9 Receitas de Moti (doce japones): Dicas Imperdíveis E Direto do Japão para Você Aproveitar!

  • Comidas, de forma geral, têm o fantástico poder de nos aproximar de diferentes culturas, mesmo das que estão localizadas do outro lado do mundo.
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Eu sempre achei que fazer moti em casa era missão impossível. Até que uma amiga japonesa me mostrou que o segredo não está nos ingredientes, mas no jeito certo de sovar a massa ainda quente.

Confesso que queimei os dedos nas primeiras tentativas. A massa precisa ser trabalhada rapidamente, quase como se estivesse dialogando com suas mãos. Quando você acerta o ponto, ela fica incrivelmente elástica, envolvendo o doce de banana de forma perfeita.

O que mais me fascina nessa receita é a simplicidade dos ingredientes contrastando com a técnica requintada. O arroz motigome, quando moído na hora, cria uma textura única que armazenas de supermercado não conseguem reproduzir. A banana madura caramelizada vira um recheio aveludado que derrete na boca.

Vou te passar o método tradicional que aprendi, adaptado para nossa cozinha brasileira. Essa receita de moti doce japonês virou paixão aqui em casa, especialmente para a Daiane que adora doces diferentes. Depois me conta como foi sua experiência.

Receita de moti de banana: Saiba Como Fazer

Rendimento
10 unidades
Preparo
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 7 marcados

Para a massa:

Para o recheio:

Dica rápida: o arroz motigome você acha em lojas de produtos asiáticos ou até em alguns supermercados maiores. E não pule a parte do amido de milho, ele que evita a massa grudar tudo nas mãos, confia.

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Informação Nutricional

Porção: 1 unidade (aproximadamente 45g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 150 kcal 8%
Carboidratos Totais 35.2g 12%
   Fibra Dietética 1.2g 5%
   Açúcares 18.5g 37%
Proteínas 1.8g 4%
Gorduras Totais 0.4g 1%
   Saturadas 0.1g 1%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2mg 0%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 5mg 1%
Ferro 0.3mg 2%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegetariano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Feito com arroz especial
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Baixa Gordura: Apenas 0.4g por porção

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 37% do VD por unidade
  • Calorias concentradas – Consumir com moderação
  • Cuidado diabéticos: Alto índice glicêmico
  • Insight: As bananas maduras aumentam o teor de açúcar natural; versão com eritritol reduz calorias em 40%

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Primeiro, o recheio de banana:

  1. Pega uma panela e coloca o açúcar direto nela. Leva ao fogo baixo e deixa derreter até virar aquele caramelo dourado. Não mexe muito no início, só quando começar a derreter pelas bordas.
  2. Enquanto isso, amassa bem as bananas. Pode ser com um garfo mesmo, não precisa ficar perfeito.
  3. Quando o açúcar estiver todo derretido e com cor de caramelo, joga a banana amassada e mexe sem parar. Cuidado que às vezes salpica, então vai com calma.
  4. Fica mexendo uns 10 minutos, até engrossar e começar a soltar do fundo da panela. O ponto é parecido com brigadeiro, sabe? Só que com aquele cheiro incrível de banana caramelizada.
  5. Passa para uma travessa e deixa esfriar completamente. Essa parte é importante porque se o recheio estiver quente, fica impossível de trabalhar.

Agora a massa do moti:

  1. No processador ou liquidificador, joga o arroz motigome cru e bate até virar um pó bem fininho. Pode demorar um pouco, mas vale a pena.
  2. Faz o mesmo com o açúcar cristal, bate até ficar bem refinado, e mistura com a farinha de arroz que você fez.
  3. Transfere essa mistura para uma panela e vai adicionando a água morna aos poucos, mexendo até formar uma pastinha lisa. Fica meio aguado mesmo, é normal.
  4. Aqui tem um segredo: eu prefiro cozinhar no vapor em banho-maria, coloco a panela sobre outra com água fervendo. Cerca de 20 minutos e a massa fica elástica e translúcida. Já tentei direto no fogo e queimou por baixo, então aprendi na marra.
  5. AGORA VEM A PARTE DIVERTIDA: passa a massa ainda quente para uma bancada limpa ou saco plástico. Começa a sovar com cuidado, porque queima os dedos se não tomar cuidado. Uso umas luvinhas de silicone que comprei justamente para isso.
  6. Quando a massa estiver bem lisa e unida, pega um pouco de amido de milho e polvilha nas mãos. Separa um pedacinho da massa, abre com os dedos, coloca uma colher do recheio frio no meio e fecha fazendo uma bolinha.
  7. Repete até acabar a massa. Deixa esfriar e já pode servir. Na minha primeira experiência fazendo, a Daiane comeu três seguidos e ainda reclamou que eu tinha feito pouco!

