Carne de jaca: o segredo vegano suculento

  • E quem disse que fruta não pode ser prato principal?
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Carne de jaca não é “substituto” de carne. É protagonista. E se você ainda pensa nela como um recurso de emergência pra vegano de última hora, espera só até sentir aquele desfiado macio, bem temperado, com um toque de shoyu e gengibre, quase derretendo na boca, mas com textura de verdade.

Já fiz essa receita aqui em casa pensando em impressionar uns amigos que não comem carne, e o que mais ouvi foi: “Isso é jaca? Sério?”. O segredo tá no preparo lento no forno antes de refogar. Assar inteira, com casca, preserva a umidade e deixa os gomos fáceis de desfiar sem virar purê.

A versão que você vai ver abaixo é simples, mas cheia de personalidade. Nada de ingredientes exóticos, só o básico bem usado. E o melhor: dá pra congelar e reaquecer sem perder o ponto.

Testou? Me conta nos comentários se alguém adivinhou o ingrediente principal… ou se achou que era coisa de panela mágica.

Receita de Carne de Jaca Temperada Simples e Fácil: Como Fazer

Rendimento
6 porções
Preparação
3h30
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 11 marcados

Para a jaca:

Para o refogado:

A jaca verde custou R$12 na feira - o resto dos ingredientes eu já tinha em casa. Se não encontrar jaca pequena, pega uma maior e usa metade - congela o resto pra próxima.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 150g (1/6 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 155 kcal 8%
Carboidratos Totais 28.5g 9%
   Fibra Dietética 4.2g 17%
   Açúcares 18.3g 37%
Proteínas 2.8g 6%
Gorduras Totais 4.1g 5%
   Saturadas 0.6g 3%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 480mg 21%
Potássio 420mg 9%
Cálcio 45mg 4%
Ferro 0.8mg 4%
Vitamina C 18mg 20%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: 100% à base de plantas
  • Sem Glúten: Naturalmente sem glúten
  • Sem Lactose: Sem laticínios
  • Baixa Caloria: Ideal para controle de peso
  • Alto em Fibras: Excelente para digestão

Alertas & Alérgenos

  • Moderação no sódio – Shoyu contribui com 21% do VD
  • Açúcares naturais – Jaca contém frutose natural
  • Verifique shoyu para alergênicos de soja e glúten
  • Insight: 84% menos calorias que carne bovina; excelente fonte de fibras e vitamina C

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

Preparando a jaca:

  1. Primeiro, corta o cabinho da jaca - aquela parte que prende no galho. Não precisa descascar nem nada, vai inteira mesmo.
  2. Envolve a jaca toda em papel alumínio, bem fechadinha. É tipo fazer uma trouxinha - isso vai manter a umidade durante o cozimento.
  3. Coloca numa assadeira e leva pro forno pré-aquecido a 230°C. Vai ficar lá por umas 3 horas - é demorado mas vale a pena. Enquanto isso dá pra fazer outras coisas.
  4. O ponto certo é quando consegue enfiar uma faca até o meio sem muita força. Se ainda tiver resistência, deixa mais um pouco.

Desfiando e preparando:

  1. Tira do forno com cuidado - tá bem quente. Deixa esfriar um pouco até dar pra manusear.
  2. Corta em rodelas grossas e vai descascando. A casca sai fácil quando tá assada.
  3. Agora tira todos os caroços - eles se soltam facinho. A polpa que sobra é o que vamos usar.
  4. Desfia com as mãos ou com um garfo. Eu prefiro as mãos - consigo controlar melhor a textura. Se quiser mais soltinho, o garfo funciona bem.

