Quer ir além do básico? Descri outras maneiras incríveis de preparar esse feijão
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. Quando o mar encontra o sertão
Autor: Marcio Areas
Nunca imaginei que camarão combinaria com feijão mulatinho até testar essa receita. A verdade é que o sabor terroso do feijão cria um contraste interessante com a doçura do camarão, sabe?
O segredo tá em refogar o camarão separadamente e juntar só no final, assim ele não fica borrachudo. Já errei isso uma vez, coloquei tudo junto e o camarão cozinhou demais. Aprende com meu erro!
3º. Cremoso e econômico
Autor: Lulu
Para dias de orinho mais curto, essa versão com mocotó resolve demais. O mocotó solta uma gelatina natural que deixa o caldo incrivelmente cremoso, quase como um feijão gourmet.
Dica importante: deixa o mocotó de molho com vinagre na água por umas horinhas antes, ajuda a tirar qualquer impureza. E passa a faca pra tirar os pelinhos, é chato mas faz diferença.
Cansou do feijão sempre igual? Essa com legumes foi minha salvação numa quarta-feira sem graça. A abóbora desmancha e engrossa o caldo naturalmente, a cenoura dá um docinho, fica nutritivo e diferente.
Eu costumo picar os legumes bem pequenos mesmo, assim cozinham rápido e harmonizam melhor com o feijão. A Daiane adorou quando fiz, disse que parecia aqueles feijões de restaurante chique.
O aipim junto com o feijão mulatinho é uma daquelas combinações que nossa avó sabia que funcionava. O amido do aipim ajuda a dar corpo ao caldo, deixando bem cremoso sem precisar de farinha.
Usei aipim congelado mesmo e deu certo, só toma cuidado com o tempo de cozimento porque cada marca é diferente. Fica tão gostoso que quase não sobra pra o dia seguinte.
Essa técnica de bater os temperos no liquidificador é genial para quem quer um sabor mais uniforme. A cebola, alho e pimentão viram uma pasta que impregna no feijão todo.
Confesso que tinha preconceito com essa método, achava que era coisa de preguiçoso. Mas testei e o sabor fica realmente mais equilibrado, sem pedaços de tempero cru aqui e ali.
Cozinhar arroz e feijão juntos na mesma panela parece heresia, mas funciona! O amido do arroz ajuda a engrossar o caldo e os sabores se misturam de um jeito diferente.
O segredo é a quantidade certa de água, coloquei de menos na primeira vez e queimou o fundo da panela. Melhor errar pra mais e depois secar um pouco se precisar.
Às vezes a gente só quer um feijão honesto, sem firula, e essa receita entrega exatamente isso. O refogado básico com os salgados cozendo junto solta todo o sabor de forma simples.
É daquelas que até quem nunca cozinhou na vida consegue fazer. Já ensinei pra um amigo que morava sozinho e não sabia nada de cozinha, hoje é o prato que ele mais faz.
A abóbora cabotiá nessa receita é pura magia, ela desfaz e cria um creme natural que dispensa qualquer espessante. Fica com uma cor laranja linda e sabor levemente adocicado.
Esse virou meu feijão preferido para servir pra visita. Parece sofisticado mas é super simples de fazer. Qual foi a última vez que você experimentou um feijão diferente?
Caramelizar a costela com açúcar antes de cozinhar é um daqueles passos que parecem trabalho extra mas fazem diferença absurda. Cria uma crosta saborosa na carne e dá profundidade ao caldo.
Demora mais? Demora, mas para um domingo especial ou quando queremos impressionar, vale cada minuto. A carne fica tão macia que quase desmancha no garfo.
Colocar a calabresa só no segundo refogado é inteligente, assim ela não solta tanta gordura no feijão mas mantém todo o sabor. Fica mais leve mas igualmente saborosa.
Uso essa técnica sempre agora, até em outras receitas. A calabresa fica mais firme, quase como uma linguiça fresca. Pequeno ajuste, grande diferença.
O charque bem preparado é tudo nessa receita. Quando você dessalga direito e cozinha no ponto certo, ele fica macio e transfere sal e sabor na medida exata para o feijão.
Já usei charque sem dessalgar o suficiente, resultado: feijão intragável. Agora deixo de molho trocando a água umas três vezes, no mínimo. Paciência que compensa.
O conselho de deixar o feijão al dente antes de juntar com o arroz é sagrado. Na pressa, já coloquei feijão muito cozido e virou uma papa, ainda comi, mas não estava com a textura ideal.
Esse baião fica tão completo que quase não precisa de acompanhamento. Se você gosta de pratos com feijão, tem uma receita de tropeiro aqui no site que também é sucesso. Qual você prefere: baião de dois ou feijão tropeiro?
E então, qual dessas versões vai para sua panela primeiro? Cada uma delas tem seu próprio carácter. Se fizer alguma, vem aqui no site e conte como ficou, sempre descubro coisas novas falando sobre as experiências de vocês na cozinha!
Adicionar comentário