Essa receita de moti parece complicada, mas depois que você pega o jeito, fica viciante. O mais legal é que cada um sai com sua carinha única, nada daquela perfeição de loja, o que deixa até mais especial.

Já fez moti em casa? Teve coragem de sová-lo ainda quente? Conta aqui nos comentários se valeu a pena, ou se descobriu algum truque diferente. Adoro trocar ideias sobre essas receitas que a gente testa e adapta na cozinha!

Quanto tempo dura essa delícia?

O moti de banana fica perfeito por até 3 dias em potinho fechado na geladeira. Mas sério, vai durar isso tudo? Aqui em casa sumiu em 2 horas. Dica bônus: se quiser congelar, envolva cada unidade em filme plástico e guarde por até 1 mês - pra descongelar, é só deixar na geladeira por 4 horas.

Tá de dieta? Olha só o que te espera

Como você pode ver na tabela nutricional acima, cada moti tem cerca de 150 calorias (considerando que você faça 10 unidades). Não é pouco, mas dá pra encaixar num dia especial. A Daiane uma vez quis fazer versão light e trocou o açúcar por eritritol - ficou bom, mas confesso que não é a mesma magia do original.

Hack do saquinho plástico

Sovar massa quente é tipo brincar de roleta russa com seus dedos. Aprendi com uma tia japonesa: coloque a massa num saquinho limpo e amasse por fora. Zero queimaduras e o resultado fica igual! Outra: se não tiver motigome, dá pra usar arroz glutinoso comum (mas o textura fica um pouquinho diferente).

Os 3 pecados capitais do moti

1) Bananas não maduras o suficiente - vai faltar doçura e o caramelo não incorpora direito. 2) Massa muito líquida - acrescente água aos poucos! 3) Tentar abrir a massa fria - vira cimento. Bota fé que já cometi os três erros numa só leva. Foi triste.

Sem motigome? Sem banana? Sem crise!

• Arroz glutinoso + 1 colher de chá de vinagre de arroz = quase igual ao original
• Doce de leite ou goiabada no lugar do recheio de banana - fica top pra variar
• Vegano? Troca o açúcar comum por demerara ou açúcar de coco

Versões pra todo mundo

• Sem glúten: já é naturalmente sem glúten (show!)
• Low carb: troca o arroz por farinha de amêndoa + psyllium (fica diferente, mas funciona)
• Proteico: mistura 1 scoop de whey sabor baunilha na massa

O pulo do gato: ponto do caramelo

Esse é o passo que mais dá medo, né? Olha o truque: quando o açúcar começar a derreter, NÃO mexe com colher. Segura a panela pela alça e vai girando suave. Se formar pelotinhas, tudo normal - elas dissolvem sozinhas. Cor de âmbar escuro = ponto perfeito. Se ficar preto, já era.

Combina com o quê?

• Chá verde sem açúcar corta a doçura perfeitamente
• Café coado forte - o contraste é divino
• Sorvete de creme vira sobremesa gourmet
• Pra brunch: serve com frutas frescas e iogurte

Modo chef Michelin

Polvilha por cima: canela em pó + raspas de limão siciliano. Ou faz uma calda rápida de mel com gengibre ralado pra banhar os motis. Fica tão chique que parece que você estudou na Le Cordon Bleu (e ninguém precisa saber que foi só um truque).

