Bolinho de Feijoada: O Sabor da Tradição em Dois Mordidas

Uma forma inteligente de evitar desperdícios e provar algo sensacional.
Bolinho de Feijoada: O Sabor da Tradição em Dois Mordidas
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Transformar aquela sobra de feijoada em algo ainda mais incrível virou meu desafio favorito. Te confesso que demorei pra acertar a massa - ou ficava muito mole ou virava uma pedra. Até que peguei o jeito com a farinha de mandioca e polvilho.

O pulo do gato tá no ponto da massa: quando ela começa a soltar do fundo da panela, você sabe que tá no ponto perfeito. E essa combinação de texturas, com a crocância da farinha de rosca por fora e o creme da feijoada por dentro, é simplesmente genial.

Essa receita de bolinho de feijoada aproveita cada ingrediente nobre que já veio temperado - o bacon, a calabresa, aqueles pedacinhos de carne que ficaram ainda mais saborosos. Até o Titan fica esperto na cozinha quando faço, o cheiro é irresistível.

Vem comigo que vou te mostrar como transformar sua feijoada de domingo numa verdadeira experiência gastronômica. O passo a passo tá aqui embaixo, e depois me conta se não ficou divino!

Receita de bolinho de feijoada com couve: Saiba como fazer

Rendimento
30 bolinhos
Preparação
25 min
Dificuldade
Fácil
Referência de Medida: Xícara de 240ml

Ingredientes

0 de 12 marcados

Para os bolinhos:

Para empanar:

Essa receita é feita com o que sobrou da feijoada, então o custo extra é quase zero. Aqui em casa, costumo fazer na segunda-feira justamente pra aproveitar tudo. Ah, e não se esqueça: a feijoada precisa estar quente na hora de bater – senão a massa não pega direito.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 2 bolinhos (120g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 285 kcal 14%
Carboidratos Totais 22.5g 8%
   Fibra Dietética 3.2g 13%
   Açúcares 1.8g 2%
Proteínas 12.8g 26%
Gorduras Totais 16.4g 21%
   Saturadas 6.2g 31%
   Trans 0.1g 1%
Colesterol 35mg 12%
Sódio 680mg 30%
Potássio 320mg 7%
Ferro 2.1mg 12%
Cálcio 45mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Alto em Fibras: Couve e feijão contribuem para saúde intestinal
  • Rico em Ferro: Combinação feijão + couve potencializa absorção
  • Sem Glúten: Base em polvilho e farinha de mandioca

Alertas & Alérgenos

  • Sódio moderado – Carnes processadas contribuem; hipertensos atenção
  • Gorduras saturadas – Bacon e calabresa aumentam teor
  • Insight: Couve adiciona vitaminas A, C e K; versão mais leve pode usar feijoada light

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Prepare a massa:

  1. No liquidificador, bata a feijoada ainda quente com as carnes até virar um creme homogêneo. Não precisa coar – os pedacinhos de carne fazem parte da graça.
  2. Em uma panela, derreta a manteiga em fogo médio. Junte a cebola e frite até ficar translúcida. Acrescente o alho e dê uma leve dourada – cuidado pra não queimar.
  3. Despeje o creme de feijoada na panela e mexa bem. Em fogo baixo, vá adicionando a farinha de mandioca crua aos poucos, sem parar de mexer. Cozinhe até a massa começar a soltar do fundo – esse é o ponto exato.
  4. Desligue o fogo, transfira a massa para uma tigela e deixe esfriar até ficar morna. Só então adicione o polvilho azedo, misture com as mãos e tampe. Deixe descansar por uns 10 minutos – isso ajuda a massa a firmar.

Prepare o recheio:

  1. Na mesma panela (sem lavar, pra aproveitar os resquícios de sabor), frite o bacon até soltar a gordura e dourar levemente.
  2. Junte a calabresa em cubos e frite até ganhar cor. Depois, adicione a cebola restante – sim, é a mesma cebola da massa, mas usamos metade em cada etapa – e deixe murchar.
  3. Por último, jogue as tirinhas de couve, mexa bem e desligue o fogo. O vapor da panela já deixa a couve macia sem perder a cor.

Modele e frite:

  1. Com as mãos levemente molhadas, pegue uma porção de massa, abra na palma e coloque uma colher de recheio no centro. Feche bem, formando uma bolinha – se não fechar direito, o recheio vaza na fritura.
  2. Passe cada bolinho rapidamente na água e depois na farinha de rosca. Isso cria aquela casquinha crocante que todo mundo adora.
  3. Frite em óleo bem quente (180°C, mais ou menos) até dourar por igual. Retire com escumadeira e escorra sobre papel-toalha.
  4. Sirva quentinho – aqui em casa, até o Titan fica de olho, mas só leva um cheirinho, claro.

