Agora veja mais 10 receitas sensacionais para comer hoje mesmo.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De banana
Autor: Larica Vegana
Essa panqueca de banana é daquelas que salvam qualquer manhã corrida sem abrir mão do sabor. A massa fica naturalmente doce, macia e com uma textura que lembra aquela panqueca clássica, só que sem nada de origem animal. Já tentei fazer com banana pouco madura e o resultado foi triste, então minha dica é simples: use a fruta bem amarelinha, quase com pontinhos pretos. É nesse ponto que ela entrega todo o açúcar natural e dá liga na massa.
Se quiser dar um up, espalha um pouco de pasta de amendoim por cima ainda quente. Fica tão bom que até o Titan vem pedir um pedacinho (claro, sem sal ou açúcar pra ele). E se quiser ver como adaptamos essa ideia aqui no Sabor na Mesa com aveia e canela, tem uma versão fit que a Daiane aprova.
3º. De aveia
Autor: Presunto Vegetariano
Aveia não serve só pra mingau, e essa panqueca prova isso com louvor. A massa sai firme o suficiente pra enrolar, mas ainda leve, quase como uma crêpe. O legal é que você pode usar tanto flocos finos quanto triturar os grossos no liquidificador, o que facilita demais quando o estoque tá misturado. Já testei com recheio de cogumelos refogados e com jaca desfiada, e nas duas vezes virou hit aqui em casa.
Uma observação prática: se for usar aveia comum (não a versão certificada sem glúten), confira a embalagem, muitas marcas têm risco de contaminação cruzada. E se quiser experimentar nossa adaptação com mel e canela, tem uma versão doce que combina perfeitamente com café preto.
Panqueca com cara de pizza? Sim, e funciona melhor do que parece. A massa tem um toque proteico que segura bem os temperos típicos, orégano, alho em pó, um fio de azeite, e o “queijo” feito de batata e castanhas dá aquela cremosidade que falta em muitas versões veganas. Não espere derreter igual ao muçarela, mas o sabor lembra bastante, principalmente se você finalizar com um fio de azeite picante por cima.
Já fiz num domingo preguiçoso pensando em algo diferente pro brunch, e acabou virando jantar porque ninguém largava o prato. Se quiser uma base inspiradora com molho de tomate caseiro e recheio equilibrado, essa receita de frango (com adaptações) pode te ajudar a montar sua versão vegana.
O espinafre aqui não é só enfeite, ele dá cor vibrante e um leve amargor que equilibra recheios mais doces ou neutros. A massa usa farinha integral e resíduo de leite vegetal, o que reduz desperdício e adiciona fibra sem deixar pesado. Uma vez deixei a massa descansar uns 10 minutos antes de cozinhar, e notei que a aveia hidratou melhor, deixando tudo mais uniforme.
Dica extra: se quiser evitar aquele tom acinzentado que às vezes aparece, esprema um pouquinho de limão na massa. E se quiser ver como trabalhamos com espinafre em outras preparações, temos uma versão fit que rende bem e combina com molhos leves.
Só quatro ingredientes e já tá pronto pra adoçar seu dia sem culpa. Essa panqueca doce vegana é quase um milagre de simplicidade, e o melhor é que você pode variar as frutas de cobertura conforme o que tiver na geladeira. Morango, manga, kiwi… tudo casa bem. Já tentei congelar algumas unidades, mas confesso: elas nunca duram até o dia seguinte.
Se quiser uma base parecida com whey vegano ou fibras extras, dá pra incrementar sem perder a essência. E se curtiu a ideia de algo leve e doce pela manhã, temos uma versão fitness que pode te inspirar, mesmo que você troque os ingredientes por opções vegetais.
Misturar aveia, fubá e polvilho foi uma jogada inteligente, cada ingrediente compensa o que o outro não entrega sozinho. O fubá dá estrutura, o polvilho ajuda a não ressecar e a aveia dá liga. O resultado é uma panqueca que não desmancha na frigideira, o que é raro em versões sem glúten. Já errei usando só farinha de arroz e virei dono de uma “tortilha de areia”, então valorizo quando a proporção está bem calculada.
Importante: se você tem sensibilidade ao glúten, confirme que todos os ingredientes são certificados livres de contaminação. Às vezes a aveia comum é processada em equipamentos que também lidam com trigo.
Três ingredientes e pronto: café da manhã resolvido em menos de 10 minutos. Banana amassada, aveia e leite vegetal formam uma tribo poderosa que dispensa fermento, ovos ou farinha. A textura fica entre panqueca e crêpe, ideal pra quem gosta de algo rápido, mas com substância. A calda de morango sem açúcar é um bônus genial, principalmente se você estiver evitando industrializados.
Uma vez fiz isso de manhã cedo, antes de uma caminhada, e o combo banana + aveia me manteve saciado até o almoço. Se quiser uma variação com coberturas criativas, experimenta adicionar cacau em pó na massa ou raspas de laranja, muda totalmente o jogo.
Cenoura ralada na massa não é só pra deixar bonito, ela dá umidade natural e um toque levemente adocicado que combina surpreendentemente bem com recheios salgados. A sugestão de jaca desfiada faz todo sentido: o contraste entre o doce suave da cenoura e o sabor defumado da jaca cria uma harmonia que nem parece vegana à primeira vista.
E sobre a jaca: se for usar a verde enlatada, lave bem para tirar o xarope e refogue com páprica defumada, alho e louro. Isso tira qualquer resquício de “fruta” e deixa com cara de carne desfiada. Vale cada minuto do preparo.
Lentilha moída na massa? Soa estranho, mas funciona. Ela adiciona proteína completa, fibra e uma cor terrosa que combina com molhos mais robustos. A textura fica um pouco mais densa que as versões com aveia, mas ainda dá pra enrolar se você não exagerar na espessura. Já testei com recheio de abobrinha refogada e ficou ótimo, leve, mas com presença.
Dica prática: cozinhe a lentilha com uma folha de louro e um dente de alho inteiro. Depois escorra bem antes de incorporar à massa. Isso evita o gosto “terroso demais” que afasta alguns paladares.
Grão de bico cozido batido vira uma base cremosa e neutra, perfeita pra absorver sabores. A massa sai firme, quase como um crepe francês, e aceita bem recheios úmidos, desde patês até legumes grelhados. A sugestão de queijo vegano com molho é acertada, mas se você não tiver, um creme de castanhas com limão também resolve.
Já usei sobras de grão de bico do falafel e transformei em panquecas no dia seguinte. Zero desperdício e jantar resolvido. Se quiser brincar com texturas, finalize com sementes torradas por cima, dá um crocante que equilibra a maciez da massa.
E aí, qual dessas vai entrar no seu cardápio essa semana? Cada uma tem um jeito próprio de surpreender, mesmo sendo vegana. Quando decidir preparar alguma, volta aqui pra contar, adoro saber como as receitas se transformam na sua cozinha. Até porque, às vezes, o acidente vira descoberta (já aconteceu comigo mais de uma vez).
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