14 Receitas de Rosca de Polvilho Azedo + Outros Modos de Fazer um Café Delicioso

  • Ideal para quem deseja diversificar um pouco no café com um prato delicioso.
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Teve um sábado aqui que eu quase abandonei a cozinha. A massa de polvilho grudava em tudo, a forma parecia minúscula e minha paciência, menor ainda. Até que lembrei de um truque simples que aprendi testando receitas a exaustão: a temperatura da água é a chave.

Essa Receita de Rosca de Polvilho Azedo é fruto desses aprendizados. O polvilho azedo, que muitos temem, é um ingrediente nobre e versátil, que cria uma textura única, leve e crocante por fora. A muçarela ralada finamente garante o derretimento perfeito. Não é mágica, é técnica, e qualquer um consegue.

O resultado é uma daquelas experiências que transformam uma tarde comum. Você tira do forno, sente aquele cheiro aconchegante e vê aquelas rosquinhas douradas. É pura satisfação. Pronto para fazer e ver por que essa receita virou coringa aqui em casa? O passo a passo está logo abaixo.

Receita de Rosca de Polvilho Azedo: saiba como fazer

Rendimento
16 rosquinhas
Preparo
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

É só isso mesmo. Quatro ingredientes básicos. A muçarela é a mais cara da lista, mas uma vez que você acerta essa massa, ela vira um vício.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 2 unidades (50g)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 180 kcal 9%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 0.5g 2%
   Açúcares 0g 0%
Proteínas 5.8g 12%
Gorduras Totais 5.2g 9%
   Saturadas 3.1g 14%
   Trans 0g 0%
Colesterol 15mg 5%
Sódio 320mg 14%
Potássio 45mg 1%
Cálcio 150mg 15%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Sem Glúten: Ideal para celíacos
  • Vegetariano: Contém queijo
  • Rico em Cálcio: Boa fonte do mineral

Alertas & Alérgenos

  • Moderação no sódio – Atenção para hipertensos
  • Contém lactose – não indicado para intolerantes
  • Insight: Comparado a pães tradicionais, tem menos proteína mas é naturalmente sem glúten

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Pega uma tigela que aguente calor. Despeja o polvilho azedo e, com cuidado, vai adicionando a água fervendo. Usa uma colher de pau ou silicone para mexer. No começo fica meio esquisito, parece areia molhada, mas é assim mesmo.
  2. Mexe bem até formar uma farofa úmida e uniforme. Aí você tenta apertar um pouco com as mãos. Se desmanchar toda, mexe mais um pouco. A ideia é que dê para fazer uma bolinha que mantenha o formato, mesmo que ainda esteja quente.
  3. Agora, deixa a tigela descansando por uns 5 minutos. É só o tempo de esfriar o suficiente para você conseguir colocar a mão sem se queimar. Foi numa dessa que eu queimei a ponta do dedo, então aprendi a esperar.
  4. Joga a muçarela ralada e o sal por cima dessa farofa. Aqui vem a parte boa: mete a mão. Sova e amassa tudo junto até virar uma massa lisa, homogênea e que não gruda mais nos dedos. Se grudar um pouquinho, tudo bem, mas ela deve ficar bem maleável.
  5. Pega uma porção dessa massa, do tamanho de uma bola de pingue-pongue. Na mão, rola ela pra formar um cordão gordinho e depois une as pontas, fazendo o formato da rosca. Não precisa ser perfeito, o forno dá uma ajeitada.
  6. Pega uma assadeira e unte levemente com um fio de óleo, azeite ou um pouquinho de manteiga. Vai colocando as rosquinhas com um espaço entre elas, porque elas incham um pouco. A Daiane vive colocando muito perto e depois elas grudam, então fica a dica.
  7. Leva ao forno já preaquecido a 200°C. Não precisa assar em cima e embaixo, só no meio do forno tá bom. Deixa por uns 20 minutos. Depois desse tempo, dá uma olhada. Elas devem estar firmes e com aquelas fissurinhas típicas. Se estiverem brancas ainda, deixa por mais 5 ou 10 minutos até ficarem douradinhas.

A cor é o seu melhor guia. Elas ficam com um dourado bem clarinho, não marrom. Se você tirar muito cedo, ficam borrachudas por dentro. Se deixar muito, ficam duras. É questão de olho, mas depois da primeira leva você pega o ponto.

