19 Receitas Com Jaca + Combinações Impressionantes Para Você Experimentar

Algumas frutas são mais comuns em certas sobremesas e pratos, mas há outras que possibilitam preparos diferenciados.
19 Receitas Com Jaca + Combinações Impressionantes Para Você Experimentar
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Você já abriu uma jaca em casa? Eu tentava evitar, achava aquele trabalho todo com a faca e a textura grudenta um obstáculo e tanto. Até que uma tarde, vendo aquela fruta enorme na feira, decidi encarar o desafio. O cheiro doce que tomou a cozinha na hora valeu cada segundo.

Depois de alguns testes, aprendi que a chave é escolher a jaca mole – a polpa já está quase desmanchando, perfeita para doces. Foi uma dica que peguei num curso de frutas tropicais, e faz toda diferença no resultado final. Aquele caramelo dourado envolvendo os pedaços da fruta cria um contraste incrível, doce sem ser enjoativo, sabe?

Esse doce que vou te mostrar virou coringa aqui em casa. É simples, mas tem um toque especial que impressiona. Bora lá na cozinha transformar essa fruta majestosa em uma sobremesa que você vai querer repetir. O passo a passo completo está logo abaixo.

Doce de Jaca: uma das melhores receitas com Jaca - Saiba Como Fazer

Rendimento
10 porções
Preparo
40 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Essa receita é econômica. A jaca mole sai mais barata e é mais fácil de trabalhar, sério. Uma vez comprei a dura e arrependi, quase quebrei a espátula tentando separar a polpa.

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Informação Nutricional

Porção: 60g (1/10 da receita)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 135 kcal 7%
Carboidratos Totais 34.2g 11%
   Fibra Dietética 1.8g 7%
   Açúcares 32.1g 64%
Proteínas 0.6g 1%
Gorduras Totais 0.2g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 2mg 0%
Potássio 85mg 2%
Cálcio 12mg 1%
Vitamina C 5.8mg 13%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Gluten-Free: Naturalmente sem glúten
  • Lactose-Free: Sem laticínios
  • Boa Fonte de Fibras: Auxilia na digestão

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – 32g por porção (64% VD)
  • Cuidado diabéticos: Açúcar concentrado pode elevar glicemia
  • Insight: Comparado a doces industrializados, oferece fibras e vitamina C; versão mais saudável com menos açúcar é possível

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Faça o caramelo: Coloque o açúcar numa panela de fundo grosso e leve ao fogo médio. Mexa sem parar, mesmo. É chato, eu sei, mas se você parar ele gruda e queima num piscar de olhos. Vai derretendo e formando aqueles gruminhos, fica tranquilo que é normal. Quando estiver todo líquido e com uma cor dourada bonita, já tá no ponto.
  2. Cuidado com a água: Agora baixa o fogo. Muito. Adiciona a água com cautela, porque o caramelo quente vai borbulhar e soltar vapor. Eu já me assustei uma vez e joguei de longe, foi um deus nos acuda na pia. Vai colocando aos poucos, mexe bem e volta para o fogo médio. Mexe mais um pouco até o caramelo dissolver completamente na água e ficar uma calda lisinha.
  3. Adicione a jaca: Joga a jaca limpa e sem caroços dentro da panela. Mistura bem para todos os pedaços ficarem banhados naquele caldo dourado. A jaca solta um pouco de água também, então a calda vai afinar de novo, normal.
  4. Cozinhe: Tampo a panela e deixo cozinhar por uns 5 minutos em fogo baixo. Isso amacia a jaca um pouquinho mais e deixa o sabor do caramelo penetrar. Se você quiser colocar cravo, é agora. Só joga uns 3 ou 4 cravos na panela antes de tampar, o aroma fica sensacional.
  5. Finalize e esfrie: Passado o tempo, desliga o fogo. Tira a tampa, dá uma última mexida e transfere tudo pra um refratário ou pote de vidro. Deixa esfriar completamente em cima do fogão mesmo. Depois, leva pra geladeira por pelo menos umas 2 horas.

Esse doce fica ainda melhor no dia seguinte, quando a calda engrossa e fica mais parecida com um mel espesso. A Daiane sempre pega uma colher pra provar antes de ir pra geladeira, não tem jeito.

Pronto. Parece simples, né? E é, mas o resultado é daqueles que engana qualquer um. O doce fica com um sabor incrível, meio caramelado, meio frutado, e a textura da jaca fica macia sem desmanchar. Perfeito pra comer puro, com uma bola de sorvete de creme, ou até como recheio pra um bolo simples.

