Depois do Uramaki Skin, que tal se aventurar por esses outros caminhos do sushi?
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.
2º. O básico que nunca falha
Autor: Academia do Sushi
Te contar uma coisa: depois que você domina o tradicional, o resto todo fica mais fácil. É tipo aprender a andar de bicicleta sem rodinha. O vídeo da Academia do Sushi é brilhante para isso, porque ele tira aquele mistério de "isso é só para chef".
A dica de ouro que peguei ali, e que repito sempre, é sobre a umidade das mãos. Você molha os dedos na água com vinagre antes de pegar o arroz, senão gruda tudo e vira um desastre. Já passei por isso, e a frustração é grande. Fazer o clássico direitinho é a base para todas as variações malucas que a gente inventa depois.
3º. Nigiri de Salmão: puro e sem enrolação
Autor: Paola Carosella
Essa aqui é a prova de que simplicidade, quando bem feita, é tudo. O Nigiri é só arroz e peixe, mas aí mora o perigo: não tem como esconder erro. Se o arroz não tá no ponto ou o salmão não é bom, fica na cara. A Paola ensina com uma precisão que eu adoro.
O grande segredo, pra mim, tá na pressão na hora de moldar. Você não aperta, só dá uma amassada gentil com os dedos, formando aquele formatinho alongado que parece simples mas tem técnica. É perfeito para um jantar a dois que quer impressionar sem muito trabalho. Eu fazia muito apertado e ficava um tijolo, até aprender a dosar a força.
Confesso que demorei a me render ao cream cheese no sushi. Achava que não combinava. Que engano! O Igor mostra nesse vídeo como o queijo cremoso vira o elemento de surpresa, dando um contraste de temperatura e textura incrível.
Essa receita é a solução para quando você tem um pedaço de salmão que não é aquele corte nobre lindo para sashimi. O cream cheese abraça ele, o empanado fica crocante… fica uma coisa viciante. A Daiane uma vez fez um bandejão só disso para a gente e quase não sobrou para o jantar, a gente foi beliscando até acabar.
Diferente do que muita gente pensa, sushi não é só com salmão e atum caros. A tilápia é uma aliada poderosa. Ela tem um sabor mais suave, e o Edu Guedes ensina a preparar de um jeito que fica uma delícia, seja grelhada ou até crua, se você tiver total confiança na procedência.
É a receita ideal para fazer em quantidade para uma reunião grande sem pesar no bolso. O pulo do gato está em temperar bem o peixe. Um pouco de shoyu, gengibre e cebolinha antes de usar já transforma completamente. Resolve aquele problema de "quero servir algo diferente mas a conta não pode explodir".
Ver o Atala fazendo um nigiri é uma aula de respeito ao ingrediente. Como ele trata o camarão é coisa de mestre. Essa é a receita para quem tem medo de peixe cru, porque o camarão vai cozido, mas nem por isso é menos especial.
Aprendi com ele que o camarão não pode passar do ponto, senão fica borrachudo e estraga a experiência. Tem que ser aquele cozimento rápido, até ficar rosado e curvado. Aí você coloca sobre o arroz ainda morno, quase quente. A combinação é fantástica. Uma ocasião que brilha muito? Um almoço de verão, leve e super saboroso.
O atum tem um sabor mais marcante que o salmão, e no uramaki ele ganha um palco especial. A Barbara tem uma didática ótima para enrolar. Essa receita é um coringa para usar atum de lata também, fica ótimo e é super prático.
Uma dica não óbvia: se for usar o atum fresco, congele por uns dias antes de usar cru. Esse processo ajuda a eliminar possíveis parasitas, é mais seguro. Eu sempre faço isso, deixo porcionado no freezer. Aí é só descongelar na geladeira na véspera. Segurança alimentar em primeiro lugar, né?
Se o seu primeiro sushi ficar feio, provavelmente foi um hossomaki. E tá tudo bem! Esse vídeo da Panelinha é ótimo porque normaliza o processo de aprendizado. O hossomaki fino, com só um ou dois ingredientes dentro, é o exercício fundamental.
Ele evita aquele erro comum de querer colocar o mundo dentro do rolinho na primeira tentativa. Coloca só pepino ou kani, foca em apertar de maneira uniforme. Quando você domina o hossomaki, o resto flui. E ele é perfeito para fazer versões veganas, é só trocar o recheio por legumes em tirinhas.
