Chá de Maçã com Canela: Sabor que Aquece a Alma

  • Que tal um chazinho para tomar no fim da tarde curtindo o pôr do sol?
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Se você já tentou fazer chá de maçã e acabou com água doce e cheiro de tábua de corte, não se sinta sozinho.

Eu já fiz isso. Duas vezes. A primeira foi com maçãs geladas e fogo alto. A segunda, com canela em pó e a sensação de que tinha feito um suco de fruta que se esqueceu de ser chá. Aí descobri: o segredo não está na fruta, nem no açúcar. Está no tempo. Em deixar a canela em pau descansar na água quente, devagar, sem pressa.

O chá de maçã com canela não é uma bebida, é um momento. A maçã solta o doce natural, a canela dá o corpo, e a água? Ela só faz o trabalho dela: levar o que realmente importa. Nada de remédio, nada de milagre. Só calor, aroma e um silêncio que a cozinha te oferece quando ninguém está olhando.

Tente. Se quiser, deixe repousar cinco minutos depois de desligar o fogo, é nesse tempo que o sabor decide se vai ficar ou não. E se der certo, me conta aí nos comentários: você também já queimou água nessa receita?

Receita de chá de maçã com canela docinho: saiba como fazer

Rendimento
2 canecas
Preparação
30 min
Dificuldade
Fácil

Ingredientes

0 de 4 marcados

Tudo que você precisa está na cozinha. Não precisa correr atrás de nada. Na última vez que fiz, a Daiane me pegou no meio do processo e perguntou se era pra tomar ou pra lavar o rosto. Acho que ela entendeu quando cheirou.

Progresso salvo automaticamente

Informação Nutricional

Porção: 250ml (1 caneca)

Nutriente Por Porção % VD*
Calorias 95 kcal 5%
Carboidratos Totais 24.5g 8%
   Fibra Dietética 2.5g 10%
   Açúcares 20.8g 42%
Proteínas 0.3g 0%
Gorduras Totais 0.2g 0%
   Saturadas 0g 0%
   Trans 0g 0%
Colesterol 0mg 0%
Sódio 5mg 0%
Potássio 115mg 2%
Cálcio 15mg 1%
Vitamina C 4mg 4%

*% Valores Diários baseados em uma dieta de 2.000 kcal (FDA)

Etiquetas Dietéticas

  • Vegano: Sem ingredientes de origem animal
  • Sem Glúten: Naturalmente livre de glúten
  • Sem Lactose: Não contém laticínios
  • Baixa Gordura: Ideal para dietas leves

Alertas & Alérgenos

  • Alto teor de açúcar – Principalmente do açúcar adicionado
  • Insight: Reduzir o açúcar pela metade mantém o sabor doce natural da maçã
  • Diabéticos: Use adoçante próprio para cocção ou elimine o açúcar

Fonte: Calculado manualmente via Tabela TACO Unicamp; valores aproximados – não substitui consulta profissional.

Baixar Tabela TACO (Excel)

Modo de preparo

  1. Passe as maçãs debaixo da água corrente, esfregue com as mãos pra tirar qualquer resquício – a casca é parte da história aqui, então não descasque.
  2. Corte cada maçã ao meio, retire o miolo com as sementes e as partes mais duras, depois fatie em rodelas finas. Não precisa ser perfeito – se ficar um pouco irregular, melhor ainda. A gente não está fazendo uma exposição, é chá.
  3. Coloque as fatias na panela, junte o açúcar e o pau de canela. Despeje a água devagar, pra não derramar. Tampe.
  4. Aqueça em fogo médio até começar a ferver. Quando subir a primeira bolha, abaixe o fogo pra bem baixo. É nesse momento que o sabor começa a se abrir.
  5. Deixe cozinhar por 15 minutos, sem tirar a tampa. Se abrir agora, o aroma some. Eu já fiz isso uma vez – perdi quase tudo. Fiquei olhando a panela como se ela fosse me contar o segredo.
  6. Desligue o fogo e deixe tampado por mais 5 minutos. Nada de mexer, nada de cheirar. Só deixe. É nesse silêncio que a canela entrega o que tem de melhor.
  7. Despeje nas canecas, sem coar. As fatias de maçã ficam lá, como se estivessem esperando você. Se quiser aquecer de novo, coloque a caneca no micro-ondas por 30 segundos – só isso.

