Da coxinha à moqueca: 13 jeitos incríveis de usar jaca como carne
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. O básico que todo iniciante precisa dominar
autor: Receitas fáceis e práticas
Se você nunca trabalhou com jaca verde antes, começa por essa receita aqui. É tipo o ABC da culinária vegana, simples mas essencial. Aprendi na marra que tem que usar jaca verde mesmo, aquela que parece uma pedra, porque a jaca madura vira uma bagunça doce na panela.
O vídeo mostra bem o processo, mas minha dica é: não pule a etapa de cozinhar bem a jaca antes de temperar. Ela precisa ficar macia o suficiente para desfiar, mas não tanto que vire papa. E cuidado com a água que sobra do cozimento, tem um cheiro forte que impregna a panela se não lavar logo.
3º. Desfiada perfeita para sanduíches e tortas
autor: Receitas Da Cris
Essa versão desfiada é minha favorita para fazer em quantidade e congelar. A textura fica incrivelmente parecida com carne desfiada, especialmente se você deixar alguns pedacinhos maiores pra dar variedade. Eu gosto de congelar em porções individuais, aí num dia corrido é só descongelar e refogar rapidão.
Um truque que descobri: depois de desfiar, espalha a jaca numa assadeira e leva ao forno médio por uns 10 minutos antes de temperar. Ela perde um pouco da umidade e fica mais similar à carne mesmo. Dá trabalho extra, mas a diferença é nítida.
Fiz esse lombo no último Natal para uns parentes céticos e foi um sucesso absurdo. O segredo realmente está em usar o miolo, aquela parte mais firme e branca da jaca. Ela segura melhor o formato e absorve os temperos de maneira uniforme.
Demorei pra acertar o ponto do cozimento na panela de pressão. Menos de 15 minutos e fica dura, mais de 20 vira purê. Agora marco 18 minutos e sempre dá certo. Serve com aquele arroz de festa e farofa, fica divino.
Esse salpicão é genial para reaproveitar aquela jaca que sobrou de outra receita. A maionese vegana disfarça completamente qualquer sabor residual da fruta e a textura fica idêntica à do frango. Eu gosto de fazer com uvas-passas e nozes pra dar uma crocância diferente.
Uma vez levei num piquenique e ninguém acreditou que não tinha frango. Só tomem cuidado com o tempero, como a jaca é mais neutra que frango, precisa salgar um pouquinho mais. Mas sempre podem ajustar no final, né?
Esse escondidinho virou comfort food aqui em casa. A jaca desfiada com bastante tempero fica com uma textura que combina perfeitamente com o purê de batata cremoso em cima. Eu gosto de fazer o purê com aipim às vezes, fica ainda mais cremoso e dá um sabor levemente adocicado.
Para dourar bem por cima, espalha uma camadinha fina de farinha de rosca misturada com azeite antes de levar ao forno. Fica crocante por fora e cremoso por dentro, uma delícia.
Essa coxinha é provavelmente a receita que mais impressiona quem experimenta jaca pela primeira vez. A massa disfarça completamente e o recheio fica tão saboroso que ninguém desconfia. Já fiz pra aniversário do meu sobrinho e as crianças adoraram, sem nem perceber que era vegana.
O segredo está em refogar bem a jaca com bastante cebola e temperos antes de rechear. E não economize no tempo de congelamento antes de empanar, se estiver muito mole, a massa abre na hora de fritar. Já passei por isso e foi triste.
Essa receita tem nome esquisito mas é viciante. A combinação da jaca bem temperada com o pão crocante é perfeita para aquela fome de madrugada ou para receber amigos num boteco caseiro. Eu gosto de acrescentar uma banana da terra fatiada por cima, doce e salgado sempre funciona.
Refoga a jaca até ficar bem douradinha, quase crocante nas pontas. Dá um trabalho a mais, mas o sabor que fica é completamente diferente, mais complexo e interessante.
Para quem sente falta daquele clássico do almoço de domingo, essa jaca acebolada cai como uma luva. A cebola caramelizada faz toda diferença, doce sem ser enjoativa, e combina surpreendentemente bem com a textura da jaca.
Eu gosto de fazer com cebola roxa pela cor e pelo sabor mais suave. E não tenha pressa na hora de refogar a cebola, tem que ficar bem douradinha, quase transparente, para liberar toda a doçura natural.
Essa jaca atolada é a prova de que comida vegana pode ser robusta e satisfatória. O caldo encorpado e os pedaços grandes de jaca criam um prato que lembra muito os guisados tradicionais. Perfeito para dias frios ou para acompanhar aquela cerveja bem gelada.
Use uma panela pesada de fundo grosso para fazer, o cozimento lento e uniforme faz diferença no resultado final. E não tenha medo de usar bastante colorau, é ele que dá aquela cor linda ao caldo.
Esse pernil é tão impressionante visualmente que vale a pena fazer só pelo espetáculo. A jaca inteira com os temperos forma uma peça linda para a mesa de ceia. Demora um pouco mais para preparar, mas o resultado compensa, principalmente pela cara de susto dos convidados quando descobrem do que é feito.
O molho que vai por cima realmente faz milagres, forma uma crosta saborosa que segura os sucos e temperos. Deixa assar até ficar bem douradinho, quase queimado nas pontas.
Para quem quer incorporar a jaca no dia a dia sem muito trabalho, essa versão em bifes é perfeita. Rápida, prática e versátil, vai bem com arroz, purê, salada, o que você preferir. Eu costumo fazer uma fornada no domingo e guardar na geladeira para a semana.
Corte a jaca em fatias grossas na direção certa, seguindo as fibras naturais da fruta. Assim ela não desmancha na hora de virar na frigideira e fica com textura mais consistente.
Esse strogonoff é daqueles pratos que convertem até os mais céticos. O molho cremoso disfarça qualquer característica da jaca e a textura fica incrivelmente similar à carne. Servido com arroz e batata palha, ninguém desconfia que é vegano.
Prefiro fazer com champignon fresco, a textura combina melhor com a jaca do que o palmito. E um fio de azeite trufado no final eleva o prato a outro nível, mas confesso que só faço isso quando quero impressionar mesmo.
Essa moqueca prova que a jaca pode ser delicada quando necessário. Ao contrário das receitas mais robustas, aqui ela absorve os sabores do leite de coco, do dendê e dos temperos frescos sem dominar o prato. Fica leve mas saborosa, perfeita para quem prefere sabores mais sutis.
Não pule o refogado inicial, é ele que vai dar base de sabor ao caldo. E o dendê realmente faz diferença, mas se não tiver, dá pra fazer com azeite e colorau que ainda fica gostoso.
Depois de testar tantas versões, fica difícil escolher uma favorita, né? Eu sempre volto para a desfiada pela praticidade, mas a coxinha tem um lugar especial no meu coração. E você, qual dessas te deixou mais curioso? Quando experimentar alguma, conta aqui nos comentários como foi sua experiência, adoro trocar ideias sobre essas descobertas na cozinha!
Adicionar comentário