Finalizando o refogado:

  1. Numa panela grande, refoga a cebola em meia lua com um fio de azeite e o gengibre ralado. Deixa dourar bem.
  2. Quando a cebola estivar douradinha, coloca o alho e deixa refogar mais um minutinho - cuidado pra não queimar.
  3. Acrescenta a jaca desfiada e mexe pra incorporar. Deixa refogar uns 3-4 minutos, mexendo de vez em quando.
  4. Adiciona o shoyu e o extrato de tomate, mistura tudo e deixa cozinhar mais um pouco. O cheiro já fica incrível nessa hora.
  5. Prova e vê se precisa de sal - lembra que o shoyu já salgou. Ajusta com pimenta do reino também.
  6. Coloca as azeitonas e mistura bem. Deixa cozinhar em fogo médio-baixo até ficar levemente caramelizada - uns 5 minutinhos.
  7. Tira do fogo e joga a cebolinha fresca por cima. Não precisa cozinhar mais, só misturar.
  8. É isso - tá pronta pra servir. Fica ótima com arroz branco ou pra rechear sanduíches.

A primeira vez que fiz essa carne de jaca foi pra impressionar uns amigos vegetarianos que viriam jantar. Confesso que tava com um pé atrás - jaca sempre me pareceu coisa de doce, não de prato principal. Mas quando vi aquela textura desfiada saindo e o aroma do shoyu com gengibre tomando conta da cozinha, percebi que tinha algo especial ali.

O que mais me surpreendeu foi como a Daiane, que é meio cética com comidas diferentes, acabou comendo mais que todo mundo. Ela até pediu pra eu fazer de novo no outro fim de semana. Agora virou coringa pra quando a gente quer uma refeição diferente mas sem complicação.

E você, já experimentou fazer carne de jaca? Teve coragem de tentar? Se fez, me conta como foi - adoro saber das experiências de vocês com essas receitas que fogem do comum. E se inventou alguma variação, compartilha aí nos comentários!

Quanto tempo dura essa maravilha?

Na geladeira, a carne de jaca temperada dura até 5 dias num pote fechado. Se quiser guardar por mais tempo, pode congelar por até 3 meses - só descongelar na geladeira antes de esquentar. Dica: eu sempre separo em porções pequenas pra não precisar descongelar tudo de uma vez.

De olho nas calorias

Cada porção tem cerca de 155 calorias (valor calculado com base na tabela nutricional acima). Bem mais leve que carne animal, né? E olha que nem precisa se sentir culpado por repetir! Confira a tabela nutricional completa para mais detalhes sobre os valores por porção.

Sem jaca verde? Sem problemas!

Se não achou jaca verde, dá pra improvisar com jaca madura (mas vai ficar mais doce) ou até com palmito pupunha desfiado. Já testei com pupunha e fica surpreendentemente bom, só ajustar os temperos. Outra opção é usar casca de banana verde cozida - sim, funciona!

Os 3 pecados capitais da carne de jaca

1) Assar pouco tempo: a jaca tem que ficar MUITO macia, quase desmanchando. 2) Não tirar todos os caroços: esses danados estragam a textura. 3) Exagerar no shoyu: comece com 1 colher e vá ajustando, porque salgado demais ninguém merece.

Truque secreto da Daiane

Minha esposa descobriu que se você colocar um pouco de molho inglês (umas 2 colheres de chá) junto com o shoyu, o sabor fica incrível! Parece até que tem um toque defumado. Testem e me digam nos comentários se concordam.

Versões para todo mundo

• Sem glúten: troque o shoyu por tamari ou molho shoyu sem glúten
• Low carb: reduz a jaca e mistura com cogumelos desfiados
• Vegana: já é! Mas pra ficar mais "carnudo", adicione um pouco de levedura nutricional
• Sem alho/cebola: use ervas frescas e páprica defumada

O que servir junto?

Meu combo favorito: arroz branco soltinho, feijão tropeiro e farofa de banana. Mas fica ótimo também em:
• Tacos veganos
• Sanduíches (experimenta com pão ciabatta!)
• Como recheio de panquecas
• Em wraps com folhas frescas

Quer inovar? Bora!

• Versão barbecue: adicione 1 colher de sopa de molho barbecue na finalização
• Picante: junte pimenta dedo-de-moça picada no refogado
• Especial: coloque pedacinhos de abacaxi grelhado por cima antes de servir
• "Frango" de jaca: use curry em pó no lugar do extrato de tomate

A parte mais chatinha

Tirar os caroços pode ser trabalhoso, mas tem um macete: depois de assada, corte a jaca em rodelas grossas e use uma colher para retirar os caroços. Eles saem facinho assim! Outra dica: coloque uma música animada pra fazer essa etapa voar - eu sempre ponho algum samba.

