Quibe Assado Recheado: Segredo Dourado do Sabor

  • Um gostinho da comida árabe em sua casa.
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Qual foi a última vez que um quibe te surpreendeu? Eu faço essa pergunta porque, durante anos, o quibe assado foi só aquele prato de festa que ficava secando no canto da mesa. Até que uma viagem de final de semana mudou completamente minha visão.

Aprendi uma técnica valiosa num curso de culinária árabe: hidratar o trigo para quibe com água fervente e temperos. Esse passo extra, que muitos pulam, é o segredo para uma massa que fica incrivelmente úmida por dentro e dourada por fora, sem aquela textura farelenta. A mágica continua com o recheio cremoso de ricota e requeijão, uma combinação que equilibra perfeitamente os sabores intensos da carne e da hortelã.

Essa versão que vou te mostrar virou a minha arma secreta para reuniões. É uma experiência completa, desde o aroma que toma conta da cozinha até a faca cortando a casquinha crocante e encontrando o recheio derretido. Vamos transformar esses ingredientes nobres, como a ricota fresca e um bom azeite, em um verdadeiro espetáculo à mesa? A receita está logo abaixo, passo a passo.

Receita de quibe assado recheado com ricota: Saiba como fazer

Rendimento
Serve até 6 pessoas
Preparação
30 min (+ 30 min de forno)
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 18 marcados

Para o trigo e a massa:

Para o blend de pimentas e aromas:

Para o recheio e montagem:

Acho que o único segredo pra lista de compras é comprar a ricota mais fresca que encontrar. A da Daiane uma vez já estava meio seca e o recheio não ficou tão cremoso. De resto, tudo básico de mercado, nada de exagero.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 180g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 2.8g 6%
Proteínas 18.6g 37%
Gorduras Totais 14.3g 18%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0g 0%
Colesterol 65mg 22%
Sódio 480mg 21%
Potássio 320mg 7%
Cálcio 185mg 19%
Ferro 2.8mg 16%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem carne animal
  • Alto em Fibras: Boa fonte de fibras
  • Rico em Cálcio: Dos laticínios
  • Boa Proteína: Equilibrado

Alertas & Alérgenos

  • Contém lactose (requeijão e ricota)
  • Gordura saturada – Moderar consumo
  • Insight: Versão assada é mais leve que frita; rico em fibras do trigo

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Hidratando o Trigo e Preparando os Sabores:

  1. Pega aquele trigo e coloca numa tigela que aguente calor. Despeja a água fervente por cima, joga uma pitada de cominho e o sal. Mistura bem e deixa lá, descansando por uns 10 minutos. Esse tempo é sagrado, ele vai deixar o trigo macio e soltinho, não farelento.
  2. Enquanto isso, vai preparando os temperos. Pega o pilão e coloca lá as pimentas (preta, branca, rosa) e os grãos de mostarda. Soca até virar um pó bem aromático. Joga umas 2 colheres de azeite e mistura. Isso aqui é perfume puro.
  3. Lava e separa só as folhas da hortelã. Não usa talo, sério, fica amargo. Pica a cebola.
  4. No liquidificador, joga a hortelã, a cebola picada e toda aquela mistura de azeite com pimentas do pilão. Bate até virar um creme verde lindo. Não precisa de água, o azeite e os sucos naturais dão conta.

Misturando a Massa do Quibe:

  1. Pega o creme verde do liquidificador e passa pra uma tigela maior. Agora vem a parte manual, que eu gosto. Começa a adicionar o trigo que estava hidratando. Coloca um pouco, mistura, depois coloca mais. Vai assim até acabar o trigo.
  2. Depois, entra com a carne moída. Mistura tudo de novo, com as pontas dos dedos mesmo. É meio terapêutico, sabe? Vai ficando homogêneo.
  3. Por último, quebra o ovo e joga por cima da mistura. Mistura mais uma vez até o ovo sumir, incorporar totalmente. Aí deixa essa massa reservada. Olha a textura, ela fica úmida, mas não grudenta. Se tiver muito mole, é porque o trigo talvez não tenha absorvido toda a água, mas relaxa, ainda vai ao forno.