Essa é a receita que eu faço quando o dia pesa, quando o vento está frio e a gente só quer algo quente, sem pressa. Não é pra curar nada, nem pra melhorar o humor. É só pra estar ali, com a caneca na mão, olhando a janela, enquanto o cheiro da canela se espalha pela cozinha. Às vezes a Daiane senta ao lado, sem falar nada. E a gente só bebe. Isso já é suficiente.

Se você tentar, me conta aqui: você deixou repousar os 5 minutos? Ou pulou essa parte como eu fiz na primeira vez? Porque aí, eu quero saber se o chá te pegou da mesma forma que me pegou – sem anúncios, sem milagres. Só calor, um pouco de doce e o silêncio que a cozinha guarda pra quem sabe esperar.

Quanto engorda? (ou não)

Conforme a tabela nutricional completa, cada caneca de 250ml fica em 95 calorias. Mas olha só: trocando o açúcar por mel ou adoçante, cai pra menos de 50! A Daiane vive de olho nisso e sempre me lembra que maçã já tem açúcar natural - dá pra reduzir pela metade o demerara sem dó.

Guarda quanto tempo?

Na geladeira, dura 2 dias tranquilo num pote fechado. Mas sério, o gosto fica MUITO melhor fresco. Uma vez deixei 3 dias e a canela dominou o sabor - parecia remédio de vó. Se quiser congelar, faz ice cubes do chá pra usar em smoothies depois!

Sem canela em pau? Sem crise!

Se só tiver canela em pó, usa 1/2 colher de chá (mas cuidado pra não deixar aquele pó boiando). Mel no lugar do açúcar fica incrível, e pra quem é diabético, stevia resolve. Já testei com maçã verde e fica mais ácido - ótimo pra quem gosta de contraste!

Truque secreto da casca

NÃO DESCASCHE AS MAÇÃS! A casca tem pectina que deixa o chá mais encorpado. E olha esse hack: depois de servir, reaproveite as maçãs cozidas pra fazer um compota rápida (só amassar com um garfo e colocar no pão). Zero desperdício!

Onde todo mundo erra

Fogo alto = chá amargo. Mantém no baixinho que é sucesso. Outro vacilo? Coar o chá. Deixa as maçãs lá dentro enquanto esfria - elas continuam soltando sabor. Ah, e não usa panela de alumínio que pode deixar gosto metálico.

Combina com...

Pão de queijo recém-saído do forno. Sério, a dupla perfeita! Pra virar sobremesa, bota uma bola de sorvete de baunilha no chá quente (a Daiane chama isso de "affogato de pobre", mas é divino). E se for tomar de noite, um biscoito de gengibre dá um toque especial.

Versão "bebida quente de bar"

Joga um shot de rum ou whisky junto no final - vira um hot toddy matador. Pra versão kids, bota um marshmallow flutuando. Já fiz com umas fatias de laranja junto e ficou incrível também (mas aí reduz a canela pra metade).

Pra todo mundo aproveitar

Low carb? Tira o açúcar e põe 1 gota de essência de baunilha. Vegano? Já é! Sem glúten? Naturalmente livre. Pra versão detox, acrescenta 1 pedaço de gengibre na hora de ferver - fica picante e ajuda na digestão.

Modo chef Michelin

Depois de servir, rala um pouco de noz-moscada por cima e decora com uma fatia fininha de maçã crua no copo. Usei isso pra impressionar uns amigos e todo mundo achou que eu tinha comprado em padaria chique. Shhh, segredo!

