde aroma rápido. Eu costumo colocar só no final, quase como um toque final. Dá um frescor que equilibra a riqueza do molho.
Frango desfiado é um daqueles ingredientes que salvam qualquer dia corrido. E na lasanha, ele se integra tão bem ao molho branco que quase some, mas deixa o sabor lá, firme e presente. Não é só uma opção mais leve, é também mais versátil.
Já fiz essa versão numa noite em que sobrou frango do almoço. Achei que ia ser “mais do mesmo”, mas o resultado surpreendeu. Às vezes, o melhor jantar é o que nasce de um resto bem aproveitado.
Misturar molho branco com bolonhesa é quase uma trégua entre dois times da casa: quem gosta de tomate e quem prefere cremosidade. O resultado é uma lasanha com camadas que conversam, o ácido do molho vermelho corta a riqueza do branco, e vice-versa.
Pra ser sincero, eu achava que ia ficar pesado demais, mas experimentei e mudei de ideia. O segredo tá no equilíbrio: nem muito vermelho, nem muito branco. Meio a meio, de leve.
Essa é a versão que salva quando a geladeira está quase vazia, mas você não quer recorrer ao delivery. Presunto e queijo são clássicos por um motivo: combinam com quase tudo, e na lasanha não é diferente.
E sim, dá pra usar massa seca, eu já fiz assim várias vezes. Só não esqueça de deixar o molho um pouco mais líquido, senão a massa não hidrata direito no forno. Uma camada generosa de queijo por cima resolve qualquer dúvida.
Essa aqui é a lasanha que aparece quando alguém diz “quero tudo”. Frango, presunto, queijo e catupiry formam um quarteto que não perdoa, e nem precisa. O catupiry derretido entre as camadas cria uma textura que é quase um abraço quente.
Só cuidado: essa versão é tão reconfortante que pode virar vício. Já tive que me segurar pra não fazer duas vezes na mesma semana. E não se esqueça do queijo ralado por cima, aquele dourado no forno é o convite perfeito pra servir.
Brócolis na lasanha pode soar estranho pra quem nunca provou, mas a verdade é que ele traz um contraste incrível: crocante, levemente amargo, e perfeito pra equilibrar a doçura do leite no molho branco. Não é só “mais saudável” — é mais interessante.
Cozinhe o brócolis só até ficar al dente. Se passar do ponto, vira uma pasta triste. E se quiser um toque extra, jogue um fio de azeite de oliva por cima antes de levar ao forno.
Abobrinha é daquelas verduras que desaparecem no prato sem fazer drama, mas deixam tudo mais leve. Com frango e molho branco, ela dá um frescor que equilibra a refeição, ideal pra quem quer uma lasanha que não pesa no estômago.
A dica é não picar muito fino, senão some. Fatias finas, mas visíveis, mantêm a textura e fazem a diferença na mordida. Já tentei fazer sem a abobrinha depois de experimentar essa versão… e senti falta.
Trocar a massa por camadas de batata cozida é uma jogada que parece improvável, mas funciona surpreendentemente bem. A batata absorve o molho, fica macia sem desmanchar, e ainda dá uma sensação de “comida de domingo” sem muito esforço.
Use batatas firmes, como a asterix ou a bintje, e corte em fatias finas. Se deixar muito grossa, não cozinha direito no forno. E capriche no queijo, porque batata e queijo derretido é casamento feito no céu.
Bacon não é ingrediente, é atitude. Ele transforma até a lasanha mais simples numa versão que pede vinho tinto e pão na mesa. O truque é dourar bem os pedaços antes de refogar a carne moída com a gordura que soltou.
Já fiz sem bacon por acaso, esqueci de comprar, e senti falta do toque defumado. Desde então, sempre tenho uns pedaços congelados. Às vezes, o detalhe pequeno é o que faz toda a diferença.
Juntar brócolis e bacon parece contradição, mas na prática é harmonia. O frescor da verdura corta a gordura do bacon, e o defumado dá profundidade ao prato inteiro. É uma lasanha que agrada até quem torce o nariz pra legumes.
Se quiser ir além, tempere o brócolis com um pouco de noz-moscada antes de montar. Parece bobagem, mas realça o sabor do molho branco de um jeito que você não imagina.
Veganismo não precisa ser sinônimo de “sem sabor”. Essa versão com carne de soja e castanha de caju prova isso. A castanha, batida com leite vegetal, vira um molho branco cremoso que nem parece ausência de laticínios.
E se você encontrar um queijo vegano bom, sim, eles existem, o gratinado final fecha com chave de ouro. Já servi pra amigos que não são veganos e ninguém percebeu a diferença. Isso é mérito da receita, não da minha cara de inocente.
Pimentão, cenoura, ervilha… legumes coloridos não só deixam a lasanha mais bonita, como trazem texturas e sabores que a carne não oferece. É uma ótima porta de entrada pra quem quer reduzir carne sem sentir que está “perdendo” algo.
O segredo é refogar os legumes antes de montar, assim, eles não soltam água demais no forno. E se tiver um pouco de cebola caramelizada sobrando, jogue por cima. Vai por mim.
Camarão e molho branco é um clássico que merece mais atenção. O doce natural do fruto do mar combina perfeitamente com a suavidade do bechamel, e o resultado é uma lasanha que parece de restaurante, mas feita em casa, sem frescura.
Não cozinhe o camarão antes demais. Ele termina de cozinhar no forno, e se passar do ponto, vira borracha. Eu costumo deixar ele quase cru na montagem. O calor do molho e do forno fazem o resto.
E aí, qual dessas versões te deu água na boca? Tem desde a clássica até a ousada, e todas merecem um lugar na sua próxima refeição em família. Se fizer alguma, volta aqui pra me contar como foi. Adoro saber o que rolou na sua cozinha!
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