Montando a Camada Secreta:

  1. Preaquece o forno a 180°C, já vai deixando esquentando.
  2. Pega um dente de alho, amassa bem e mistura com um pouco mais de azeite num potinho. Isso vai dar um toque final incrível.
  3. Pega uma forma retangular, ou redonda mesmo, e unte bem com azeite. Tudo bem generoso.
  4. Pega mais ou menos metade da massa do quibe e espalha no fundo da forma, apertando bem para formar uma base uniforme. Fica com cerca de 2 cm de altura.
  5. Agora um truque: pega uma faca e faz umas ranhuras superficiais na superfície dessa massa. Não precisa ser fundo. Com uma colher, pincela por cima metade do azeite com alho que você preparou. Isso ajuda a criar textura e sabor.

Recheio e Finalização:

  1. Agora a parte boa. Distribui pedaços da ricota picada por cima da base. Espalha um pouco da cebolinha picada também.
  2. Aquece o requeijão um pouquinho, só pra ficar mais maleável, e despeja por cima da ricota. Espalha com cuidado, cobrindo os pedaços de queijo. Isso aqui é o que vai derreter e ficar cremoso lá dentro.
  3. Com o resto da massa, tampa o recheio. Tem que fazer com cuidado para não misturar tudo. Vai espalhando e apertando nas bordas para selar bem.
  4. Faz as ranhuras com a faca de novo na superfície e pincela com o resto do azeite com alho. Isso vai garantir aquela casquinha dourada e perfumada.
  5. Leva ao forno por uns 30 minutos, ou até você ver aquele dourado maravilhoso e o cheiro tomar conta da cozinha. Tira, deixa descansar 5 minutinhos só para firmar, e já pode atacar.

E é isso. Eu sei que parece um pouco mais trabalhoso que um quibe comum, mas acredita, cada passo a mais tem uma razão. A hidratação do trigo com água fervente e temperos muda completamente o jogo. E o recheio de ricota com requeijão é um contraste que funciona demais com a carne temperada.

Esse quibe virou minha opção certa quando quero impressionar sem muito stress. Fica lindo na mesa, serve bem e todo mundo sempre pergunta a receita. Conta pra mim depois como ficou o seu, se você topou fazer as ranhuras na massa ou se descobriu alguma outra variação para o recheio. Adoro trocar ideias sobre isso aqui nos comentários.

Quanto tempo dura esse quibe?

Na geladeira, dura até 3 dias se guardar num pote fechado. Mas sério, quem é que consegue resistir 3 dias? Aqui em casa sumia em 3 horas! Se quiser congelar, embala bem em filme plástico e dura até 1 mês - só esquentar no forno antes de servir.

De olho na conta calórica

Cada fatia generosa tem em média 285 calorias (confira a tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes). Não é light, mas também não é um pecado capital - equilibra com uma saladinha depois.

Trocas inteligentes

- Vegano? Troca a ricota por tofu amassado com limão e sal, e o requeijão por cream cheese vegetal
- Sem trigo? Usa quinoa cozida no lugar do trigo para quibe
- Carne moída pode virar frango moído pra ficar mais leve
- Ricota muito sem graça? Coloca um queijo brie derretido no meio e vira um quibe gourmet

Os 3 pecados capitais do quibe assado

1. Massa muito úmida = vira mingau. Se ficar molenga, acrescente farinha de rosca aos poucos
2. Recheio vazando = camada superior muito fina. Deixa pelo menos 1,5cm em cima
3. Queimou embaixo? Coloca uma assadeira com água no forno enquanto assa

Hack da Daiane: Forminha de muffin

Minha esposa inventou de fazer em forminha de muffin individual. Fica perfeito pra servir em festas e cada um pega o seu sem bagunça. Só reduz o tempo de forno pra 20 minutos!

O que serve junto?

- Molho de iogurte com pepino ralado (corta a gordura)
- Uma saladinha de folhas com limão siciliano
- Para beber: um chá gelado de hortelã (ecoando o sabor do quibe)
- Se quiser apelar: pão sírio quentinho pra fazer sanduíche

Quibe do apocalipse zumbi

Quando a geladeira tá quase vazia: mistura atum enlatado no recheio, usa pão amanhecido molhado no lugar do trigo, e cobre com queijo ralado do sachê. Fica estranhamente bom!