A verdadeira mágica acontece quando você tira do forno. Elas parecem levíssimas, quase vão voar. A primeira mordida é a confirmação: crocante por fora, com aquele interior macio e levemente úmido, e o sabor do queijo fica perfeito. Não é pesado, é daquelas coisas que você come uma e já pensa na segunda.

É impressionante como algo com tão poucos ingredientes pode dar tão certo. Serve com café, como lanche da tarde, ou até para impressionar uma visita rápida. Já fez? Me conta nos comentários se a massa ficou boa de trabalhar e se conseguiu aquele crocante ideal. Adoro saber como foi a experiência de vocês!

Quanto tempo dura? Dica bônus de como guardar

Essa rosca de polvilho dura até 3 dias em potes herméticos - mas duvido que sobre! Se quiser deixar crocante por mais tempo, coloca um papel toalha dentro do pote pra absorver a umidade. Já testei congelar a massa crua e funciona bem, mas depois de assada fica meio borrachuda se congelar. A Daiane uma vez esqueceu um saquinho na bolsa e dois dias depois ainda tava boa (quase chorei de emoção).

Tá de dieta? Vem cá...

Conforme a tabela nutricional completa, cada porção de 2 rosquinhas tem aproximadamente 180 calorias. Dá pra reduzir um pouco usando queijo light, mas confesso que não fica tão gostoso. Se quiser fazer low carb, testei uma vez com polvilho doce (que tem menos carboidratos) e ficou aceitável, mas perde aquela acidez característica.

Sem muçarela? Sem problemas!

Já testei várias versões e essas substituições funcionam:

  • Queijo prato ralado (fica mais derretido)
  • Parmesão (bem mais salgado, reduz o sal da receita)
  • Queijo coalho (dá um toque nordestino incrível)
  • Até requeijão cremoso funciona em emergências (mas a massa fica mais úmida)

Os 3 pecados capitais da rosca de polvilho

1. Água não fervendo: se não estiver BEM quente, o polvilho não "cozinha" e a massa fica quebradiça. Já errei isso e tive que refazer tudo.
2. Excesso de queijo: parece tentador, mas se colocar mais que 150g a massa não mantém o formato.
3. Forno frio: abaixo de 200°C não forma aquela casquinha crocante que é a alma do negócio.

Truque secreto que aprendi com uma tia mineira

Antes de assar, passa um fio de azeite em cima das rosquinhas com os dedos. Elas ficam douradas igual padaria! Outra dica: se a massa estiver muito grudenta, molha as mãos com água gelada que facilita na hora de moldar.

O que servir junto? Vamos de clássico a ousado

- Café coado na hora (óbvio né?)
- Geléia de pimenta (combina surpreendentemente bem)
- Uma cervejinha bem gelada (experimenta e me agradece depois)
- Para eventos, faça um duo com pão de queijo miniatura

Versão apimentada (minha preferida)

Adiciona 1 colher de café de páprica defumada e uma pitada generosa de pimenta calabresa na massa. Fica com um sabor que lembra bacon - perfeito pra happy hour. Já fiz também com alecrim e ficou top para servir em jantares mais chiques.

A parte mais chatinha (e como facilitar)

Moldar as rosquinhas pode ser trabalhoso. Dica: em vez de fazer bolinhas perfeitas, rola a massa como um cordão grosso e corta em pedacinhos (tipo gnocchi). Fica mais rápido e o sabor é o mesmo. A Daiane prefere fazer formato de "C" que diz ser mais charmoso.

Modo chef Michelin

Depois de assado, finaliza com raspas de limão siciliano e flocos de sal rosa. Serve numa tábua de madeira com um potinho de azeite trufado para mergulhar. Já fiz pra visita e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria gourmet!

Fazendo no modo "conta de luz alta"

Usa metade muçarela e metade requeijão (rende mais). Assa tudo de uma vez no forno e congela metade (só esquentar depois). Dica extra: polvilho azedo de mercado municipal costuma ser mais barato que em supermercado.

2 coisas que ninguém te conta

1. A massa crua parece Play-Doh e é incrivelmente terapêutica de amassar (sério, tenta!).
2. Se você assar em dias muito úmidos, as rosquinhas murcham um pouco depois de frias - solução: deixa 5 minutinhos a mais no forno.