Essa foi a receita que me fez perder o medo da jaca. E você, já tentou fazer doce com ela? Me conta nos comentários se deu certo, ou se você tem outro jeito de preparar. Adoro trocar essas ideias aqui no Sabor na Mesa. Agora vou lá conferir se sobrou um pouco, porque só de escrever já deu vontade de novo.

Quanto engorda? (e outras verdades nutricionais)

Cada porção desse doce de jaca tem 135 calorias, conforme detalhado na tabela nutricional completa abaixo da lista de ingredientes. Mas olha só: a jaca é rica em fibras e tem baixo índice glicêmico comparado a outros doces. A Daiane sempre brinca que é "doce com consciência leve" - mas claro, sem exageros, né? Apesar das fibras, o açúcar concentrado merece atenção!

Guarda quanto tempo?

Na geladeira, dura até 5 dias num pote bem fechado. Se quiser estender pra 2 meses, congela que fica top também! Só não deixa em temperatura ambiente por mais de 4 horas - o açúcar é chato e pode fermentar.

Se faltar ingrediente...

Trocas inteligentes pra não dar PT na receita

- Açúcar mascavo no lugar do refinado dá um sabor mais encorpado (mas escurece o doce)
- Jaca mole pode ser substituída por jaca dura cozida até amaciar (demora mais, mas funciona)
- Vegano? Tá safe, a receita já é!
- Quer reduzir o açúcar? Metade da medida já segura o tranco, mas o ponto fica menos "pegajoso"

Truque de mestre

Passe um fio de óleo na panela antes de fazer o caramelo. Parece bobagem, mas evita que o açúcar grude no fundo igual namorado grudento. Aprendi isso depois de jogar fora uma panela (RIP panela antiaderente).

Pare! Não cometa esses crimes culinários

- Botar a jaca antes do caramelo estar pronto = doce aguado
- Mexer pouco o açúcar = queima garantida (e panela pra lavar com lixa)
- Usar jaca verde = azedo garantido
- Esquecer de tirar os fiapos da jaca = textura de palha de aço na boca

Combinações que elevam o doce a outro nível

- Queijo coalho grelhado (o contraste salgado é brilhante)
- Sorvete de creme (quente e frio = explosão sensorial)
- Café forte (pra cortar a doçura)
- Cachaça envelhecida (pra quem curte um drink com sobremesa)

Versão "turbinada"

Joga um pouco de canela em pó e raspas de gengibre na hora de cozinhar. Fica com um sabor mais complexo, tipo "doce de jaca gourmet". Se quiser arriscar, coloca pimenta rosa também - sério, funciona!

O pulo do gato: o ponto do caramelo

Aqui é onde a maioria erra! O açúcar tem que ficar cor de âmbar, nem claro demais (doce cru) nem escuro (amargo). Dica: quando começar a formar espuminhas nas bordas e cheirar a algodão doce, tá no ponto. Se duvidar, tira uma colher e mergulha em água fria - tem que endurecer na hora.

Não jogue os caroços fora!

Lave bem e cozinhe em água com sal por 30 minutos. Coma como petisco (tipo castanha) ou use em sopas. A Daiane faz um patê incrível com eles! E os bagaços? Congela e usa em vitaminas ou como "carne" vegetal desfiada.

De festa infantil a jantar chique

- Em potinhos pequenos, vira lembrancinha de festa
- Com chantilly e folhas de hortelã, vira sobremesa de restaurante
- Passado no pão francês, vira café da manhã nordestino
- Em camadas com biscoito, vira torta gelada fácil

Sabia que...

1. A jaca é a maior fruta que cresce em árvore no mundo? Uma única pode pesar 50kg!
2. Na Índia, usam as folhas da jaqueira como prato descartável? Eco-friendly demais!

Se tudo der errado...

Queimou o caramelo? Joga fora e recomeça (não tem jeito). Doce ficou aguado? Cozinha mais um pouco sem tampa. Jaca muito dura? Bate no liquidificador e vira uma "geleia". Crises criam oportunidades, né?

História do doce que veio da Ásia

Original da Índia, a jaca chegou ao Brasil com os portugueses. No Nordeste, virou tradição fazer doces por ser fruta abundante. Curiosidade: em alguns lugares, chamam de "carne vegetal" por causa da textura. Já experimentou jaca verde como substituto de carne?

Harmonização inusitada

O sabor adocicado e tropical da jaca combina com: baunilha, coco, canela, cardamomo, queijos amarelos e até bacon (sim, bacon! Testem e me contem nos comentários).