De boteco a jantar chique

- Festa: corta em cubinhos e espetinha com palito
- Jantar romântico: serve com romã fresca por cima
- Café da manhã: (sim, eu já fiz) com ovo pochê em cima

O pulo do gato: a massa perfeita

A textura ideal é quando você aperta um pouco na mão e ela mantém o formato sem grudar. Se ficar muito dura, um fio de azeite. Muito mole? Mais trigo hidratado. Parece mágica, mas é só prática!

Sobras viram festa

- Frite os pedaços que sobraram no azeite (vira kibbeh frito)
- Desmancha no leite quente pra virar uma sopa
- Recheia tomates ou abobrinhas no dia seguinte

2 segredos que ninguém conta

1. O alho no azeite das ranhuras? Isso que dá o crocante por cima!
2. Deixar a massa descansar 10 minutos antes de montar faz o trigo absorver melhor os sabores

Casamento de sabores

O amargo da hortelã + o cremoso do requeijão + o picante das pimentas = explosão na boca! Se quiser inovar, joga um pouco de mel por cima antes de assar - trust me.

De onde veio essa mistura?

O quibe é árabe, mas o recheio com queijo é uma adaptação brasileira (óbvio que a gente ia botar requeijão em tudo). A versão original leva só carne, mas nossa criatividade não tem limites!

Perguntas que me fazem toda vez

- Pode congelar? Pode, mas sem o requeijão (coloca na hora de assar)
- Dá pra fazer sem carne? Dá, mas aumenta ovo e trigo
- Por que minha massa rachou? Falta de umidade - besunta com azeite antes de assar
- Posso usar microondas? Nem pense nisso!

Confissões de quem já errou

Uma vez esqueci o trigo de molho por 1 hora e virou papa. Solução? Virou recheio de panqueca! Outra vez exagerei na hortelã e ficou parecido com pasta de dente. Moral da história: meça suas folhinhas!

Modo economia ativado

- Usa cottage no lugar da ricota
- Substitui as pimentas especiais por pimenta calabresa
- Faz o dobro da receita e congela metade (rende mais)
- Hortelã do vizinho conta como "de graça", né?

Elevando o nível

Joga uns pistaches picados por cima antes de assar, ou substitui o requeijão por um fondue de queijos. E se quiser impressionar mesmo, finaliza com fios de azeite trufado depois de assado!

Se tudo der errado...

Massa quebradiça? Amassa tudo numa forma e vira "torta" de quibe. Recheio vazou? Chama de "quibe aberto estilo restaurante". Queimou? Raspa o fundo e finge que é "defumado". Na pior hipótese: cobre com queijo e torra. Queijo salva tudo!

Sabia que...

O nome original é "kubbeh" e significa "bola" em árabe. Nossa versão assada é bem mais prática que as bolinhas fritas tradicionais. E a ricota? Pura invenção brasileira - no Líbano usariam carne de cordeiro!

Completa o Quibe Assado Recheado: Combinações que Vão Arrasar na Sua Mesa

Depois de preparar aquele quibe assado recheado que vai deixar todo mundo com água na boca, que tal montar um menu completo? Aqui em casa a gente adora transformar esse lanche/entrada em uma refeição inesquecível. Vem ver as sugestões que a Dai e eu testamos e aprovamos!

Para Fechar o Estômago

Quibebe irresistível: Se já estamos no clima de quibe, por que não dobrar a aposta? Esse creme de abóbora com carne moída é pura nostalgia de almoço de domingo.

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Chutney de Manga: O doce-azedinho combina perfeitamente com o sabor marcante do quibe. A Dai sempre faz um pote extra porque some rápido!

Salada com Manga: Fresca, colorida e com aquele toque tropical que corta a gordura. Perfeita para dias mais quentes.

Tabule Tradicional: Sem link, mas impossível não mencionar! A textura do trigo contrastando com o quibe é uma experiência sensorial.

Molho de Iogurte com Hortelã: Dica bônus daqui de casa - um molhinho fresco para mergulhar o quibe e dar aquele upgrade.