Faça moti sem falir

• Compra arroz glutinoso em lojinha de produtos asiáticos - sai metade do preço dos supermercados
• Espera a banana ficar bem madura (até aquela pontinha preta) - mais doce e mais barata
• Faz em quantidade e congela - economia de tempo e gás

SOS: salvando o desastre

Massa grudando tudo? Enfarinha com amido de milho até parar de grudar.
Recheio virou pedra? Esquenta rapidinho no microondas com 1 colher de água.
Caramelo cristalizou? Adiciona 2 colheres de água fervente e dissolve em fogo baixo.

De onde vem essa maravilha?

O moti é japonês tradicionalíssimo, normalmente feito com pasta de feijão vermelho. A versão com banana é uma adaptação brasileira - tipo um casamento perfeito entre wagashi e nossa fruta preferida. Curiosidade: no Japão, comem muito no Ano Novo como símbolo de boa sorte.

2 segredos que ninguém conta

1) O moti fica mais gostoso no dia seguinte - os sabores se casam melhor
2) Dá pra fazer na airfryer: 180°C por 5 minutos pra esquentar e ficar crocante por fora

Muti doido

• Recheio de doce de leite com nozes
• Massa com matchá pra ficar verde e antioxidante
• Mini motis (tamanho brigadeiro) pra festa
• Camada de chocolate derretido por cima - porque tudo fica melhor com chocolate

Sabia que...

O arroz motigome tem mais amilopectina que o arroz comum - por isso fica tão grudento e perfeito pra massa. E tem mais: no Japão tem máquinas especiais só pra bater moti (chamadas mochitsuki). A gente se vira no processador, mas o princípio é o mesmo!

Conta pra gente!

Já fez moti alguma vez? Deu certo ou foi um desastre cômico? Aqui em casa toda vez é uma aventura diferente - semana passada a Daiane deixou o caramelo queimar e ficou com cheiro de açúcar queimado por dois dias. Compartilha nos comentários sua experiência ou me marca no @sabornamesaoficial!

Combinações que vão fazer sua sobremesa brilhar ainda mais

Depois de preparar aquela sobremesa incrível, nada melhor do que completar a experiência com pratos que harmonizam perfeitamente. Aqui vão nossas sugestões favoritas para montar uma refeição completa e memorável.

Para começar com o pé direito

Bolinho de bacalhau surpreendente: Crocante por fora e cremoso por dentro, esse clássico nunca falha em agradar.

Bruschetta de tomate seco: A acidez do tomate seco prepara o paladar para os sabores que vêm a seguir.

Pastelzinho de forno: Prático e versátil, perfeito para quando a fome apertar antes do prato principal.

Pratos principais que roubam a cena

Risoto de cogumelos: Cremoso e sofisticado, combina com qualquer ocasião especial.

Frango assado com ervas: Aquele cheirinho de comida caseira que lembra domingo na casa da vó.

Peixe grelhado com limão siciliano: Leve e saboroso, não compete com a sobremesa e deixa espaço para o doce.

Acompanhamentos que fazem a diferença

Arroz com amêndoas (link): O crocante das amêndoas dá um toque especial ao arroz branco tradicional.

Purê de batata-doce: Doce natural que já vai preparando o paladar para a sobremesa.

Legumes grelhados: Coloridos, saudáveis e sempre uma boa pedida para equilibrar a refeição.

Bebidas: As bebidas que ficam perfeitas no seu cardápio

Suco de maracujá: A acidez corta a gordura e limpa o paladar entre uma garfada e outra.

Água aromatizada com limão e hortelã: Refrescante e leve, não interfere nos sabores da refeição.

Chá gelado de pêssego: Doce natural que complementa sem competir com a sobremesa.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta pra gente nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit aí na sua casa como virou aqui na nossa. A Dai sempre diz que meu risoto com o bolinho de bacalhau é pedida certa quando temos visita!

Descubra mais opções incríveis para diversificar seu cardápio.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Para quando você quer o sabor autêntico do Japão

Autor: Just One Cookbook

O matchá tem um amargor natural que corta a doçura do moti de um jeito brilhante. Aprendi isso depois de várias tentativas com chá verde comum que não davam certo, o matchá de boa qualidade faz toda diferença porque é mais concentrado e não deixa a massa com sabor de grama, sabe?

Essa versão é daquelas que resolve quando você quer servir algo diferente mas com cara de profissional. A cor verde vibrante já conquista antes mesmo do primeiro pedaço. E a textura fica perfeita, nem muito mole nem muito dura.