Perguntas que sempre me fazem

Pode fazer sem tampa? Pode, mas evapora mais líquido e fica mais grosso.
Dá pra usar panela de pressão? Não recomendo - o açúcar pode entupir a válvula.
Congela bem? Sim, mas descongela na geladeira por 6h antes de servir.

Confissões de um cozinheiro

Na primeira vez que fiz, usei jaca sem tirar os fiapos. Parecia que tinha cabelo no doce! A Daiane riu tanto que quase caiu da cadeira. Moral da história: paciência na limpeza da fruta é essencial.

Modo econômico ativado

Compra jaca na época (verão), que fica até 3x mais barata. Açúcar também sai em conta se pegar pacote grande. E olha só: essa receita rende 10 porções gastando menos que um sorvete de pote!

Quer vender?

Em potes de vidro com etiqueta rústica, vende bem em feiras orgânicas. Diferencial: ofereça degustação com queijo. Na última feira que fui, um cara vendia a R$8 o pote pequeno e tava lotado!

E aí, bora fazer?

Essa receita é tão fácil que até meu sobrinho de 12 anos conseguiu (e ele quase queimou a torrada semana passada). Conta aqui nos comentários como ficou seu doce! Fotografou? Marca a gente no @sabornamesaoficial pra gente ver seu talento!

A jaca é uma caixinha de surpresas: veja o que mais você pode fazer além do doce

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei algumas delas e outras eu gostei da técnica e fui juntando aqui ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original.

2º. Coxinha vegana que engana qualquer um

autor: Vegemarian

Olha, eu nunca imaginei que jaca pudesse virar recheio de coxinha. A reação que ela constantemente gera é de espanto total. A primeira vez que experimentei uma versão assim, num restaurante vegano, eu jurei que era frango desfiado bem temperado. A textura da jaca verde cozida é o segredo — ela se desfia de um jeito que parece carne mesmo, sério.

Esse vídeo é bom porque mostra todo o processo, desde a escolha da fruta certa (tem que ser a verde, firme) até o momento de modelar. Um erro comum é não cozinhar a jaca o suficiente antes de desfiar; se ficar dura, não dá certo. A dica é: depois de cozida, teste com um garfo. Se desfiar fácil, tá no ponto. Levei uma leva dessas para um encontro com amigos e ninguém acreditou até eu contar o segredo. Foi divertido.

3º. Suco que é um tiro de energia

autor: Cardápio Receitas

Cenário específico: você acordou meio sem energia, o dia tá pesado e a geladeira só tem aquela jaca que precisa ser consumida. Esse suco resolve. A combinação que ele sugere, com um toque de baunilha e limão, é genial. A baunilha corta aquele doce muito pronunciado da fruta e o limão dá uma acidez que equilibra tudo, fica refrescante, não enjoativo.

Uma adaptação inteligente que descobri: se você não tem baunilha, uma pitada de canela em pó também funciona, dá um sabor quente diferente. Bato no liquidificador com umas pedrinhas de gelo, fica tipo um smoothie espesso. Virou meu café da manhã rápido nos fins de semana. Bebo e já sinto que comecei o dia bem.

4º. Sorvete caseiro sem máquina de fazer sorvete

Confissão pessoal: eu tenho uma relação de amor e ódio com sorvetes caseiros. Amor pelo sabor, ódio por quebrar a colher tentando servir. Esse aqui, com jaca, muda um pouco o jogo porque a fruta tem uma cremosidade natural absurda. O emulsificante que ele menciona é importante, mas se você não tiver, uma colher de sopa de glucose de milho (aquela de confeiteiro) ajuda a evitar a formação de cristais de gelo gigantes.

Fica um sorvete bem cremoso, com o gosto marcante da jaca. A dica das raspas de limão na hora de servir é de mestre, acho que, ela corta a doçura e fica mais interessante. Perfeito para aquela tarde de calor que parece não acabar nunca.

5º. Mousse que firma de verdade (eu prometo)

Mousse de fruta às vezes vira uma sopa doce, né? O problema que essa receita resolve é justamente esse: a gelatina dá a estrutura necessária. O segredo, que aprendi errando, é dissolver a gelatina direitinho no leite morno, nem fervendo nem frio, senão fica com gruminhos. Depois é só bater com a jaca e os outros ingredientes até ficar homogêneo.

Fica leve, mas com corpo. Uma ocasião onde ela brilha é num almoço de família, como uma sobremesa que não pesa. Já fiz a versão light, trocando o leite condensado comum por um zero açúcar, e ficou bom também, só um pouco menos doce. É bem prático.