Faça com maçã feia

Pega aquelas maçãs machucadas ou mais baratinhas - como vai cozinhar, não tem diferença! E sabe aqueles restos de canela que ficam no fundo do pote? Junta tudo num saquinho e usa aqui. Economizei R$ 8,00 no mês passado fazendo isso.

E as sobras?

As maçãs cozidas viram recheio de panqueca ou topping de aveia. A canela em pau lavada e seca vira enfeite de árvore de Natal (juro!). E a água do enxágue das maçãs? Regue suas plantas - elas adoram os nutrientes!

O pulo do gato

Cortar as maçãs igualmente é chave! Fatias muito grossas não soltam sabor, muito finas viram papa. Dica: corta primeiro ao meio, depois faz fatias de 3mm (mais ou menos a espessura de 2 moedas de R$ 0,10 juntas). Demorei 3 tentativas pra acertar isso!

Chá de maçã é...

Ótimo desodorizante de panela! Depois de fazer peixe, ferva esse chá rapidinho na panela pra tirar o cheiro. E mais: o cheiro que fica na cozinha é melhor que vela aromática - já deixei no fogo baixo só pra casa ficar cheirosa no inverno.

História do "quase cidra"

Essa receita é uma versão simplificada do wassail inglês, bebida medieval que misturava maçãs assadas com cerveja (!). Nos EUA, virou tradição de outono, mas aqui em SP eu adaptei pra usar o ano todo. Curiosidade: a canela era tão valiosa que já foi usada como moeda.

Perguntas que sempre me fazem

Pode no microondas? Pode, mas fica menos saboroso. Descascar ou não? Como falei, deixa a casca! Por que minha bebida ficou turva? Normal, é a pectina da maçã - sinal que tá no ponto. Posso fazer em grande quantidade? Dobra tudo, mas não deixe mais de 1h em infusão que fica amargo.

O que ouvir enquanto faz

Coloca "Autumn Leaves" do Frank Sinatra pra entrar no clima, ou qualquer lo-fi bem calminho. Eu particularmente gosto de fazer no silêncio da manhã - o barulho das maçãs cortando é terapêutico!

O sabor que te espera

Imagine: doce da maçã caramelizada + aquela especiaria quente da canela + aquele aconchego que entra pelo nariz antes mesmo de provar. É o gosto de casa de vó moderna. Se fez certo, a primeira golada vai dar aquele "ahhh" automático - já avisei!

Meus desastres

Uma vez coloquei 4 paus de canela "pra ficar mais gostoso" - parecia que estava chupando um perfume. Outra vez usei panela de pressão (sim, eu fiz isso) e o chá virou uma sopa de maçã radioativa. Moral da história: sigam as quantidades, amigos!

Se TUDO der errado

Ficou muito doce? Esprema meio limão. Muito forte? Dilui com água quente. Queimou o fundo? Transfere pra outra panela sem mexer o que tá em cima. Virou sopa? Bate no liquidificador e vira purê pra comer com granola. Nada se perde!

Sabia que...

Na medicina chinesa, essa combinação é usada pra "aquecer" o corpo em dias frios. E tem estudo mostrando que o cheiro de canela pode melhorar a memória (ótima desculpa pra tomar enquanto estuda!). Ah, e maçã cozida tem mais antioxidantes que crua - tá aí, saúde!

Estas variações vão impressionar você

Nota de Transparência

As receitas e vídeos abaixo não foram criados por mim (Rafael Gonçalves). Eu avaliei, testei em casa e adaptei cada uma delas ao longo de anos. Apenas indico o que realmente funcionou. Crédito total aos criadores originais, links mantidos por respeito. Se quiser, clique nas fontes para ver a receita original e minha versão testada.

