13 receitas de queijo vegano que vão fazer você esquecer o laticínio
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. Mandioca que Vira Ouro: Queijo que Derrete de Verdade
autor: Cozinha Vegana
Essa receita salvou minha pátria quando sobrou mandioca cozida da noite anterior. Eu sempre odiei desperdício, então resolvi testar e não acreditei no resultado. O queijo fica com aquela elasticidade perfeita que estica igual mussarela quando esquenta.
Um truque que descobri: coe bem a mandioca depois de amassar, senão fica com aqueles fiapos. E se quiser dar um sabor mais intenso, joga uma colher de azeite e orégano antes de levar ao fogo. Fica incrível no sanduíche gratinado.
3º. Leite de Coco: Cremosidade que Engana Qualquer Um
autor: Veganismo Prático
Eu era cético sobre leite de coco em queijo até provar essa versão. O segredo tá na páprica doce que disfarça completamente o sabor do coco, deixando só a cremosidade. Fiz para uns amigos não-veganos e eles juraram que era queijo comum.
Usa o leite de coco mais encorpado que encontrar, aqueles de caixinha às vezes são muito aguados. E mexe sem parar no fogo baixo, essa receita gruda fácil se descuidar. A textura final lembra muito um cream cheese.
Essa é pra quem tá começando no veganismo e sente falta daquela ricota fresquinha. As castanhas dão uma cremosidade natural incrível, sem precisar de muito óleo. Eu costumo fazer em dobro e congelar metade, dura semanas sem perder o sabor.
Deixa as castanhas de molho por pelo menos 4 horas, isso tira aquele sabor cru que às vezes fica. E bate bem no liquidificador até ficar lisinho, senão fica granuloso. Fica perfeito com geleia de pimenta ou melado.
Nunca imaginei que amendoim pudesse virar um queijo minas style até testar essa receita. É tão barato que dá vergonha, mas o sabor é de coisa cara. Perfeito pra quando a conta do mês tá apertada mas você não quer abrir mão do bom gosto.
Tosta o amendoim levemente antes de bater, realça o sabor. E peneira bem depois de triturar, aquelas pelinhas às vezes atrapalham a textura. Fica surpreendentemente cremoso, juro.
Essa receita é meu trunfo pra jantares especiais. A fermentação dá uma complexidade de sabor que lembra aqueles queijos artesanais caríssimos. Demora um pouco mais, mas a diferença é absurda. Já fiz para um jantar de negócios e o cliente pediu a receita no mesmo dia.
Paciência é crucial aqui, não adianta apressar a fermentação. E usa potes de vidro muito bem esterilizados, qualquer bactéria indesejada estraga todo o processo. O resultado é tão bom que até quem ama queijo tradicional se rende.
Essa receita não tenta ser o que não é, e é justamente por isso que funciona tão bem. A tapioca dá aquela sensação reconfortante de queijo derretido sem tentar copiar nada. É honesta, gostosa e resolve em 15 minutos.
O polvilho doce funciona melhor que o azedo nesse caso. E vai acrescentando a água aos poucos, a tapioca pode absorver líquido de maneira diferente dependendo da marca. Fica perfeito pra um lanche rápido quando bate aquela fome.
Aprendi mais sobre queijos veganos nesse único vídeo do que em meses de pesquisa. A Mussinha tem um jeito didático de explicar que faz tudo parecer simples. Testei três das seis bases e cada uma tem sua personalidade única.
Anota os temperos que ela sugere, a combinação de levedura nutricional com noz-moscada é genial. E não pule a etapa de ajuste de sal no final, faz toda diferença no resultado final.
O tofu é tão versátil que às vezes esquecemos que ele pode virar um queijo cremoso incrível. Essa receita é minha salvação para molhos, fica com uma textura perfeita para massas e dip. E o melhor: não precisa de liquidificador, só um garfo já resolve.
Escorre bem o tofu antes de começar, senão fica aguado. E amassa até não ter mais grumos, a textura fica bem homogênea. Com limão siciliano e azeite, vira uma espécie de feta grego vegano.
A batata doce roxa funciona melhor nessa receita, dá uma cor linda e o sabor é mais neutro. Fiz a primeira vez com a laranja comum e ficou muito doce, mas a rosa ou branca são perfeitas. O queijo fica com uma cor tão bonita que até dá pena de comer.
Cozinha a batata no vapor em vez de água, preserva mais o sabor. E não exagera no limão, a batata doce já tem uma acidez natural. Fica incrível em sanduíches fechados na sanduicheira.
As sementes de girassol são uma daquelas coisas subestimadas na cozinha vegana. Essa receita transforma elas num queijo tão cremoso que parece que leva nata. E é bem mais barato que castanhas, o que pra mim já é grande vantagem.
Troca a água do molho pelo menos uma vez, tira o amargor natural das sementes. E bate por bastante tempo no liquidificador, quanto mais lisinho, mais cremoso fica. Espalhado no pão sírio com tomate seco é uma combinação divina.
Essa receita me levou direto pra infância, lembra demais aquele molho cheddar dos restaurantes. Fiz para assistir filme com pipoca e virou tradição familiar. A Daiane que nem é vegana adorou, disse que é melhor que o original.
A cenoura cozida dá a cor laranja perfeita sem precisar de corante. E vai acrescentando o leite vegetal aos poucos até chegar no ponto que você gosta, mais grosso para dip, mais líquido para molho. Funciona com qualquer leite vegetal, mas o de amêndoas é meu preferido.
Eu achava impossível recriar o sabor forte do gorgonzola até tentar essa receita. O segredo tá no miso branco que dá aquela profundidade umami incrível. Não é igual, mas é tão bom quanto, e sem o desconforto digestivo que o laticínio causa em algumas pessoas.
Deixa curtindo na geladeira por pelo menos dois dias, o sabor desenvolve muito com o tempo. E não assusta com o cheiro do miso, na receita pronta fica equilibrado. Perfeito com nozes e mel em uma tábua de queijos.
O inhame dá uma cremosidade tão natural que parece que leva creme de leite. Essa receita é minha favorita para passar no pão, fica com textura de requeijão mas muito mais saudável. E rende bastante, então sempre faço no fim de semana para a semana toda.
Escolhe inhames fresquinhos, aqueles mais velhos às vezes ficam com sabor amargo. E cozinha bem até ficar bem macio, senão pode ficar com pedacinhos. Com pimenta do reino fresca moída na hora, fica impossível parar de comer.
E então, qual desses queijos veganos vai ser o primeiro a testar na sua cozinha? Cada um tem seu charme especial, desde os mais simples até os mais elaborados. Se fizer algum, volta aqui pra contar como foi, adoro trocar figurinhas sobre essas descobertas veganas!
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