Gostou? Então continua acompanhado as outras receitas de feijoada light:
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Vegana
autor: Mi Alves
Feijoada vegana pode soar estranho à primeira vista, mas quando você entende que o segredo tá no caldo e nos acompanhamentos, tudo faz sentido. Aqui, o feijão preto cozido vira base, e os legumes, cenoura, repolho, vagem e pimentão, entram como protagonistas de textura e frescor. Nada de temperos industrializados: só alho, cebola, louro e pimenta natural.
Já tentei algo parecido em casa com sobras de feijão da geladeira, e virou prato principal sem ninguém perceber que faltava carne. Se você quer uma versão que respeite tradição sem usar origem animal, essa é uma boa porta de entrada.
3º. Simples
autor: Monique Magalhães
Tudo na panela de pressão e pronto em 45 minutos? Sim, é possível. Essa versão dispensa o refogado separado, os temperos e carnes vão direto com o feijão. Pode parecer atalho demais, mas funciona surpreendentemente bem, especialmente se você dessalgou bem as carnes antes. O caldo fica concentrado, e o sabor se funde de um jeito quase mágico.
Essa é daquelas receitas pra dia de semana corrido, quando você quer feijoada sem virar projeto de fim de semana. Só cuidado com o sal, como tudo cozinha junto, é fácil exagerar.
Panela elétrica não é só pra sopa. Aqui, ela vira aliada pra quem quer controlar o fogo sem ficar em cima do fogão. Dá pra refogar os temperos e carnes com a tampa aberta, depois adicionar o feijão e deixar cozinhar devagar. O resultado é um caldo mais limpo, com menos gordura flutuando, ideal pra quem busca leveza sem abrir mão do sabor.
Se você tem uma dessas em casa e só usa pra fondue, tá perdendo tempo. Essa feijoada prova que ela pode ir além.
Coxão mole no lugar das carnes tradicionais? Boa sacada. É mais barato, mais magro e, na pressão, fica macio que nem manteiga. A dica de usar tempero caseiro (sem conservantes) ajuda a controlar sódio e dá um toque pessoal. E sim, dá pra congelar porções individuais, testei e descongela bem, sem perder textura.
Se você vive de marmita e sente falta de um prato de feijoada reconfortante, essa versão cabe direitinho na sua rotina. Só não esquece de levar a laranja fatiada pra acompanhar, faz toda diferença.
Coxão duro é uma carne que exige paciência, mas recompensa com sabor limpo e quase zero gordura visível. A técnica de cozinhar o feijão separado do refogado com a carne é inteligente: você controla o ponto de cada um. Depois, ao misturar, o caldo absorve o suco da carne sem ficar pesado.
Pra ser sincero, achei que ia faltar “alma”, mas não. O segredo tá no tempo de cocção, carne bem cozida solta um sabor que nem precisa de linguiça pra brilhar.
Costela de porco pode ser leve? Pode, desde que você dessalgue bem e escaldar antes. Isso tira boa parte da gordura e deixa o sabor mais puro. A receita ainda mantém o caldo cremoso, mas sem aquela camada de óleo boiando por cima. Fica equilibrado, até pra quem tá de olho na balança.
Ela também rende bem, então se sobrar, vira base pra sopa no dia seguinte. Já fiz isso e ninguém reclamou.
Não é só a folha da couve que importa, os talinhos, picados finos, dão uma crocância surpreendente no final. Eles entram quase no fim do cozimento, pra manter a textura. O contraste com o feijão macio é delicioso, e ainda adiciona fibra sem alterar o sabor tradicional.
Se você sempre joga os talos fora, pare agora. Eles merecem lugar na panela, e no seu prato.
O suco de laranja no final não deixa a feijoada azeda, pelo contrário, ele equilibra a gordura e dá um brilho ao caldo que parece de restaurante. A dica de cozinhar o feijão separado das carnes é clássica, mas essencial pra manter o controle do sabor. Quando tudo se junta e o suco entra, o prato ganha uma leveza que surpreende.
Já fiz isso sem o suco uma vez, e senti falta. Parece detalhe, mas faz diferença. Experimenta.
Tempero baiano traz um toque de pimenta, coentro e cominho que casa perfeitamente com o feijão preto. A jogada inteligente aqui é refogar uma concha do feijão já cozido com o tempero e um pouco de bacon, isso cria uma pasta que, quando misturada de volta, espalha o sabor de forma uniforme. O caldo fica mais encorpado, quase cremoso, sem precisar de farinha ou creme.
Se você gosta de um toque nordestino na sua feijoada, essa é uma variação que merece experimento.
Assar a costela antes de colocar no feijão é um truque que reduz drasticamente a gordura. No forno, ela solta o excesso, e o que vai pra panela é só o sabor concentrado. O resultado é uma feijoada com cara de domingo, mas com peso de segunda-feira leve.
Essa técnica me lembra um pouco o que fazem em alguns restaurantes que servem feijoada gourmet, só que aqui você faz em casa, sem complicação.
Abóbora, beterraba e brócolis na feijoada? Pode parecer loucura, mas funcionam. A abóbora derrete e engrossa o caldo, a beterraba dá cor profunda e um toque terroso, e o brócolis traz frescor. Não é substituição direta da carne, mas uma releitura que respeita o espírito do prato: reconfortante, generoso e cheio de sabor.
Se você tá reduzindo carne ou só quer variar, essa versão surpreende, e ainda deixa a feijoada mais nutritiva.
Gengibre em pó pode parecer fora do lugar, mas na medida certa, ele aquece o prato sem picar. Junto com inhame, batata-doce e outros ingredientes funcionais, vira uma feijoada quase medicinal, mas sem perder o gosto de comida de verdade. É uma abordagem ayurvédica que ainda mantém o feijão preto como centro.
Se você curte cozinhar com intenção, essa receita é um convite pra pensar na feijoada não só como tradição, mas como alimento que cuida.
E aí, qual dessas versões você vai testar primeiro? Tem desde a clássica com um toque leve até releituras que desafiam o que a gente espera de uma feijoada. Se for preparar alguma, volta aqui pra contar como foi, me conta o que preparou, adoro essas histórias.
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