2º. Com limão

Autor: NIL ARTS NA COZINHA

Essa versão é a que eu faço quando o dia pesa e a garganta tá seca, mas não quero doçura. O limão não é pra dar acidez, é pra dar clareza. Ele puxa o sabor da maçã pra frente, como se a fruta estivesse sussurrando. Mas nunca coloque o suco no fogo. Esprema na xícara depois que o chá já estiver morno. Já fiz errado uma vez. O limão queimou, e o chá virou um cheiro de borracha queimada. Nunca mais. E se precisar de um pouco de doçura? Use mel, mas só depois. O calor mata o que há de melhor nele. Ainda não sei se isso é ciência ou intuição. Mas funciona.

3º. Com gengibre

Autor: Rosiane Oliveira

Esta receita nunca falha para mim quando o Titan fica encostado no meu pé, como se estivesse pedindo abrigo. O gengibre não é só picante, é uma lembrança. De quando eu era criança e minha mãe fazia chá pra dor de barriga. A maçã suaviza, a canela acolhe, e o gengibre… ele te acorda. Mas atenção: use o gengibre fresco, ralado. Não vale o em pó. É como tentar fazer um café com café solúvel e depois reclamar que não tem corpo. E se quiser deixar mais suave? Coloque o gengibre no começo, e a maçã no final. Aí ele não domina. Só complementa. Talvez seja por isso que ela bebe essa versão, mesmo sem dizer.

4º. Utilizando as cascas da maçã com canela

Essa é a que nunca falha quando sobra maçã e não quero desperdiçar. As cascas têm mais sabor do que a polpa. Sério. Elas têm um doce amadeirado, quase como um vinho de fruta. E a canela? Ela se agarra a elas. Aí você ferve devagar, como se estivesse contando uma história. Não precisa de açúcar. Nem de água quente. Só tempo. E se você acha que isso é só pra economizar… é. Mas também é pra lembrar que nada é lixo. Só falta quem saiba ver o valor. Ainda não contei pra ninguém, mas eu guardo as cascas no congelador. Sim, no congelador. E quando dá vontade, faço um chá de resíduos. E ele é bom. Melhor do que muitos que custam caro.

5º. Com cravo

Cravo é o ingrediente que eu quase nunca uso… até que um dia, sem querer, coloquei dois no chá e fiquei parado olhando a xícara. O cheiro mudou. Não foi forte. Foi profundo. Como se a canela tivesse encontrado um parceiro silencioso. O cravo não é pra ser usado em quantidade. Um ou dois por xícara é suficiente. Se usar demais, vira cheiro de bolo de aniversário de 1998. E o sabor? Ele não grita. Ele se esconde. Mas quando você percebe, já está dentro. Ainda não sei se é o cravo ou se é só a paciência de deixar ferver devagar. Mas funciona. E se quiser, pode usar cravo inteiro. Não moa. Deixe ele respirar.

6º. Com cascas de laranja

Esta receita é a que sempre funciona quando o inverno parece não querer acabar. As cascas de laranja dão um toque cítrico, mas não agressivo. Elas não são o protagonista. São o fundo. Como um violino em uma música de piano. A maçã fica doce, a canela fica quente, e a laranja… ela te lembra que o sol ainda existe. Mas atenção: use só a casca. Nada da parte branca. Ela é amarga. Já tentei. Ficou como se eu tivesse bebido um limpador de piso. Não vale. E se quiser, pode secar as cascas no forno, em temperatura baixa. Depois guardo num pote. É como ter um pedaço de verão no inverno.

7º. Com cravo, limão e chá verde

Essa combinação é a que eu tento quando quero algo que me dê energia sem café. O chá verde é delicado. Se ferver, vira um líquido amargo que parece que você bebeu um tapa. Então não ferve. Deixe a água quase quente, uns 80 graus. Coloque o cravo e a canela primeiro. Deixe repousar. Depois, só então, acrescente o chá verde. E o limão? Na xícara, depois. Se colocar no fogo, morre. Aí você tem um chá que não é chá. É uma ideia. E se quiser, pode tomar gelado. Estranho? Talvez. Mas num dia quente, é como se o corpo dissesse: “eu não quero remédio. Quero um abraço”.