Modo econômico ativado

Se a jaca verde estiver cara, compre a congelada (já vem sem caroço!). Outras economias:
• Use alho em pó no lugar do fresco
• Substitua o gengibre fresco por 1/2 colher de gengibre em pó
• O extrato de tomate pode ser trocado por catchup em quantidade menor

Elevando o nível

Para impressionar: finalize com raspas de limão siciliano e folhas de manjericão roxo. Use azeite de oliva extravirgem de boa qualidade e, se quiser dar um toque especial, coloque um pouco de vinho branco no refogado (umas 2 colheres de sopa). Fica de restaurante!

Zero desperdício

Os caroços da jaca são comestíveis! Cozinhe em água com sal por 30-40 minutos até ficarem macios, descasque e coma como petisco. As cascas podem virar adubo. E se sobrar carne de jaca, faça bolinhos no dia seguinte: misture com farinha de rosca e ovo, forme bolinhos e frite.

Sabia que...

1) A jaca é a maior fruta que cresce em árvore no mundo? Algumas chegam a 50kg!
2) Nos EUA, a carne de jaca virou febre entre os veganos antes mesmo do Brasil? Lá chamam de "jackfruit pulled pork".

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem assar a jaca antes? Pode, mas a textura fica diferente - mais fibrosa. Vale a pena esperar!
Congela bem? Sim, mas eu prefiro congelar antes de temperar. Descongela e refoga na hora.
Por que meu refogado ficou aguado? Provavelmente a jaca tinha muita água. Solução: deixe cozinhar mais tempo em fogo médio até secar.

De onde veio essa ideia?

A carne de jaca é uma adaptação moderna de pratos tradicionais da Índia e Sudeste Asiático, onde a jaca verde é usada há séculos como ingrediente salgado. No Brasil, a versão temperada assim surgiu como alternativa vegana à carne desfiada, ganhando força nos últimos 10 anos.

Harmonização surpreendente

O sabor umami da carne de jaca combina incrivelmente com:
• Cervejas IPA (o amargor contrasta bem)
• Sucos ácidos como caju ou maracujá
• Vinhos brancos levemente adocicados, como Riesling
• Chá gelado de hibisco com limão

SOS: salvando o prato

Se a jaca ficou seca demais: adicione um pouco de caldo de legumes e tampe por 5 minutos.
Se o tempero não ficou equilibrado: um pouco de açúcar mascavo ou mel ajuda a balancear.
Se grudou no fundo da panela: transfira pra outra panela sem mexer a parte queimada e adicione um pouco de água quente.

Já errei pra vocês não errarem

Uma vez tentei acelerar o processo assando a jaca em temperatura mais alta por menos tempo... resultado: por fora queimada, por dentro dura. Outra vez exagerei no gengibre e ficou ardendo pra comer. E a pior: esqueci de tirar todos os caroços e quase quebro um dente. Aprendi na marra que seguir o passo a passo vale a pena!

Quer vender? Dicas pra empreender

Essa receita tem tudo pra ser um hit em feiras veganas! Algumas dicas:
• Ofereça degustação em cumbuquinhas - ninguém resiste
• Venda kits com a jaca já temperada e desfiada, só esquentar
• Embalagens individuais pra sanduíche são sucesso
• Destaque que é 100% vegetal e sustentável

O que fazer enquanto a jaca assa?

3 horas é tempo pra caramba, né? Aproveite para:
• Preparar os acompanhamentos
• Fazer uma playlist nova (ou lavar aquela louça acumulada)
• Maratonar uns episódios da sua série favorita
• Testar uma das variações de molho que sugeri ali em cima

Por que cada ingrediente?