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem queijo? Pode, mas vira outra receita (fica tipo biscoito de polvilho).
Por que minha massa ficou pegajosa? Provavelmente a água não estava quente o suficiente ou faltou deixar esfriar antes de por o queijo.
Doura por baixo mas não por cima? Coloca na grade mais alta do forno por uns 3 minutinhos finais.

De onde veio essa maravilha?

A rosca de polvilho é prima pobre do pão de queijo, criada provavelmente em Minas Gerais como forma de aproveitar o polvilho que sobrava. A diferença é que não leva ovo nem leite, sendo originalmente uma receita mais econômica. Curiosidade: em algumas regiões chamam de "rosquinha de vento" porque cresce no forno.

Se tudo der errado...

Massa muito seca? Adiciona 1 colher de água fervente e amassa de novo.
Queimou embaixo? Rala a parte queimada com ralador e finge que é "versão rústica".
Não cresceu? Transforma em farofa crocante (é sério, fica bom em cima de feijão).

O sabor que te surpreende

Experimenta passar um pouco de mel nas rosquinhas ainda quentes. Parece estranho, mas o doce com o salgado cria um negócio viciante. Outra combinação inusitada: mergulhar no café (igual biscoito de maisena).

Já errei pra caramba (e sobrevivi)

Uma vez confundi polvilho doce com azedo e ficou uma goma horrível. Outra vez coloquei água fria sem querer e tive que jogar tudo fora. E a pior: esqueci no forno enquanto atendia o telefone... viraram mini carvões. Moral da história: não distraia enquanto faz!

Sabia que...

O polvilho azedo é fermentado naturalmente, por isso tem aquele sabor característico. Em Portugal chamam essa receita de "roscas de queijo" e costumam fazer maior, tipo um pão. E tem uma padaria em São Paulo que vende versão gigante (do tamanho de uma rosquinha de pneu!).

Combinações perfeitas para sua rosca de polvilho azedo

Depois de preparar essa delícia crocante, que tal montar um menu completo? Selecionamos opções que casam perfeitamente com seu lanche, seja para um café da tarde reforçado ou uma reunião descontraída com amigos.

Pratos principais que complementam

Massa podre simples e fácil (aprenda a receita): Para quando quiser transformar sua rosca num lanche mais elaborado, essa massa versátil vira pastéis ou empadinhas rapidinho.

Frango desfiado temperado: Cai como uma luva pra rechear pães ou servir junto, especialmente aquele preparo com açafrão que a Dai sempre faz nos domingos.

Omelete de forno: Prático e combina com tudo, ainda mais quando leva queijo derretido por cima - aqui em casa vira quase uma competição pra ver quem pega a borda mais crocante.

Acompanhamentos que fazem diferença

Vinagrete de manga: O doce da fruta com o ácido do vinagre corta a gordura e dá um upgrade no seu lanche (experimenta e me conta depois).

Patê de ricota com ervas: Cremoso e leve, pra passar na rosca ainda quentinha - a Dai sempre coloca um toque de limão siciliano que fica divino.

Bolinho de chuva mini: Essa versão em tamanho reduzido é perfeita pra acompanhar, ainda mais quando acabaram de sair do óleo.

Sobremesas para fechar com chave de ouro

Bolo drip cake irresistível: Se for uma ocasião especial, esse visual impressionante vai roubar a cena (e o coração dos convidados).

Doce de leite em colher: Simples mas infalível, principalmente se tiver aquela casquinha crocante de tanto cozinhar.

Brigadeiro de colher: Clássico que todo mundo ama, ainda mais quando feito no ponto perfeito pra enrolar ou comer de colherada.

Bebidas para harmonizar

Suco de maracujá natural: O ácido equilibra o salgado e ainda ajuda na digestão - aqui em casa é sempre a primeira opção.

Chá mate gelado: Refrescante e tradicional, fica ótimo com lanches assim, principalmente no verão paulistano.

Água aromatizada com limão e gengibre: Pra quem prefere algo mais leve mas cheio de sabor, ótima pra servir em jarras durante o dia todo.

E aí, qual combinação você vai testar primeiro? Conta aqui nos comentários se alguma dessas sugestões virou hit na sua casa como virou aqui na nossa!

Agora que você já conhece está forma de preparar, descubra outras ótimas variações.