A criatividade brasileira de juntar cream cheese com sushi foi uma daquelas ideias que deu certo e ficou para sempre. Esse vídeo mostra bem como o queijo não é só um recheio, ele é um elemento que muda a dinâmica, deixando tudo mais cremoso e suave.
Mas atenção: não exagera na quantidade. Um fio fino no centro basta, senão quando você for cortar os rolinhos, ele espreme tudo para fora e vira uma bagunça. Já aconteceu comigo, e a limpeza depois não foi nada agradável. Menos é mais nesse caso.
Usar o maçarico é a parte mais divertida e "chef" de fazer sushi em casa. A Andressa ensina direitinho como chamuscar o salmão para liberar a gordura e dar aquele sabor defumado, sem cozinhar o peixe por dentro.
A reação que ela sempre provoca é de "nossa, você que fez?". É impressionante. Só toma cuidado com o cream cheese, ele gratinha rápido. Passa o fogo de leve, num vai e vem rápido. É a receita para quando você quer caprichar e mostrar serviço.
Flambar é daquelas técnicas que parecem de outro mundo, mas a Bruna desmistifica. O álcool que evora leva embora o cheiro mais forte de alguns peixes e deixa um sabor complexo, adocicado. Fica um espetáculo.
Mas pra ser sincero, a primeira vez que tentei, fiquei com medo do fogo subir muito. O segredo é usar uma concha longa e deixar o álcool esquentar um pouco antes de acender. E claro, afastar tudo que é inflamável da bancada. Faz sentido testar sem pressa, num fim de semana tranquilo.
Essa é a porta de entrada definitiva para quem tem receio de comer peixe cru. A Rita Lobo, como sempre, traz uma solução prática e infalível. Grelhar rapidamente as tirinhas de peixe muda totalmente a experiência, mas mantém a alma do sushi.
É uma adaptação inteligente para agradar a todo mundo na mesa. O erro que ela evita é grelhar por tempo demais. É só selar, uns 30 segundos de cada lado no máximo, para manter a suculência. A textura fica incrível, e todo mundo pode comer sem medo.
Já pensou em colocar o sushi no forno? Parece estranho, mas a Letícia mostra que funciona, e como! A alga nori fica super crocante, quase como uma casquinha, e o recheio cremoso aquece. É uma experiência diferente.
A memória afetiva que ela traz é de sushi de padaria, aqueles quentinhos, sabe? Só que feito em casa e muito melhor. O tempo é crucial: 5 minutos em forno bem quente, só para dourar. Mais que isso, o arroz resseca. Vale a experiência, pelo menos uma vez.
Se tem uma coisa que a gente brasileiro adora é um empanado crocante. Juntar isso com sushi então, é genial. A Lu ensina o passo a passo da massa e da fritura perfeita, sem deixar o rolinho oleoso.
O perigo aqui é o risco de comer tudo sozinho, sério. Fica tão bom que é difícil parar. Uma dica: depois de empanar, leva à geladeira por 10 minutos antes de fritar. Ajuda a empanatura a grudar melhor e não descolar na hora do mergulho no óleo quente.
Quando a fome é grande e a preguiça de enrolar 20 sushizinhos também, o burrito salva. É tudo que tem no sushi, mas em formato gigante, enrolado numa tortilla. Parece brincadeira, mas fica incrivelmente satisfatório.
É a receita que brilha num almoço de domingo despretensioso, ou para levar num piquenique. Você pode botar o que quiser dentro, é uma loucura criativa. Só cuidado para não enrolar frouxo, senão na primeira mordida tudo abre. Aperta bem as pontas, como se fosse um wraps.
Eu sei, parece esquisito. Arroz, alga e morango? Mas jura, funciona. O doce do morango com o salgado suave da alga e o arroz levemente avinagrado é uma combinação inesperada e viciante. O Dino Sushi manda muito bem nessa.
É aquele final de refeição que surpreende todo mundo. Use morangos bem doces e firmes. E o chocolate por cima é opcional, mas eu acho que fecha o combo perfeitamente. Uma vez servi para visitas e ninguém acreditou que era caseiro. A cara de espósito deles não tem preço.
Bom, são muitas ideias, né? Dá até vertigo de escolher. O legal do sushi é isso: cada um tem seu estilo preferido. Qual dessas você tá com mais vontade de tentar? Se fizer, passa aqui nos comentários do artigo e me conta como foi a sua experiência, se deu certo, se inventou alguma moda. Adoro trocar essas ideias!
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