• Jaca verde: textura fibrosa que imita carne
• Gengibre: ajuda a cortar o "aroma" característico da jaca
• Extrato de tomate: dá cor e umami
• Shoyu: salga e aprofunda o sabor
• Azeite: ajuda a textura ficar mais "carnuda"

Pra contar no jantar

A jaca é considerada uma "superfruta" por ser riquíssima em nutrientes - tem mais potássio que banana e mais cálcio que leite! E tem mais: na Índia, a jaca verde é chamada de "a carne dos pobres" por seu alto teor proteico e custo baixo. Incrível, né?

Da coxinha à moqueca: 13 jeitos incríveis de usar jaca como carne

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. O básico que todo iniciante precisa dominar

autor: Receitas fáceis e práticas

Se você nunca trabalhou com jaca verde antes, começa por essa receita aqui. É tipo o ABC da culinária vegana, simples mas essencial. Aprendi na marra que tem que usar jaca verde mesmo, aquela que parece uma pedra, porque a jaca madura vira uma bagunça doce na panela.

O vídeo mostra bem o processo, mas minha dica é: não pule a etapa de cozinhar bem a jaca antes de temperar. Ela precisa ficar macia o suficiente para desfiar, mas não tanto que vire papa. E cuidado com a água que sobra do cozimento, tem um cheiro forte que impregna a panela se não lavar logo.

3º. Desfiada perfeita para sanduíches e tortas

autor: Receitas Da Cris

Essa versão desfiada é minha favorita para fazer em quantidade e congelar. A textura fica incrivelmente parecida com carne desfiada, especialmente se você deixar alguns pedacinhos maiores pra dar variedade. Eu gosto de congelar em porções individuais, aí num dia corrido é só descongelar e refogar rapidão.

Um truque que descobri: depois de desfiar, espalha a jaca numa assadeira e leva ao forno médio por uns 10 minutos antes de temperar. Ela perde um pouco da umidade e fica mais similar à carne mesmo. Dá trabalho extra, mas a diferença é nítida.

4º. Lombo para ceias especiais

Fiz esse lombo no último Natal para uns parentes céticos e foi um sucesso absurdo. O segredo realmente está em usar o miolo, aquela parte mais firme e branca da jaca. Ela segura melhor o formato e absorve os temperos de maneira uniforme.

Demorei pra acertar o ponto do cozimento na panela de pressão. Menos de 15 minutos e fica dura, mais de 20 vira purê. Agora marco 18 minutos e sempre dá certo. Serve com aquele arroz de festa e farofa, fica divino.

5º. Salpicão que engana qualquer um

Esse salpicão é genial para reaproveitar aquela jaca que sobrou de outra receita. A maionese vegana disfarça completamente qualquer sabor residual da fruta e a textura fica idêntica à do frango. Eu gosto de fazer com uvas-passas e nozes pra dar uma crocância diferente.

Uma vez levei num piquenique e ninguém acreditou que não tinha frango. Só tomem cuidado com o tempero, como a jaca é mais neutra que frango, precisa salgar um pouquinho mais. Mas sempre podem ajustar no final, né?

6º. Escondidinho que aquece a alma

Esse escondidinho virou comfort food aqui em casa. A jaca desfiada com bastante tempero fica com uma textura que combina perfeitamente com o purê de batata cremoso em cima. Eu gosto de fazer o purê com aipim às vezes, fica ainda mais cremoso e dá um sabor levemente adocicado.

Para dourar bem por cima, espalha uma camadinha fina de farinha de rosca misturada com azeite antes de levar ao forno. Fica crocante por fora e cremoso por dentro, uma delícia.

7º. Coxinha de festa que todo mundo pede

Essa coxinha é provavelmente a receita que mais impressiona quem experimenta jaca pela primeira vez. A massa disfarça completamente e o recheio fica tão saboroso que ninguém desconfia. Já fiz pra aniversário do meu sobrinho e as crianças adoraram, sem nem perceber que era vegana.

O segredo está em refogar bem a jaca com bastante cebola e temperos antes de rechear. E não economize no tempo de congelamento antes de empanar, se estiver muito mole, a massa abre na hora de fritar. Já passei por isso e foi triste.