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. A textura macia da padaria

Autor: Cozinha do Mineiro

Você já passou na frente de uma padaria de bairro e sentiu aquele cheiro de pão quente, né? Aquele cheiro que quase puxa a gente pra dentro? Essa receita brilha justamente porque recria essa sensação em casa. Acontece que o segredo para a maciez não é mistério, é gordura na medida certa.

Eu já errei feio tentando economizar manteiga ou óleo, achando que ficaria mais sequinho. O resultado foram rosquinhas que pareciam biscoito de polvilho, duras e sem graça. Aprendi que uma colher a mais de gordura aqui faz a massa ficar maleável, úmida por dentro mesmo depois de esfriar. É a diferença entre comer uma coisa gostosa e reviver a padaria da esquina.

3º. Assada e douradinha

Autor: Rosis Tudo Misturado

Diferente do que muita gente acha, assar não é a opção mais fácil, é a mais esperta. Ela evita aquele final frustrante com a cozinha toda engordurada da fritura e o cheiro que fica na roupa. Mas tem um detalhe que sempre me pegava: a parte de baixo da rosca não dourava direito, ficava pálida.

A dica não óbvia? Assar na grade do forno, não na assadeira direto. Coloca uma assadeira vazia embaixo só para segurar qualquer farelo que cair. O ar quente circula por todos os lados e a rosquinha fica crocante e dourada igualmente, um espetáculo. Pode confiar.

4º. Queijo é vida, né?

Adicionar queijo parece óbvio, mas qual tipo usar é a jogada de mestre. Muçarela comum pode soltar muita água e deixar a massa úmida e pesada. A reação que essa versão sempre provoca aqui em casa é um silêncio total enquanto todo mundo mastiga, seguido de um "que isso, tá bom demais".

Eu sempre uso queijo meia cura ralado bem fininho, quase um pó. Ele derrete uniformemente, salga na medida e não compromete a textura aerada do polvilho. E um toque pessoal: jogo uma pitada extra por cima antes de ir ao forno. Fica com aquelas pontinhas queimadinhas de queijo, uma delícia.

5º. No liquidificador: sem sujeira nas mãos

Confissão: eu detesto quando a massa gruda em tudo, nos dedos, na tigela, na pia. Parece que vou levar uma hora só limpando. Essa versão no liquidificador resolve exatamente esse problema. É juntar tudo, bater e praticamente já está pronta para modelar.

Só fica um alerta: não exagere no tempo de bater, tá? O motor aquece e pode cozinhar um pouco a mistura, aí a textura final fica embatumada. É pulsar até ficar homogêneo, nada mais. É a salvação para um café da tarde de última hora, quando a preguiça bate mas a vontade de comer algo caseiro também.

6º. Frita e irresistível

Pra ser sincero, a frita é a minha fraqueza. Tem um sabor especial que o forno não consegue imitar, aquela crosta fininha e dourada que cede à mordida com um leve estalo. A ocasião onde ela brilha é num domingo chuvoso, com café forte passado na hora. Vira um evento.

O erro comum aqui é a temperatura do óleo. Se estiver frio, a rosca fica encharcada. Se estiver quente demais, queima por fora e crua por dentro. O jeito certo é quando você mergulha um palito de madeira e aparecem aquelas bolhinhas pequenas subindo rápido. Aí é sucesso garantido. Perigo de acabar sozinho com a travessa toda.

7º. Com a acidez perfeita da coalhada

A coalhada é uma daquelas memórias afetivas que ela traz. Me lembra de manhãs na casa de parentes no interior. Na receita, ela faz mais do que sabor: ela ativa o polvilho azedo. A acidez leve da coalhada conversa com a do polvilho e dá uma fermentada natural que deixa a massa incrivelmente leve, quase que flutua.

Se você não achar coalhada fresca, iogurte natural bem escorrido serve. A textura fica um pouco diferente, mas o princípio é o mesmo. É uma adaptação inteligente que descobri numa dessas correrias do dia a dia. Funciona bem.

8º. Versão fit que não parece fit

Todo mundo que faz dieta sabe: a pior parte não é comer salada, é ver os outros comendo pão quentinho. Essa receita resolve esse problema de uma forma genial. Ela troca inteligentemente algumas gorduras e usa o poder do polvilho, que é naturalmente sem glúten e menos calórico que a farinha de trigo, para manter a crocância.