8º. Com gengibre e limão

Esta versão é a que sempre preparo quando a Daiane tá com aquela tosse de noite. O gengibre é o que acorda o corpo, o limão é o que limpa a garganta, e a maçã? Ela é o que acalma. Mas não coloque o limão no fogo. Já vi gente fazer isso. O ácido mata o sabor da canela. E o gengibre? Use fresco, ralado. Não em pó. É como tentar fazer um bolo com farinha de soja e depois dizer que é igual ao de trigo. Não é. E se quiser um toque de mel? Coloque depois. Mas só um fio. A gente não quer doçura. Quer equilíbrio. E se não tiver gengibre? Pode usar uma pitada de pimenta-do-reino. Surpreendente. Mas não conte pra ninguém. Ainda não sei se isso é genial ou loucura.

9º. De hibisco com maçã e canela

Essa não falha, é a que eu costumo fazer quando quero um chá que me faça sentir que estou fazendo algo certo. O hibisco dá cor, como um pôr do sol em um copo. Mas ele tem um sabor próprio, ácido, quase como um vinho leve. A maçã suaviza. A canela dá profundidade. Mas atenção: não use hibisco em excesso. Se colocar demais, vira um chá de remédio. E se quiser, pode deixar repousar na geladeira. Fica ótimo gelado. É como se o inverno tivesse virado verão. E se você não gostar do sabor do hibisco? Tente com maçãs verdes. Elas são mais ácidas. E combinam melhor. Talvez seja isso que eu busco: um equilíbrio entre o que é doce e o que é vivo.

E aí, já decidiu qual vai ser a primeira? Ou já tem uma versão que não está aqui e que te salva nos dias mais pesados? Se fizer, me conta nos comentários, eu adoro descobrir novos jeitos de beber silêncio. Porque no fim, cozinhar não é sobre acertar. É sobre encontrar o que te faz parar, respirar, e lembrar que, mesmo nos dias mais correndo, você ainda pode fazer algo simples e bonito.

Última modificação em Quinta, 27 Novembro 2025 13:21

O cozinheiro apaixonado que transforma cada prato em memória.

Rafael não é um chef de restaurante estrelado, mas tem o dom de transformar cada prato em uma verdadeira obra de arte, cheia de sabores e histórias. Apaixonado por gastronomia desde sempre, já mergulhou em cursos de churrasco, confeitaria e até cozinha italiana, francesa e brasileira, só para garantir que nenhum tempero fique sem seu toque especial. Em casa, é o rei do fogão: seja no almoço de domingo com a família ou nas festas onde todo mundo já sabe que quem manda na cozinha é ele. Há 10 anos casado com a Daiane, descobriu que cozinhar juntos é tão gostoso quanto comer, e transformou a mesa num lugar sagrado, onde cada refeição vira motivo pra celebrar.

Inspirado por mestres da culinária como Jamie Oliver e chefs premiados em restaurantes como o D.O.M. de Alex Atala, Rafael aplica técnicas refinadas e sempre busca atualizar suas receitas com o que há de melhor nas cozinhas do mundo. Se tem alguém que conhece os sabores do Brasil e do mundo, é ele. Já desbravou os melhores restaurantes, do Figueira Rubaiyat em São Paulo ao Terraço Itália, sem falar nas experiências internacionais que inspiram suas receitas. Mas, no fim do dia, seu maior orgulho é ver o sorriso da família ao provar um prato feito com carinho. Quer ver dicas, descobertas e muito sabor no dia a dia?

Está no lugar certo, aqui no sabor na mesa, trago todas as receitas que testei, gostei e reuni durante toda a minha vida.

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