Aproveite para conhecer outras versões igualmente saborosas.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Assada
Autor: Kelli Moreira Receitas fáceis e rápidas
Assada parece mais saudável, mas se você colocar no forno muito cedo, ela vira uma pedra. O segredo? Deixe a massa descansar por 30 minutos depois de moldar, não 10. E a temperatura? 170°C, só. Se subir mais, o açúcar queima antes de a massa cozinhar por dentro. Já fiz isso uma vez e quase chorei. A Daiane viu, pegou uma, provou e disse: “Isso aqui é o que eu quero no café da manhã.” Não sei se foi sorte, mas acho que foi a calma.
Se quiser um toque de canela, polvilhe antes de assar. Só um fio. Dá um cheiro que lembra casa de vó.
3º. Frita
Autor: Mara Cáprio Culinária e Dicas
Frita é o jeito tradicional, mas quase todo mundo frita em óleo quente demais. Resultado? A rosquinha fica escura por fora e crua por dentro. O segredo? Óleo em temperatura média, teste com um pedaço de massa: se subir em 3 segundos, tá na hora. E não frite mais de 4 por vez. Se encher a panela, a temperatura cai, e a massa engole óleo. Já tentei uma vez e fiquei com medo de comer. Aí aprendi: menos é mais. E a pinga? Ela evapora. Não tem gosto. Só cheiro.
Se quiser, passe o açúcar ainda quente, mas não escaldado. Aí ele gruda, mas não vira uma casca.
Caseira não é só sobre ingrediente. É sobre memória. Quando a massa cheira a fogo lento e a açúcar derretido, é hora de ir pro forno. Nada de cronômetro. Só de nariz. Já fiz isso numa tarde de chuva, e o Titan ficou sentado na porta da cozinha, como se soubesse que algo especial estava saindo. Não comeu. Só ficou. Acho que ele entende. E se você quer sentir aquela infância, não use manteiga industrial. Use a de verdade. Ainda que seja mais cara. O sabor não é só sabor. É tempo.
Se quiser, deixe a massa descansar na geladeira por 1 hora. Não é obrigatório, mas faz diferença.
Banha parece coisa de vó, mas é a melhor. Ela dá um sabor que manteiga não tem, mais profundo, mais terroso. Mas cuidado: tem que ser banha de porco, não de frango. E precisa estar derretida, mas não quente. Se estiver fervendo, ela queima o açúcar. Já tentei uma vez e a rosquinha ficou com gosto de fumaça. A Daiane disse: “Isso aqui parece que a gente está em 1985.” Não sei se foi verdade, mas eu achei bonito.
Se quiser, use banha derretida e deixe esfriar até ficar morna. Só então misture. A textura muda.
Gordura vegetal é fácil, mas ela deixa a massa pesada. O segredo? Use só 3/4 da quantidade que a receita pede. E misture com um pouco de óleo de canola. Aí, a rosquinha fica crocante, mas não engorda o paladar. Já fiz isso numa tentativa de economizar e acabei gostando mais. Não é tradicional. Mas é bom. E às vezes, isso basta.
Se quiser, passe o açúcar em camada dupla. Só uma camada fina, depois outra. Dá um contraste que ninguém espera.
Sal amoníaco? Parece coisa de laboratório. Mas funciona. Ele faz a massa crescer sem fermento, e deixa um cheiro que lembra pão de queijo de verdade. Mas cuidado: use meia colher de chá, não mais. Se exagerar, a rosquinha tem gosto de remédio. Já fiz isso uma vez, e o Titan saiu da cozinha. Ele não faz isso por qualquer coisa. Aí aprendi: menos é mais. E o sabor? É leve, quase neutro. Mas a textura? É perfeita.
Se quiser, misture o sal amoníaco com a farinha antes de adicionar a pinga. Assim, ele se espalha melhor.
Açúcar durinho parece tentador, mas se você passar na rosquinha quente, ele vira uma casca. Se passar fria, não gruda. O segredo? Deixe a rosquinha morna, não quente, não fria. Tipo temperatura do corpo. E passe em açúcar refinado, não cristal. O refinado derrete na superfície. Já tentei com açúcar demerara, e foi um desastre. A Daiane disse: “Isso aqui é o que eu comia na escola.” Não sei se foi verdade, mas eu senti.
Se quiser, passe o açúcar duas vezes. Só uma leve camada, depois outra. Dá um brilho que parece feito em feira.
Chocolate parece óbvio, mas se você derrete e molha a rosquinha, ela vira uma massa pegajosa. O jeito certo? Derreta chocolate meio amargo, deixe esfriar até engrossar, e pincele por cima. Só uma camada fina. Aí, polvilhe um pouco de sal marinho por cima. Sim, sal. Ele acorda o chocolate. Já fiz isso numa noite de inverno, e o Titan ficou sentado na mesa. Ele não faz isso por qualquer coisa.
Se quiser, use chocolate em barra, não em gotas. O sabor é mais intenso.
Erva doce parece coisa de chá, mas ela transforma a rosquinha. O segredo? Use os grãos, não o pó. E amasse levemente com o fundo de uma colher antes de misturar. Aí, ela solta o óleo essencial, e o cheiro fica doce, quase floral. Já tentei com erva doce em pó, e foi como cheirar um saco de especiarias. A Daiane disse: “Isso aqui tem cheiro de infância.” Não sei se foi verdade, mas eu senti.
Se quiser, adicione um pouquinho de canela junto. Só um fio. Dá um contraste que ninguém espera.
Margarina é prática, mas ela tem água. E água faz a massa ficar pesada. O segredo? Use a margarina em temperatura ambiente, e misture bem, mas não bata. E se for fritar, deixe a massa descansar por 20 minutos. Aí, ela se equilibra. Já fiz isso numa manhã de pressa, e a rosquinha ficou melhor do que a da padaria. Não é tradicional. Mas é bom. E às vezes, isso basta.
Se quiser, passe um pouco de açúcar mascavo por cima. Só um fio. Dá um sabor que lembra caramelo.
Leite? Sim, mas não qualquer leite. Use o integral, e aqueça até ficar morno, não quente. Se for quente, mata a pinga. E se for frio, a massa não cresce. O segredo? Troque metade da água por leite. Aí, a rosquinha fica mais macia, mas ainda tem aquele cheiro de fogo lento. Já fiz isso numa tarde de domingo, e a Daiane disse: “Isso aqui parece que a gente está em 1990.” Não sei se foi verdade, mas eu senti.
Se quiser, adicione uma colher de mel na massa. Só uma. Dá um brilho que parece feito em casa.
Farinha de trigo? Ela não é o segredo. É o erro. Se você colocar mais de 10% na massa, ela vira pão. O segredo? Use farinha de trigo só para polvilhar a mesa, não na massa. E se for usar, escolha a fina, a de baixo teor de glúten. Aí, ela não endurece. Já tentei substituir 30% da farinha de trigo, e a rosquinha virou uma pedra. A Daiane disse: “Isso aqui é o que eu evito.” E eu parei de tentar.
Se quiser, use apenas um pouquinho de farinha de trigo para enrolar. Só o necessário. O resto? Deixe o polvilho fazer o trabalho.
E aí, qual dessas você vai experimentar primeiro? Cada uma tem seu charme, né? Se alguma te tentar, volta aqui pra me contar como ficou, é muito legal saber dos acontecimentos na sua cozinha.
Adicionar comentário