6º. Bolo invertido: drama na desenformagem zero

Diferente do que se acredita por aí, bolo invertido não é um bicho de sete cabeças. Acho que o medo é o caramelo grudar tudo. A técnica dela, de adicionar água quente ao caramelo depois de dourado, é a chave. Isso cria uma calda mais líquida que não vira uma pedra depois de fria. Você forra a forma, põe a jaca e a massa por cima.

Na hora de desenformar, é só passar uma faca nas laterais e virar com confiança. O espetáculo é ver aquele bolo dourado, com os pedaços de fruta caramelizados por cima. Parece de restaurante. Uma dica prática rápida: usa uma forma com furo no meio, acho que desenforma mais fácil. Fica lindo.

7º. Geleia caseira sem complicação

Fazer geleia me dava uma preguiça, pensava que era demorado e difícil acertar o ponto. Essa receita é bem direta. O erro comum é colocar fogo alto e a mistura queimar no fundo da panela antes de engrossar. Fogo baixo e paciência são seus melhores amigos aqui. Mexer sem parar é cansativo, mas é o que garante uma textura lisa, sem grumos.

O cheiro que fica na cozinha é incrível, doce e aconchegante. Essa geleia fica ótima com queijos mais suaves, tipo minas frescal, ou até com um iogurte natural. Fazer um pote e guardar na geladeira é ter um coringa doce para a semana toda.

8º. Carne vegana de jaca verde (a base para tudo)

Essa não é só uma receita, é uma técnica. Se você domina como transformar jaca verde nessa “carne” desfiada, um mundo de possibilidades salgadas se abre. A situação que a favorece é justamente quando você tem convidados com dietas diferentes em casa. Todo mundo come a mesma base, só muda o molho ou o acompanhamento.

O segredo, pra mim, está nos temperos pós-assamento. Depois de desfiar, refogue bem com cebola, alho, um pouco de colorau e molho shoyu (ou molho inglês vegetariano). O shoyu dá um sabor umami, de “carne”, que faz toda a diferença. Fica tão bom que as vezes faço só isso para comer com arroz.

9º. Creme gelado para uma sobremesa rápida

Já aconteceu com você de querer uma sobremesa mas não ter tempo ou paciência para fazer nada complexo? Esse creme é a solução. É basicamente jaca mole batida com leite condensado e creme de leite. A dica não óbvia que aprendi: bate no liquidificador por mais tempo do que você acha necessário, até ficar absolutamente liso, sem nenhum fiapo da fruta. A textura fica infinitamente melhor.

Deixar na geladeira pelas 4 horas é importante mesmo, ele fica mais firme e os sabores se integram. Serve em taquinhas, fica bonito. É aquele tipo de receita que você decora porque nunca falha.

10º. Picolé que pode virar um negócio

O leite em pó é o ingrediente secreto aqui, ele dá aquele corpo e cremosidade que faz o picolé não ficar congelado que nem uma pedra. A memória afetiva que essa receita traz é de ver minha mãe fazendo picolé de fruta naquelas forminhas de plástico coloridas. A diferença é que a jaca dá um sabor tropical, único.

Se for fazer para vender, ou mesmo para impressionar na festa de alguém, investe em forminhas bonitas. O sabor é diferente e chama a atenção. E é muito mais gostoso do que qualquer picolé industrializado por aí, pode acreditar.

11º. Vitamina para disfarçar a fruta (ótima para crianças)

Tom de amigo que já passou por isso: tem gente em casa que torce o nariz para jaca? A vitamina é o caminho. Ao bater com uma banana bem madura, o sabor da jaca fica bem mascarado, vira um fundo doce e cremoso. A banana é essencial para a textura, fica bem espesso.

É uma maneira esperta de colocar uma fruta nutritiva na rotina de quem não gosta muito. Eu tomo depois de um treino leve, dá uma energia boa sem pesar. Se quiser, joga uma colher de aveia ou chia, aí vira uma refeição.

12º. Farinha de caroço: o aproveitamento total

Nunca mais jogue um caroço de jaca fora depois de ver isso. A farinha que se faz com eles é um exemplo de adaptação inteligente e zero desperdício. O processo de secar ao sol é importante para tirar toda a umidade antes de bater, senão vira uma pasta. Se não tiver sol, o forno bem baixo, com a porta entreaberta, também resolve.

O sabor é neutro, levemente amendoado. Eu misturo um pouco na farinha de trigo comum para fazer panquecas ou bolos, dá um nutriente a mais. É daquelas coisas que a gente faz, se sente bem por não desperdiçar, e ainda fica gostoso.