Doces para Finalizar com Chave de Ouro

Cuca de Uva: Depois de tantos sabores intensos, essa sobremesa simples e aconchegante cai como uma luva. A crocância da farofa doce é viciante!

Pirulito de Suspiro (dicas e truques aqui): Leve e divertido, ótimo para quando a refeição já foi farta mas ainda queremos um docinho.

Bolo de Laranja Fit: Para quem prefere algo mais leve, essa versão menos doce combina super bem com o restante do menu.

Bebidas que transcendem o sabor de sua refeição

Limonada com Hortelã: O clássico que nunca falha! Refrescante e ajuda a digerir melhor os sabores intensos.

Chá Gelado de Pêssego: Doce natural que complementa sem competir com os outros pratos.

Água com Gás e Limão Siciliano: Nosso coringão para quando queremos algo super simples mas eficaz.

Essas combinações são sucesso garantido aqui em casa, especialmente quando recebemos amigos. E aí, qual vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas combinações conquistou sua família como conquistou a nossa!

Olha, depois de fazer o recheio de ricota e requeijão, fiquei curioso pra testar outras combinações. Separei essas aqui porque cada uma responde a uma vontade diferente, viu? Bora ver.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Quando a Vontade é de uma Viagem de Verdade

Autor: Receitas

Se você, assim como eu, já se perguntou como deve ser o sabor de um quibe bem autêntico, feito lá na origem, essa receita é a resposta mais próxima que você vai encontrar. O tahine, que é aquela pasta de gergelim, traz uma cremosidade e um sabor terroso, meio amanteigado, que é completamente diferente de qualquer coisa. Combinado com as nozes, vira algo sofisticado.

A dica que eu dou é: não tenha medo do tahine. Ele não é forte igual a pasta de amendoim, é mais suave. E essa receita é a ocasião perfeita para você usar um azeite bom na finalização, aquele que você guarda para ocasiões especiais. Faz toda a diferença. É a escolha certa para quando você quer impressionar, mas com elegância, sem ser óbvio.

3º. O Coringa da Semana que Todo Mundo Aprova

Autor: Menino Prendado

Vou ser bem sincero: tem vezes que a gente só quer uma garantia. Algo que você sabe que vai dar certo, que as crianças vão comer, os visitantes vão elogiar e você não vai ter surpresa. Esse quibe com requeijão puro é exatamente isso. O sabor é familiar, a cremosidade é absurda e o trabalho é mínimo.

O que eu aprendi fazendo parecido é que dá para dar uma incrementada básica. Joga uma pitada de noz-moscada ou um pouco de pimenta calabresa no requeijão antes de rechear. Dá um toque, sabe? Mas se quiser fazer puro, já fica ótimo. É a receita anti-stress para um jantar de quarta-feira que precisa ser bom.

4º. Para Quem Acha que Queijo Muçarela é Vida

Essa aqui é direta ao ponto. Às vezes a gente não quer nuance, quer é aquele estica-pele de queijo derretido. E o Guzela manda muito bem mostrando o passo a passo. O segredo, que ele comenta, está no zattar e na pimenta síria. Eles dão aquele fundo aromático que impede o quibe de ficar com sabor só de carne e queijo, que pode ser enjoativo.

Meu conselho? Não rale o queijo muito fino. Usa um ralo mais grosso ou até compra aquela muçarela em cubos pequenos. Na hora de assar, os pedacinhos derretem e criam bolsões de queijo, é outra experiência. Cuidado só para não exagerar e a massa abrir. Menos é mais.

5º. A Combinação Clássica que Nunca Envelhece

Queijo e tomate. Parece simples, e é. Mas é uma daquelas simplicidades que funciona tão bem que chega a ser genial. Essa receita resolve aquele dia em que você não tem muitos temperos árabes específicos em casa, mas tem uma boa muçarela e uns tomates bem maduros. O ácido do tomate corta a gordura do queijo e da carne de um jeito perfeito.

Fazendo em casa, a Daiane sempre pede para eu colocar um pouquinho de orégano no recheio. Confesso que fica bom, dá um ar de pizza. É uma adaptação bem brasileira que fica deliciosa. Ótima para servir com uma saladinha de rúcula pura.