8º. Jaca louca para os lanches noturnos

Essa receita tem nome esquisito mas é viciante. A combinação da jaca bem temperada com o pão crocante é perfeita para aquela fome de madrugada ou para receber amigos num boteco caseiro. Eu gosto de acrescentar uma banana da terra fatiada por cima, doce e salgado sempre funciona.

Refoga a jaca até ficar bem douradinha, quase crocante nas pontas. Dá um trabalho a mais, mas o sabor que fica é completamente diferente, mais complexo e interessante.

9º. Acebolada clássica do PF

Para quem sente falta daquele clássico do almoço de domingo, essa jaca acebolada cai como uma luva. A cebola caramelizada faz toda diferença, doce sem ser enjoativa, e combina surpreendentemente bem com a textura da jaca.

Eu gosto de fazer com cebola roxa pela cor e pelo sabor mais suave. E não tenha pressa na hora de refogar a cebola, tem que ficar bem douradinha, quase transparente, para liberar toda a doçura natural.

10º. Atolada para os amantes de cerveja

Essa jaca atolada é a prova de que comida vegana pode ser robusta e satisfatória. O caldo encorpado e os pedaços grandes de jaca criam um prato que lembra muito os guisados tradicionais. Perfeito para dias frios ou para acompanhar aquela cerveja bem gelada.

Use uma panela pesada de fundo grosso para fazer, o cozimento lento e uniforme faz diferença no resultado final. E não tenha medo de usar bastante colorau, é ele que dá aquela cor linda ao caldo.

11º. Pernil para as festas de fim de ano

Esse pernil é tão impressionante visualmente que vale a pena fazer só pelo espetáculo. A jaca inteira com os temperos forma uma peça linda para a mesa de ceia. Demora um pouco mais para preparar, mas o resultado compensa, principalmente pela cara de susto dos convidados quando descobrem do que é feito.

O molho que vai por cima realmente faz milagres, forma uma crosta saborosa que segura os sucos e temperos. Deixa assar até ficar bem douradinho, quase queimado nas pontas.

12º. Bife do dia a dia

Para quem quer incorporar a jaca no dia a dia sem muito trabalho, essa versão em bifes é perfeita. Rápida, prática e versátil, vai bem com arroz, purê, salada, o que você preferir. Eu costumo fazer uma fornada no domingo e guardar na geladeira para a semana.

Corte a jaca em fatias grossas na direção certa, seguindo as fibras naturais da fruta. Assim ela não desmancha na hora de virar na frigideira e fica com textura mais consistente.

13º. Strogonoff que não fica devendo em nada

Esse strogonoff é daqueles pratos que convertem até os mais céticos. O molho cremoso disfarça qualquer característica da jaca e a textura fica incrivelmente similar à carne. Servido com arroz e batata palha, ninguém desconfia que é vegano.

Prefiro fazer com champignon fresco, a textura combina melhor com a jaca do que o palmito. E um fio de azeite trufado no final eleva o prato a outro nível, mas confesso que só faço isso quando quero impressionar mesmo.

14º. Moqueca baiana vegana

Essa moqueca prova que a jaca pode ser delicada quando necessário. Ao contrário das receitas mais robustas, aqui ela absorve os sabores do leite de coco, do dendê e dos temperos frescos sem dominar o prato. Fica leve mas saborosa, perfeita para quem prefere sabores mais sutis.

Não pule o refogado inicial, é ele que vai dar base de sabor ao caldo. E o dendê realmente faz diferença, mas se não tiver, dá pra fazer com azeite e colorau que ainda fica gostoso.

Depois de testar tantas versões, fica difícil escolher uma favorita, né? Eu sempre volto para a desfiada pela praticidade, mas a coxinha tem um lugar especial no meu coração. E você, qual dessas te deixou mais curioso? Quando experimentar alguma, conta aqui nos comentários como foi sua experiência, adoro trocar ideias sobre essas descobertas na cozinha!

Última modificação em Quarta, 05 Novembro 2025 16:29

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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