13º. Cocada que derrete na boca

Só dois ingredientes: jaca e açúcar. Parece simples, e é, mas exige sua atenção. O problema que essa receita resolve é o de fazer um doce tradicional com um sabor novo. O ponto é tudo. Você precisa mexer em fogo baixo até o açúcar derreter e a polpa da jaca começar a soltar da panela, formando uma massa única.

Quando esfria, ela fica com uma textura macia, entre um pé-de-moleque e uma cocada mole. É viciante. Perfeita para vender em feirinhas ou presentear, porque é diferente e caseira de verdade. Só cuidado para não queimar o fundo, hein?

14º. Hambúrguer vegano para churrasco

Começo com uma pergunta genuína: churrasco em casa e tem alguém que não come carne, o que você faz? Esse hambúrguer é a resposta. Feito com aquela “carne” de jaca verde que a gente já viu, temperada e modelada. A dica para não desmanchar na frigideira ou churrasqueira: deixa na geladeira por meia hora antes de cozinhar, ele firma.

Monte com pão, alface, tomate e um molho barbecue. A experiência é de comer um lanche saboroso, substancial, sem a carne animal. Já testei em um churrasco misto e os onívoros também pegaram para experimentar e aprovaram. Funciona.

15º. Salpicão vegano (fica cremoso mesmo)

Salpicão é um prato que parece difícil de tornar vegano sem perder a graça, porque o frango e o creme de leite são protagonistas. A jaca desfiada salgada resolve a primeira parte. Para a segunda, um creme de castanha de caju ou até um creme de leite de coco bem espesso pode substituir o creme de leite comum. Fica cremoso e gostoso.

É uma opção para um almoço de domingo diferente, leve, mas que ainda tem a cara de uma comida de conforto. Todo mundo vai querer saber qual é o “frango” diferente que você usou. A conversa à mesa fica mais divertida.

16º. Fricassê reconfortante (e natural)

Tom de curioso descobrindo junto: eu nunca tinha pensado em fricassê de jaca. A ideia é brilhante porque a textura da fruta combina muito com molhos cremosos. O erro comum a se evitar é não refogar bem a jaca desfiada antes de adicionar os líquidos. Esse passo tira o sabor “cru” e deixa ela mais saborosa, pronta para absorver o molho.

Rende bastante e é uma ótima pedida para o jantar, servido com arroz branco. É um prato quentinho, que acolhe, mas sem ingredientes de origem animal. Vale a experiência.

17º. Compota doce para estoque

Uma compota caseira é daquelas coisas que você faz uma vez e tem sobremesa garantida por dias. Essa de jaca é doce, mas não exagerada. O ponto certo é quando os pedaços de fruta ficam translúcidos e o caldo engrossa levemente. Não pode cozinhar demais senão vira uma pasta.

Fica incrível com um queijo coalho grelhado ou simplesmente com uma colher de creme de leite fresco por cima. Eu guardo em potes pequenos na geladeira e como aos poucos. É puro aconchego em forma de doce.

18º. Doce com coco: a combinação clássica tropical

Se o sabor puro da jaca ainda é um pouco intenso para você, essa versão com coco é a porta de entrada perfeita. O coco ralado domina, e a jaca fica como um fundo doce e úmido. A textura fica bem firme, dá para cortar em quadradinhos.

É aquele doce que você leva para uma reunião e todo mundo pergunta o que é, porque é familiar e novo ao mesmo tempo. Muito fácil de fazer, quase não tem erro. Bora testar?

19º. Pudim de caroço (sim, você leu certo)

Essa é para fechar com chave de ouro e mostrar que nada se perde. O caroço da jaca, cozido e batido, vira uma base cremosa e com sabor neutro que lembra um pouco o inhame. Dá para fazer um pudim surpreendente. A memória afetiva que traz é da minha avó, que não jogava nada fora e sempre inventava um doce com o que tinha.

O processo é como um pudim de leite normal, só que com o purê de caroço no lugar de parte do leite. Fica com uma cor bege e um sabor suave, bem gostoso. É a prova final de que a jaca é uma fruta generosa, da polpa ao caroço. Você já experimentou algo assim?

Uau, deu para ver que a jaca não brinca em serviço, né? Ela vai do salgado ao doce, do aperitivo à sobremesa, sem perder o charme. Qual dessas ideias mais te surpreendeu? Me conta nos comentários qual você tem vontade de tentar primeiro, ou se já fez alguma versão diferente por aí. Adoro trocar essas experiências!

Sobre o autor

Rafael Gonçalves

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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