6º. Para os Dias de "Vontade de um Conforto Total"

Quibe com molho branco por cima. Soa estranho? Talvez. Mas é uma daquelas ideias que, quando você prova, faz um sentido enorme. O molho bechamel mantém a massa incrivelmente úmida, e o sabor suave dele não compete com os temperos da carne, só abraça. É a receita ideal para quem acha quibe assado às vezes um pouco seco.

O vídeo mostra direitinho. O grande truque é fazer um molho bem temperadinho, com noz-moscada e pimenta do reino na medida. Molho sem graça estraga tudo. E não precisa encharcar, só uma camada por cima antes de levar ao forno. Vai confiar.

7º. A Surpresa que Converte até os Céticos

Eu era um pouco cético sobre quibe de frango. Achava que ia ficar sem graça. Que besteira. A verdade é que o frango desfiado, quando bem feito, absorve os temperos de um jeito incrível e fica super suculento. É uma ótima opção para mudar o proteína, ou para quem não come carne vermelha mas quer experimentar.

A chave, como a Bibi mostra, está em desfiar o frango ainda quente e refogar bem com cebola, alho e um pouco do caldo do cozimento. Isso deixa ele bem molhadinho. O resultado é um quibe mais leve, mas que não perde em sabor. Perfeito para o verão.

8º. Para Quando a Consciência Pesa (Mas a Vontade não Some)

Todo mundo que já tentou fazer uma versão fit de um prato amado sabe: o risco é ficar uma coisa sem graça, que te deixa com saudade do original. Esse aqui é uma exceção honesta. A substituição do recheio por cottage é inteligente porque mantém a ideia de cremosidade azedinha, sem a gordura do requeijão.

Uma coisa que faço e recomendo: bate o cottage no processador ou passa num garfo com um fio de leite. Fica mais liso, mais parecido com um recheio de verdade. E capricha nos temperos da massa, na hortelã, na pimenta. A massa carrega o sabor. Assim você engana bem a vontade.

9º. A Prova de que Criatividade Não Tem Limites

Eu não sou vegano, mas adoro testar receitas assim por curiosidade e para ter opções quando recebo amigos. E preciso dizer: essa funciona. A soja texturizada, depois de bem hidratada e temperada, tem uma textura que lembra muito a carne moída, principalmente quando envolvida na massa do trigo. A mágica está no caldo de legumes que você usa para hidratar a soja.

Use um caldo saboroso, pode ser até aqueles tabletes bons. E não economize na cebola frita para misturar. É isso que dá a sensação de "umami", de sabor profundo. É uma adaptação muito bem-feita e respeitosa, sabe? Gosto disso.

10º. A Invenção Brasileira que Deu Certo

Quibe "tipo pizza". O nome já entrega, né? É a nossa veia brasileira de pegar uma receita e falar "e se a gente botar mais recheio por cima também?". E adivinha? Fica uma delícia. Vira quase uma torta salgada, com uma camada crocante de trigo e carne e um topo gratinado. É ideal para quem acha o formato tradicional de quibe muito "fechado".

É visualmente lindo, rende mais e é ótimo para servir em fatias. A dica é pré-assar a base da massa por uns 10 minutos antes de colocar o recheio de cima, senão o de baixo pode ficar cru. Um macete que aprendi errando, claro.

11º. Para um Sabor Mais Sofisticado e Suave

Entre o requeijão e o cottage, existe o cream cheese. Ele tem uma acidez bem característica e uma cremosidade firme. Combinado com tomate seco, que é adocicado e intenso, eles formam uma dupla incrível dentro do quibe. É um recheio adulto, para paladares que gostam de sabores definidos mas sem exagero.

Se for fazer, tenta deixar os tomates secos de molho em água morna por alguns minutos antes de picar. Tira o excesso de sal e eles ficam mais macios. E usa o cream cheese direto da geladeira, é mais fácil de manipular. Fica chique, parece de restaurante.

Pronto, são dez caminhos diferentes. Qual deles combinou mais com o seu humor de hoje? Eu fico entre o do tahine, por curiosidade, e o de requeijão, por nostalgia. Conta pra mim lá nos comentários qual você vai tentar ou se já tem uma versão favorita em casa. Adoro essas trocas!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 12:17

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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