3º. Para os dias com pressa mas sem abrir mão do sabor

Autor: Japa na cozinha

Confesso que era cético com moti no micro-ondas até testar essa técnica. O segredo está em parar a cada 30 segundos para mexer, se deixar direto, cozinha desigual e cria aquelas bolhas duras que estragam a textura. A massa fica surpreendentemente elástica quando você acerta o ponto.

É ideal para quando o desejo bate forte e não tem tempo para o método tradicional. Em 10 minutos você resolve o que antes levava horas. Já salvou vários lanches da tarde aqui em casa assim.

4º. Quando você quer uma versão mais leve e refrescante

Iogurte na massa do moti soa estranho até você experimentar. Ele dá uma acidez suave que equilibra a doçura e deixa a textura ainda mais macia, quase derrete na boca. Usei iogurte natural sem açúcar na minha tentativa e funcionou melhor que os com sabor, que podem competir com o recheio.

Dica: se a massa ficar muito úmida, acrescente farinha de arroz aos poucos até conseguir manusear. Essa versão é perfeita para dias quentes, fica bem menos enjoativa que o tradicional.

5º. Para transformar qualquer comemoração em festa

As cores transformam completamente a experiência do moti. O rosa especialmente tem um poder, parece mais doce mesmo sendo a mesma receita. Usei corante em gel na última vez que fiz e precisei de menos gotas que o líquido, a cor fica mais vibrante.

Crianças adoram ajudar nessa parte, é quase uma atividade divertida além de culinária. E você pode criar motis arco-íris se separar a massa em várias partes. Já fez para alguma festa em casa?

6º. A combinação que parece moderna mas já é clássico

Moti com sorvete é daqueles conceitos que todo mundo devia experimentar pelo menos uma vez. A massa em temperatura ambiente envolvendo o sorvete gelado cria uma sensação incrível na boca. Errei feio na primeira tentativa usando sorvete muito mole, congele as bolinhas por pelo menos 2 horas antes de embrulhar.

E a farinha de arroz glutinosa é essencial aqui, a comum não dá a elasticidade necessária. Vira quase uma sobremesa de restaurante chique com mínimo esforço.

7º. Para os puristas que buscam a tradição

Ao contrário do que se imagina, o anko não é simplesmente feijão doce. O feijão azuki tem um sabor mais suave e adocicado que o nosso feijão comum, quase como castanhas. Deixar de molho por 8 horas realmente faz diferença, ele cozinha mais uniforme e vira uma pasta mais lisa.

Essa é a versão que mais me lembra o que comi em restaurantes japoneses autênticos. O contraste da massa neutra com o recheio levemente terroso é viciante. Vale cada minuto do preparo.

8º. Quando a fruta fresca precisa brilhar

Morango com anko é uma das combinações mais inteligentes que já vi. A acidez da fruta corta a doçura intensa do feijão, criando equilíbrio perfeito. Testei com o feijão carioquinha como ela sugere e funciona, mas o azuli ainda é superior, menos aquoso.

Escolha morangos firmes e não muito maduros, senão soltam água e deixam a massa mole. Quando acerta, cada mordida é uma explosão de texturas diferentes.

9º. Para quem adora surpresas a cada mordida

Manteiga de amendoim no moti foi uma revelação para mim. O salgado do amendoim com a doçura suave da massa cria um perfil de sabor complexo que prende atenção. A versão vegana com essa manteiga é mais cremosa que as com leite, quase derrete diferente na boca.

E as bolinhas são práticas de servir, não grudem umas nas outras como os formatos irregulares. Se for fazer para várias pessoas, essa é a melhor opção de apresentação.

E ai, qual dessas vai para sua cozinha primeiro? É bonito como cada uma tem sua individualidade Se experimentar alguma, volta aqui para contar o que achou, adoro quando a gente põe o assunto em dia sobre essas descobertas culinárias!

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 10:14

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

Segue lá no Instagram e vem comer com a gente! ??

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Comentários  

0 Dete_Ode-F
Fiz com banana d’água porque não tinha nana. Achei que ficou mais doce.
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