Mané Pelado não tem só uma cara, ele se transforma, surpreende e ainda cabe no seu dia a dia. Confira essas versões que valem cada minuto na cozinha.
Nota de Transparência
As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves).
Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos.
Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais — links mantidos por respeito.
Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.
2º. De liquidificador
autor: Receitas da NiNi
Se o ralo grosso te dá preguiça ou você tá com pressa, essa versão salva. A mandioca vai batida inteira no liquidificador, sim, com casca lavada e tudo, junto com os outros ingredientes. O resultado é mais uniforme, quase como um bolo de fubá molhadinho, mas mantém aquele contraste gostoso entre o queijo derretido e a crostinha dourada.
Dica prática: use mandioca fresca mesmo. Mandioca congelada pode soltar água demais e deixar a massa mole. Já tentei com as duas, e a diferença é nítida. Se for usar congelada, escorra bem e seque com papel-toalha antes de bater.
3º. Caramelizado
autor: Sococo
Aqui o Mané Pelado vira quase um pudim de mandioca, úmido por dentro, com aquela calda de caramelo escorrendo nas laterais. Não é só visual: o açúcar caramelizado equilibra a acidez natural da mandioca e realça o sabor do coco. Fica elegante sem esforço.
Pra não grudar, use uma forma de fundo removível e desenforme ainda morno. E se quiser impressionar, sirva com uma fatia fina de queijo minas por cima. Parece loucura, mas o salgado do queijo com o doce do caramelo é uma combinação que funciona, juro.
Essa versão é sequinha, tipo pão de queijo assado em forma, ideal pra quem prefere texturas mais firmes ou tem restrição láctea. O segredo tá no fermento em pó fresco e na quantidade certa de coco ralado, que ajuda a segurar a umidade sem precisar de leite.
Já testei substituir o leite por água e até por suco de laranja (sim, foi estranho), mas a versão sem nada mesmo, só com os ovos e o óleo, é a que mais respeita o espírito do bolo. Fica leve, cresce bem e dura mais dias sem embatumar.
Esquece o doce por um instante. Essa versão salgada usa cebola, alho, cheiro-verde e até um pouco de bacon picado, e vai direto na frigideira antiaderente. Em 20 minutos você tem um bolo salgado quentinho, perfeito pra acompanhar um café forte ou um prato de feijão.
O legal é que dá pra fazer individual: uma frigideirinha pequena rende uma porção. Se for levar pro forno depois, cuidado com o tempo, como a massa é fina, seca rápido. Melhor tirar uns 5 minutos antes do normal.
Goiabada e queijo já é clássico. Agora imagina isso dentro de um Mané Pelado? Os cubinhos de goiabada derretem parcialmente e criam bolsinhas doces pela massa, cada garfada vira uma caixinha de surpresa. Pra não ficar muito doce, use goiabada cascão, não a em pasta.
E se quiser ir além, faça uma calda com um pouco de água e mais goiabada, coando depois pra tirar os pedaços maiores. Regue por cima quando servir. Não é obrigatório, mas é um luxo bobo que todo mundo adora.
Isso aqui é pura poesia prática. A folha de bananeira dá um toque defumado suave e mantém a umidade do bolo durante o assado. Não precisa ser expert: basta lavar bem a folha, passar um fio de óleo e enrolar a massa como um rocambole ou montar em camadas numa forma redonda.
Se não encontrar folha fresca, dá pra usar congelada, só descongele devagar na geladeira. E não se preocupe se a folha queimar um pouco nas bordas: é normal, e ainda deixa o bolo com cara de comida de festa junina sofisticada.
Não é só trocar açúcar por adoçante e torcer pra dar certo. Essa versão funciona porque mantém a gordura (óleo ou manteiga) e o coco, que dão a sensação de doçura mesmo sem açúcar. Use um adoçante culinário à base de sucralose ou eritritol, evite os que têm gosto residual.
Ela fica molhadinha sim, mas não tão úmida quanto a original. Se quiser compensar, acrescente uma colher extra de óleo. Não é “igual”, mas é honesta, saborosa e cabe numa rotina mais controlada sem culpa.
Mané Pelado já é naturalmente sem glúten, afinal, a base é mandioca. Mas essa versão dá um passo além: troca o leite por leite de coco, o que intensifica o sabor e deixa a textura ainda mais macia. O coco ralado e o leite de coco juntos criam uma harmonia que lembra beijinho assado.
Funciona especialmente bem com queijo coalho ou meia cura ralado, que contrastam com a doçura. Só cuidado com o forno: como a massa é mais úmida, pode precisar de uns minutinhos a mais. Faça o teste do palito, mas não espere que saia totalmente seco, o ideal é que grude um pouquinho.
Essa combinação transforma o bolo num doce de colher disfarçado. O creme de leite suaviza o leite condensado e evita que o bolo fique pesado. O resultado é cremoso, mas ainda com estrutura, não desmancha no prato.
Se quiser, reserve um pouco da mistura de leite condensado e creme de leite pra jogar por cima depois de assado. Esquenta um pouquinho no micro-ondas e vira calda instantânea. Simples, mas eficaz. E se sobrar? Dá pra comer de colher no dia seguinte, sem julgamentos aqui.
Perfeito pra quem mora sozinho, tá com saudade de casa ou simplesmente não quer ligar o forno. A frigideira antiaderente faz milagre: em menos de meia hora você tem um bolo quentinho, dourado por cima e úmido por dentro. Dá até pra fazer no fogão a lenha, se tiver um.
Use fogo baixo e tampe, senão o centro não cozinha. E se quiser variar, jogue uma camada fina de queijo ralado nos últimos minutos. Derrete, doura e vira um contraste delicioso. Não é a versão tradicional, mas é tão boa que merece lugar cativo na sua rotina.
Pronto, agora o Mané Pelado virou seu novo aliado na cozinha, doce, salgado, rápido, gourmet, light… tem pra todo gosto. Qual dessas versões te chamou mais atenção? Testa uma e volta aqui pra contar como foi. Sério, adoro saber o que rolou na sua panela. E se der errado? Relaxa. Até o meu Titan já comeu bolo queimado, e ainda abanou o rabo.
Comentários