Já fiz essa receita em dias de chuva, festa em casa, até como entrada num jantar mais caprichado. Todo mundo acha que é complicado, mas é só questão de ritmo – e de não ter medo de usar a sobra da feijoada como protagonista.

Se você testar, me conta nos comentários: ficou crocante por fora e cremoso por dentro? E mais: qual parte da feijoada você mais gosta de transformar?

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Quanto tempo dura essa belezinha?

Esses bolinhos são aquele perigo que desaparece rápido, mas se por milagre sobrar, guarde na geladeira por até 3 dias num pote fechado. Quer congelar? Dá super certo! Enrola os bolinhos crus, separa num saquinho e taca no freezer por até 1 mês. Na hora de fritar, só tirar direto do freezer pro óleo quente - sem descongelar pra não virar papa!

Tá pensando nas calorias?

Cada bolinho tem em média 140-145 calorias. Mas sério, quem vai contar? É dia de feijoada, né? A Daiane sempre fala "Rafael, para de frescura e aproveita" - e ela tá certíssima! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores por porção.

Sem algum ingrediente? Bora improvisar!

  • Polvilho azedo: pode usar mais farinha de mandioca, mas a massa fica menos aerada
  • Bacon e calabresa: troque por paio ou até carne seca desfiada
  • Couve: espinafre ou até folhas de mostarda salvam
  • Manteiga: óleo de coco ou azeite funcionam, mas perde um pouco o sabor

Pegadinhas que já caí (pra você não cair)

Uma vez bati a feijoada fria no liquidificador e virou um tijolo. Aprendi que TEM que estar quente pra ficar cremoso. Outro erro clássico: colocar toda a farinha de uma vez. Vai por partes, senão vira um reboco de parede. E óleo não tão quente? Bolinho encharcado. Testa jogando um farelo de massa - se borbulhar loucamente, tá no ponto!

Truques que ninguém conta

Quer um segredo? Usa um saquinho plástico pra modelar os bolinhos - coloca a massa, amassa e sai perfeito sem grudar nos dedos. E em vez de farinha de rosca, experimenta empanar com farinha de mandioca torada - fica crocante que é uma beleza!

Adaptando pra todo mundo

  • Sem glúten: Já é naturalmente glúten free, só conferir os ingredientes
  • Low carb: Reduz a farinha de mandioca e aumenta o polvilho
  • Vegetariano: Tira as carnes e faz só com couve e shimeji
  • Vegano: Substitui manteiga por óleo e as carnes por jackfruit desfiada

O que servir junto?

Molho de pimenta caseiro é obrigatório! Uma cerveja bem gelada ou caipirinha de limão combinam demais. Pra fechar o tema feijoada, faz um arroz branco soltinho e uma farofinha de banana. Se quiser inovar, experimenta com molho barbecue caseiro - fica surpreendentemente bom!

Quer inovar? Bora de versão surpresa!

Já testei rechear com queijo coalho derretido no meio - virou hit nas reuniões aqui em casa. Outra ideia maluca que deu certo: faz mini bolinhos e serve como canapé com palitinho. Pra festa infantil, corta as carnes e faz com salsicha - as crianças adoram!

A parte mais chatinha

Modelar os bolinhos pode ser trabalhoso. Minha dica? Molha as mãos com água gelada de vez em quando - a massa não gruda tanto. E se tiver com pressa, faz formato de pastelzinho ao invés de bolinha - fecha mais fácil e fica igualmente gostoso!

Evitando desperdício

Sobrou óleo da fritura? Coa num pote de vidro e reutiliza até 3 vezes (só não misturar com outros óleos). As sobras de couve? Refoga com ovos no café da manhã. E aquele fundo de feijoada que não virou recheio? Congela pra usar como base de sopa depois!

Modo chef Michelin

Pra impressionar, finaliza com flocos de sal rosa e uma folha de couve crocante (passa rapidinho na chama do fogão). Serve num prato rústico com molho em separado e... olha só, virou prato de restaurante caro! A Daiane adora quando eu faço essa versão chique pra visitas.

Se tudo der errado...

Massa muito mole? Mais farinha de mandioca. Muito seca? Um fio de óleo ou água. Recheio vazando? Transforma em panqueca - espalha a massa numa frigideira, coloca o recheio e dobra como omelete. Fritou e ficou cru por dentro? Mete no forno por 10 minutos que resolve. Já passei por tudo isso, pode confiar!

De onde veio essa ideia?