Não espere um sabor idêntico ao da versão com toda a gordura, claro. Mas ela é surpreendentemente boa, satisfatória e tira aquela vontade de comer algo proibido. Às vezes a Daiane prefere essa versão, ela diz que sente menos peso no estômago depois.

9º. O truque do escaldado

O método do escaldado é a base pra tudo que é feito com polvilho. Ele evita a massa ficar com aquele gosto de cru, de farinha, que é um erro comum quando a gente tem pressa. A água ou leite fervendo literalmente cozinha o polvilho parcialmente, deixando ele com uma textura de goma que depois vai inflar lindamente.

Minha dica é: escalde, misture bem e depois deixe esfriar completamente antes de botar a mão. Sério, espere até não dar mais calor. Se você colocar os ovos ou o queijo com a massa quente, eles podem cozinhar e ficar pedacinhos estranhos na massa. Paciência nessa etapa é chave.

10º. Crocância extra com farinha de milho

Adicionar farinha de milho foi uma adaptação que descobri quase sem querer, quando o polvilho estava acabando. E olha, que sorte. Ela dá uma crocância diferente, mais granulada e arenosa na boca, que contrasta muito bem com o interior macio. É uma camada extra de prazer.

Não pode ser muita, senão a massa desanda. Uma proporção de uma parte de fubá para quatro de polvilho já faz milagres. E usa o fubá mais fininho, aquele para cuscuz. O grossão pode ficar com uma textura meio áspera demais. Experimenta, você vai entender o que quero dizer.

11º. A cremosidade da nata

A nata é o ingrediente que faz a rosquinha ficar com um interior que parece úmido, quase cremoso, mesmo no dia seguinte. É mágica. Ela brilha quando você quer impressionar, porque o resultado tem uma sofisticação caseira, sabe? Parece mais trabalhoso do que realmente é.

Só um cuidado: se a sua nata for muito líquida, talvez você precise ajustar a farinha. O ideal é aquela nata de caixinha, mais consistente. Ela incorpora na massa e dá uma riqueza que leite ou mesmo creme de leite não conseguem. É um luxo acessível, vale cada caloria.

12º. Na airfryer: crocante e prática

Essa é para os dias de correria total. Liga, espera esquentar, coloca e em poucos minutos tá pronto. O problema que ela resolve é o do forno que demora pra pré-aquecer e da fritura que dá trabalho. Mas atenção: na airfryer, tudo que é pequeno tem tendência a voar com o vento quente.

Uma dica prática rápida: forra o fundo da cesta com um pedaço de papel manteiga, faz uns furinhos com a ponta da faca. Isso impede as rosquinhas de girarem loucamente e garante que cozinhem por igual sem virar bagunça. E pincela um fio de óleo por cima para dourar bem. Fica top.

13º. Sem leite, mas com sabor

Intolerância à lactose não é desculpa para ficar sem. Essa receita prova que dá para fazer algo incrível só trocando o líquido. A memória afetiva que ela traz é poder servir para todo mundo na mesa, sem ninguém se sentir excluído. Isso não tem preço.

Eu já testei com água, com bebida de amêndoas e até com água de coco. A minha favorita é com a bebida de amêndoas sem açúcar, ela dá um toque sutil de noz que combina demais com o queijo, se você for usar. É uma descoberta que expande muito o cardápio.

14º. Sem ovo e ponto final

Começo com uma pergunta genuína: você sabe qual a função do ovo na massa de polvilho? Ele dá estrutura e ajuda a crescer. Sem ele, a massa pode ficar um pouco mais densa, mas não menos gostosa. O segredo está em usar um substituto que também tenha poder de liga, como uma misturinha de linhaça moída com água, ou até mesmo uma colher de amido de milho.

Particularmente, acho que a versão sem ovo fica com um sabor mais puro do polvilho, o que pode ser uma vantagem dependendo do seu paladar. É uma ótima opção para alérgicos ou para quando você simplesmente não tem ovos em casa. Funciona bem, pode ir sem medo.

Depois de tantas opções, minha cabeça já tá cheia de ideias para o próximo café. E a sua? Qual dessas versões mais combinou com o seu jeito de cozinhar, ou com aquela vontade específica que tá te pegando? Se fizer, dá um pulo nos comentários e me conta os resultados, ou se inventou mais alguma variação maluca. Adoro essas trocas!

Última modificação em Segunda, 08 Dezembro 2025 12:21

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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