Eu sempre achei que fazer casquinha de sorvete caseira era coisa de restaurante gourmet. Até o dia que minha esposa Daiane chegou em casa com uma máquina dessas e me desafiou a tentar. Confesso que a primeira leva ficou mais para "casquinha de papelão" do que para cone crocante, mas depois de uns testes (e muita paciência) descobri o ponto certo.
O segredo está na textura da massa, nem muito líquida, nem muito espessa. E não se engane: essa receita de Casquinha de Sorvete em Cone e Cestinha é mais simples do que parece. Com apenas água, manteiga, açúcar e farinha de trigo especial, você consegue criar aquela base perfeita que segura o sorvete sem ficar mole.
Agora que domino a técnica, virou nosso programa de fim de semana. Até o Titan fica de olho quando a máquina esquenta. Quer surpreender na sua próxima sobremesa? A receita está logo abaixo, testada e aprovada aqui em casa. Depois me conta nos comentários se ficou crocante como a das melhores sorveterias!
Receita de Casquinha de Sorvete em Cone e Cestinha: Saiba Como Fazer
Rendimento
15 unidades
Preparo
60 min
Dificuldade
Fácil
Ingredientes
0 de 5 marcados
Essa receita sai bem econômica, deve dar uns R$12 no total. A farinha especial faz diferença na textura final, mas se não tiver, a normal funciona também. A Daiane sempre fala que eu exagero na manteiga, mas é ela que deixa crocante.
Progresso salvo automaticamente
Modo de preparo
Preparando a massa:
Primeiro, mistura a farinha com o açúcar numa tigela grande. Peneira se quiser, mas eu geralmente só misturo mesmo com um fouet ou espátula.
No liquidificador, coloca a manteiga, a água e vai adicionando a mistura de farinha e açúcar aos poucos. Bate até ficar lisinho, sem gruminhos. A massa fica meio líquida, é assim mesmo.
Usando a máquina:
Pega a máquina de casquinha e pincela bem com margarina ou manteiga onde vai a massa. Isso é importante pra não grudar, aprendi isso na marra quando a primeira casquinha ficou presa.
Com uma concha, coloca uma porção de massa, não muito, senão transborda. Cerca de 2 colheres de sopa já basta.
Fecha a máquina e espera uns 50 segundos. Vai ficar com aquele cheiro gostoso de waffle. Quando abre, a massa tá dourada e com o formato da casquinha.
Modelando:
Pega logo enquanto tá quente e maleável. Se quiser cone, enrola no molde específico. Pra cestinha, usa o outro molde e vai moldando com cuidado.
Deixa esfriar um pouco antes de tirar do molde, senão pode quebrar. A primeira vez que fiz, tentei tirar quente e acabou lascando.
Se a massa endurecer antes de conseguir modelar, é só colocar de volta na máquina por uns 10 segundos pra amolecer.
Quem diria que fazer casquinha em casa daria certo, né? A primeira vez foi meio desastre, mas agora virou até programa de domingo aqui em casa. O Titan fica doido com o cheiro, deve ser a manteiga derretendo. A Daiane que era cética no começo, hoje já pede pra fazermos juntos.
E aí, já tentou fazer casquinha caseira? Se testar essa receita, me conta como foi sua experiência. Alguma dica que descobriu no processo? Aqui em casa a gente sempre descobre algo novo cada vez que faz, então compartilha aí nos comentários!
Quer dominar a arte da casquinha caseira? Essas dicas vão te ajudar!
Quanto tempo dura? A gente testou!
As casquinhas ficam crocantes por até 5 dias se guardadas num pote fechado hermeticamente. Depois disso começam a ficar moles, ainda comestíveis, mas perdem aquela textura perfeita.
Já tentei congelar uma vez, mas não recomendo. Ficaram com um gosto estranho de geladeira. Melhor fazer na quantidade que vai consumir.
Os 3 erros que quase estragam tudo
Colocar massa demais na máquina, transborda e vira uma bagunça. Use 2 colheres de sopa no máximo, como diz a receita.
Esquecer de untar a máquina. A primeira vez que fiz, metade da casquinha ficou grudada. Agora passo manteiga generosamente.
Tentar modelar quando já esfriou. A massa endurece rápido, tem que trabalhar rápido enquanto está quente e maleável.
A parte mais crítica: a modelagem
Pegue a massa assim que abrir a máquina, ainda está flexível. Se esfriar demais, vai rachar na hora de enrolar.
Use luvas de silicone finas para não queimar as mãos. Eu aprendi isso depois de soltar alguns palavrões com os dedos queimados.
Para cones perfeitos, pressione firmemente no molde por 15 segundos antes de tirar. Assim mantém o formato.
Sem algum ingrediente? Dá pra improvisar!
Farinha especial acabou? A normal funciona, mas a textura fica um pouco diferente, menos crocante.
Pode usar margarina no lugar da manteiga, mas o sabor não fica tão rico. A Daiane prefere com manteiga mesmo.
Se quiser menos doce, reduz o açúcar para 250g. Já testei e ainda fica gostoso, só menos caramelizado.
Para diferentes dietas
Versão sem glúten: substitua a farinha de trigo por uma mistura sem glúten. A textura fica mais arenosa, mas ainda boa.
Vegana: use margarina vegetal e verifique se o açúcar é vegano (alguns usam carvão animal no refinamento).
Low carb: não tem como fazer low carb direito, a farinha e o açúcar são essenciais para a estrutura.
Variações além do básico
Adicione 1 colher de chá de canela em pó à massa para um sabor mais aconchegante.
Para casquinhas de chocolate, misture 2 colheres de sopa de cacau em pó com a farinha.
Gostei da ideia das casquinhas de churros que mencionaram, canela e açúcar por fora ficam divinos.
Hack que mudou tudo para mim
Faça a massa com antecedência e guarde na geladeira por até 2 dias. Só mexer bem antes de usar.
Se a massa endurecer na máquina antes de conseguir modelar, não desista! É só colocar de volta por 10 segundos para amolecer.
Use uma garrafa pet cortada como suporte para os cones enquanto esfriam, evita que tombem e quebrem.
Posso dobrar a receita? Pode sim, mas mexa bem para incorporar tudo uniformemente.
Harmonização de sabores
Casquinha simples combina com qualquer sorvete, é a tela em branco perfeita.
Versão canela: ideal com sorvete de baunilha ou doce de leite.
Versão chocolate: casa perfeitamente com sorvete de morango ou creme.
E não esqueça das caldas, chocolate, caramelo ou morango fazem toda diferença.
De onde veio essa invenção?
A casquinha de sorvete moderna surgiu em 1904 na Feira Mundial de St. Louis, mas existem registros de receitas similares bem mais antigas.
Segundo o Food Timeline, várias pessoas reivindicam a invenção, mas foi nessa feira que ela se popularizou mundialmente.
Nossa versão caseira é uma adaptação moderna que mantém a essência mas usa equipamentos acessíveis para qualquer cozinha.
E aí, se animou para fazer suas próprias casquinhas? Aqui em casa virou tradição de fim de semana, o Titan fica doido com o cheiro de waffle quente. Conta nos comentários o resultado da sua experiência, se descobriu alguma variação interessante ou se teve alguma dúvida no processo. Adoro saber como vocês adaptam as receitas!
Última modificação em Terça, 11 Novembro 2025 21:20
O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.
Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.
Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?
Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.
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