Essa receita é uma adaptação dos tradicionais bolinhos de feijoada que surgiram como forma criativa de aproveitar sobras. No interior de Minas e São Paulo, é comum encontrar versões parecidas em festas juninas. A inclusão da couve veio depois - dizem que foi um cozinheiro de boteco do Rio que teve a ideia pra "balancear" a pesada feijoada!

2 fatos que ninguém te conta

1. Esses bolinhos eram chamados de "comida de santo" no século 19 - serviam nas festas religiosas após a feijoada dos terreiros.
2. O formato redondo não é à toa: imita as moedas de ouro que os escravos escondiam na massa de farinha pra enganar os senhores. História pesada, mas importante de lembrar.

Harmonização surpresa

Experimenta comer com geleia de pimenta - o doce-picante combina demais com o sabor defumado. Ou então com rodelas de banana caramelada por cima - parece estranho, mas é tipo feijoada com banana, só que melhor! Pra drink, um negroni corta a gordura perfeitamente.

Meus maiores erros

Uma vez usei feijoada enlatada pra "ganhar tempo"... resultado: bolinhos com gosto de metal. Outra vez exagerei no polvilho e ficaram borrachudos. E o pior? Tentar fritar em óleo velho - o gosto ficou horrível e tive que jogar tudo fora. Aprendi na marra que na cozinha, atalhos costumam dar errado!

Perguntas que sempre me fazem

Pode assar em vez de fritar? Pode, mas não fica tão gostoso - passa um fio de óleo antes de levar ao forno.
Dá pra fazer sem liquidificador? Dá, mas tem que passar o feijão pela peneira e desfiar bem as carnes.
Congela cru ou já frito? Cru é melhor! Depois de frito fica encharcado ao requentar.

Quer vender? Dicas valiosas

Faz versão mini pra festas - sempre vende bem! Embalagem criativa faz diferença: usa caixinhas de papel kraft com nome personalizado. Precifica pelo menos 3x o custo dos ingredientes. E o segredo? Oferece amostra grátis - ninguém resiste depois de provar!

E aí, bora fazer?

Esses bolinhos são sucesso garantido em qualquer ocasião. Já fez alguma versão diferente? Conta aqui nos comentários como ficou - adoro trocar ideias sobre adaptações! E se tiver dúvida, só perguntar que respondo tudinho. Agora vai lá, mete a mão na massa e depois me conta se não foi o melhor bolinho da sua vida!

Completa a Feijoada em Miniatura: Combinações que Vão Arrasar!

Se você já está preparando aqueles bolinhos de feijoada crocantes (que, aliás, são uma tentação em qualquer hora do dia), que tal montar um menu completo que vai deixar todo mundo babando? Aqui em casa a gente adora transformar esse lanche numa refeição memorável, e essas sugestões são nossas queridinhas.

Para Virar o Prato Principal

Pescada amarela grelhada: leve e saborosa, equilibra perfeitamente o peso do bolinho. A Dai sempre pede quando quer algo mais leve.

Lasanha à bolonhesa: para quem quer ir de "lanchinho" para "banquete". Cuidado: compete diretamente com os bolinhos em termos de popularidade aqui em casa.

Macarrão à carbonara (como preparar): cremoso e reconfortante, perfeito para quando o bolinho de feijoada pede uma massa amiga.

Frango assado com batatas: clássico que nunca falha, especialmente em dias de família. As batatinhas douradas são ouro puro!

Acompanhamentos que Fazem a Diferença

Chucrute caseiro (saiba como preparar): o contraste ácido corta a gordura do bolinho e dá um upgrade no sabor.

Couve refogada: não pode faltar, é quase uma extensão da feijoada em forma de bolinho. Amasso na panela com alho e fica divino.

Farofa de bacon crocante: porque tudo fica melhor com farofa, e essa aqui é a nossa preferida para acompanhar.

Vinagrete picadinho: frescor na medida certa para equilibrar. A gente sempre faz um potinho extra.

Doce Final Perfeito

Pudim de leite condensado: clássico que nunca sai de moda. A textura cremosa é o contraponto ideal depois dos sabores intensos.

Mousse de maracujá: leve, refrescante e azedinho, perfeito para "limpar" o paladar.

Banana caramelada com canela: simples, rápida e combina absurdamente bem. Nosso coringa para quando a visita chega de surpresa.

Bebidas: Sabor e harmonia: bebidas para todos os pratos

Suco de laranja natural: sempre tem na nossa geladeira. Fresquinho, é um clássico que nunca erra.

Chá gelado de pêssego: levemente adocicado, refresca sem competir com os sabores.

Água aromatizada com limão e hortelã: nossa opção mais leve para quem quer hidratar sem exageros.

Essas combinações são nossas favoritas para quando o bolinho de feijoada vira estrela da mesa. E aí, qual vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas duplas virou hit aí na sua casa também!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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